Como venci o medo do palco
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0:01 - 0:02Eu tenho medo do palco.
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0:02 - 0:04Sempre tive medo do palco,
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0:04 - 0:05e não só um bocadinho,
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0:05 - 0:07é um bocadinho grande.
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0:07 - 0:10E isso nem sequer importava até eu ter 27 anos.
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0:10 - 0:13Foi aí que comecei a escrever canções,
mas mesmo nessa altura, -
0:13 - 0:14eu só as tocava para mim.
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0:14 - 0:18Só por saber que os meus colegas de quarto estavam
na mesma casa deixava-me desconfortável. -
0:18 - 0:21Mas passados uns dois anos,
só escrever canções não era suficiente. -
0:21 - 0:24Eu tinha tantas histórias e ideias,
e queria partilhá-las com outras pessoas. -
0:24 - 0:27Mas fisiologicamente, eu não conseguia.
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0:27 - 0:30Eu tinha um medo irracional.
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0:30 - 0:32Mas quanto mais escrevia, e quanto mais praticava,
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0:32 - 0:33mais queria tocar para os outros.
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0:33 - 0:36Então na semana do meu 30.º aniversário,
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0:36 - 0:39decidi que iria a uma sessão de
microfone aberto local, -
0:39 - 0:40e deixar este medo para trás.
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0:40 - 0:43Bem, quando lá cheguei, estava cheio.
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0:43 - 0:45Havia tipo, 20 pessoas lá.
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0:45 - 0:47(Risos)
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0:47 - 0:50E todas pareciam zangadas.
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0:50 - 0:53Mas eu respirei fundo, e inscrevi-me para tocar,
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0:53 - 0:55e senti-me bastante bem.
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0:55 - 0:58Bastante bem, até cerca de 10 minutos
antes da minha vez, -
0:58 - 1:03quando todo o meu corpo se revoltou,
e uma onda de ansiedade tomou conta de mim. -
1:03 - 1:07Quando se sente medo,
o nosso sistema nervoso simpático entra em ação. -
1:07 - 1:10Dá-nos uma onda de adrenalina,
o nosso batimento cardíaco aumenta, -
1:10 - 1:11a nossa respiração acelera.
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1:11 - 1:17A seguir, os nossos sistemas não-essenciais
começam a desligar-se, como a digestão. (Risos) -
1:17 - 1:21Por isso a nossa boca fica seca, e o sangue
foge das extremidades, -
1:21 - 1:23portanto, os nosso dedos já não funcionam.
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1:23 - 1:26As pupilas dilatam-se, os músculos contraem-se,
o nosso sentido de Homem-Aranha dá o alarme, -
1:26 - 1:31basicamente todo o nosso corpo tem o
dedo no gatilho. (Risos) -
1:31 - 1:36Este estado não é bom
para tocar música folclórica. -
1:36 - 1:38(Risos)
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1:38 - 1:40Quer dizer, o nosso sistema nervoso é um idiota.
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1:40 - 1:44A sério? Duzentos milhares de anos de evolução
humana, e continua sem saber a diferença -
1:44 - 1:47entre um tigre dente-de-sabre
e 20 cantores de folclore -
1:47 - 1:49numa noite de terça-feira de microfone aberto?
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1:49 - 1:50(Risos)
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1:50 - 1:54Eu nunca estive mais aterrorizado — até agora.
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1:54 - 2:00(Risos e aplausos)
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2:03 - 2:06Então, quando chegou a minha vez,
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2:06 - 2:09e de alguma forma, eu consigo chegar ao palco,
começo a minha canção, -
2:09 - 2:11abro a boca para cantar pela primeira vez,
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2:11 - 2:13e um horrível vibrato
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2:13 - 2:16— sabem, quando a voz vibra —
é o que sai. -
2:16 - 2:19E isto não é o bom tipo de vibrato,
como o de um cantor de opera, -
2:19 - 2:21isto é o meu corpo inteiro a convulsar com medo.
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2:21 - 2:23Quer dizer, é um pesadelo.
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2:23 - 2:25Eu estou envergonhado, o público está
claramente desconfortável, -
2:25 - 2:28eles estão focados no meu desconforto.
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2:28 - 2:31Foi tão mau.
