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Fotografar a história oculta

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    Chamo-me Ryan Lobo
  • 0:03 - 0:05
    e tenho trabalhado
    na produção de documentários
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    no mundo inteiro, nos últimos 10 anos.
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    Durante a realização destes filmes,
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    dei por mim a tirar fotografias,
  • 0:13 - 0:16
    com grande aborrecimento
    dos operadores de imagem.
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    Penso que este gosto pela fotografia
    é quase compulsivo.
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    No fim de uma filmagem, por vezes sinto
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    que eu tenho fotografias
    que contam uma história melhor
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    do que um documentário,
    por vezes sensacional.
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    Tenho a impressão de que,
    com as minhas fotos,
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    capto uma coisa verdadeira,
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    independente de programas
    ou de políticas.
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    Em 2007, viajei a três zonas de guerra.
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    Fui ao Iraque, ao Afeganistão
    e à Libéria.
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    Aí, acompanhei
    o sofrimento das pessoas,
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    de perto e pessoalmente,
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    envolvi-me em histórias
    intensas e emotivas
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    e, por vezes, senti
    grande receio pela minha vida.
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    Como sempre, voltava a Bangalore
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    e assistia a discussões
    em casa de amigos,
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    onde se falava de variados assuntos,
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    enquanto eles se queixavam
    amargamente dos novos horários dos "pubs",
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    onde uma bebida custa mais
    do que eles pagavam
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    à sua criadita de 14 anos.
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    Eu sentia-me muito isolado
    durante essas discussões.
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    Mas, ao mesmo tempo,
    interrogava-me
  • 1:18 - 1:22
    sobre a minha integridade
    e o meu objetivo de contar histórias.
  • 1:22 - 1:26
    Concluí que eu também estava comprometido,
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    tal como os meus amigos
    naquelas discussões,
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    em que contávamos histórias
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    em que inventávamos desculpas
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    em vez de assumirmos a responsabilidade.
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    Não vou entrar em pormenores
    sobre o que levou à decisão que tomei
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    mas digamos que envolvia álcool, cigarros,
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    outras substâncias e uma mulher.
  • 1:51 - 1:52
    (Risos)
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    Decidi que eu era eu,
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    não era o operador de imagens
    nem a rede,
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    nem nada exterior a mim mesmo,
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    que eu era o único instrumento
    para contar histórias
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    que valia a pena afinar.
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    Na minha vida, quando tentava
    alcançar coisas,
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    como o êxito ou o reconhecimento,
    elas fugiam-me.
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    Paradoxalmente, quando
    abandonava esses objetivos,
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    e trabalhava num local
    de empatia e objetivo,
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    procurando a perfeição,
    em vez de resultados,
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    tudo acontecia por si mesmo,
    incluindo a minha satisfação pessoal.
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    A fotografia transcendia a cultura,
    incluindo a minha.
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    É, para mim, uma linguagem
    que exprimia o intangível,
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    e dá voz às pessoas e às suas histórias.
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    Convido-vos a três recentes
    histórias minhas,
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    que ilustram esta forma de olhar,
    se quiserem,
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    e que eu penso que exemplificam
    os princípios fundamentais
  • 2:42 - 2:45
    daquilo a que gosto de chamar
    empatia a contar histórias.
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    Em 2007, fui à Libéria,
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    onde um grupo de amigos meus e eu
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    fizemos um filme independente,
    autofinanciado, ainda em marcha
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    sobre uma guerra de lendária
    e brutal de um senhor da guerra
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    chamado general Butt Naked.
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    O seu nome real é Joshua,
    e está fotografado aqui numa cela,
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    onde ele costumava torturar
    e assassinar pessoas,
  • 3:10 - 3:12
    incluindo crianças.
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    Joshua afirma ter matado pessoalmente
  • 3:15 - 3:18
    mais de 10 000 pessoas
    durante a guerra civil na Libéria.
  • 3:19 - 3:22
    Conquistou a sua alcunha
    por lutar completamente nu.
  • 3:22 - 3:24
    É talvez o mais prolífico
    assassino de massas
  • 3:24 - 3:26
    ainda vivo hoje no planeta.
  • 3:27 - 3:31
    Esta mulher viu o general
    assassinar o irmão dela.
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    Joshua ordenava às suas crianças-soldados
    que cometessem crimes indescritíveis
  • 3:36 - 3:38
    e impunha o seu comando
    com grande brutalidade.
  • 3:38 - 3:42
    Hoje, muitas dessas crianças
    são viciadas em drogas, como a heroína
  • 3:42 - 3:45
    e são indigentes,
    como estes jovens da imagem.
