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Assédio moral e psicopatas corporativos no trabalho | Clive Boddy | TEDxHanzeUniversity

  • 0:15 - 0:17
    [Bullying e Psicopatas Corporativos
    no Trabalho]
  • 0:17 - 0:20
    Certo. Olá a todos.
    Estou aqui para contar uma história
  • 0:20 - 0:25
    sobre porque me interessei pela relação
    entre psicopatas corporativos e bullying.
  • 0:26 - 0:29
    Há muito tempo,
    em um lugar muito distante,
  • 0:29 - 0:32
    eu dirigia um negócio
    no Extremo Oriente,
  • 0:32 - 0:35
    e, por causa disso,
    me mudaram de escritório.
  • 0:35 - 0:39
    E quando me mudaram, fiquei sabendo
    que eu teria um novo chefe.
  • 0:39 - 0:41
    E diversas pessoas vieram até mim
    e disseram:
  • 0:41 - 0:45
    "Tome cuidado com esse cara novo,
    esse novo chefe que você vai ter.
  • 0:45 - 0:49
    Ele é muito manipulador,
    muito cruel, muito astuto
  • 0:49 - 0:51
    e quase diabólico."
  • 0:51 - 0:55
    Então, eu pensei: "Hum, esse cara parece
    ser meio monstro e meio demônio".
  • 0:55 - 0:59
    E quando as pessoas dizem coisas assim,
    é isso que você espera.
  • 0:59 - 1:01
    Você espera encontrar um monstro.
  • 1:01 - 1:04
    Na verdade, o que você encontra
    é um homem absolutamente encantador,
  • 1:04 - 1:08
    num terno bem alinhado,
    parecendo muito sedutor.
  • 1:08 - 1:12
    Ele é muito sociável, bem extrovertido
    e não se parece em nada com um monstro.
  • 1:12 - 1:16
    Ele parece ser o seu próximo melhor amigo.
    Então, você fica confuso.
  • 1:16 - 1:18
    Então, você acha que aquelas pessoas
    talvez estivessem erradas.
  • 1:18 - 1:20
    "Ele não é um monstro.
    Ele é um cara bacana.
  • 1:20 - 1:23
    Vou gostar muito de trabalhar
    com essa pessoa".
  • 1:23 - 1:26
    Anos depois, olhando para trás,
    as pessoas me diziam:
  • 1:26 - 1:31
    "Bem, como você foi parar
    na situação em que acabou ficando?"
  • 1:31 - 1:36
    E eu não sabia responder isso,
    até que li sobre psicopatas corporativos.
  • 1:36 - 1:38
    Aí, tudo fez sentido.
  • 1:38 - 1:42
    Então, essa é minha razão pessoal
    pela qual me envolvi com psicopatia
  • 1:42 - 1:45
    e psicopatas corporativos.
  • 1:45 - 1:50
    Quando comecei a ler sobre bullying como
    parte distinta do meu trabalho acadêmico,
  • 1:50 - 1:54
    percebi que provavelmente
    há muito em comum
  • 1:54 - 1:58
    entre "bullies" e psicopatas
    no ambiente de trabalho.
  • 1:58 - 2:02
    Então, comecei a estudar
    o bullying propriamente dito.
  • 2:02 - 2:08
    Geralmente, ele é descrito como
    o ato corriqueiro e repetido de diminuir,
  • 2:08 - 2:14
    ou humilhar, ou, de alguma forma,
    intimidar alguém,
  • 2:14 - 2:18
    normalmente uma única pessoa,
    no ambiente de trabalho,
  • 2:18 - 2:20
    de maneira constante, como eu disse.
  • 2:20 - 2:26
    Então, são coisas como conflito constante,
    discussões, gritos,
  • 2:28 - 2:33
    grosseria no ambiente de trabalho,
    direcionados a uma única pessoa.
  • 2:34 - 2:37
    Parece que ele está em todo lugar,
    na verdade.
  • 2:37 - 2:39
    Se verificarmos os trabalhos acadêmicos
    que falam sobre bullying,
  • 2:39 - 2:45
    parece que existe em todas organizações,
    e um número considerável de pessoas
  • 2:45 - 2:49
    já vivenciou isso.
    Normalmente, algo entre 30 e 40%.
  • 2:49 - 2:53
    Até organizações como
  • 2:53 - 2:56
    o Departamento de Proteção
    ao Consumidor e ao Emprego,
  • 2:56 - 2:59
    no oeste da Austrália,
    onde eu estava na época,
  • 2:59 - 3:02
    cujo papel é prevenir o bullying,
  • 3:02 - 3:07
    foram acusadas pelos próprios funcionários,
    de ter uma cultura de bullying.
  • 3:07 - 3:11
    E os funcionários insistiam
    em levar investigadores particulares
  • 3:11 - 3:15
    para investigar o bullying que estava
    ocorrendo dentro da organização
  • 3:15 - 3:19
    cujo papel era prevenir o bullying.
    Então, ele está em todo lugar.
  • 3:19 - 3:23
    Então, isso me fez pensar: "Mas por quê?
    Por que isso está em todo lugar?"
  • 3:24 - 3:28
    E outra coisa que me chamou a atenção
    quando li sobre isso
  • 3:28 - 3:31
    foi que as companhias,
    corporações e organizações