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2:31 - 2:35Mas isso foi a minha primeira experiência a sério
como um cantor-compositor. -
2:35 - 2:38E algo bom aconteceu —
eu tive um minúsculo vislumbre -
2:38 - 2:41daquela conexão com o público
de que eu estava à espera. -
2:41 - 2:45E eu queria mais. Mas eu sabia que
tinha que ultrapassar este nervosismo. -
2:45 - 2:48Naquela noite prometi a mim mesmo:
eu iria voltar todas as semanas -
2:48 - 2:50até deixar de ficar nervoso.
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2:50 - 2:53E foi o que fiz.
Voltei todas as semanas, -
2:53 - 2:57e de facto, semana após semana,
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2:57 - 3:01não melhorou. Aconteceu o mesmo
todas as semanas. (Risos) -
3:01 - 3:03Não me conseguia livrar dos nervos.
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3:03 - 3:05E foi aí que tive uma epifania.
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3:05 - 3:11E lembro-me muito bem, porque eu não
tenho muitas epifanias. (Risos) -
3:11 - 3:14Tudo o que eu tinha que fazer era escrever
uma canção que explorasse o meu nervosismo. -
3:14 - 3:16Que só parecesse autêntica quando
tivesse medo do palco, -
3:16 - 3:18e quanto mais nervoso estivesse,
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3:18 - 3:20melhor seria a canção.
Simples. -
3:20 - 3:25Por isso, comecei a escrever uma canção
sobre ter medo do palco. -
3:25 - 3:27Primeiro, confessando o meu problema,
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3:27 - 3:29as manifestações físicas, como me sentia,
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3:29 - 3:30como o ouvinte se sentiria.
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3:30 - 3:33E depois tendo em conta a minha voz a tremer,
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3:33 - 3:36e eu sabia que ia cantar mais ou menos
meia nota acima do normal, -
3:36 - 3:38porque estava nervoso.
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3:38 - 3:41Ao ter uma canção que explicava o que
me estava a acontecer, -
3:41 - 3:43enquanto estava a acontecer,
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3:43 - 3:44dava permissão ao público para pensar nisso.
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3:44 - 3:47Não tinham que se sentir mal
por eu estar nervoso, -
3:47 - 3:49podiam partilhar a experiência comigo,
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3:49 - 3:54e assim éramos todos uma família grande,
nervosa e desconfortável. (Risos) -
3:54 - 3:59Ao pensar no meu público,
aceitando e explorando o meu problema, -
3:59 - 4:02fui capaz de pegar em algo que me
estava a bloquear o progresso, -
4:02 - 4:06e torná-lo em algo que era
essencial para o meu sucesso. -
4:06 - 4:09E ter a música sobre o medo do palco
deixou-me ultrapassar aquele grande problema -
4:09 - 4:11logo no início de um espetáculo.
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4:11 - 4:12E depois podia prosseguir,
e tocar o resto das minhas canções -
4:12 - 4:15com um bocadinho mais de à vontade.
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4:15 - 4:22E, eventualmente, eu não precisei de tocar
a canção do medo do palco, de todo. -
4:22 - 4:27Exceto quando estava mesmo
nervoso, como agora. (Risos) -
4:29 - 4:32Não se importam se eu tocar a
música do medo do palco para vocês? -
4:32 - 4:37(Aplausos)
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4:41 - 4:44Posso beber um pouco de água?
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4:44 - 4:48(Música)
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4:48 - 4:51Obrigado.
