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Como amar críticas?

  • 0:01 - 0:05
    Quanto estava com 26 anos,
    praticamente me formando na faculdade,
  • 0:05 - 0:08
    me pediram para dar uma aula
    sobre motivação.
  • 0:08 - 0:10
    Eu fiquei muito animado.
  • 0:10 - 0:14
    E aí eu descobri que a minha plateia
    seria formada por generais e coronéis
  • 0:14 - 0:15
    da Aeronáutica americana.
  • 0:16 - 0:18
    Eu não tinha qualificação para isso.
  • 0:18 - 0:21
    Queria desistir, mas era muito tarde.
  • 0:22 - 0:23
    Então eu entrei,
  • 0:23 - 0:26
    e me vi em uma sala lotada de gente
    com o dobro da minha idade,
  • 0:26 - 0:30
    vestindo uniformes militares
    que ostentavam muitas medalhas.
  • 0:31 - 0:35
    Os apelidos deles eram tipo
    Matador, Atirador e Espião.
  • 0:36 - 0:39
    Depois de uma hora, me sentia bombardeado.
  • 0:40 - 0:43
    E nas avaliações feitas após a aula,
  • 0:43 - 0:44
    fui bombardeado mesmo.
  • 0:45 - 0:47
    Um escreveu:
  • 0:47 - 0:51
    "Havia mais informação de qualidade
    na plateia do que no palco".
  • 0:52 - 0:53
    Outro disse:
  • 0:53 - 0:56
    "Aprendi muito pouco com a palestra,
  • 0:56 - 1:00
    mas creio que o instrutor
    deve ter aprendido algo útil".
  • 1:00 - 1:02
    (Música)
  • 1:02 - 1:04
    Foi um soco no estômago.
  • 1:05 - 1:07
    E não consegui tirar isso da minha cabeça.
  • 1:08 - 1:12
    Então eu fiz o que qualquer psicólogo
    organizacional de respeito faria.
  • 1:12 - 1:16
    Comecei a estudar por que
    é tão difícil receber críticas.
  • 1:17 - 1:20
    E se poderíamos aprender
    a gostar de recebê-la.
  • 1:20 - 1:22
    (Música)
  • 1:26 - 1:28
    Sou Adam Grant.
  • 1:28 - 1:30
    Este é o WorkLife, meu podcast no TED.
  • 1:30 - 1:33
    Estudo como deixar o trabalho menos chato.
  • 1:33 - 1:37
    Empresas como Google, NBA
    e Gates Foundation me convidaram
  • 1:37 - 1:39
    para tornar o trabalho mais gratificante,
  • 1:39 - 1:42
    as equipes mais criativas
    e ampliar a colaboração.
  • 1:42 - 1:47
    Neste programa, me convido
    a ir em locais bem incomuns,
  • 1:47 - 1:51
    onde dominam algo que eu adoraria
    que todos soubessem sobre trabalho.
  • 1:51 - 1:54
    Hoje, a arte e ciência da crítica.
  • 1:56 - 1:58
    Agradeço ao Bonobos
    por patrocinar este episódio.
  • 1:58 - 2:00
    (Música)
  • 2:01 - 2:03
    Adam Grant: Oi, Kiran.
    Kiran Rao: Oi, Adam.
  • 2:03 - 2:05
    AG: Como você está?
    KR: Muito bem, e você?
  • 2:05 - 2:08
    AG: Bem. Este é Kiran Rao.
  • 2:08 - 2:11
    Ele era gerente numa empresa de finanças.
  • 2:11 - 2:15
    Assim como muitos gerentes,
    ele passou muito tempo em reuniões,
  • 2:15 - 2:18
    e muitas delas eram medíocres.
  • 2:18 - 2:21
    Mas há uma que Kiran nunca esquecerá.
  • 2:21 - 2:24
    Este é o Kiran, explicando a gravação
    daquela reunião para nós.
  • 2:24 - 2:27
    KR: Nós estávamos numa tenda branca,
  • 2:27 - 2:30
    200 pessoas sentadas,
    os 200 ou 300 melhores gerentes.
  • 2:30 - 2:34
    Gravação: As próximas duas sessões
    serão sobre aplicações práticas.
  • 2:34 - 2:38
    KR: Nós falávamos sobre múltiplos
    pontos estratégicos e surge um gráfico.
  • 2:38 - 2:40
    Gravação: Isso é uma lista
  • 2:40 - 2:44
    que classifica as pessoas nesta sala
    baseado em desempenho.
  • 2:44 - 2:46
    KR: Era intitulada: "Os piores gerentes".
  • 2:46 - 2:49
    Gravação: Essas são pessoas que amamos.
  • 2:49 - 2:53
    Algumas destas pessoas, estes nomes,
    provavelmente nem deveriam estar aqui.
  • 2:53 - 2:56
    KR: E eu era o primeiro da lista.
  • 2:56 - 2:58
    Gravação: Eu vejo este nome.
    Eu contratei o Kiran.
  • 2:58 - 3:02
    Aparentemente, nos primeiros anos,
    ele não está indo tão bem.
  • 3:02 - 3:06
    AG: Uau! Então você ficou surpreso.
  • 3:06 - 3:08
    Você está em uma sala com 200 pessoas
  • 3:08 - 3:11
    ouvindo que você é o pior gerente.
  • 3:11 - 3:12
    KR: Isso mesmo.
  • 3:12 - 3:14
    AG: Qual foi a sensação?
  • 3:17 - 3:18
    KR: Foi intenso.
  • 3:18 - 3:21
    (Música)
  • 3:23 - 3:25
    AG: Saberemos mais sobre Kiran depois.
  • 3:25 - 3:29
    Agora, quero que você se imagine
    no lugar do Kiran naquele momento.
  • 3:29 - 3:32
    Pense no que acontece
    quando você é criticado.
  • 3:32 - 3:36
    Fisicamente: seus ombros tencionam,
    sua respiração fica ofegante.
  • 3:37 - 3:39
    Feedback negativo dispara alguns alarmes.
  • 3:39 - 3:41
    Na verdade, toca em um nervo no seu corpo.
  • 3:42 - 3:43
    E psicologicamente?
  • 3:43 - 3:45
    Sua mente acelera.
  • 3:45 - 3:48
    Você fica na defensiva e começa
    a armar um contra-ataque.
  • 3:49 - 3:51
    Se você fosse um pavão, se pavonearia.
  • 3:52 - 3:54
    Se fosse um gorila, bateria no peito.
  • 3:55 - 3:57
    Mas os humanos têm outro tipo de reação.
  • 3:58 - 3:59
    Um estudo feito há algumas décadas
  • 3:59 - 4:03
    dizia que nosso ego fica
    tanto na defensiva nessas situações
  • 4:03 - 4:06
    que torna-se seu próprio
    regime totalitário.
  • 4:06 - 4:09
    Começa a controlar o fluxo
    de informação para o nosso cérebro
  • 4:09 - 4:11
    como um ditador controla a mídia.
  • 4:12 - 4:13
    Pense nisso.
  • 4:13 - 4:16
    Seu próprio ego censura o que você ouve.
  • 4:16 - 4:20
    Mas, se nunca ouvirmos críticas,
    nunca iremos melhorar.
  • 4:20 - 4:24
    Como seria um lugar em que as pessoas
    se criticam constantemente
  • 4:24 - 4:29
    e desejam este tipo de feedback
    com o objetivo de tornar todos melhores?
