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Wolfgang Laib em "Legacy" - Temporada 7 - "Art in the Twenty-First Century" | Art21

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    ♪ (música eletrônica ambiente) ♪
  • 0:09 - 0:17
    (batendo em peneirador)
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    Todo ser humano
    deveria saber o que o sol é,
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    e eu não preciso explicar
    para ninguém o que o sol é,
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    e eu não quero explicar
    para ninguém o que pólen é.
  • 0:30 - 0:37
    Isso é algo que eu peneirei ali para aproveitar
    e compartilhar com muitas pessoas,
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    mas não é a minha tarefa
    para explicar isso.
  • 0:44 - 0:50
    Isso é o segredo e a beleza
    e o poder e o potencial de tudo isso.
  • 0:50 - 0:53
    (batendo em peneirador)
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    Para mim, o pólen é o começo
    da vida das plantas e não menos.
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    O pólen tem uma cor incrível,
    mas não é um pigmento para uma pintura.
  • 1:05 - 1:12
    Todo o pólen que eu coleto está na proximidade perta
    da vila onde nós moramos no sul da Alemanha.
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    E o mais lindo é o pólen de dente de leão.
  • 1:19 - 1:23
    Quando você se senta por dias e dias
    em uma pradaria de dentes de leão,
  • 1:23 - 1:26
    é uma experiência incrível.
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    E é algo totalmente diferente
    de o que nossa sociedade pensa
  • 1:31 - 1:37
    sobre o que você deve fazer ou o que você deve realizar
    em uma hora ou em um dia ou em uma semana ou em
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    um mês.
  • 1:38 - 1:43
    (batendo em peneirador)
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    A peça de pólen no MoMA
    foi pólen de avelã.
  • 1:50 - 1:53
    Elas florescem muito cedo na primavera.
  • 1:53 - 1:58
    Por cerca de um mês,
    eu posso coletar uma jarra de pólen.
  • 1:58 - 2:05
    O pólen que estava aqui no MoMA
    foi do início dos anos 90 até ano passado.
  • 2:05 - 2:06
    (batendo em peneirador)
  • 2:06 - 2:10
    É cerca de 15 a 18 temporadas.
  • 2:12 - 2:16
    Isso foi de longe a maior
    peça de pólen que eu já fiz.
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    As outras peças de pólen que
    eu fiz eram como um-quarto dessa peça.
  • 2:26 - 2:30
    Meu pai trabalhou como um médico
    em uma cidade pequena no sul da Alemanha.
  • 2:31 - 2:35
    Havia esse amigo,
    Jakob Braeckle era seu nome,
  • 2:35 - 2:38
    que era esse artista de uma cidade local.
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    Ele era o único amigo dos meus pais.
  • 2:42 - 2:50
    Ele mostrou aos meus pais muitas coisas que
    de alguma maneira se tornaram muito importante
  • 2:50 - 2:53
    para nossa família e para mim.
  • 2:53 - 2:56
    E eu acho que essa casa de vidro
    que meus pais construíram
  • 2:56 - 2:58
    e que nós ainda moramos em,
  • 2:58 - 3:01
    de alguma foram não teria
    sido possível sem ele.
  • 3:01 - 3:05
    Nós tinhamos uma incrível, linda relação.
  • 3:05 - 3:10
    Eu acho que a principal influência era que
    ele era muito interessado em filosifa chines
  • 3:10 - 3:14
    e Laozi e Brancusi.
  • 3:17 - 3:22
    Quando eu era 15, eu podia lembrar por coração
    todos capítulos de Tao Te Ching.
  • 3:22 - 3:27
    Meu favorito capítulo era um,
    número um, e número 25.
  • 3:30 - 3:35
    Essa exposição em Sperone Westwater,
    o espaço é um espaço muito difícil.