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4:55 - 4:58♫ Não estou a brincar, sabem, ♫
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4:58 - 5:04♫ este medo do palco é real. ♫
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5:04 - 5:07♫ E se estou aqui a tremer e cantar, ♫
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5:07 - 5:12♫ bem, vocês saberão como me sinto. ♫
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5:12 - 5:15♫ E o erro que estaria a cometer, ♫
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5:15 - 5:19♫ o 'tremolo' causado pelo meu corpo a tremer. ♫
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5:19 - 5:23♫ Enquanto se sentam aí envergonhados por mim, ♫
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5:23 - 5:26♫ Bem, vocês não têm de estar. ♫
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5:26 - 5:28♫ Bem, talvez só um pouco. ♫
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5:28 - 5:30(Risos)
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5:30 - 5:38♫ E talvez eu vos tente imaginar
a todos sem roupa. ♫ -
5:38 - 5:46♫ Mas cantar à frente de estranhos todos nus
assusta-me mais do que alguém possa imaginar. ♫ -
5:46 - 5:50♫ Não para discutir isto prolongadamente, ♫
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5:50 - 5:55♫ mas a minha imagem nunca foi
o meu ponto forte. ♫ -
5:55 - 5:58♫ Por isso, francamente,
gostava que todos se vestissem, ♫ -
5:58 - 6:03♫ Quer dizer, nem sequer estão mesmo nus. ♫
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6:03 - 6:07♫ E sou eu quem tem o problema. ♫
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6:07 - 6:14♫ E vocês dizem-me: "Não te preocupes
tanto, vais sair-te lindamente." ♫ -
6:14 - 6:17♫ Mas sou eu que vivo comigo ♫
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6:17 - 6:19♫ e eu sei como fico. ♫
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6:19 - 6:23♫ O vosso conselho é gentil, mas vem tarde. ♫
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6:23 - 6:27♫ Senão mesmo um pouco condescendente. ♫
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6:27 - 6:31♫ E esse tom sarcástico não me
ajuda enquanto canto. ♫ -
6:31 - 6:35♫ Mas não devíamos falar
destas coisas agora ♫ -
6:35 - 6:42♫ realmente, eu estou no palco,
e vocês estão na multidão. Olá. ♫ -
6:42 - 6:51♫ E eu não estou a gozar com um medo
completamente irracional, ♫ -
6:51 - 6:54♫ e se eu não estivesse preparado
para enfrentar isto, ♫ -
6:54 - 6:59♫ com certeza não estaria aqui. ♫
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6:59 - 7:04♫ Mas se soltar uma nota claramente, ♫
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7:04 - 7:08♫ saberão que estou a recuperar
lenta mas seguramente. ♫ -
7:08 - 7:12♫ E talvez para a semana,
estarei a tocar lindamente a minha guitarra ♫ -
7:12 - 7:17♫ a minha voz clara como a água,
e todos a cantar comigo. ♫ -
7:17 - 7:20♫ Mas, provavelmente, levantar-me-ei apenas
e começarei a tocar, ♫ -
7:20 - 7:24♫ cordas vocais a mexer, ♫
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7:24 - 7:32♫ a velocidades ligeiramente mais rápidas
do que o som. ♫ -
7:36 - 7:42(Aplausos)
- Title:
- Como venci o medo do palco
- Speaker:
- Joe Kowan
- Description:
-
Enquanto espécie jovem, o sentido apurado do medo serviu bem a Humanidade, permitindo-nos evitar sermos comidos por outras criaturas. Mas não é tão maravilhoso assim quando esse mesmo medo visceral surge em frente a 20 apreciadores de música folclórica, durante uma sessão de microfone aberto numa terça-feira à noite. As palmas das mãos suam e as mãos tremem, a visão fica desfocada, e o cérebro grita "FOGE": é o medo do palco. Nesta pequena, encantadora apresentação, Joe Kowan fala sobre como conquistou este medo.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 08:03
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Filipe Malafaia
Troquei "nessa altura" por "nessa época", por achar mais apropriado ao português falado.
Achei o uso de ênclises muito exagerado, o que deixa a frase pouco fluída, afastando o discurso do português coloquial, que é o objetivo do TED.
Tomei a liberdade de eliminar os "nossos" do texto, já que é bem óbvio que o autor está falando do corpo humano. Achei que o texto fica mais suave e amigável.
"the first line" significa "o primeiro verso".
Quando o palestrante conta sua primeira vez no palco, a narrativa em inglês está no presente, porque é assim que se narra uma história verdadeira na língua inglesa. Entretanto, em português as narrativas são sempre no passado.
Algumas acentuações estavam faltando, como em "público" e "ópera".
Isabel Vaz Belchior
Esta tradução pertence à Equipa de Tradução TED de Português (Portugal), foi feita em português de Portugal e deve ser revista em português de Portugal. Atenção que qualquer revisão que verta a oralidade portuguesa da tradução para a oralidade brasileira será rejeitada, por uma questão de coerência linguística do nosso idioma comum.