Coma para mudar de verdade | Dra. Joanna McMillan | TEDxMacquarieUniversity
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0:17 - 0:20Como você se sentiria se eu lhe dissesse
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0:20 - 0:23que a nutrição foi tão longe
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0:23 - 0:26que tenho em mãos
comprimidos muito especiais. -
0:27 - 0:30Você nunca mais precisará comer de novo.
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0:30 - 0:32Você não comerá nada,
tudo o que precisa fazer -
0:32 - 0:36é tomar um desses comprimidos no café,
almoço e jantar pelo resto da sua vida, -
0:36 - 0:39e eles vão lhe dar o equilíbrio perfeito
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0:39 - 0:42de proteínas, carboidratos e gorduras.
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0:42 - 0:45Eles vão lhe dar todas as calorias
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0:45 - 0:48que você precisa para manter
exatamente o peso ideal para o seu corpo. -
0:49 - 0:52Vão lhe dar todos os antioxidantes
e o que nós chamamos de fitoquímicos, -
0:52 - 0:56que são nutrientes e substâncias químicas
das plantas que nos fazem bem. -
0:56 - 0:58Tudo nestes maravilhosos comprimidos.
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0:58 - 1:00A ciência não é maravilhosa?
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1:01 - 1:03Como você se sentiria?
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1:03 - 1:04(Vaias)
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1:04 - 1:08"Buuuuu!" Era essa
reação que eu esperava. -
1:09 - 1:12E espero que você esteja pensando:
"Isso seria horrível!" -
1:12 - 1:13"Que frustrante!"
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1:13 - 1:17Espero que algumas memórias
estejam vindo à sua cabeça. -
1:17 - 1:18Na minha certamente estão.
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1:18 - 1:21Eu me lembro da lasanha deliciosa
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1:21 - 1:24que minha mãe fazia quando parecia
que éramos milhões de pessoas, -
1:24 - 1:27ela tinha 20 bocas para alimentar
e rapidamente fazia essa lasanha. -
1:27 - 1:32Eu me lembro que minha avó fazia
um bolo de gengibre maravilhoso, -
1:32 - 1:35que minha mãe não conseguia fazer igual,
mesmo sendo melhor cozinheira. -
1:35 - 1:39Eu me lembro das panquecas
que a avó de um amigo da família -
1:39 - 1:42fazia quando éramos pequenos
e íamos à sua casa. -
1:42 - 1:44Eu me lembro na adolescência,
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1:44 - 1:47quando fui intercambista
com uma colega, na França, -
1:47 - 1:50e tomávamos canecas
de chocolate quente com pão branco, -
1:50 - 1:54isso, baguete com manteiga e geléia
molhada no chocolate quente. -
1:54 - 1:58Eu me lembro das paellas enormes
que comíamos em família -
1:58 - 2:01na Espanha, nas férias em família.
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2:02 - 2:07A comida é muito mais
do que alguns nutrientes. -
2:08 - 2:11Vocês ficarão felizes em saber
que a ciência ainda não está neste nível. -
2:12 - 2:13Graças a Deus,
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2:13 - 2:17porque comida é mais
do que somente seus nutrientes. -
2:17 - 2:19A comida é parte do que somos.
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2:19 - 2:21A comida é parte da nossa cultura.
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2:21 - 2:23É parte da nossa formação.
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2:23 - 2:26É parte de como lidamos
e interagimos uns com os outros. -
2:27 - 2:30Pensem, aqueles que estão aqui
com um companheiro, -
2:31 - 2:33o que vocês fizeram
nos primeiros encontros? -
2:34 - 2:37Eu aposto que vocês saíram
para jantar, em algum momento. -
2:37 - 2:39O que fazemos quando comemoramos algo?
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2:39 - 2:42Além de estourar uma champanhe,
provavelmente haverá um bolo -
2:42 - 2:44ou algum tipo de comida.
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2:44 - 2:47O que fazemos no Natal? E no Ano Novo?
O que fazemos em funerais? -
2:47 - 2:49A comida sempre faz parte dos eventos.