  • 4:29 - 4:32
    Eu trabalhei com centenas de empresas
  • 4:32 - 4:34
    e achei apenas uma onde isso é a norma.
  • 4:34 - 4:38
    Ray Dalio: Você pode falar para mim:
    "Ei idiota, você é um otário".
  • 4:38 - 4:40
    E eu diria: "Estou sendo um otário?"
  • 4:40 - 4:42
    AG: Esta é a pessoa no comando.
  • 4:42 - 4:43
    O nome dele é Ray.
  • 4:43 - 4:45
    RD: Um dos maiores desastres da humanidade
  • 4:45 - 4:49
    são as pessoas guardarem sua opiniões,
  • 4:49 - 4:52
    e é um desastre, porque poderia ser
    facilmente resolvido
  • 4:52 - 4:54
    se elas se mostrassem
  • 4:54 - 4:56
    e se testassem da forma correta.
  • 4:56 - 5:00
    Elas elevariam a probabilidade
    de tomar decisões melhores.
  • 5:00 - 5:03
    Estão todos se cumprimentando,
    sorrindo uns para os outros.
  • 5:04 - 5:06
    Mas elas não estão encarando os problemas.
  • 5:07 - 5:10
    AG: É realmente divertido pensar nisso.
  • 5:10 - 5:12
    Você pode chamar as pessoas de otárias
  • 5:12 - 5:15
    e suas reações deveriam ser: "Fale mais".
  • 5:15 - 5:17
    É assim que você quer que as pessoas
    reajam as críticas?
  • 5:17 - 5:21
    RD: Eu quero me expressar e analisar isso,
  • 5:21 - 5:25
    porque talvez eu esteja sendo idiota
    e me equivocando.
  • 5:25 - 5:26
    AG: Em meados de 1970,
  • 5:26 - 5:30
    Ray Dalio fundou uma firma financeira
    chamada Bridgewater Associates.
  • 5:30 - 5:34
    Ele trabalhava em um celeiro com um amigo.
  • 5:34 - 5:37
    Alcançou o sucesso rapidamente.
  • 5:37 - 5:39
    Então, ele ficou pretensioso.
  • 5:39 - 5:41
    Fez uma aposta ruim.
  • 5:41 - 5:42
    Quebrou a empresa.
  • 5:42 - 5:44
    Teve que demitir seus amigos.
  • 5:44 - 5:46
    RD: Eu estava tão quebrado
  • 5:46 - 5:50
    que precisei pedir
    US$ 4 mil para o meu pai
  • 5:50 - 5:52
    para ajudar a pagar minhas dívidas.
  • 5:52 - 5:55
    E aquilo foi extremamente doloroso.
  • 5:55 - 5:57
    Acabou sendo incrível.
  • 5:58 - 6:01
    AG: Desculpa, você disse que foi incrível
    que tenha sido doloroso?
  • 6:01 - 6:04
    As pessoas normais não se sentem assim.
  • 6:04 - 6:06
    RD: Quero dizer, eu estava mal.
  • 6:06 - 6:11
    Mas deu-me a humildade necessária
    para lidar com a minha audácia.
  • 6:11 - 6:14
    Me fez querer achar as pessoas
    mais inteligentes possíveis
  • 6:14 - 6:16
    que discordassem de mim.
  • 6:16 - 6:18
    AG: Ray percebeu que ele faliu
  • 6:18 - 6:20
    porque não havia ninguém
    para controlar seu ego
  • 6:20 - 6:22
    quando ele estava por cima.
  • 6:22 - 6:25
    Ele apenas ouvia a si mesmo
    ou a pessoas que sempre diziam sim.
  • 6:25 - 6:28
    Agora, ele estava por conta própria.
  • 6:28 - 6:32
    RD: Esta foi a experiência que me ensinou.
  • 6:33 - 6:36
    Se você não olhar para trás e pensar:
  • 6:36 - 6:39
    "Uau, como fui idiota nos últimos anos",
  • 6:39 - 6:42
    então você não deve ter aprendido
    muito nos últimos anos.
  • 6:42 - 6:44
    AG: Ray decidiu que sua próxima empresa
  • 6:44 - 6:46
    teria uma cultura diferente
  • 6:46 - 6:49
    e que todos seriam brutalmente sinceros.
  • 6:49 - 6:51
    E é isso que a Bridgewater faz hoje.
  • 6:51 - 6:54
    Ray chama isso de transparência radical.
  • 6:54 - 6:58
    Toda crítica e opinião, sempre abertas.
  • 6:58 - 7:01
    Você fica confortável expressando
    sua opinião tão abertamente?
  • 7:01 - 7:05
    RD: Por que não deveria ficar?
  • 7:05 - 7:10
    AG: Constrangimento, dor,
    ridículo, crueldade.
  • 7:10 - 7:13
    RD: Mas não são esse tipo de coisa.
  • 7:13 - 7:16
    Nós reconhecemos que pode ser
    um momento difícil.
  • 7:16 - 7:20
    Antes de as pessoas virem aqui,
    perguntamos se elas querem fazer isso.
  • 7:20 - 7:22
    Isso não é bom,
  • 7:22 - 7:26
    torná-los parceiros nesta descoberta
    do que é realmente verdade?
  • 7:27 - 7:30
    AG: Bridgwater Associates é considerado
    o fundo de investimento
  • 7:30 - 7:32
    mais bem-sucedido do mundo.
  • 7:32 - 7:35
    E Ray acredita que esta cultura
    é a força motriz por trás desse sucesso.
  • 7:36 - 7:39
    Eles administram US$ 16 bilhões,
  • 7:39 - 7:41
    e Ray tornou-se um dos homens
    mais ricos do mundo.
  • 7:42 - 7:44
    Se você ainda não percebeu,
  • 7:44 - 7:47
    Bridgewater também tem um dos melhores
    ambientes de trabalho que eu já vi.
  • 7:48 - 7:51
    Feedback é apenas uma peça
    do que os torna diferentes.
  • 7:51 - 7:53
    Não irei analisar todas as suas práticas,
  • 7:53 - 7:56
    dissecar seu desempenho
    ou sugerir que você o copie.
  • 7:57 - 8:00
    Mas acredito que se quisermos melhorar,
  • 8:00 - 8:02
    nós temos que aprender com os extremos.
  • 8:02 - 8:06
    Da mesma forma que você tentaria pegar
    dicas de exercício com um atleta olímpico.
  • 8:06 - 8:09
    Bridgewater vai ao extremo na crítica.
  • 8:09 - 8:12
    Eles acreditam que você aprende
    a dar e até desejar críticas.
  • 8:13 - 8:16
    Ao longo dos anos, eles tiveram alguns
    dos líderes mais respeitados.
  • 8:16 - 8:19
    Incluindo James Comey,
    recente diretor do FBI.
  • 8:20 - 8:23
    Ele falou sobre a Bridgewater
    em sua audiência de nomeação do senado.
  • 8:23 - 8:25
    James Comey: Eu fui a Bridgewater
  • 8:25 - 8:27
    devido a sua cultura de transparência.
  • 8:27 - 8:30
    É algo que fazia parte de mim.
  • 8:30 - 8:32
    AG: Hoje, 2 mil pessoas trabalham lá
  • 8:32 - 8:37
    e é esperado, de cada um deles,
    que exponham suas críticas.
  • 8:37 - 8:40
    Mesmo que o alvo seja o próprio fundador.
  • 8:40 - 8:44
    Este é um e-mail que Ray recebeu
    de um colega chamado Jim Haskel.
