♪ (música eletrônica ambiente) ♪ (batendo em peneirador) Todo ser humano deveria saber o que o sol é, e eu não preciso explicar para ninguém o que o sol é, e eu não quero explicar para ninguém o que pólen é. Isso é algo que eu peneirei ali para aproveitar e compartilhar com muitas pessoas, mas não é a minha tarefa para explicar isso. Isso é o segredo e a beleza e o poder e o potencial de tudo isso. (batendo em peneirador) Para mim, o pólen é o começo da vida das plantas e não menos. O pólen tem uma cor incrível, mas não é um pigmento para uma pintura. Todo o pólen que eu coleto está na proximidade perta da vila onde nós moramos no sul da Alemanha. E o mais lindo é o pólen de dente de leão. Quando você se senta por dias e dias em uma pradaria de dentes de leão, é uma experiência incrível. E é algo totalmente diferente de o que nossa sociedade pensa sobre o que você deve fazer ou o que você deve realizar em uma hora ou em um dia ou em uma semana ou em um mês. (batendo em peneirador) A peça de pólen no MoMA foi pólen de avelã. Elas florescem muito cedo na primavera. Por cerca de um mês, eu posso coletar uma jarra de pólen. O pólen que estava aqui no MoMA foi do início dos anos 90 até ano passado. (batendo em peneirador) É cerca de 15 a 18 temporadas. Isso foi de longe a maior peça de pólen que eu já fiz. As outras peças de pólen que eu fiz eram como um-quarto dessa peça. Meu pai trabalhou como um médico em uma cidade pequena no sul da Alemanha. Havia esse amigo, Jakob Braeckle era seu nome, que era esse artista de uma cidade local. Ele era o único amigo dos meus pais. Ele mostrou aos meus pais muitas coisas que de alguma maneira se tornaram muito importante para nossa família e para mim. E eu acho que essa casa de vidro que meus pais construíram e que nós ainda moramos em, de alguma foram não teria sido possível sem ele. Nós tinhamos uma incrível, linda relação. Eu acho que a principal influência era que ele era muito interessado em filosifa chines e Laozi e Brancusi. Quando eu era 15, eu podia lembrar por coração todos capítulos de Tao Te Ching. Meu favorito capítulo era um, número um, e número 25. Essa exposição em Sperone Westwater, o espaço é um espaço muito difícil. Não é um espaço fácil. É um espaço muito interessante. Eu acho que eu encontrei uma solução muito linda, usar duas flores com uma obra velha, com zigurates de cera de abelha, e então combinar com novas obras, com todos esses navios de latão. Essa instalação foi para mim a primeira vez que eu fiz algo assim. Testar a integridade de tudo isso, é como uma peça. Minhas pirâmides de etapas de cera de abelha que eu fiz, eu dou o título Ziggurat, que refere as etapas das pirâmides mesopotâmicas. Para mim, era sempre lindo que você pode fazer algo hoje no século 21 que não é uma imitação mas que tem uma conexão com arte que é 4,000 anos velha. Questão: os barcos são realmente feitos de o que? - Latão. - Latão? Latão, é. Eles são mesmo barcos de latão? Latão, é. Ok. Tudo bem. Latão muito simples. Certo, certo, certo, certo. Até as pontas? Até tipo, até tipo a ponta? É, é, é uma peça que eu só dobrei. Oh, ok. Não está soldado, nada. Assim como dobradura de papel. Ah, entendi. Oh, como que você conseguiu o latão dobrar assim? É, eu fiz isso. Você fez isso? É, eu fiz todos navios eu mesmo. Ah, entendi. Quando eu estava no ensino médio, eu escrevi tipo uma coisa de 10 páginas. É sobre Brancusi, e era sobre Laozi. E o professor veio, e na frente da classe inteira, ele disse, "Wolfgang, você realmente trapaceia. "Você tinha o Laozi ali debaixo da sua mesa. "Eu não acredito nisso." E então eu fiquei realmente chateado, e então ele disse, "E quem é esse Brancusi? "Eu não sei quem ele é." (ri) "Quem é ele? "Eu nunca ouvi sobre esse homem." E então eu então me levantei e de alguma forma por coração, na frente da classe inteira, eu recitei os capítulos inteiros