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2:49 - 2:52Eu viajei para alguns lugares
remotos no mundo, -
2:52 - 2:56e é sempre o mesmo, não importa
se você está em um centro urbano -
2:56 - 2:59ou em uma aldeia
perdida no meio da África; -
2:59 - 3:01as pessoas querem
compartilhar comida com você. -
3:01 - 3:04Compartilhar comida
é uma sensação de amizade, -
3:04 - 3:08uma sensação do que somos
como seres humanos. -
3:08 - 3:11E o que me preocupa é que...
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3:11 - 3:15eu sou uma cientista nutricional,
dediquei a minha vida ao espaço, -
3:15 - 3:19e minha preocupação é que a nutrição
está destruindo algumas dessas coisas. -
3:20 - 3:22Mas aqui está o problema,
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3:22 - 3:25porque temos, literalmente,
um grande problema. -
3:26 - 3:29Aqui na Austrália, e, infelizmente,
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3:29 - 3:31na maior parte do mundo,
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3:31 - 3:36no primeiro mundo, com certeza,
e logo nos países em desenvolvimento, -
3:36 - 3:39é comum ser obeso.
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3:40 - 3:42E isso não é um problema estético.
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3:42 - 3:45Eu não estou aqui para falar
sobre imagem, isso é outro assunto. -
3:45 - 3:50Mas esse problema nos leva
a um número de doenças crônicas. -
3:51 - 3:53Sabemos que a diabetes está aumentando.
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3:53 - 3:57Diabetes tipo dois é a doença crônica
que cresce mais rápido no país -
3:57 - 4:00e 280 casos são diagnosticados a cada dia.
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4:01 - 4:05A cada 12 minutos, um australiano
morre de uma doença cardiovascular. -
4:05 - 4:08Senhoras, uma em cada três
de nós terá câncer, -
4:08 - 4:13e senhores, me desculpem, 1 em cada 2
de vocês terá câncer antes dos 85 anos. -
4:14 - 4:17Agora, enquanto muito disso
não pode ser prevenido, -
4:17 - 4:20sabemos que a dieta, e o estilo de vida,
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4:20 - 4:26mas a dieta está intimamente ligada
a todas essas doenças crônicas. -
4:27 - 4:29Se mudássemos a maneira que comemos,
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4:29 - 4:32poderíamos diminuir esses números
de uma maneira dramática. -
4:32 - 4:36Poderíamos diminuir de maneira dramática
as mortes precoces no país -
4:36 - 4:40e de maneira dramática melhorar
a qualidade de vida de muitas pessoas. -
4:41 - 4:45Mas então por que é tão difícil fazê-lo?
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4:46 - 4:49Se você já tentou fazer uma dieta,
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4:49 - 4:51essa não é uma palavra horrível?
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4:51 - 4:55Eu odeio me denominar uma dietista
pois a palavra é formada por "dieta". -
4:55 - 5:00Mas dieta significa, na verdade, apenas
a maneira e o que estamos comendo. -
5:00 - 5:05É muito difícil mudarmos nossa forma
de comer, e em parte isso se dá -
5:05 - 5:10pelo quanto nossos hábitos alimentares
estão ligados a nossa maneira de viver. -
5:11 - 5:13Então, a forma como você aprendeu a comer
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5:13 - 5:17vai sempre ter uma influência dramática
na forma como você está comendo hoje, -
5:17 - 5:20como alimenta seus filhos,
e como será a próxima geração. -
5:21 - 5:25Mas também acho que parte do problema
é a quantidade de confusão. -
5:25 - 5:29Estive envolvida em uma pesquisa recente
sobre como as pessoas se sentiam -
5:29 - 5:32em relação à alimentação saudável,
se elas se sentiam confusas. -
5:32 - 5:37E 87% das pessoas disse
que sentia-se desorientada -
5:37 - 5:39sobre o que é alimentação saudável.
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5:39 - 5:44Isso vem do sensacionalismo
da mídia que há nessa área. -
5:44 - 5:46Não me leve a mal, eu faço parte da mídia
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5:46 - 5:49e adoro o entusiasmo das pessoas
em relação a essa área. -
5:49 - 5:54Mas infelizmente algumas informações
são modificadas, distorcidas, -
5:54 - 5:57até tomarem proporções exageradas.
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5:57 - 6:00Vamos usar a manteiga como exemplo.
