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O Guia da Ilana Harris-Babou para Saúde & Felicidade | Art21 "Close-up em Nova York"

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    (Música orquestral)
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    – Olá a todos, sejam bem vindos
    ao programa de culinária de hoje.
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    – Muito obrigada por estarem comigo.
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    Nós iremos construir, cozinhar
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    e iremos nos divertir muito.
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    Quando eu comecei a fazer vídeos,
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    eu só estava aproveitando meu
    tempo livre para assistir
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    coisas que me inspirassem como
    programas de culinária, videoclipes
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    e Arrumando Confusão / Gente Pra Frente
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    Eu meio que estava brincando com
    como os elementos do mundo material
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    se apresentam dentro dessas coisas
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    que são metade publicitárias
    e metade instrucionais.
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    – Eu sempre faço questão de tomar
    ashwagandha, um multivitamínico,
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    e eu mando isso pra dentro
    com uma Pepsi.
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    – Aí eu comeceu a pensar sobre os
    apresentadores desses programas,
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    sobre a perfeição que é equilibrada
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    com esse tipo de vulnerabilidade
    falsa ou encenada
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    que faz parecer que algumas coisas
    que provavelmente estão além do alcance
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    pareçam alcançáveis.
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    Voltamos já.
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    (música animada)
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    Eu cresci na parte central do Brooklyn.
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    Eu acho que eu fui uma criança
    meio solitária.
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    Eu ficava um bom tempo
    simplesmente olhando para as coisas,
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    as superfícies e
    os exteriores das construções,
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    meio que criando histórias pra mim mesma.
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    Então, esta é a casa na qual eu cresci.
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    Nós gostamos de ter uma abordagem
    mais laissez-faire com o jardim.
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    Eu já estava fazendo várias coisas
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    que pareciam ou soavam como arte
    desde jovem.
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    É como se fosse o cantinho no qual
    o mundo fizesse sentido para mim.
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    Esta aqui parece de Halloween,
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    eu acho que eu era uma noiva cadáver,
    foi o que eu disse naquele ano.
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    – Mesmo nessa idade aqui, ela era teimosa,
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    ela meio que sabia o que ela queria fazer.
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    Ela já tinha uma mentalidade própria.
  • 2:18 - 2:21
    (música animada)
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    – Na verdade, lá atrás eu já
    me achava uma pintora.
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    Eu acho que o que realmente
    me atraiu para isso foi a tinta em si
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    O jeito no qual as cores meio que
    magicamente tomavam forma
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    na superfície da tela.
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    E eu percebi que era o
    processo de produção
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    aquilo que realmente me animava.
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    Foi assim que eu comecei
    a fazer vídeos, na verdade.
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    Eu só me filmava enquanto
    eu fazia as pinturas
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    e ia remixando e reeditando
    isso e aquilo para poder compartilhar
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    aquilo que eu realmente me importava
    com as outras pessoas.
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    (música animada)
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    E aí isso evolui para
    esculturas e instalações
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    para meio que abrigar e
    recontextualizar essas imagens móveis.
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    (música animada)
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    Ei, olha. Aqui é você com sua
    linda máscara facial.
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    – Se as minhas crianças
    me pedissem para ir à lua com elas,
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    eu tentaria dar um jeito de ir.
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    Sabe, eu estou aprendendo.
    Ela está me ensinando.
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    E é isso que os artistas fazem,
    eles nos iluminam
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    por que eles conseguem ver as coisas
    em um nível subconsciente
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    – Eu sabia que minha mãe
    era meio doidinha.
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    Eu nunca a vi preparar nada na cozinha
    quando nós éramos pequenos,
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    mas nós tinhamos uns espelhos largos
    na frente da cozinha
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    e ela sempre tipo que imitava
    as performances da Julia Child para si,
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    às vezes queimava alguma coisa
    e dava no pé.
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    – Hoje eu vou mostrar para vocês
    a minha limpeza facial diária.
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    Este aqui é muito bacana de usar.
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    Eu vou lhes mostrar como fazer isto aqui.
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    – Então me pareceu muito natural
    convidá-la para o meu processo assim.
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    –Tem cheiro de Cheetos.
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    – Eu, de fato, gosto de operar
    desse jeito no qual os vídeos,
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    a princípio, parecem algo com algo
    que você está familiarizado
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    e então eu vou inserindo
    algumas coisas desconfortáveis.
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    Talvez umas verdades desconfortáveis
    de um jeito mais familiar,
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    e meio que ver o que acontece
    quando esse atrito acontecer.
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    – Máscara de Cheetos.
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    – Eu acho que muitos desses temas
    sobre os quais eu penso
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    como aspiração e como nós tentamos
    assumir controle sobre nossas vidas
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    aparecem tanto na vanguarda
    desse espaço de bem-estar
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    e na cultura do bem-estar.
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    E nossos corpos, obviamente,
    são onde muitas dessas coisas
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    de fato acontecem.
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    Em 2019, aquela compania, a Mirror,
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    começou a fazer muitos aúncios
    no metrô.
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    Você podia ter um instrutor
    direto no seu quarto
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    e ia parecer desing de ponta
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    e ele podia te persuadir
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    a abandonar qualquer coisa
    para se exercitar.
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    Aí eu só quis tentar fazer o meu próprio
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    e ver o que ia acontecer.
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    (música pessimista)
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    Eu pensei neles como armários
    de remédios mal-assombrados.
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    Ao invés de te dar instruções claras
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    sobre como treinar ou
    como o tempo está,
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    eles vão meio que lhe pedir instruções
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    ou dar conselhos confusos
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    ou fazer testes CAPTCHA
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    e talvez querer que você os ajude
    com eles mesmos.
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    (música pessimista)
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    Eu chamei o projeto de
    Needy Machines
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    porque eu visualizei esses objetos
    como um pouco carentes.
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    Mas também imaginando
    dentro desse espaço,
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    especialmente o espaço do banheiro,
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    se nós também não somos
    máquinas carentes de alguma forma
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    Eu acho que esse
    também é um atrito
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    com o qual
    eu vivo contantemente, sabe?
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    E eu acho que todos nós estamos
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    entre o espaço de fantasia no qual
    nós queremos viver
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    e a verdade que nós conhecemos até
    de um jeito instintivo
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    sobre a instabilidade de tudo.
  • 7:02 - 7:05
    (música pessimista)
Title:
O Guia da Ilana Harris-Babou para Saúde & Felicidade | Art21 "Close-up em Nova York"
Description:

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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"New York Close Up" series
Duration:
07:30

Portuguese, Brazilian subtitles

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