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    Como é possível vivermos
    com nós próprios
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    sabendo que praticámos
    crimes horrorosos?
  • 3:53 - 3:57
    Hoje o general é um evangelista
    cristão batizado.
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    Está numa missão.
  • 4:00 - 4:02
    Acompanhámos Joshua,
    na sua peregrinação
  • 4:02 - 4:05
    visitando aldeias onde outrora
    matara e violara.
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    Procurava o perdão.
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    Afirma esforçar-se por melhorar
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    a vida das suas crianças-soldados.
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    Durante esta expedição, eu receava
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    que ele fosse logo morto
    e nós também.
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    Mas o que vi abriu-me os olhos
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    a uma ideia de perdão
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    que eu nunca imaginara ser possível.
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    No meio duma incrível pobreza e perda,
  • 4:25 - 4:27
    as pessoas, que nada tinham,
    absolveram um homem
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    que lhes tinha tirado tudo.
  • 4:32 - 4:33
    Ele pede perdão,
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    e recebe-o da mesma mulher
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    cujo irmão ele assassinara.
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    Um senegalês, o jovem sentado
    na cadeira de rodas,
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    foi outrora uma criança-soldado,
    sob o comando do general
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    até que desobedeceu às ordens dele
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    e o general rebentou-lhe
    as duas pernas a tiro.
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    Nesta foto, ele está a perdoar o general.
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    Arriscou a vida ao dirigir-se às pessoas
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    cujas famílias tinha assassinado.
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    Nesta fotografia, está rodeado
    por uma multidão hostil
  • 5:00 - 5:01
    dum bairro de lata.
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    Joshua mantém-se silencioso
  • 5:03 - 5:06
    e eles dão largas à sua fúria contra ele.
  • 5:07 - 5:10
    Esta foto, para mim, é quase
    como de uma peça de Shakespeare,
  • 5:10 - 5:12
    com um homem, rodeado
    por diversas influências,
  • 5:12 - 5:16
    desesperado por se agarrar
    a alguma verdade dentro de si mesmo
  • 5:16 - 5:19
    num contexto de grande sofrimento
    criado por ele próprio.
  • 5:20 - 5:22
    Fiquei muito emocionado
    durante tudo isto.
  • 5:22 - 5:24
    Mas a questão é esta:
  • 5:24 - 5:28
    o perdão e a redenção
    substituem a justiça?
  • 5:28 - 5:30
    Joshua, segundo as suas palavras,
    diz que não se importa
  • 5:30 - 5:32
    de ser julgado pelos seus crimes.
  • 5:32 - 5:35
    e fala deles, em cima de caixas de sabão
    por toda a Monróvia,
  • 5:35 - 5:38
    a uma audiência que, muitas vezes,
    inclui as suas vítimas.
  • 5:38 - 5:40
    Um inesperado porta-voz para a ideia
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    da separação da igreja do estado.
  • 5:43 - 5:45
    A segunda história que vou contar
  • 5:45 - 5:48
    é de um grupo de mulheres
    combatentes muito especiais
  • 5:48 - 5:50
    com competências fantásticas
    para manter a paz.
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    A Libéria foi devastada
    por uma das guerras civis
  • 5:53 - 5:54
    mais sangrentas da África,
  • 5:54 - 5:56
    que fez mais de 200 000 mortos,
  • 5:56 - 5:59
    milhares de mulheres marcadas
    pela violação e pelo crime
  • 5:59 - 6:01
    numa dimensão gigantesca.
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    A Libéria está hoje ocupada
  • 6:03 - 6:06
    por um contingente da ONU,
    totalmente feminino
  • 6:06 - 6:08
    de pacificadoras indianas.
  • 6:08 - 6:11
    Estas mulheres, muitas delas
    provenientes de pequenas cidades na Índia,
  • 6:11 - 6:14
    ajudam a manter a paz, longe
    de casa e da sua família.
  • 6:15 - 6:17
    Usam a negociação e a tolerância
  • 6:17 - 6:19
    mais frequentemente
    que uma resposta armada.
  • 6:19 - 6:22
    O comandante disse-me
    que uma mulher podia avaliar
  • 6:22 - 6:24
    uma potencial situação de violência
  • 6:24 - 6:25
    muito melhor do que os homens.
  • 6:25 - 6:29
    E que elas eram capazes de reagir
    de modo não agressivo.
  • 6:29 - 6:31
    Este homem estava muito bêbado.
  • 6:31 - 6:33
    e estava muito interessado na minha câmara
  • 6:33 - 6:36
    até que reparou nas mulheres,
    que o trataram com sorrisos,
  • 6:36 - 6:38
    e AK-47 a postos, claro.