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6:00 - 6:03Vocês viram a revista Time,
há pouco tempo, -
6:03 - 6:05com uma manteiga na capa, que dizia:
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6:05 - 6:07"Há esperança. Os cientistas
cometeram um erro". -
6:08 - 6:10E de repente a minha página do Facebook,
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6:10 - 6:12e de outras pessoas,
começou a ir à loucura: -
6:12 - 6:16"Oba! Hambúrgueres, bacon,
está tudo liberado!" -
6:17 - 6:20E isso não tem nada a ver
com os resultados da pesquisa. -
6:20 - 6:24A pesquisa mostrou
que substituir gordura saturada -
6:24 - 6:28por um punhado de carboidratos refinados
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6:28 - 6:31é tão ruim ou até pior.
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6:31 - 6:32Esses foram os resultados.
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6:32 - 6:37Ou será que a pesquisa disse:
"Ei, gordura saturada faz bem". -
6:37 - 6:39Não, não foi este o resultado da pesquisa.
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6:39 - 6:43Ela questiona a relação
da gordura saturada com doenças cardíacas, -
6:43 - 6:46mas esse é só um dos aspectos
da gordura saturada no seu corpo. -
6:46 - 6:51E com certeza não nos mostrou que:
"Ei, gordura saturada diminui os riscos". -
6:51 - 6:53Não foi isso que ela disse.
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6:53 - 6:55Mas é isso que a mídia está divulgando.
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6:55 - 6:57E este é somente um exemplo de muitos
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6:57 - 7:01que nos mostram que, na verdade,
estamos causando mais confusão. -
7:01 - 7:04Vamos voltar alguns anos da minha vida
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7:04 - 7:06porque, de fato, o que quero lhes mostrar
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7:06 - 7:10é que não ficamos obesos antes
dos últimos 50 anos, mais ou menos. -
7:10 - 7:11Eu não sou tão velha.
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7:11 - 7:14Mas foi nas últimas décadas
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7:14 - 7:17que isto virou um problema em voga.
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7:17 - 7:20O que tenho visto é o seguinte:
quando eu era adolescente, -
7:20 - 7:22eu e minha mãe
nos interessamos em fazer dieta, -
7:22 - 7:25prestar atenção ao meu corpo
e pensar: "Tenho que emagrecer". -
7:25 - 7:30Infelizmente, magreza é igual a beleza,
neste país, e na Grã-Bretanha onde cresci. -
7:30 - 7:35E o que aconteceu foi que eu e minha mãe
embarcamos em várias dietas. -
7:35 - 7:39Fizemos a dieta Cambridge, que consistia
em shakes, comprimidos e por aí vai. -
7:39 - 7:41Lá pelo terceiro dia estávamos de cama
-
7:41 - 7:43e decidimos que talvez
não fosse a melhor opção. -
7:43 - 7:46Então tentamos outra,
chamada dieta Scarsdale, -
7:46 - 7:50que consistia em comer, pela manhã,
uma torrada integral e uma laranja. -
7:50 - 7:53Eu comi isso de café da manhã
por não sei quantas semanas. -
7:53 - 7:55Hoje eu não conseguiria.
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7:55 - 7:57Ainda tenho dificuldade
em comer sanduíche de atum, -
7:57 - 8:01pois no almoço sempre comíamos isso,
um pedaço de fruta e um iogurte desnatado -
8:01 - 8:04Tentamos de tudo e, finalmente,
nos adaptamos à dieta de baixa gordura. -
8:04 - 8:08E essa foi a era da alimentação
com baixos níveis de gordura. -
8:09 - 8:14Eu me lembro de comer uma baguete inteira,
porque não tinha gordura. -
8:14 - 8:18E adivinhem, aqui dentro
havia uma licença para comer. -
8:18 - 8:20E isto é exatamente o que vemos.
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8:20 - 8:23Então a era de dieta
de baixa gordura decolou. -
8:23 - 8:24E o que aconteceu?
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8:24 - 8:27As empresas alimentícias
responderam ao nosso pedido -
8:27 - 8:30nos provendo com muitos tipos
de comida com pouca gordura. -
8:32 - 8:35Infelizmente, elas estavam cheias
de amido refinado, muito açúcar, -
8:35 - 8:37aditivos, conservantes e tudo mais.