  • 3:35 - 3:37
    Não é um espaço fácil.
  • 3:37 - 3:39
    É um espaço muito interessante.
  • 3:40 - 3:47
    Eu acho que eu encontrei uma solução muito linda,
    usar duas flores com uma obra velha, com zigurates
  • 3:47 - 3:48
    de cera de abelha,
  • 3:48 - 3:53
    e então combinar com novas obras,
    com todos esses navios de latão.
  • 3:54 - 3:59
    Essa instalação foi para mim
    a primeira vez que eu fiz algo assim.
  • 4:01 - 4:07
    Testar a integridade de tudo isso,
    é como uma peça.
  • 4:08 - 4:13
    Minhas pirâmides de etapas de cera de abelha
    que eu fiz, eu dou o título Ziggurat,
  • 4:13 - 4:16
    que refere as etapas
    das pirâmides mesopotâmicas.
  • 4:18 - 4:24
    Para mim, era sempre lindo
    que você pode fazer algo hoje no
  • 4:24 - 4:25
    século 21
  • 4:25 - 4:30
    que não é uma imitação
    mas que tem uma conexão com arte que é
  • 4:30 - 4:32
    4,000 anos velha.
  • 4:41 - 4:44
    Questão: os barcos
    são realmente feitos de o que?
  • 4:44 - 4:45
    - Latão.
    - Latão?
  • 4:45 - 4:46
    Latão, é.
  • 4:46 - 4:48
    Eles são mesmo barcos de latão?
  • 4:48 - 4:49
    Latão, é.
  • 4:49 - 4:50
    Ok.
  • 4:51 - 4:51
    Tudo bem.
  • 4:51 - 4:53
    Latão muito simples.
  • 4:53 - 4:55
    Certo, certo, certo, certo.
  • 4:55 - 4:56
    Até as pontas?
  • 4:56 - 4:58
    Até tipo, até tipo a ponta?
  • 4:58 - 5:00
    É, é, é uma peça que eu só dobrei.
  • 5:00 - 5:01
    Oh, ok.
  • 5:01 - 5:02
    Não está soldado, nada.
  • 5:02 - 5:03
    Assim como dobradura de papel.
  • 5:04 - 5:05
    Ah, entendi.
  • 5:05 - 5:08
    Oh, como que você
    conseguiu o latão dobrar assim?
  • 5:08 - 5:09
    É, eu fiz isso.
  • 5:09 - 5:10
    Você fez isso?
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    É, eu fiz todos navios eu mesmo.
  • 5:12 - 5:13
    Ah, entendi.
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    Quando eu estava no ensino médio,
    eu escrevi tipo uma coisa de 10 páginas.
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    É sobre Brancusi, e era sobre Laozi.
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    E o professor veio,
    e na frente da classe inteira,
  • 5:25 - 5:28
    ele disse, "Wolfgang,
    você realmente trapaceia.
  • 5:28 - 5:31
    "Você tinha o Laozi
    ali debaixo da sua mesa.
  • 5:31 - 5:33
    "Eu não acredito nisso."
  • 5:33 - 5:39
    E então eu fiquei realmente chateado,
    e então ele disse, "E quem é esse Brancusi?
  • 5:39 - 5:41
    "Eu não sei quem ele é."
  • 5:41 - 5:42
    (ri)
  • 5:42 - 5:43
    "Quem é ele?
  • 5:43 - 5:45
    "Eu nunca ouvi sobre esse homem."
  • 5:45 - 5:52
    E então eu então me levantei e de alguma forma
    por coração, na frente da classe
  • 5:52 - 5:53
    inteira,
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    eu recitei os capítulos
    inteiros em voz alta.
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    Eu fiquei tão emocional.
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    Quando eu olho atrás,
    já era essa ambição muito forte
  • 6:04 - 6:06
    para algo totalmente diferente.
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    Pólen é longe de outras obras, mas ainda,
    eu sinto que em uma exposição tão importante,
  • 6:17 - 6:18
    em uma galeria,
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    é muito lindo ter
    uma prateleira de jarras de pólen ali.
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    Então isso é faia.
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    Isso é pinho.
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    Isso é avelã, o mesmo
    que está agora no MoMA.
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    E isso é do musgo, um muito fino...