  • 3:31 - 3:34
    parecem não saber como lidar com isso.
  • 3:34 - 3:39
    Elas tendem a querer varrer para debaixo
    do tapete, fingir que isso não existe.
  • 3:39 - 3:41
    E, quase sempre,
    elas fazem coisas como
  • 3:41 - 3:45
    pagar as pessoas
    que estão sofrendo bullying,
  • 3:45 - 3:50
    estabelecendo certas cláusulas com esses
    pagamentos, com esses acordos contratuais,
  • 3:50 - 3:53
    por meio dos quais não lhes é permitido
    falar sobre o assunto.
  • 3:53 - 3:55
    Então, tudo vai parar debaixo do tapete.
  • 3:55 - 3:57
    O "bully", entretanto, é promovido,
  • 3:57 - 4:03
    e é o único que resta na organização.
  • 4:03 - 4:06
    Mas há diversas razões
    éticas e financeiras
  • 4:06 - 4:09
    pelas quais o bullying não deveria
    ser varrido para debaixo do tapete,
  • 4:09 - 4:12
    e algumas delas são razões
    relacionadas com os indivíduos.
  • 4:12 - 4:14
    Então, os efeitos negativos,
  • 4:14 - 4:19
    os efeitos psicológicos para o indivíduo,
    são bastante devastadores.
  • 4:19 - 4:21
    Então, as pessoas se sentem
    humilhadas, diminuídas,
  • 4:22 - 4:26
    suas carreiras quase sempre
    ficam arruinadas ou desestruturadas.
  • 4:26 - 4:28
    Elas vão deixar esse ambiente de trabalho,
  • 4:28 - 4:32
    vão procurar outros empregos,
  • 4:32 - 4:37
    e vão acabar em posições piores,
    ou desempregados,
  • 4:37 - 4:39
    ou em empregos que elas,
    na verdade, não querem.
  • 4:39 - 4:45
    E a confiança e a motivação delas
    são destruídas em nível pessoal.
  • 4:45 - 4:51
    Mas isso também tem um efeito em nível
    corporativo ou organizacional,
  • 4:51 - 4:57
    porque existe uma reação
    de "luta ou fuga" por estarem
  • 4:57 - 5:00
    em uma situação de conflito
    ou por sofrer bullying.
  • 5:00 - 5:03
    Então, em termos de "fuga",
  • 5:03 - 5:06
    as pessoas não empenham mais
    seu tempo e seu esforço.
  • 5:06 - 5:14
    Então, param de fazer horas extras,
    param de fazer atividades extras,
  • 5:14 - 5:19
    em termos de comprometimento
    com a organização, e de ajudá-la a crescer.
  • 5:19 - 5:21
    E vão revidar,
  • 5:21 - 5:24
    por exemplo, em termos de comportamento
    contraprodutivo no trabalho.
  • 5:24 - 5:27
    Então, normalmente,
    se o "bully" é seu gerente,
  • 5:27 - 5:30
    ou seu supervisor,
    ou seu chefe,
  • 5:30 - 5:34
    você o toma como espelho da empresa.
  • 5:34 - 5:38
    E por isso, sua vingança não é contra ele
    especificamente e individualmente.
  • 5:38 - 5:41
    Tende a ser contra a empresa.
  • 5:41 - 5:46
    Você para de trabalhar adequadamente, vai
    sabotar os processos normais de trabalho,
  • 5:46 - 5:52
    não vai mais empenhar seu esforço e seu
    comprometimento naquilo que fizer.
  • 5:52 - 5:56
    E o resultado de tudo isso é apenas
    maiores conflitos dentro da organização.
  • 5:56 - 6:01
    O clima ético e moral da organização
    começa a decair,
  • 6:01 - 6:05
    e isso repercute em termos de como
    você trata seus fornecedores,
  • 6:05 - 6:10
    como você trata a declaração de renda
    e tudo mais que tiver a ver com a empresa.
  • 6:14 - 6:18
    Então, lendo um pouco da literatura
    sobre "bullies" e bullying,
  • 6:18 - 6:23
    parece haver um senso
    de perplexidade velado, não falado:
  • 6:23 - 6:25
    "Quem são essas pessoas?
  • 6:25 - 6:29
    Quem são essas pessoas que têm prazer
    em ver outras pessoas sofrerem?"
  • 6:29 - 6:32
    Porque não parece algo normal de se fazer,
  • 6:32 - 6:37
    de se querer ou de se gostar de fazer,
    e eles claramente têm prazer com isso.
  • 6:37 - 6:39
    Lendo sobre "bullies",
  • 6:39 - 6:43
    as palavras que são usadas
    para descrevê-los estão ali na tela.
  • 6:43 - 6:46
    Eles têm prazer em machucar os outros,
    são cruéis, são egoístas,
  • 6:46 - 6:48
    são parasitas, maquiavélicos,
  • 6:48 - 6:51
    e você vai vendo na literatura
    um monte de palavras
  • 6:51 - 6:56
    relacionadas
    a uma personalidade dissocial.
  • 6:56 - 7:02
    Então, transtorno de personalidade
    antissocial, sociopatia, psicopatia
  • 7:02 - 7:06
    e várias dessas palavras
    são semelhantes
  • 7:06 - 7:10
    às usadas para identificar