em voz alta. Eu fiquei tão emocional. Quando eu olho atrás, já era essa ambição muito forte para algo totalmente diferente. Pólen é longe de outras obras, mas ainda, eu sinto que em uma exposição tão importante, em uma galeria, é muito lindo ter uma prateleira de jarras de pólen ali. Então isso é faia. Isso é pinho. Isso é avelã, o mesmo que está agora no MoMA. E isso é do musgo, um muito fino... É um extremamente fino... É quase como um liquido, tão fino, realmente cai. É também muito bom. Cheire. É, meu pai tinha esse incrível interesse em arte, e então, em direção à sua meia-idade, foi uma crise real para ele. Ele tinha começado a pintar e fez pinturas brancas realmente muito lindas. Mas então para ele, é claro, era impossível se tornar um artista, então havia uma tensão real. E para mim, eu era um adolescente, e não como um adolescente normal que se oporia aos seus pais. Eu estava seguindo tudo que meus pais faziam. Eu acho que nós moramos apenas três anos nessa casa de vidro, e então houve essa jornada para Turquia. Pessoas em vilas pequenas nos convidaram para suas casas, casas simples com quartos totalmente vazios, com alguns travesseiros, e meus pais voltaram para casa, e todos os móveis disapareceram. A coisa principal era que nós queriamos ter apenas a arte em um espaço e não ser perturbados por qualquer outra coisa. O começo dos anos 60, meu pai viu esses livros sobre arte tântrica indiana. Ele foi de alguma forma tão chocado pelos desenhos, que pareciam como um Mondrian, mas eram tipo 400 anos velhos. E então ele disse, "Eu quero ver esse país de onde isso está vindo." E isso foi na verdade a razão pela primeira viagem para ìndia dos meus pais. E nós, minha irmã e eu, nós eramos tipo 15 anos velhos. Índia é esmagadora. Eu quero dizer, é esmagadora para todo mundo. E eu lembro da primeira noite em Deli, nós chegamos tipo nas cinco, e então nós demos um passeio. Você não poderia andar na calçada. Era pessoas estavam deitadas lá, como uma depois da próxima. Parecia como um cemitério. Meus pais começaram a chorar. Então foi uma experiência realmente emocional em todos níveis, e então vendo todos os artworks e toda essa arquitetura, mas também a existência humana, que foi até muito mais... Foi a experiência mais profunda, eu acho. Meus pais começaram a suportar uma vila no sul da Índia. Eu tenho esse estúdio agora ali por alguns anos. Pessoas sempre pensam que eu tornei em um budista, o que não é verdade de jeito nenhum. Eu decidi não entrar em um mosteiro. Eu tornei em um artista, e arte é sobre não saber onde você está indo. (batendo em garrafa) Eu estava muito interessado em arte quando eu estava no ensino médio. Para mim, artistas eram como semi-deuses, e quando eu então conheci alguns artistas, e foi para mim tanto um choque (ri) e para a outra maneira que eu comecei a estudar medicina com todos os ideais que você pode ter como um médico, para salvar a humanidade. Em universidade alemâ, você pode ir para qualquer palestra que você queira, então eu fui para filosofia e psicologia e psiquiatria, e eu estava procurando, procurando. Eu não podia imaginar ir escrever uma tese em um laboratório. Então eu encontrei um professor que disse, "Se você tem uma ideia realmente boa "que é totalmente independente." Então eu perguntei para ele se eu poderia escrever uma tese na higiene de beber água no sul da Índia, que me daria a liberdade total de todo esse tipo de coisas. E ele disse, "Vá em frente. "Se você fazer bem, não há problema." E isso foi o que eu fiz. E então eu fui para todas essas vilas ao redor da vila que meus pais suportaram e fiquei lá por meio ano. E isso foi de alguma forma quando eu voltei, foi uma experiência tão intensa que eu... E eu comecei a esculpir essa Brahmanda, esse ovo. "Brahmanda" significa "o ovo do Brahma," então é como um ovo universal. O começo do universo, isso foi