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    É um extremamente fino...
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    É quase como um liquido,
    tão fino, realmente cai.
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    É também muito bom.
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    Cheire.
  • 6:53 - 6:57
    É, meu pai tinha esse
    incrível interesse em arte,
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    e então, em direção à sua meia-idade,
    foi uma crise real para ele.
  • 7:02 - 7:08
    Ele tinha começado a pintar
    e fez pinturas brancas realmente muito lindas.
  • 7:08 - 7:12
    Mas então para ele, é claro,
    era impossível se tornar um artista,
  • 7:12 - 7:15
    então havia uma tensão real.
  • 7:15 - 7:25
    E para mim, eu era um adolescente,
    e não como um adolescente normal que se oporia
  • 7:25 - 7:27
    aos seus pais.
  • 7:27 - 7:30
    Eu estava seguindo
    tudo que meus pais faziam.
  • 7:34 - 7:37
    Eu acho que nós moramos
    apenas três anos nessa casa de vidro,
  • 7:37 - 7:40
    e então houve essa jornada para Turquia.
  • 7:40 - 7:44
    Pessoas em vilas pequenas
    nos convidaram para suas casas,
  • 7:44 - 7:49
    casas simples com quartos
    totalmente vazios, com alguns travesseiros,
  • 7:49 - 7:53
    e meus pais voltaram para casa,
    e todos os móveis disapareceram.
  • 7:55 - 7:59
    A coisa principal era que
    nós queriamos ter apenas a arte
  • 7:59 - 8:04
    em um espaço e não ser perturbados
    por qualquer outra coisa.
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    O começo dos anos 60, meu pai
    viu esses livros sobre arte tântrica
  • 8:08 - 8:09
    indiana.
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    Ele foi de alguma forma tão chocado pelos desenhos,
    que pareciam como um Mondrian, mas eram tipo
  • 8:16 - 8:17
    400 anos velhos.
  • 8:17 - 8:22
    E então ele disse, "Eu quero ver esse país
    de onde isso está vindo."
  • 8:22 - 8:27
    E isso foi na verdade a razão
    pela primeira viagem para ìndia dos meus pais.
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    E nós, minha irmã e eu,
    nós eramos tipo 15 anos velhos.
  • 8:35 - 8:37
    Índia é esmagadora.
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    Eu quero dizer, é esmagadora
    para todo mundo.
  • 8:40 - 8:45
    E eu lembro da primeira noite em Deli,
    nós chegamos tipo nas cinco, e então nós
  • 8:45 - 8:47
    demos um passeio.
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    Você não poderia andar na calçada.
  • 8:49 - 8:53
    Era pessoas estavam deitadas lá,
    como uma depois da próxima.
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    Parecia como um cemitério.
  • 9:00 - 9:03
    Meus pais começaram a chorar.
  • 9:03 - 9:08
    Então foi uma experiência
    realmente emocional em todos níveis,
  • 9:08 - 9:13
    e então vendo todos os artworks
    e toda essa arquitetura,
  • 9:13 - 9:18
    mas também a existência humana,
    que foi até muito mais...
  • 9:21 - 9:24
    Foi a experiência
    mais profunda, eu acho.
  • 9:24 - 9:29
    Meus pais começaram
    a suportar uma vila no sul da Índia.
  • 9:29 - 9:32
    Eu tenho esse estúdio
    agora ali por alguns anos.
  • 9:35 - 9:40
    Pessoas sempre pensam que eu tornei em um budista,
    o que não é verdade de jeito nenhum.
  • 9:40 - 9:44
    Eu decidi não entrar em um mosteiro.
  • 9:44 - 9:49
    Eu tornei em um artista,
    e arte é sobre não saber onde você está
  • 9:49 - 9:50
    indo.
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    (batendo em garrafa)
  • 9:53 - 9:56
    Eu estava muito interessado em arte
    quando eu estava no ensino médio.