    psicopatas corporativos.
  • 7:10 - 7:14
    Os psicopatas corporativos são aqueles
  • 7:14 - 7:16
    que compõem 1% da população,
  • 7:16 - 7:20
    e, a propósito, que assumem postos
    organizacionais e corporativos,
  • 7:20 - 7:23
    em vez de entrarem
    no mundo do crime.
  • 7:23 - 7:26
    Os psicólogos, aos poucos, perceberam
  • 7:26 - 7:31
    que pessoas de melhores origens
    socioeconômicas, talvez com boa educação,
  • 7:31 - 7:37
    boa origem familiar, se dão conta
    bem cedo de que é muito mais fácil
  • 7:37 - 7:41
    conseguir o poder, o prestígio
    e o dinheiro que desejam
  • 7:41 - 7:45
    em uma carreira corporativa
    do que no mundo do crime.
  • 7:45 - 7:47
    Então, eles entram no mundo corporativo.
  • 7:47 - 7:51
    São as mesmas palavras, usadas
    para descrever esses psicopatas,
  • 7:51 - 7:57
    que eu usava para descrever os "bullies",
    com a exceção de que o mais impressionante
  • 7:57 - 8:01
    nos psicopatas é que eles
    não possuem consciência alguma.
  • 8:01 - 8:06
    Então, nada os inibe, em termos
    de como eles vão se comportar.
  • 8:06 - 8:10
    Eles são capazes de ser totalmente cruéis
    e dormir perfeitamente bem à noite,
  • 8:10 - 8:14
    porque não se arrependem de nada
    que fazem, porque não têm consciência,
  • 8:14 - 8:20
    e não há nenhum sentimento,
    nenhuma emoção em suas vidas.
  • 8:20 - 8:25
    Então, por perceber que provavelmente
    há uma grande ligação
  • 8:25 - 8:28
    entre psicopatia, psicopatas e bullying,
  • 8:28 - 8:32
    achei que seria interessante
    pesquisar um pouco
  • 8:32 - 8:35
    para ver a amplitude real dessa relação.
  • 8:35 - 8:38
    Então, colhi uma avaliação da psicopatia
  • 8:38 - 8:42
    lendo 200 e tantos trabalhos acadêmicos
    de psicologia sobre psicopatas,
  • 8:42 - 8:45
    e usei isso em uma pesquisa de gestão
  • 8:45 - 8:50
    sobre comportamento gerencial,
    realizando-a primeiro na Austrália.
  • 8:51 - 8:56
    O que descobri foi
    uma das coisas mais notáveis.
  • 8:56 - 9:00
    Descobri que os psicopatas
  • 9:00 - 9:05
    parecem ser os responsáveis por cerca
    de 26% de todo o bullying
  • 9:05 - 9:08
    naquele grupo específico
    de gerentes australianos.
  • 9:08 - 9:14
    Eram 346 gerentes, numa pesquisa
    realizada em 2008, eu acho.
  • 9:17 - 9:21
    E houve alguns outros dados
    interessantes lá também.
  • 9:21 - 9:24
    Digo, entre gerentes normais,
  • 9:24 - 9:28
    os empregados sinalizaram bullying
    menos de uma vez por mês.
  • 9:28 - 9:31
    Se houvesse psicopatas
    corporativos na organização,
  • 9:31 - 9:36
    então o bullying subia para
    mais de uma vez por semana.
  • 9:36 - 9:39
    1.3 vezes por semana, eu acho.
  • 9:39 - 9:42
    E pesquisei diversas outras
    coisas também, além do bullying,
  • 9:42 - 9:47
    mas isso foi o mais importante
    para o nosso propósito de hoje,
  • 9:47 - 9:57
    porque os resultados foram tão drásticos,
    que os repeti no Reino Unido.
  • 9:57 - 9:59
    E... vamos ver o slide certo.
    Esse.
  • 9:59 - 10:04
    E encontrei ainda mais bullying
    no Reino Unido do que na Austrália.
  • 10:04 - 10:08
    E descobri que psicopatas
    e psicopatas corporativos
  • 10:08 - 10:13
    eram responsáveis por ainda mais bullying
    do que na Austrália.
  • 10:13 - 10:18
    Até 36% de todo o bullying se deve
    à presença de psicopatas corporativos
  • 10:18 - 10:21
    na organização, nessa amostra.
  • 10:21 - 10:25
    E os efeitos disso: mais gritos,
    mais discussões,
  • 10:25 - 10:30
    mais perturbação, mais conflito,
    quando os psicopatas estão presentes,
  • 10:30 - 10:33
    em comparação com quando não estão.
  • 10:33 - 10:38
    Então, entre os gerentes normais,
    em termos de conflito,
  • 10:38 - 10:41
    tudo é reduzido, bem mais calmo,
  • 10:41 - 10:43
    bem mais tranquilo
  • 10:43 - 10:46
    e bem menos caótico,
    menos conflituoso.
  • 10:47 - 10:51
    Então... Onde estamos?
  • 10:52 - 10:56
    Concluindo, acho que o que eu...
  • 10:56 - 11:00
    Estabelecida a relação entre os psicopatas
    corporativos e o bullying,
  • 11:00 - 11:06
    algumas das grandes questões relacionadas
    ao bullying começam a ser explicadas.