  • 8:44 - 8:48
    "Ray, você merece nota baixa por sua
    apresentação hoje.
  • 8:48 - 8:50
    Você divagou por 50 minutos.
  • 8:51 - 8:54
    Ficou óbvio que você não se preparou.
  • 8:55 - 8:58
    Hoje foi péssimo e não podemos deixar
    acontecer novamente."
  • 8:59 - 9:03
    Quando Jim mandou sua crítica,
    Ray decidiu ouvir mais opiniões.
  • 9:04 - 9:06
    Ele pediu aos colegas que o avaliassem
  • 9:06 - 9:08
    em uma escala de 1 a 10.
  • 9:08 - 9:12
    Ele compartilhou isso com todos.
  • 9:12 - 9:16
    Deixe-me dizer, Ray não recebeu nenhum 10.
  • 9:16 - 9:17
    RD: Eu fui mal!
  • 9:17 - 9:22
    AG: Acho que muitas pessoas nessa situação
    teriam conversado apenas com o Jim.
  • 9:22 - 9:23
    E você respondeu:
  • 9:23 - 9:26
    "Todos que estavam na reunião,
    estou envolvendo vocês".
  • 9:26 - 9:27
    RD: Não, toda a empresa.
  • 9:27 - 9:29
    AG: Toda a empresa?
    RD: Sim.
  • 9:29 - 9:31
    AG: 1 a 10?
    RD: É muito importante.
  • 9:32 - 9:35
    AG: Essas coisas acontecem
    constantemente na Bridgewater.
  • 9:35 - 9:37
    O que você faria se alguém
    te desse uma nota baixa?
  • 9:38 - 9:41
    Estudos mostram que quando somos
    criticados por colegas de trabalho,
  • 9:41 - 9:43
    tendemos a excluí-los da nossa vida.
  • 9:43 - 9:45
    Ou, pelo menos, evitá-los.
  • 9:46 - 9:51
    Ao invés disso, vamos ao nosso superior
    para reclamar e buscar reafirmação.
  • 9:51 - 9:54
    Nossos amigos, colegas, mãe.
  • 9:54 - 9:56
    Esta é a nossa rede de suporte.
  • 9:56 - 9:58
    (Música)
  • 9:58 - 10:00
    Mas há outro tipo de rede que precisamos.
  • 10:00 - 10:02
    A rede de desafios.
  • 10:02 - 10:05
    A rede de desafios é um grupo
    de pessoas que você confia
  • 10:05 - 10:07
    e que forçam você a ser melhor.
  • 10:07 - 10:10
    Elas falam o que você não quer ouvir,
    mas que precisa ouvir.
  • 10:11 - 10:14
    E a Bridgewater é uma grande
    rede de desafios.
  • 10:14 - 10:16
    RD: Eu quero as críticas do Jim.
  • 10:16 - 10:22
    Porque eu posso estar divagando,
    e posso não estar me preparando.
  • 10:22 - 10:26
    AG: Então, Ray prometeu ao Jim
    que faria melhor na próxima vez.
  • 10:26 - 10:28
    RD: Ele disse: "Eu não confio
    em você para fazer isso".
  • 10:28 - 10:31
    Eu disse: "Não confio em mim também".
  • 10:31 - 10:34
    Então, regularmente, ele me ligava,
  • 10:34 - 10:39
    pois ele sabia que isso funcionava bem
    para nós dois e para a empresa.
  • 10:39 - 10:43
    AG: Uma rede de desafios só funciona
    se você estiver disposto a ouvir.
  • 10:43 - 10:47
    RD: É particularmente importante
    mostrar o que eu estava fazendo,
  • 10:47 - 10:49
    incluindo minhas falhas, meus sucessos.
  • 10:49 - 10:51
    Sim, por que você não faria isso?
  • 10:52 - 10:54
    AG: Porque você tem medo da resposta.
  • 10:54 - 10:56
    RD: Do que você tem medo?
  • 10:56 - 11:00
    AG: De descobrirem que você
    está sendo pretensioso e insincero.
  • 11:00 - 11:05
    RD: Se seu objetivo é ser melhor,
  • 11:05 - 11:07
    então você vai querer isso.
  • 11:07 - 11:10
    AG: Acho que as pessoas preferem manter
  • 11:10 - 11:14
    a ilusão de uma imagem decente
    do que realmente melhorar.
  • 11:14 - 11:16
    RD: Então, elas se importam
    mais com a imagem
  • 11:16 - 11:18
    do que com resultados.
  • 11:19 - 11:21
    AG: E você não está disposto
    a permitir isso.
  • 11:22 - 11:24
    RD: A vida é muito melhor
    com bons resultados.
  • 11:24 - 11:25
    (Risos)
  • 11:26 - 11:31
    AG: A ideia de criticar o outro
    tão abertamente parece aterrorizante.
  • 11:31 - 11:32
    Eu entendo isso.
  • 11:33 - 11:36
    Em muitos ambientes de trabalho
    isso seria doloroso
  • 11:36 - 11:37
    e até abusivo.
  • 11:37 - 11:40
    Estudos feitos por economistas mostram
  • 11:40 - 11:43
    que ranques, geralmente,
    desmotivam as pessoas.
  • 11:43 - 11:47
    Pessoas, mesmos as melhores, pensam:
    "Eu esperava estar mais acima".
  • 11:47 - 11:50
    E todos que estão abaixo
    não gostam da experiência
  • 11:50 - 11:53
    de se comparar negativamente aos demais.
  • 11:53 - 11:59
    RD: Em empresas normais,
    acredito que não preparam as pessoas,
  • 11:59 - 12:02
    consentem, dizem: "Isso é algo bom?"
  • 12:03 - 12:05
    (Música)
  • 12:05 - 12:06
    AG: E no seu ambiente de trabalho?
  • 12:06 - 12:09
    O que aconteceria se você decidisse um dia
  • 12:09 - 12:11
    ser radicalmente transparente?
  • 12:11 - 12:12
    Pode não ir tão bem.
  • 12:13 - 12:16
    AJ Jacobs: Eu trabalhava
    na "Esquire" na época,
  • 12:16 - 12:19
    e eu disse para meu editor em uma reunião:
  • 12:19 - 12:21
    "Eu preferia estar na 'New Yorker',
  • 12:22 - 12:25
    se eles me oferecessem trabalho,
    eu aceitaria".
  • 12:25 - 12:26
    (Risos)
  • 12:26 - 12:29
    Ele ficou sem palavras, não gostou.
  • 12:29 - 12:31
    AG: Esse é AJ Jacobs,
  • 12:31 - 12:34
    um escritor que acha divertido viver
    a vida como um experimento.
  • 12:34 - 12:36
    Ele trabalhava em uma história,
  • 12:36 - 12:40
    comprometeu-se a ser 100% transparente
    por algumas semanas.
  • 12:40 - 12:43
    AJ: Se você odeia o seu chefe,
    diga a ele: "Eu te odeio".
  • 12:43 - 12:46
    AG: AJ fez isso com todos.
  • 12:46 - 12:51
    Sua sogra, vizinhos antigos,
    filhos, amigos da esposa...
  • 12:51 - 12:54
    AJ: Estava com minha esposa
    em um restaurante,
  • 12:54 - 12:57
    e vimos alguns amigos dela
    da época da faculdade.
  • 12:57 - 13:00
    Eles estavam animados em vê-la e disseram:
  • 13:00 - 13:03
    "Vamos marcar um encontro
    e levar nossos filhos para brincar".