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8:37 - 8:39Uma abundância de sabores
para experimentar -
8:39 - 8:42e fazer a comida parecer
pelo menos um pouco gostosa. -
8:42 - 8:46E, psicologicamente,
tínhamos licença para comer. -
8:46 - 8:50"Não tem gordura, então não tem calorias,
e posso comer o quanto eu quiser." -
8:50 - 8:54Assim interpretamos a informação
e continuamos a engordar. -
8:55 - 8:57Então, de repente, a culpa falou:
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8:57 - 9:01"Espera. Entendemos tudo errado.
Não é a gordura, são os carboidratos! -
9:01 - 9:03Temos que culpar os carboidratos.
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9:03 - 9:07Voltemos a comer um monte de gordura
e vamos focar os carboidratos". -
9:07 - 9:09E essa é a ideia que temos no momento.
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9:09 - 9:14Fui fazer compras, e é normal que a cesta
de supermercado esteja cheia de comida. -
9:14 - 9:17Aqui não há muita comida, mas é isso
que as pessoas estão comendo. -
9:17 - 9:20Temos um monte de produtos aqui.
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9:20 - 9:22Este diz: "Proteína não processada".
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9:22 - 9:25Estamos obcecados
que o problema são os carboidratos. -
9:26 - 9:28Isso é proteína não processada
e possui, nos ingredientes, -
9:28 - 9:31xarope e proteína de arroz integral.
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9:31 - 9:33Como você acha que tiraram
isso do arroz integral? -
9:33 - 9:35Mesmo assim, chamam de não processada.
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9:35 - 9:38Temos uma barra chamada
"Pense magro", sabor biscoito e creme. -
9:38 - 9:42Temos barras com alto nível de proteína,
baixo nível de carboidrato, -
9:42 - 9:43com sabor de chocolate.
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9:43 - 9:46Queremos tudo, saborear e não engordar.
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9:46 - 9:49E vai acabar pensando que ao comer isso
vai estar queimando gorduras. -
9:50 - 9:53Todas estas barrinhas
possuem mais de 240 kcal, -
9:53 - 9:55mas sabe do que temos medo?
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9:55 - 9:57(Risadas)
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9:58 - 10:00Deus te proteja se você comer uma banana.
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10:00 - 10:01Ela tem carboidratos!
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10:01 - 10:03Vai direto para a sua barriga!
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10:03 - 10:05Estamos nesse ponto.
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10:05 - 10:09Nós temos biscoito, mas o que realmente
queremos ter é o chocolate, a doçura, -
10:09 - 10:12o bolo, o biscoito, então temos
isso: "Naturalmente bom". -
10:12 - 10:14Não contém muitas coisas.
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10:14 - 10:17Mas você sabe o que tem aqui?
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10:17 - 10:21Basicamente arroz, manteiga e açúcar.
Por acaso é farinha sem glúten. -
10:21 - 10:25Essa é a situação em que nos encontramos,
as pessoas estão muito confusas -
10:25 - 10:27e a indústria alimentícia responde
ao nosso chamado -
10:27 - 10:29nos dando mais do quê?
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10:30 - 10:35A não ser pela minha banana,
aquela cesta é de comida industrializada. -
10:36 - 10:38Eu moro em Bondi e fui
em um dos cafés locais -
10:38 - 10:40que vende comidas integrais,
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10:40 - 10:42chamado "Comidas Integrais",
este é o lema deles. -
10:42 - 10:44Eles servem "smoothies" deliciosos.
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10:46 - 10:48Eu pedi o smoothie verde
sem a proteína em pó. -
10:48 - 10:51Ela me olhou, me reconheceu
e disse: "Por quê? Por quê? -
10:51 - 10:56Por que não vai querer a proteína em pó?
Estaa não é boa? Devíamos ter uma melhor?" -
10:56 - 10:58E eu falei: "Porque não como
comida industrializada, -
10:58 - 11:00ou tento não comer muita".
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11:01 - 11:04Ela ficou chocada: "Ahn?"
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11:04 - 11:06Eu conseguia ver
que ela nunca havia considerado -
11:06 - 11:09que essa proteína de ervilhas em pó
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11:09 - 11:11era uma comida industrializada.
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11:11 - 11:16Por que reconhecemos que carboidratos
industrializados não são bons para nós, -
11:16 - 11:19com certeza reconhecemos
que gorduras industrializadas, -
11:19 - 11:22como as gorduras trans,
não são boas para nós, -
11:22 - 11:23mas fazemos isso com a proteína?