  • 6:38 - 6:39
    (Risos)
  • 6:39 - 6:42
    Este contingente parece ter muita sorte
  • 6:42 - 6:44
    e não sofreu nenhuma baixa,
  • 6:44 - 6:48
    apesar de terem sido mortos
    dezenas de pacificadores na Libéria.
  • 6:48 - 6:51
    Todas as pessoas que foram mortas
    eram homens.
  • 6:52 - 6:54
    Muitas das mulheres são casadas
    e têm filhos.
  • 6:54 - 6:56
    e dizem que o pior da sua missão
  • 6:56 - 6:58
    era estarem longe dos filhos.
  • 6:59 - 7:01
    Eu acompanhei estas mulheres
    nas suas patrulhas
  • 7:01 - 7:03
    e observei-as quando elas
    passavam por homens,
  • 7:03 - 7:06
    muitos dos quais faziam
    comentários obscenos, sem cessar.
  • 7:06 - 7:09
    Quando perguntei a uma delas
    se não se sentia chocada, ela disse:
  • 7:09 - 7:11
    "Não se preocupe, na minha terra é igual.
  • 7:11 - 7:13
    "Sabemos lidar com estes tipos"
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    E ignoravam-nos.
  • 7:15 - 7:17
    Num país devastado pela violência
    contra mulheres,
  • 7:17 - 7:20
    as pacificadoras indianas
    inspiraram muitas mulheres locais
  • 7:20 - 7:22
    a juntarem-se às forças policiais.
  • 7:22 - 7:25
    Por vezes, quando a guerra acaba
    e as equipas de filmagem partem,
  • 7:25 - 7:30
    as histórias mais inspiradoras
    são aquelas que se mantêm desconhecidas.
  • 7:30 - 7:34
    Voltei para a Índia e ninguém
    estava interessado em comprar a história.
  • 7:34 - 7:37
    Uma editora disse-me
    que não estava interessada.
  • 7:37 - 7:40
    em fazer aquilo a que chamava
    "histórias de trabalho manual".
  • 7:41 - 7:45
    Em 2007 e 2009 fiz histórias sobre
    o Serviço de Incêndios de Deli, o DFS,
  • 7:46 - 7:49
    que, no verão, é talvez o serviço
    de bombeiros mais ativo do mundo.
  • 7:49 - 7:52
    Respondem a mais de 5000 chamadas
    apenas em dois meses,
  • 7:52 - 7:55
    apesar de enormes
    dificuldades de logística,
  • 7:55 - 7:58
    com o calor
    e os engarrafamentos de trânsito.
  • 7:58 - 8:00
    Aconteceu uma coisa incrível
    durante esta filmagem.
  • 8:00 - 8:04
    Devido a um engarrafamento,
    demorámos em chegar a um bairro de lata,
  • 8:04 - 8:06
    um grande bairro onde havia um incêndio.
  • 8:06 - 8:10
    Quando nos aproximávamos,
    uma multidão em fúria atacou os carros
  • 8:10 - 8:12
    e apedrejaram-nos, eram centenas
    de pessoas à nossa volta.
  • 8:12 - 8:14
    Os homens estavam apavorados,
  • 8:14 - 8:17
    quando a multidão atacou
    o nosso veículo.
  • 8:17 - 8:19
    Mas, apesar da hostilidade,
  • 8:20 - 8:23
    os bombeiros saíram do veículo
    e conseguiram apagar o incêndio.
  • 8:23 - 8:25
    Furando pelo meio da multidão em fúria,
  • 8:25 - 8:28
    alguns com capacetes de moto
    para impedir ferimentos.
  • 8:28 - 8:31
    Algumas das pessoas locais
    arrancaram as mangueiras à força
  • 8:31 - 8:34
    aos bombeiros, para apagar
    o fogo nas suas casas.
  • 8:34 - 8:36
    Arderam centenas de casas.
  • 8:36 - 8:40
    Mas a questão que se mantinha
    na minha cabeça era:
  • 8:40 - 8:43
    O que é que leva as pessoas
    a destruir carros dos bombeiros
  • 8:43 - 8:45
    que vão tentar salvar-lhes as casas?
  • 8:45 - 8:48
    De onde provém tanta fúria?
  • 8:48 - 8:51
    Como é que somos responsáveis por isso?
  • 8:52 - 8:55
    Uns 45% dos 14 milhões de pessoas
  • 8:55 - 8:57
    que vivem em Deli,
    vivem em bairros de lata clandestinos
  • 8:57 - 9:00
    cronicamente superpovoados.