  • 13:03 - 13:05
    E eu disse o que me veio à mente,
  • 13:05 - 13:07
    que foi: "Vocês parecem ser legais,
  • 13:07 - 13:10
    mas eu não quero vê-los novamente".
  • 13:10 - 13:13
    AG: (Risos) Não!
    AJ: Pois é.
  • 13:13 - 13:16
    Eles se ofenderam, obviamente,
    e minha esposa ficou furiosa.
  • 13:17 - 13:18
    Foi um desastre.
  • 13:18 - 13:20
    Mas nós nunca mais os vimos,
  • 13:20 - 13:23
    então, foi eficiente, foi efetivo.
  • 13:23 - 13:28
    Kim Scott: (Risos) Da minha parte,
  • 13:28 - 13:31
    dizer algo dessa forma
    não é franqueza radical,
  • 13:31 - 13:32
    é agressão desprezível.
  • 13:32 - 13:36
    AG: Kim Scott é coach executiva
    no Vale do Silício.
  • 13:36 - 13:38
    Ela trabalha com CEOs e gerentes
  • 13:38 - 13:40
    em como ser radicalmente
    francos em suas avaliações.
  • 13:40 - 13:44
    KS: Ser um chefe sensacional
    sem perder a sua humanidade.
  • 13:44 - 13:47
    AG: Perguntei a Kim como podemos
    melhorar nossa forma de criticar.
  • 13:47 - 13:48
    E adivinhem.
  • 13:48 - 13:52
    Não basta dizer tudo o que passa
    pela sua cabeça, como o AJ fez.
  • 13:52 - 13:54
    KS: A ideia da franqueza radical
  • 13:54 - 13:58
    é que você se importa com a outra pessoa
  • 13:58 - 14:01
    ao mesmo tempo em que você
    as desafia diretamente.
  • 14:01 - 14:05
    AG: Como você consegue ficar confortável
    desafiando diretamente?
  • 14:05 - 14:09
    Quando as desafio, como faço
    para mostrar que me importo?
  • 14:09 - 14:11
    KS: Meu maior conselho
  • 14:11 - 14:16
    é eliminar a frase "não é pessoal"
    do seu vocabulário.
  • 14:16 - 14:20
    Tudo bem se alguém ficar chateado
    ou tiver uma reação emocional,
  • 14:20 - 14:21
    é normal.
  • 14:21 - 14:22
    É inevitável.
  • 14:23 - 14:26
    Mas você precisa agir com compaixão.
  • 14:27 - 14:31
    Se tivesse um anestésico emocional,
    eu daria a você.
  • 14:32 - 14:35
    AG: Tenho visto muitas pessoas falando:
  • 14:35 - 14:38
    "Estou realmente desconfortável
    confrontando diretamente,
  • 14:38 - 14:41
    então, uma forma de mostrar que me importo
  • 14:41 - 14:44
    é fornecer crítica em forma de sanduíche:
  • 14:44 - 14:47
    comece sempre com um elogio,
    coloque uma crítica no meio,
  • 14:47 - 14:49
    e finalize com elogios novamente,
  • 14:49 - 14:52
    nós começamos e finalizamos positivamente.
  • 14:52 - 14:55
    As pesquisas que li a respeito disso
    são bem claras em dizer
  • 14:55 - 14:57
    que essa é uma ideia ruim,
    por dois motivos.
  • 14:57 - 14:59
    Primeiro, quando começamos com elogios,
  • 14:59 - 15:03
    já espera-se a notícia ruim
    e o elogio soa falso.
  • 15:04 - 15:06
    Segundo, as pessoas já percebem
    o que vem no meio.
  • 15:07 - 15:11
    Então, qual a sua alternativa
    para a avaliação sanduíche?
  • 15:11 - 15:14
    KS: Concordo, ninguém gosta papo furado.
  • 15:14 - 15:18
    É importante que ambos, elogio e crítica,
  • 15:18 - 15:19
    especialmente crítica,
  • 15:19 - 15:22
    é oferecer com humildade.
  • 15:22 - 15:26
    Você pode estar errado no que disse,
  • 15:26 - 15:27
    mas está tudo bem.
  • 15:27 - 15:32
    Uma das coisas mais importantes
    a se fazer ao criticar
  • 15:32 - 15:34
    é manter sua intenção em ajudar.
  • 15:34 - 15:36
    (Música)
  • 15:36 - 15:38
    AG: Há provas para corroborar isso.
  • 15:38 - 15:40
    Algo que ouvi muito na Bridgewater.
  • 15:40 - 15:44
    Fica mais fácil receber críticas
    quando sabemos que é para ajudar.
  • 15:44 - 15:46
    Olhando de fora, pode parecer severo,
  • 15:47 - 15:48
    mas eles acreditam ser benéfico.
  • 15:48 - 15:51
    KS: Se você sabe que é saudável,
  • 15:51 - 15:54
    e já sentiu os benefícios
    por experiência própria,
  • 15:54 - 15:55
    vai continuar esperando isso,
  • 15:55 - 15:58
    às vezes dói quando corremos,
  • 15:58 - 16:03
    mas sei que é importante para minha
    saúde, então continuo correndo,
  • 16:03 - 16:07
    mesmo sabendo que exige
    um grande esforço passar pela porta.
  • 16:07 - 16:09
    Penso o mesmo quanto a crítica.
  • 16:09 - 16:11
    (Música)
  • 16:11 - 16:13
    AG: Mais sobre isso depois do intervalo
  • 16:14 - 16:16
    Este será um tipo diferente de anúncio.
  • 16:16 - 16:18
    No espírito de explorar
    ideias criativas no trabalho,
  • 16:18 - 16:21
    vamos levar você para a Bonobos,
    nosso patrocinador.
  • 16:21 - 16:24
    (Música)
  • 16:35 - 16:39
    Assim como todo mundo,
    odeio ligar para atendimento ao cliente.
  • 16:39 - 16:41
    É difícil falar com um humano,
  • 16:41 - 16:44
    e se você conseguir,
    limitam-se a ler um roteiro.
  • 16:44 - 16:47
    Se você quer resolver algo,
    tem que chamar o gerente
  • 16:47 - 16:49
    várias e várias vezes.
  • 16:49 - 16:52
    Mas não é assim que funciona na Bonobos.
  • 16:52 - 16:56
    Eles fazem vestuário masculino sob medida,
    e se você ligar com um problema,
  • 16:56 - 16:59
    fala com uma pessoa real
    encarregada em ajudá-lo.
  • 16:59 - 17:01
    Elas são chamadas de Ninjas.
  • 17:01 - 17:06
    Kelsey Nash: Meu cargo é Líder Criativo
    de Engajamento com o Cliente.
  • 17:06 - 17:09
    Estou no time de gerenciamento dos Ninjas.
  • 17:09 - 17:11
    AG: Este é Kelsy Nash.
  • 17:11 - 17:13
    Ele e os demais Ninjas na Bonobos
  • 17:13 - 17:16
    possuem algo raro no mundo
    do atendimento ao cliente.
  • 17:16 - 17:17
    Liberdade.
  • 17:17 - 17:21
    KN: Cada Ninja tem poder de cuidar
    do cliente no momento,
  • 17:21 - 17:24
    em qualquer forma
    que acharem ser necessário.
  • 17:24 - 17:28
    Não há transferência de ligação ou setor
  • 17:28 - 17:29
    para achar uma solução,
  • 17:29 - 17:32
    como: "Nós ligaremos entre 24 e 48 horas".