  • 9:57 - 10:02
    Para mim, artistas eram como semi-deuses,
    e quando eu então conheci alguns artistas,
  • 10:02 - 10:08
    e foi para mim tanto um choque (ri)
    e para a outra maneira que eu comecei a estudar
  • 10:08 - 10:09
    medicina
  • 10:09 - 10:15
    com todos os ideais que você pode ter
    como um médico, para salvar a humanidade.
  • 10:18 - 10:22
    Em universidade alemâ, você pode ir
    para qualquer palestra que você queira,
  • 10:22 - 10:26
    então eu fui para filosofia
    e psicologia e psiquiatria,
  • 10:26 - 10:29
    e eu estava procurando, procurando.
  • 10:29 - 10:32
    Eu não podia imaginar
    ir escrever uma tese em um laboratório.
  • 10:32 - 10:37
    Então eu encontrei um professor que disse,
    "Se você tem uma ideia realmente boa
  • 10:37 - 10:39
    "que é totalmente independente."
  • 10:39 - 10:44
    Então eu perguntei para ele se eu poderia escrever
    uma tese na higiene de beber água no sul da Índia,
  • 10:44 - 10:49
    que me daria a liberdade total
    de todo esse tipo de coisas.
  • 10:49 - 10:50
    E ele disse, "Vá em frente.
  • 10:50 - 10:53
    "Se você fazer bem, não há problema."
  • 10:53 - 10:55
    E isso foi o que eu fiz.
  • 10:55 - 11:00
    E então eu fui para todas essas vilas
    ao redor da vila que meus pais suportaram
  • 11:00 - 11:04
    e fiquei lá por meio ano.
  • 11:04 - 11:12
    E isso foi de alguma forma quando eu voltei,
    foi uma experiência tão intensa que eu...
  • 11:12 - 11:17
    E eu comecei a esculpir
    essa Brahmanda, esse ovo.
  • 11:18 - 11:23
    "Brahmanda" significa "o ovo do Brahma,"
    então é como um ovo universal.
  • 11:23 - 11:27
    O começo do universo, isso foi a ideia.
  • 11:27 - 11:30
    Eu fiz essa obra em 1972.
  • 11:32 - 11:35
    Isso era um pedregulho
    das proximidades, de uma pedreira.
  • 11:35 - 11:41
    Era uma pedra muito dura, e eu trabalhei aqui
    no topo dessa vila pequena perto da foresta
  • 11:41 - 11:42
    por três meses.
  • 11:42 - 11:48
    Era um tempo muito intenso, pensando
    de o que eu quero fazer com minha vida.
  • 11:48 - 11:52
    Finalmente, quando terminou,
    apenas antes do natal,
  • 11:52 - 11:55
    todo mundo pensou que
    eu nunca iria voltar para a universidade.
  • 11:56 - 11:59
    Todos meus amigos, me chamaram,
    e, "Onde está Wolfgang?
  • 11:59 - 12:00
    "O que ele está fazendo?"
  • 12:00 - 12:04
    Finalmente, quando isso terminou,
    eu disse a mim mesmo e para meus pais
  • 12:04 - 12:08
    que eu não iria me tornar em um médico.
  • 12:08 - 12:10
    Eu realmente queria tornar em um artista.
  • 12:12 - 12:17
    Mas eu acabaria meus estudos médicos,
    que levariam outros dois anos.
  • 12:18 - 12:24
    De 1972 até 1974, quando
    eu então finalmente saí da universidade,
  • 12:24 - 12:33
    esses dois anos foram tão importante para mim,
    foi, eu acho, o tempo mais difícil da minha vida,
  • 12:33 - 12:38
    onde toda essa tensão se construiu,
    e então, apenas tipo meio ano depois,
  • 12:38 - 12:41
    eu fiz a primeira "milkstone."
  • 12:42 - 12:46
    (leite derramando)
  • 13:17 - 13:23
    A primeira "milkstone" foi a resposta direta
    para o que eu tinha visto na universidade e nos
  • 13:23 - 13:24
    hospitais.
  • 13:34 - 13:38
    Eu ainda estou impressionado
    que eu podia dar uma respota tão direta
  • 13:38 - 13:40
    com tal artwork.
  • 13:41 - 13:47
    Quão temporário leite é
    e quão eterna uma pedra, é.
  • 13:55 - 14:00
    Arte é, para mim, também
    que pode ter essas conexões
  • 14:00 - 14:05
    sobre muitos séculos e milhares de anos.
  • 14:07 - 14:09
    Eu sempre pensei sobre cera de abelha.
  • 14:09 - 14:11
    É muito perto de pólen.
  • 14:11 - 14:15