  • 9:00 - 9:02
    Têm falta das comodidades mais básicas.
  • 9:02 - 9:06
    Isto é uma coisa comum
    a todas as nossas grandes cidades.
  • 9:07 - 9:08
    Voltando ao DFS.
  • 9:08 - 9:10
    Um enorme depósito
    de químicos incendiou-se
  • 9:10 - 9:13
    milhares de tambores,
    cheios de produtos petroquímicos
  • 9:13 - 9:16
    estavam a arder e a explodir
    a toda a nossa volta.
  • 9:16 - 9:18
    O calor era tão intenso
    que usavam as mangueiras
  • 9:18 - 9:20
    para arrefecer os bombeiros
  • 9:20 - 9:24
    que combatiam o fogo de muito perto
    sem vestuário de proteção.
  • 9:24 - 9:28
    Na Índia, gostamos de nos queixar
    dos órgãos governamentais.
  • 9:28 - 9:30
    Mas ali, os chefes do DFS,
  • 9:30 - 9:32
    Mr. R.C. Sharman, Mr. A.K. Sharman,
  • 9:32 - 9:35
    dirigiam o combate ao incêndio
    ao lado dos seus homens.
  • 9:35 - 9:37
    Uma coisa maravilhosa num país
  • 9:37 - 9:40
    onde o trabalho manual
    é olhado com desdém.
  • 9:41 - 9:43
    (Aplausos)
  • 9:44 - 9:48
    Ao longo dos anos, pude testar a minha fé
    no poder de contar histórias.
  • 9:48 - 9:51
    Tinha muitas dúvidas
    quanto à sua eficácia
  • 9:51 - 9:53
    e à minha fé na humanidade.
  • 9:53 - 9:56
    Contudo, um dos nossos filmes
    ainda é transmitido
  • 9:56 - 9:57
    no canal da National Geographic.
  • 9:58 - 10:01
    Quando vai para o ar, recebo
    chamadas de pessoas com quem estive
  • 10:01 - 10:05
    que me dizem ter recebido centenas
    de chamadas a dar-lhes os parabéns.
  • 10:05 - 10:07
    Alguns bombeiros disseram-me
    que tinham sido inspirados
  • 10:07 - 10:09
    a fazer melhor, porque
    tinham ficado contentes
  • 10:09 - 10:12
    por receberem agradecimentos
    em vez de pedras e tijolos.
  • 10:12 - 10:16
    Parece que esta história ajudou a mudar
    as opiniões sobre o DFS,
  • 10:16 - 10:19
    pelo menos no espírito de uma
    audiência que vê televisão,
  • 10:19 - 10:22
    lê revistas e cujas casas
    não estão a arder.
  • 10:24 - 10:27
    Por vezes, se nos concentrarmos
    no que é heroico, belo e digno
  • 10:27 - 10:30
    independentemente do contexto,
  • 10:30 - 10:33
    ajuda a maximizar
    estas três formas intangíveis,
  • 10:33 - 10:37
    no protagonista da história,
    na audiência
  • 10:37 - 10:39
    e também em quem conta a história.
  • 10:39 - 10:41
    É esse o poder de contar histórias.
  • 10:41 - 10:44
    Concentrar-se no que é digno,
    corajoso e belo.
  • 10:44 - 10:45
    E tudo isso aumentará.
  • 10:45 - 10:46
    Obrigado.
  • 10:46 - 10:49
    (Aplausos)
Title:
Fotografar a história oculta
Speaker:
Ryan Lobo
Description:

Ryan Lobo percorreu o mundo tirando fotografias que contam a história de vidas humanas fora do vulgar. Nesta palestra envolvente, reenquadra temas de controvérsia com empatia e assim, assistimos ao sofrimento de um criminoso de guerra liberiano, a força tranquila das mulheres da ONU e a perseverança dos bombeiros depreciados de Nova Deli.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
11:03
Margarida Ferreira approved Portuguese subtitles for Photographing the hidden story Oct 31, 2018, 6:28 PM
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Photographing the hidden story Oct 31, 2018, 6:28 PM
Isabel Vaz Belchior accepted Portuguese subtitles for Photographing the hidden story Oct 28, 2018, 5:30 PM
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for Photographing the hidden story Oct 28, 2018, 5:30 PM
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Photographing the hidden story Oct 23, 2018, 7:05 PM
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Photographing the hidden story Oct 23, 2018, 4:07 PM
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Photographing the hidden story Oct 22, 2018, 11:15 PM

Portuguese subtitles

Revisions

  • Revision 5 Edited
    Margarida Ferreira Oct 31, 2018, 6:28 PM