  • 17:32 - 17:35
    Todos os dias, perguntamos aos Ninjas:
  • 17:35 - 17:38
    "O que você gostaria se fosse
    um cliente? Como se sentiria?"
  • 17:38 - 17:41
    AG: O que leva a interações formidáveis.
  • 17:41 - 17:43
    Como um atendido pelo próprio Kelsey.
  • 17:43 - 17:47
    KN: Um homem chamado Derek escreveu:
  • 17:47 - 17:50
    "Houve um incêndio na minha casa
  • 17:50 - 17:53
    e uma das minhas camisas
    de flanela favorita foi danificada.
  • 17:53 - 17:58
    Sabem como posso recuperá-la,
    pois não a vejo mais disponível no site?"
  • 17:58 - 18:01
    AG: Kelsey respondeu logo em seguida.
  • 18:01 - 18:04
    KN: "Ficaremos felizes em trocá-la.
    Sentimos muito. Estão todos bem?"
  • 18:04 - 18:07
    Ele respondeu:
    "Sim, estamos todos bem,
  • 18:07 - 18:12
    exceto nosso cachorro de 15 anos
    que ficou preso na casa
  • 18:12 - 18:16
    e nós o perdemos, mas foi a única coisa".
  • 18:16 - 18:19
    AG: Kelsey ouviu isso e logo
    entrou no modo Ninja.
  • 18:19 - 18:23
    KN: Eu pesquisei e achei o cachorro
    na conta de Instagram dele.
  • 18:23 - 18:27
    Então, peguei a foto do cachorro,
    encomendei um retrato,
  • 18:27 - 18:32
    pegamos algumas camisas de flanela
    e enviamos para ele.
  • 18:32 - 18:34
    Derek (telefone):
    "Não sou uma pessoa emotiva,
  • 18:34 - 18:37
    mas com tudo que aconteceu,
    ainda estava recente.
  • 18:37 - 18:39
    Eu chorei quando vi a foto.
  • 18:39 - 18:42
    AG: Quando ouvi essa história,
    eu tinha que ligar para o Derek.
  • 18:42 - 18:45
    Derek: Você está em uma situação aflitiva.
  • 18:45 - 18:50
    Apenas um vislumbre de algo legal
    acontecendo nesse momento
  • 18:50 - 18:52
    atinge bem fundo.
  • 18:53 - 18:56
    O que eles fizeram não era necessário,
    não precisavam fazer,
  • 18:56 - 18:59
    eles apenas acharam que era a coisa certa.
  • 18:59 - 19:03
    KN: Nos orgulhamos, acima de tudo,
    do fato de sermos humanos.
  • 19:03 - 19:07
    Nós lidamos com cada contato
    de forma individual,
  • 19:07 - 19:10
    como uma pessoa atendendo uma ligação,
    falando com outra pessoa:
  • 19:10 - 19:12
    "Sim, vamos resolver isso".
  • 19:12 - 19:13
    AG: É algo que precisamos às vezes.
  • 19:14 - 19:17
    Com certeza significou algo para o Derek,
    que começou um novo emprego.
  • 19:17 - 19:21
    Derek: A única foto que coloquei
    na parede até agora foi a pintura
  • 19:21 - 19:24
    e está bem acima da minha mesa
    na parede acima da janela.
  • 19:25 - 19:28
    Quando eu chego todo os dias,
    é a primeira coisa que vejo.
  • 19:29 - 19:30
    AG: Bonobos produz ótimas roupas,
  • 19:30 - 19:34
    mas a melhor parte é que eu não preciso
    sair de casa para pegá-las.
  • 19:34 - 19:38
    Eu odeio ir as compras tanto quanto odeio
    ligar para centrais de atendimento.
  • 19:39 - 19:41
    Comprar pelo site da Bonobos é bem fácil.
  • 19:41 - 19:45
    Eles entregam rápido, e se não servir,
    você pode ligar para o Kelsey.
  • 19:45 - 19:47
    Apenas para conversar.
  • 19:47 - 19:50
    Experimente hoje no bonobos.com/TED
  • 19:50 - 19:52
    e tenha 20% de desconto
    na sua primeira compra.
  • 19:52 - 19:56
    É bonobos.com/TED para 20% de desconto.
  • 19:56 - 19:59
    (Música)
  • 20:05 - 20:08
    Quando eu estava na faculdade,
    eu praticava salto ornamental.
  • 20:08 - 20:10
    Estava aprendendo um novo salto:
  • 20:10 - 20:12
    dois giros e meio com um parafuso.
  • 20:13 - 20:16
    Quando tentei em uma apresentação,
    pensei que tinha ido bem.
  • 20:17 - 20:19
    Até ver a nota dos jurados.
  • 20:19 - 20:23
    Dois, dois e meio e 0.5.
  • 20:24 - 20:27
    Acho que nunca vi esta pontuação antes.
  • 20:28 - 20:30
    Quando você está girando em pleno ar,
  • 20:30 - 20:33
    nem sempre é possível
    avaliar sua apresentação.
  • 20:33 - 20:36
    E acredito que boa parte
    da nossa vida profissional é assim.
  • 20:36 - 20:38
    Estamos tão imersos na situação
  • 20:38 - 20:41
    que não conseguimos nos ver objetivamente.
  • 20:41 - 20:45
    Naquela demonstração, vários jurados
    viram as mesmas falhas.
  • 20:46 - 20:49
    Quando assisti ao vídeo depois,
    também os percebi.
  • 20:49 - 20:51
    Eu executei um ótimo mergulho de barriga.
  • 20:51 - 20:53
    (Música)
  • 20:54 - 20:57
    Se você já praticou esportes,
    sabe o valor de rever o vídeo do jogo
  • 20:57 - 21:00
    com treinadores e colegas
    que o mantêm honesto.
  • 21:00 - 21:03
    Por que não fazemos o mesmo no trabalho?
  • 21:04 - 21:05
    Na Bridgewater, eles fazem.
  • 21:06 - 21:09
    Eles são tão obcecados com transparência
  • 21:09 - 21:12
    que gravam vídeo e áudio
    de quase todas as reuniões.
  • 21:13 - 21:15
    Se isso parece com um Big Brother,
  • 21:15 - 21:16
    na verdade, é sim.
  • 21:17 - 21:20
    Mas aqui está a diferença,
    todos estão olhando.
  • 21:21 - 21:23
    Eles, constantemente, reveem
    as gravações para aprender.
  • 21:23 - 21:26
    É assim que transparência radical parece.
  • 21:26 - 21:29
    Aqui está Ray Dalio, o fundador,
    conversando com um colega.
  • 21:29 - 21:32
    RD: Não estou dizendo
    que seus conselhos sejam ruins.
  • 21:32 - 21:35
    Colega: Parece que você acha que são.
  • 21:35 - 21:37
    RD: Algumas coisas são.
  • 21:37 - 21:38
    O que ele está falando.
  • 21:38 - 21:42
    Você precisa mostrar que sabe
    que você não sabe.
  • 21:42 - 21:44
    AG: Em muitos lugares,
  • 21:44 - 21:46
    as pessoas escondem comentários como esse.
  • 21:47 - 21:50
    Jen Healy: Em estruturas hierárquicas,
    normalmente, você não diz o que pensa.
  • 21:50 - 21:53
    AG: Jen Healy é gerente na Bridgewater.
  • 21:53 - 21:56
    JH: Você está sempre gerenciando
    a percepção dos outros sobre você
  • 21:56 - 22:00
    e o que eles acham de você,
    tentando bajulá-los,
  • 22:00 - 22:03
    tentando convencê-los que está tudo bem
    e você tem todas as respostas.