  • 11:06 - 11:09
    Por exemplo, por que ele é tão difundido
    em todas as empresas,
  • 11:09 - 11:12
    ao redor do mundo e em todos os países?
  • 11:12 - 11:15
    Bem, a resposta para isso talvez seja
  • 11:15 - 11:18
    porque os psicopatas
    são 1% da população.
  • 11:18 - 11:23
    Se presumirmos que estejam distribuídos
    normalmente por toda a população,
  • 11:23 - 11:25
    então em toda grande empresa
  • 11:25 - 11:27
    haverá psicopatas.
  • 11:27 - 11:29
    Se há psicopatas, então haverá bullying.
  • 11:29 - 11:34
    Então, isso explica por que
    o bullying é tão comum.
  • 11:34 - 11:39
    Outra coisa que isso explica é por que,
    antes de mais nada, o bullying ocorre.
  • 11:39 - 11:43
    Psicopatas praticam bullying por
    duas razões. Uma delas é a predação.
  • 11:43 - 11:46
    Eles fazem isso porque gostam.
    Fazem porque lhes dá prazer.
  • 11:46 - 11:49
    Fazem isso porque gostam de ver
    as pessoas se sentindo mal.
  • 11:49 - 11:52
    Simplesmente gostam de ferir os outros,
    gostam de prejudicar suas carreiras,
  • 11:52 - 11:56
    e é isso que é difícil
    para nós compreendermos.
  • 11:56 - 11:59
    É prazeroso. Essa é uma das razões.
  • 11:59 - 12:03
    A outra razão é o que chamo
    de "bullying instrumental".
  • 12:03 - 12:09
    Geralmente, eles fazem isso para criar
    confusão e caos ao seu redor,
  • 12:09 - 12:14
    para que possam avançar com seus próprios
    planos políticos, sociais e de carreira,
  • 12:14 - 12:18
    enquanto todas as outras pessoas
    estão emocionalmente distraídas.
  • 12:18 - 12:23
    Isso cria uma cortina de fumaça para que
    prossigam com o que realmente querem,
  • 12:23 - 12:27
    que é ganhar poder, influência, prestígio
  • 12:27 - 12:29
    e dinheiro, dentro da corporação.
  • 12:29 - 12:33
    Então, qualquer um, por exemplo,
    um chefe que veja toda essa situação
  • 12:33 - 12:36
    de bullying e de reações emocionais
  • 12:36 - 12:41
    verá que a única pessoa que parece
    ter mantido a calma é o psicopata,
  • 12:41 - 12:44
    porque foi ele quem começou tudo isso.
  • 12:44 - 12:46
    E, por isso, a única pessoa
    que parece querer...
  • 12:46 - 12:50
    que parece merecer
    uma promoção é o psicopata.
  • 12:50 - 12:53
    Então, isso ajuda
    a responder a questão
  • 12:53 - 12:57
    de por que os psicopatas parecem
    progredir hierarquicamente
  • 12:57 - 13:00
    mais do que as pessoas comuns.
  • 13:00 - 13:02
    Porque eles criam confusão ao seu redor
  • 13:02 - 13:09
    e isso possibilita que avancem
    em seus planos para se promoverem.
  • 13:10 - 13:14
    Então, se pensarmos
    em nível organizacional,
  • 13:14 - 13:19
    empresas como a Enron, que na época,
    foi o maior caso de fraude da história
  • 13:19 - 13:23
    antes da crise financeira mundial
    e coisas do tipo,
  • 13:23 - 13:26
    eram consideradas como
    tendo uma cultura de bullying.
  • 13:26 - 13:29
    Eles praticavam o bullying em
    suas agências, com seus conselheiros,
  • 13:29 - 13:35
    seus fornecedores, para mantê-los sob
    cabresto e evitar que fizessem perguntas,
  • 13:35 - 13:39
    para assim perpetuar a fraude gigantesca
    que vinha acontecendo durante anos.
  • 13:39 - 13:44
    Então, "o fim justifica os meios",
    tanto quanto o fim em si.
  • 13:47 - 13:50
    E acho que o bullying no ambiente
    corporativo dos bancos, por exemplo,
  • 13:50 - 13:55
    e relacionando isso à crise financeira,
    também era muito evidente.
  • 13:55 - 13:59
    Há uma cultura de: "Não faça perguntas,
    ou você vai ter problemas."
  • 13:59 - 14:03
    Então, nenhuma pergunta ética
    é permitida nessas instituições,
  • 14:04 - 14:08
    e isso permite que continuem
    o que estão fazendo, com sua fraude,
  • 14:08 - 14:13
    e isso evita que pessoas a exponham.
  • 14:14 - 14:17
    Se alguém tiver interesse em saber mais
    a respeito de qualquer dessas coisas,
  • 14:17 - 14:21
    é isso que vocês têm de procurar
    em seu mecanismo de busca.
  • 14:21 - 14:23
    Obrigado pela atenção.
    Tchau.
  • 14:23 - 14:25
    (Aplausos)
Title:
Assédio moral e psicopatas corporativos no trabalho | Clive Boddy | TEDxHanzeUniversity
Description:

Clive é professor de Liderança e Comportamento Organizacional na Universidade de Middlesex, na Inglaterra. Durante os últimos sete anos, ele estudou a evidência e os efeitos da liderança tóxica e, em particular, a influência da presença de psicopatas corporativos em diversos resultados no ambiente de trabalho, inclusive em níveis de conflito e bullying no trabalho.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
14:33
  • Olá. Peço, a quem for aprovar a legenda (português do Brasil), a gentileza de fazer os seguintes ajustes:

    0:20 -- 0:26: "sobre porque me interessei pela relação entre..." (substituir "porque" por "por que"). O mesmo nos trechos 11:34 -- 11:39 e 12:53 -- 12:57.

    3:02 -- 3:07: "foi acusado pelos próprios funcionários, de ter uma..." (acrescentar uma vírgula antes da palavra "acusado")

    3:41 -- 3:45: "pagar as pessoas que estão sofrendo bullying,..." ("pagar às pessoas", acrescentar a crase).

    4:14 -- 4:19: "os efeitos psicológicos para o indivíduo, são..." (retirar a vírgula depois da palavra "indivíduo").

    7:06 -- 7:10: "usadas para identificar psicopatas corporativos" (acrescentar "às" antes da palavra "usadas).

    Obrigado!

Portuguese, Brazilian subtitles

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