    As primeiras peças de cera
    eram obras muito pequenas.
  • 14:16 - 14:21
    Eu queria ter só apenas cera de abelha,
    mas então, é claro, não é estável, realmente.
  • 14:21 - 14:24
    Não é uma coisa fácil e prática de fazer.
  • 14:26 - 14:33
    Eu trabalho de dentro, e de alguma forma,
    eu precisava ter minha cabeça dentro dessas peças pequenas,
  • 14:33 - 14:39
    e eu lembro dessa experiência
    de só ter apenas sua cabeça dentro.
  • 14:41 - 14:48
    Que experiência incrível isso foi,
    e eu tinha realmente a ideia de fazer um espaço
  • 14:48 - 14:52
    que não apenas sua cabeça está dentro,
    que seu corpo está dentro,
  • 14:52 - 14:55
    apenas cercado
    por cera de abelha e nada mais.
  • 14:56 - 15:02
    O começo do espaço de cera de abelha
    que eu fiz eram para exposições, então é uma técnica
  • 15:02 - 15:03
    diferente,
  • 15:03 - 15:07
    onde eu fiz lajes que você pode instalar.
  • 15:08 - 15:11
    O qual eu fiz agora no Phillips,
    eles podem ser permanente,
  • 15:11 - 15:19
    então eu coloco a cera diretamente na parede,
    e é como uma peça, e você não pode remover ela.
  • 15:21 - 15:25
    Minha sala de cera
    mais pequena que eu já fiz.
  • 15:27 - 15:31
    Então é uma experiência mais intensa.
  • 15:32 - 15:37
    O aroma da cera de abelha
    tem um sentimento profundo.
  • 15:38 - 15:43
    É como indo em uma caverna
    ou indo em um outro mundo.
  • 15:45 - 15:49
    Se a cera de abelha está no escuro,
    não tem esse brilho dourado,
  • 15:49 - 15:54
    e é uma maneira muito simples
    de ter esse brilho dourado,
  • 15:54 - 15:56
    com apenas uma lâmpada elétrica simples,
  • 15:57 - 16:00
    porque isso dá essa luz amarelada
    na cera de abelha,
  • 16:00 - 16:04
    que tem uma conexão
    com as pinturas medievais,
  • 16:04 - 16:06
    o fundo dourado.
  • 16:15 - 16:21
    Eu comecei essas obras nessa vila pequena
    no sul da Alemanha para mim mesmo.
  • 16:21 - 16:28
    Eu era 27 ou mais, e eu tinha
    as primeiras jarras de pólen.
  • 16:28 - 16:30
    Eu tinha as primeiras "milkstones."
  • 16:30 - 16:34
    Eu sentia que isso é a coisa
    mais importante no mundo.
  • 16:34 - 16:35
    Isso vai mudar o mundo.
  • 16:35 - 16:38
    Eu era extremamente ingênuo.
  • 16:43 - 16:49
    Eu tinha essa ambição
    de mostrar isso o mais breve possível
  • 16:49 - 16:53
    para o maior número possível
    de pessoas no mundo.
  • 16:53 - 16:57
    (visitantes conversando)
  • 16:57 - 17:03
    Minha ideia de exposições
    em mostrando isso era sobre isso.
  • 17:03 - 17:08
    Eu sentia que isso é a essência da vida
    e isso é algo que segura o mundo
  • 17:08 - 17:09
    junto.
  • 17:11 - 17:14
    E não era sobre se tornar
    em um artista famoso.
  • 17:14 - 17:18
    Era realmente, eu sentia,
    isso é o que eu procurei em medicina
  • 17:18 - 17:23
    e de alguma forma
    eu não encontrei em ciência médica.
  • 17:32 - 17:34
    Eu sinto que eu nunca
    mudei minha profissão.
  • 17:34 - 17:39
    Eu fiz com essas coisas
    o que eu queria fazer como um médico.
  • 17:48 - 18:00
    (visitantes conversando)
  • 18:03 - 18:08
    ♪ (música eletrônica ambiente) ♪
  • 18:08 - 18:10
    Para saber mais sobre
    "Art in the Twenty-First Century"
  • 18:10 - 18:12
    e seus recursos educacionais,
  • 18:12 - 18:16
    por favor nos visite online
    em PBS.org/Art21.
  • 18:17 - 18:21
    "Art in the Twenty-First Century"
    está disponível em DVD.
  • 18:21 - 18:26
    Para encomendar, visite shopPBS.org
    ou ligue para 1-800-PLAY-PBS.
  • 18:26 - 18:32
    ♪ (música eletrônica ambiente) ♪
Title:
Wolfgang Laib em "Legacy" - Temporada 7 - "Art in the Twenty-First Century" | Art21
Description:

Art21 orgulhosamente apresenta um segmento de artista, apresentando Wolfgang Laib, do episódio "Legacy" na sétima temporada da série "Art in the Twenty-First Century."

"Legacy" estreou em Novembro 2014 na PBS.

Inspirado pelos ensinamentos de Laozi, pelo artista moderno Brancusi, e por experiências formativas com sua família em Alemanhã e Índia, as esculturas de Wolfgang Laib parecem conectar o passado e o presente, o efêmero e eterno. Sua atenção para escala humana, duração de tempo, e sua escolha de materiais dá suas obras o poder de nos transportar para reinos inesperados de memória, prazer sensorial, e contemplação.

Saiba mais sobre os artistas em:
https://art21.org/artist/wolfgang-laib

CRÉDITOS | Série Criada Por: Susan Dowling & Susan Sollins. Produtor Executivo & Curador: Susan Sollins. Produtor da Série: Eve Moros Ortega. Curador Associado: Wesley Miller. Diretor de Produção: Nick Ravich. Produtor de Campo: Ian Forster. Editor: Lizzie Donahue. Diretor de Fotografia: Jarred Alterman, Rafael Salazar, Miguel Sanchez-Martin, Ian Serfontein, & Joel Shapiro. Fotografia Adicional: Mark Falstad, David Howe, Rafael de la Uz, & Ava Wiland. Som: Tom Bergin, Richard Gin, Heidi Hesse, Agnès Jammal, Mauricio Rodriguez, Rob Shire, Paul Stadden, & Merce Williams. Câmera Assistente: Garrett Burns, Alejandro Munoz, & Irwin Seow.

Direção de Arte & Design: Open, New York. Editor Online: Don Wyllie. Compositor: Peter Foley. Voiceover Artista: Jace Alexander, Dale Soules, & Joe Urla. Mixagem de Som: Cory Melious. Edição de Som: Matt Snedecor. Animação Gráfica: CRUX Design. Artwork Animação: Stephanie Andreou. Editor Assistente: Carla Naranjo, Danny Rivera, Leana Siochi, Elizabeth J. Theis, & Bahron Thomas.

Artworks Cortesia de: Tania Bruguera; Abraham Cruzvillegas; Wolfgang Laib; Galerie Chantal Crousel, Paris; kurimanzutto, Mexico City; & Sperone Westwater Gallery, New York. Archival Footage & Photography: Bunker, New York; The Museum of Modern Art, New York; & Tate Media, London.

Agradecimentos Especiais: The Art21 Board of Trustees; María de los Angeles Fuentes; Alejandra Carrillo; Ilse Cornelis; Deborah Cristiano; Annette Eliëns; Lucile Fay; Annie Fletcher; Framerunner; Neshi Galindo; Charlotte Du Genestoux; Dominique Harrison; Heard City; Amelia Hinojosa; Immigrant Movement International; Meredith Kessler; Carolyn Laib; Silvia Juliana Mantilla Ortiz; Cristian Manzutto; Aliza Nisenbaum; Paulina Pardo; Pat Casteel Transcripts; The Phillips Collection; Queens Museum; Raices Group; Prerana Reddy; Alvaro F. Rodas; Patrick Rowe; David Strauss; Van Abbemuseum; Walker Art Center.

Art21 Pessoal Adicional: Cristiana Baik, Nicole J. Caruth, KC Forcier, Joe Fusaro, Jessica Hamlin, Jonathan Munar, Alexis Patterson, Heather Reyes, Diane Vivona, & Nechama Winston.
Relações Públicas: CaraMar Publicity. Relações da Estação: De Shields Associates, Inc. Conselho Jurídico: Albert Gottesman.

Em memória: Susan Sollins, visionary creator of Art21 and "Art in the Twenty-First Century."

Grande subscrição para Temporada 7 de Art in the Twenty-First Century é fornecido por National Endowment for the Arts, PBS, Agnes Gund, Bloomberg, The Andy Warhol Foundation for the Visual Arts, The Horace W. Goldsmith Foundation, The Robert Sterling Clark Foundation, The Anna-Maria and Stephen Kellen Foundation, Toby Devan Lewis, and Sikkema Jenkins & Co.

#WolfgangLaib #Legacy #Art21

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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"Art in the Twenty-First Century" broadcast series
Duration:
18:40

Portuguese, Brazilian subtitles

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