  • 22:03 - 22:08
    AG: Transparência radical foi criada
    para solucionar um pecado do trabalho:
  • 22:08 - 22:09
    políticas de escritório.
  • 22:09 - 22:13
    Em muitos lugares, o que acontece
    durante uma reunião não importa
  • 22:13 - 22:17
    tanto quanto as alianças secretas
    e conversas depois da reunião.
  • 22:17 - 22:20
    JH: Você pode dizer o que pensa
  • 22:20 - 22:22
    e ser responsabilizado
    caso sua opinião seja ruim.
  • 22:22 - 22:25
    AG: Mas para que isso funcione
    é preciso que seus colegas
  • 22:25 - 22:28
    percam o hábito de reagir às críticas.
  • 22:28 - 22:30
    O que não é fácil, inicialmente.
  • 22:30 - 22:34
    Eileen Murray: Logo
    que conheci a Bridgewater,
  • 22:34 - 22:35
    eu não me senti cativada.
  • 22:35 - 22:37
    AG: Esta é Eileen Murray.
  • 22:37 - 22:40
    EM: Quando visitei a Bridgewater
    na primeira vez em uma reunião,
  • 22:40 - 22:42
    acho que foi uma reunião
    de comitê de gerentes
  • 22:42 - 22:44
    e alguém estava sendo sondado,
  • 22:44 - 22:48
    basicamente fazendo perguntas
    até chegar em uma resposta lógica
  • 22:48 - 22:49
    sobre o que estava acontecendo,
  • 22:49 - 22:53
    pensei: "Não vejo a hora de sair daqui,
    acho que vou enlouquecer.
  • 22:53 - 22:54
    Essa gente é louca".
  • 22:54 - 22:57
    AG: Agora, Eileen é uma
    das duas CEO da empresa.
  • 22:57 - 23:01
    Com o tempo, ela aprendeu a ouvir
    as críticas como amor bruto.
  • 23:01 - 23:04
    Do tipo que você tem na sua família.
  • 23:04 - 23:06
    EM: Eu tenho uma irmã mais nova
    que me fala coisas
  • 23:06 - 23:08
    que às vezes não acredito que eu tolero,
  • 23:08 - 23:11
    mas tolero, porque ela está
    me ajudando a melhorar.
  • 23:12 - 23:16
    Quando eu entendi que a intenção
    era aprender como as pessoas são,
  • 23:16 - 23:19
    com o propósito
    de elas entenderem como são,
  • 23:19 - 23:23
    desta forma você está consciente
    do que faz de melhor,
  • 23:23 - 23:26
    do que não faz bem, assim pode
    fazer tudo melhor na vida.
  • 23:26 - 23:29
    RD: É parecido com
    nas Operações Especiais da Marinha.
  • 23:29 - 23:31
    Pegue um deles e coloque-o
    na água gelada.
  • 23:31 - 23:34
    Se isso é um momento difícil,
    vamos praticar isso, certo?
  • 23:35 - 23:39
    AG: Todo dia na firma é um encontro
    com sua rede de desafio.
  • 23:39 - 23:41
    Você aprende a procurar
    seu crítico de confiança,
  • 23:41 - 23:43
    quer dizer, que você escolheu.
  • 23:43 - 23:47
    E aos poucos, você se sente mais
    confortável em ouvir a verdade.
  • 23:48 - 23:50
    A não ser que não fique.
  • 23:50 - 23:54
    Cerca de 1/3 dos novos funcionários
    da Bridgewater saem com um ano e meio.
  • 23:55 - 23:59
    Foi neste um ano e meio que Kiran Rao,
    a pessoa que você ouviu mais cedo,
  • 23:59 - 24:03
    ouviu que era o pior gerente da empresa,
  • 24:03 - 24:05
    na frente de 200 colegas.
  • 24:05 - 24:08
    Kiran podia estar preparado,
    mas ainda assim doeu.
  • 24:09 - 24:14
    KR: Fui ficando tão vermelho
    quanto minha cor de indiano me permitia.
  • 24:14 - 24:16
    Eu descrevo isso como, basicamente,
  • 24:16 - 24:19
    se arrumar para ir a praia um dia,
  • 24:19 - 24:22
    de sandálias e roupas de banho,
  • 24:22 - 24:26
    abrir a porta e dar de cara
    com uma tempestade de inverno.
  • 24:26 - 24:29
    AG: Algo que você precisa
    aprender sobre o Kiran
  • 24:29 - 24:32
    é que antes da Bridgewater,
    ele já tinha tido uma carreira de sucesso.
  • 24:32 - 24:34
    Na verdade, várias.
  • 24:34 - 24:37
    Ele foi médico e trabalhou
    com a Organização Mundial de Saúde.
  • 24:37 - 24:42
    Foi diretor em uma empresa de consultoria,
    e trabalhou em uma firma de investimentos.
  • 24:42 - 24:45
    Ele nunca fracassou assim antes.
  • 24:45 - 24:49
    Mas o que aconteceu depois é algo
    que eu nunca vi em nenhum outro lugar.
  • 24:50 - 24:52
    Você ficou envergonhado, querendo
    se esconder de todos,
  • 24:52 - 24:54
    como você superou?
  • 24:55 - 24:57
    KR: Eu me senti ótimo.
  • 24:57 - 24:59
    AG: Desculpa, o quê?
    KR: Eu me senti ótimo.
  • 24:59 - 25:02
    AG: Você entende como isso soa esquisito?
    KR: Eu sei.
  • 25:02 - 25:06
    AG: Você consegue ouvir isso na gravação,
    assim que ele descobre sua classificação.
  • 25:07 - 25:08
    Gravação: Eu sou Kiran Rao,
  • 25:08 - 25:11
    e agora o famoso número um da lista.
  • 25:11 - 25:14
    (Risos)
  • 25:14 - 25:18
    Acho que é uma ótima lista,
    e concordo em estar nesta posição.
  • 25:18 - 25:21
    Isso me deixa ainda mais energizado.
  • 25:22 - 25:25
    Eu tiro energia disso e estou ansioso
    para ajudar ou partir,
  • 25:25 - 25:26
    seja qual for a resposta certa.
  • 25:27 - 25:29
    AG: Você é faminto por punição?
  • 25:29 - 25:30
    (Risos)
  • 25:31 - 25:32
    KR: São apenas dados.
  • 25:32 - 25:36
    Apenas dados, objetivos, sobre como sou.
  • 25:36 - 25:40
    Prefiro saber quão ruim o ruim é,
  • 25:40 - 25:44
    e quão bom o bom é para
    poder fazer algo com isso.
  • 25:44 - 25:48
    AG: Eu acho que um cético, principalmente
    um com o meu treino diria,
  • 25:48 - 25:51
    que isto é redução
    da dissonância cognitiva.
  • 25:51 - 25:55
    Você diz: "Isto é ruim, mas decido ficar.
  • 25:55 - 25:59
    Deve ter me ensinado algo,
    devo ter aprendido com a experiência,
  • 25:59 - 26:01
    caso contrário, como eu justifico isso?"
  • 26:01 - 26:04
    Você já se questionou
    se não está apenas racionalizando
  • 26:04 - 26:06
    uma experiência ruim?
  • 26:06 - 26:07
    KR: Não.
  • 26:07 - 26:11
    Mas a Bridgewater não é sobre
    esses momentos dramáticos.