a ideia. Eu fiz essa obra em 1972. Isso era um pedregulho das proximidades, de uma pedreira. Era uma pedra muito dura, e eu trabalhei aqui no topo dessa vila pequena perto da foresta por três meses. Era um tempo muito intenso, pensando de o que eu quero fazer com minha vida. Finalmente, quando terminou, apenas antes do natal, todo mundo pensou que eu nunca iria voltar para a universidade. Todos meus amigos, me chamaram, e, "Onde está Wolfgang? "O que ele está fazendo?" Finalmente, quando isso terminou, eu disse a mim mesmo e para meus pais que eu não iria me tornar em um médico. Eu realmente queria tornar em um artista. Mas eu acabaria meus estudos médicos, que levariam outros dois anos. De 1972 até 1974, quando eu então finalmente saí da universidade, esses dois anos foram tão importante para mim, foi, eu acho, o tempo mais difícil da minha vida, onde toda essa tensão se construiu, e então, apenas tipo meio ano depois, eu fiz a primeira "milkstone." (leite derramando) A primeira "milkstone" foi a resposta direta para o que eu tinha visto na universidade e nos hospitais. Eu ainda estou impressionado que eu podia dar uma respota tão direta com tal artwork. Quão temporário leite é e quão eterna uma pedra, é. Arte é, para mim, também que pode ter essas conexões sobre muitos séculos e milhares de anos. Eu sempre pensei sobre cera de abelha. É muito perto de pólen. As primeiras peças de cera eram obras muito pequenas. Eu queria ter só apenas cera de abelha, mas então, é claro, não é estável, realmente. Não é uma coisa fácil e prática de fazer. Eu trabalho de dentro, e de alguma forma, eu precisava ter minha cabeça dentro dessas peças pequenas, e eu lembro dessa experiência de só ter apenas sua cabeça dentro. Que experiência incrível isso foi, e eu tinha realmente a ideia de fazer um espaço que não apenas sua cabeça está dentro, que seu corpo está dentro, apenas cercado por cera de abelha e nada mais. O começo do espaço de cera de abelha que eu fiz eram para exposições, então é uma técnica diferente, onde eu fiz lajes que você pode instalar. O qual eu fiz agora no Phillips, eles podem ser permanente, então eu coloco a cera diretamente na parede, e é como uma peça, e você não pode remover ela. Minha sala de cera mais pequena que eu já fiz. Então é uma experiência mais intensa. O aroma da cera de abelha tem um sentimento profundo. É como indo em uma caverna ou indo em um outro mundo. Se a cera de abelha está no escuro, não tem esse brilho dourado, e é uma maneira muito simples de ter esse brilho dourado, com apenas uma lâmpada elétrica simples, porque isso dá essa luz amarelada na cera de abelha, que tem uma conexão com as pinturas medievais, o fundo dourado. Eu comecei essas obras nessa vila pequena no sul da Alemanha para mim mesmo. Eu era 27 ou mais, e eu tinha as primeiras jarras de pólen. Eu tinha as primeiras "milkstones." Eu sentia que isso é a coisa mais importante no mundo. Isso vai mudar o mundo. Eu era extremamente ingênuo. Eu tinha essa ambição de mostrar isso o mais breve possível para o maior número possível de pessoas no mundo. (visitantes conversando) Minha ideia de exposições em mostrando isso era sobre isso. Eu sentia que isso é a essência da vida e isso é algo que segura o mundo junto. E não era sobre se tornar em um artista famoso. Era realmente, eu sentia, isso é o que eu procurei em medicina e de alguma forma eu não encontrei em ciência médica. Eu sinto que eu nunca mudei minha profissão. Eu fiz com essas coisas o que eu queria fazer como um médico. (visitantes conversando) ♪ (música eletrônica ambiente) ♪ Para saber mais sobre "Art in the Twenty-First Century" e seus recursos educacionais, por favor nos visite online em PBS.org/Art21. "Art in the Twenty-First Century" está disponível em DVD. Para encomendar, visite shopPBS.org ou ligue para 1-800-PLAY-PBS. ♪ (música eletrônica ambiente) ♪