  • 26:11 - 26:17
    O verdadeiro desafio para as pessoas
    descobrirem se estão aptas a esta cultura
  • 26:17 - 26:20
    não são os momentos dramáticos,
  • 26:20 - 26:22
    são as experiências diárias.
  • 26:22 - 26:23
    Certo?
  • 26:23 - 26:29
    O drama é incidental ao trabalho
    de autoconhecimento.
  • 26:30 - 26:34
    Eu acredito que vivenciei uma mudança
    profunda e fundamental na Bridgewater.
  • 26:35 - 26:41
    AG: É interessante, pois parece que você
    está tentando reprogramar um instinto.
  • 26:41 - 26:46
    KR: Quando alguém diz que fiz
    algo ruim, meu ego entra em ação,
  • 26:46 - 26:50
    e minha compostura torna-se cada vez pior.
  • 26:51 - 26:53
    "Isso está errado, como pode ser verdade,
  • 26:53 - 26:57
    eu fiz tantas coisas na vida,
    como posso ser essa pessoa?"
  • 26:58 - 27:00
    AG: É o que chamo de modo de prova.
  • 27:00 - 27:03
    É a reação primal e emocional.
  • 27:03 - 27:07
    O seu eu mais básico, mas seu cérebro
    tem uma configuração mais elevada.
  • 27:07 - 27:08
    É o modo de melhoria.
  • 27:09 - 27:11
    É seu mergulhador olímpico interior,
  • 27:11 - 27:13
    que quer saber, exatamente,
    o quão bom você é
  • 27:13 - 27:16
    e tudo que você pode fazer para melhorar.
  • 27:17 - 27:20
    Modo de melhoria quer dizer
    que você está sempre progredindo.
  • 27:20 - 27:24
    Na Bridgewater, o pensamento é que se for
    exposto a avaliação o tempo todo
  • 27:24 - 27:27
    você ouve melhor a voz do aprimoramento.
  • 27:27 - 27:29
    KR: Existe uma voz mais suave.
  • 27:29 - 27:35
    A pessoa lógica dentro de mim
    que diz: "Esse foi um ano difícil.
  • 27:35 - 27:38
    Não foi um ano tão impactante.
  • 27:38 - 27:40
    Você não está, realmente,
    cumprindo seus objetivos.
  • 27:41 - 27:43
    Isto não é uma surpresa".
  • 27:43 - 27:45
    A diferença é que essas duas vozes
  • 27:45 - 27:48
    são muito diferentes
    em amplitude nesse momento.
  • 27:49 - 27:51
    O "eu" mais básico está gritando,
  • 27:51 - 27:53
    o "eu" mais elevado está sussurrando.
  • 27:53 - 27:57
    AG: Interessante. Seus dois "eus" estarão
    sempre batalhando em algum nível.
  • 27:57 - 28:00
    KR: Acho que sim.
  • 28:00 - 28:03
    Para mim, a beleza
    é que percebo isso agora.
  • 28:03 - 28:05
    Eu costumava levar um mês ou dois
  • 28:05 - 28:09
    para reconhecer isso e voltar
    ao nível estável.
  • 28:09 - 28:12
    Com o Ray, isso dura microssegundos.
  • 28:12 - 28:15
    RD: Sim, é quase instantâneo assim.
  • 28:15 - 28:19
    Digo: "Droga, gostaria de ter...",
    independentemente do que seja,
  • 28:19 - 28:22
    e simultaneamente: "Qual é a lição?"
  • 28:22 - 28:24
    E acredito que isso é um hábito.
  • 28:25 - 28:26
    AG: Legal, isso é esquisito.
  • 28:27 - 28:30
    Ray está dizendo que ele não apenas sente
    menos incomodo que o resto de nós,
  • 28:30 - 28:32
    quando é criticado.
  • 28:32 - 28:37
    Ele se treinou para que um sinal de dor
    seja seguido por um sinal de prazer.
  • 28:37 - 28:39
    Após anos vendo que a avaliação negativa
  • 28:39 - 28:41
    leva para soluções positivas,
  • 28:41 - 28:44
    ele acabou gostando de ouvi-las.
  • 28:44 - 28:48
    RD: Quando está sendo criticado,
    como você se sente?
  • 28:48 - 28:51
    AG: Acho que no final,
  • 28:52 - 28:54
    eu não gosto o tempo todo,
  • 28:54 - 28:55
    mas eu anseio por isso.
  • 28:55 - 28:58
    Eu comecei a ensinar e tinha
    pavor de falar em público.
  • 28:59 - 29:01
    Lembro que uma avaliação
    dizia que eu estava tão nervoso
  • 29:01 - 29:05
    que estava fazendo os alunos
    tremerem nas cadeiras.
  • 29:05 - 29:08
    Na época, pensei: "Eu não quero
    ser esse tipo de pessoa".
  • 29:08 - 29:11
    Mas eu preciso da avaliação
    para não ser essa pessoa.
  • 29:12 - 29:14
    Acho que foi mais fácil receber,
    pois eu havia pedido.
  • 29:14 - 29:18
    Acho que não recebo críticas tão bem
    quando alguém simplesmente me dá,
  • 29:18 - 29:21
    e não sinto que foi uma escolha minha.
  • 29:22 - 29:23
    RD: Isso é lindo, não é?
  • 29:23 - 29:25
    E é completamente compreensível
  • 29:25 - 29:28
    quando é jogada em você,
    ela te pega de surpresa,
  • 29:28 - 29:30
    porque é uma resposta da amígdala.
  • 29:30 - 29:34
    A amígdala é "lute ou fuja",
    que é algo a curto prazo.
  • 29:34 - 29:38
    Mas com o tempo, isso irá sumir
  • 29:38 - 29:41
    e se nesse momento você refletir,
  • 29:41 - 29:45
    dor mais reflexão é igual a progresso.
  • 29:46 - 29:51
    Porque a dor sinaliza que há algo errado;
  • 29:51 - 29:54
    a reflexão ajuda no processo
    de aprendizagem.
  • 29:54 - 29:58
    E se você fizer isso por algum tempo,
    você só irá aprender.
  • 29:58 - 29:59
    (Música)
  • 29:59 - 30:01
    AG: Este é o objetivo.
  • 30:01 - 30:05
    Mas se você é igual a maioria, a reflexão
    é sequestrada por seu ditador interno,
  • 30:05 - 30:08
    que entra em negação rapidamente e ataca.
  • 30:09 - 30:12
    Precisamos aprender a nos enxergar
    com mais honestidade.
  • 30:12 - 30:14
    No momento, é difícil de fazer.
  • 30:14 - 30:18
    Na psicologia, temos um jeito divertido
    de deixar você mais atento
  • 30:18 - 30:21
    quanto a como é avaliado pelos outros.
  • 30:21 - 30:25
    Imagine estar diante do computador
    para um teste de múltipla escolha.
  • 30:25 - 30:28
    A instrução é para responder
    as perguntas uma após a outra
  • 30:28 - 30:30
    até o tempo acabar.
  • 30:31 - 30:34
    O que você não sabe é que
    estão gravando o teclado.
  • 30:34 - 30:38
    Se você submeter uma resposta após
    o tempo, saberemos que você trapaceou.
  • 30:39 - 30:43
    Acontece que há menos chances de trapacear
  • 30:43 - 30:45
    quando existe um espelho no ambiente.
  • 30:45 - 30:49
    Faz você refletir em como seu
    comportamento será visto pelos outros.
  • 30:49 - 30:50
    (Música)
  • 30:50 - 30:54
    Na Bridgewater, Ray está constantemente
    tentando se olhar no espelho,
  • 30:54 - 30:57
    assim ele pode se ver da mesma forma
    que os outros o veem.
  • 30:57 - 31:00
    Psicólogos falam sobre a segunda análise.
  • 31:00 - 31:04
    A ideia em que você não pode controlar
    seu desempenho despreparado na reunião,
  • 31:04 - 31:06
    a nota baixa já era, isso já aconteceu.
  • 31:06 - 31:10
    A única coisa que você pode dizer é:
    "Não posso controlar a primeira,
  • 31:10 - 31:13
    mas posso controlar a segunda avaliação,
    como lidei com a primeira".
  • 31:13 - 31:16
    Mesmo sendo uma nota baixa
    para o meu desempenho,
  • 31:16 - 31:19
    posso ter uma nota boa por lidar bem
    com a minha avaliação.
  • 31:19 - 31:22
    Você se dá essas avaliações explícitas?
    RD: Todos dão.
  • 31:22 - 31:23
    AG: Todos dão?
    RD: Sim.
  • 31:23 - 31:26
    AG: Se as pessoas sabem
    que estão sendo avaliadas
  • 31:26 - 31:28
    quanto a sua aprendizagem
    e como recebem avaliações,
  • 31:28 - 31:30
    então não há uma imagem estável
    para proteger.
  • 31:30 - 31:32
    RD: É um ótimo ponto.
  • 31:32 - 31:34
    AG: A segunda avaliação.
  • 31:34 - 31:36
    Toda vez que sou avaliado,
  • 31:36 - 31:39
    dou uma nota para como
    eu recebi essa avaliação.
  • 31:39 - 31:41
    É um hábito que podemos desenvolver.
  • 31:41 - 31:44
    Quando alguém dá um feedback,
    ela já fez sua avaliação.
  • 31:45 - 31:48
    Então, ajuda a lembrar que a principal
    avaliação que estão fazendo agora
  • 31:48 - 31:50
    é saber se você está aberto
    ou na defensiva.
  • 31:50 - 31:53
    Você nem sempre percebe
    quando está na defensiva.
  • 31:53 - 31:55
    Então, chame sua rede de desafio.
  • 31:55 - 31:57
    Peça a eles para darem uma segunda nota.
  • 31:57 - 32:00
    "Como eu reagi quando recebi a avaliação?"
  • 32:00 - 32:03
    e realmente escute ao que eles dizem.
  • 32:04 - 32:06
    E responda com um agradecimento.
  • 32:07 - 32:08
    (Música)
  • 32:08 - 32:10
    A melhor maneira de provar seu valor
  • 32:10 - 32:13
    é mostrar que está determinado a melhorar.
  • 32:14 - 32:15
    Assim como Kiran.
  • 32:15 - 32:19
    KR: Liguei para minha mulher a caminho
    de casa e contei o que aconteceu,
  • 32:19 - 32:23
    que havia uma lista com os piores gerentes
    da Bridgewater e eu estava em primeiro.
  • 32:23 - 32:27
    E eu tive um dia incrível e energizante.
  • 32:28 - 32:29
    E me sentia ótimo.
  • 32:29 - 32:32
    Ela disse: "Maravilhoso Kiran,
    estou orgulhosa".
  • 32:32 - 32:33
    AG: Ela disse que estava orgulhosa?
  • 32:33 - 32:35
    Por ser o pior gerente da Bridgewater?
  • 32:35 - 32:37
    KR: Não, por me olhar no espelho,
  • 32:37 - 32:39
    por não ter medo de me enxergar,
  • 32:39 - 32:42
    por poder ver a realidade como ela é.
  • 32:43 - 32:45
    Já havia chegado em casa essa hora.
  • 32:45 - 32:46
    É um trajeto curto.
  • 32:46 - 32:49
    (Música)
  • 32:53 - 32:56
    AG: WorkLife é apresentado por mim,
    Adam Grant.
  • 32:56 - 32:59
    O programa é produzido pelo TED
    com a Transmitter Media
  • 32:59 - 33:01
    e Pineapple Street Media.
  • 33:01 - 33:04
    Nosso time inclue Colin Helms,
    Gretta Cohn, Gabrielle Lewis,
  • 33:04 - 33:06
    Angela Cheng and Janet Lee.
  • 33:06 - 33:10
    Este episódio foi produzido por
    Dan O'Donell, com ajuda de Julia Alsop.
  • 33:11 - 33:14
    Nosso programa é mixado por David Herman
    com ajuda de Dan Dzula.
  • 33:14 - 33:16
    Trilha sonora original por Hahnsdale Hsu.
  • 33:17 - 33:19
    Agradecemos nossos patrocinadores:
  • 33:19 - 33:23
    Bonobos, Accenture,
    JP Morgan Chase e Warby Parker.
  • 33:23 - 33:25
    No próximo WorkLife,
  • 33:25 - 33:27
    entraremos na sala dos roteiristas
    do The Daily Show
  • 33:27 - 33:30
    para saber como eles conseguem
    ser criativos sob pressão.
  • 33:30 - 33:34
    David Kibukka: O primeiro rascunho
    não é feito para ser o último.
  • 33:34 - 33:37
    Dan Amira: É por isso que é chamado
    primeiro rascunho.
  • 33:37 - 33:39
    DK: Isso foi decisivo na hora de nomear.
  • 33:40 - 33:41
    AG: Este é o próximo WorkLife.
  • 33:41 - 33:43
    Enquanto isso, obrigado por escutar.
  • 33:43 - 33:46
    E se você gosta do que escuta,
    avalie e critique o programa.
  • 33:47 - 33:48
    Isto ajuda a nos promover.
  • 33:49 - 33:50
    Até a próxima semana.
  • 33:50 - 33:52
    (Música)
  • 33:55 - 34:00
    AG: Ray, isso foi divertido, interessante
    e provocativo como sempre.
  • 34:00 - 34:01
    Obrigado por fazer isso.
  • 34:01 - 34:04
    RD: E agora, quais críticas eu recebo?
    AG: Tenho que criticar você?
  • 34:04 - 34:06
    RD: Sim.
  • 34:06 - 34:08
    AG: Nós temos tempo para isso?
  • 34:08 - 34:09
    (Risos)
  • 34:09 - 34:13
    Você fica no nível abstrato
    de conceitos e ideias
  • 34:13 - 34:17
    ao invés de utilizar as experiências
    que você já teve,
  • 34:17 - 34:20
    as histórias que você pode contar,
  • 34:20 - 34:23
    as emoções que são parte do que realmente
    trazem as ideias a vida.
  • 34:23 - 34:27
    Se você trouxer mais do concreto,
    do emocional
  • 34:27 - 34:29
    juntamente com o conceito abstrato,
  • 34:29 - 34:31
    acho que a comunicação será mais efetiva.
  • 34:33 - 34:35
    RD: Bem, obrigado.
Title:
Como amar críticas?
Speaker:
WorkLife com Adam Grant
Description:

E se você pudesse falar a seus colegas de trabalho o que realmente pensa deles? No fundo de investimento mais bem-sucedido do mundo, todos são avaliados e classificados constantemente, na frente de todos. Eles descobriram como abraçar avaliações negativas, e juram que isso é essencial para o sucesso deles. Adam Grant mostra como você pode aprender a receber bem as críticas, e melhorar sua forma de criticar. (Apenas áudio)

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English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
34:39

Portuguese, Brazilian subtitles

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