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11:23 - 11:26Estamos industralizando
e tirando a vida da proteína, -
11:26 - 11:28pensando que isso será a solução.
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11:30 - 11:32Quando olhamos para o mundo atual
-
11:32 - 11:35vemos um número significativo
de correntes nutricionais. -
11:35 - 11:40Há uma abordagem gordura zero,
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11:40 - 11:43praticamente vegana,
do Doutor Dean Ornish dos EUA. -
11:43 - 11:47Ele tem ótimas pesquisas,
mostrou ótimos estudos -
11:47 - 11:49e publicou resultados ótimos.
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11:49 - 11:53Há o doutor Loren Cordain,
o pai da paleodieta, -
11:53 - 11:56tenho certeza que alguns aqui
já tentaram ou ao menos ouviram falar, -
11:56 - 11:59é a dieta mais pesquisada
do momento, a paleodieta. -
11:59 - 12:03A mesma Kathy que serve
os smoothies verdes -
12:03 - 12:07agora serve pão de banana paleo,
brownie paleo, proteína em pó paleo. -
12:08 - 12:11Os homens paleolíticos comiam isso?
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12:11 - 12:13Conseguimos perceber
como isso é ridículo, não? -
12:14 - 12:17Há também as dietas com baixo carboidrato,
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12:17 - 12:19que começaram com o doutor Atkins
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12:19 - 12:22e atualmente são incorporadas
por muitas outras pessoas. -
12:22 - 12:25Ainda muito popular
na indústria da boa forma. -
12:25 - 12:29Há a dieta de South Beach
e a dieta com baixo índice glicêmico. -
12:30 - 12:35Há também as tradicionais,
como a dieta mediterrânea, -
12:35 - 12:37que na verdade tem
altos níveis de gordura, -
12:37 - 12:40mas gordura de coisas boas,
como azeite de oliva extra virgem, -
12:40 - 12:43abacate, nozes e sementes.
-
12:43 - 12:45Há sólidas evidências
por trás desse tipo de dieta. -
12:45 - 12:47Há uma dieta muito contrastante,
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12:47 - 12:51mas adotada no Japão pelas pessoas
com mais longevidade do mundo: -
12:51 - 12:52a dieta japonesa.
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12:52 - 12:54Os okinawans têm mais pessoas
que viveram até os 100 anos -
12:54 - 12:56do que qualquer outro povo do mundo.
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12:56 - 12:59E essa dieta tem sido muito estudada
-
12:59 - 13:02para vermos se podemos
aprender algo com ela. -
13:02 - 13:03E é uma dieta com baixa gordura.
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13:05 - 13:09Mas por que nossas dietas de baixa gordura
não funcionam, e as deles sim? -
13:09 - 13:12Porque quando olhamos
para esses diferentes métodos, -
13:12 - 13:15há algumas semelhanças.
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13:15 - 13:18São baseadas em comidas de verdade.
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13:18 - 13:20Em comidas integrais.
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13:21 - 13:23E o momento em que estamos
na pesquisa nutricional, -
13:23 - 13:25e eu preciso lembrar vocês
que pesquisa nutricional -
13:25 - 13:29ou a nutrição são ciências muito recentes.
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13:29 - 13:33Nós só descobrimos as vitaminas
e os minerais no século passado. -
13:33 - 13:36Há muito mais a ser entendido e aprendido.
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13:36 - 13:40É uma ciência fascinante
para estudar e ler. -
13:40 - 13:42Mas há tanto que precisamos saber,
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13:42 - 13:48e, apesar da confusão, há mensagens
claras vindo dessa ciência. -
13:49 - 13:53Essas mensagens são bases
que podem ser usadas por todos. -
13:53 - 13:55E a mais importante de todas
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13:55 - 13:58é sobre comer mais plantas.
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13:58 - 14:02Nós temos que comer mais plantas,
este é o primeiro passo. -
14:03 - 14:07Mas outro aspecto interessante
dessas dietas tradicionais, -
14:07 - 14:11que parecem ser tão saudáveis,
é em relação à atitude quanto à comida -
14:11 - 14:13nesses lugares.
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14:13 - 14:16Vou falar três palavras e quero que pensem
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14:16 - 14:18qual delas não pertence ao grupo:
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14:19 - 14:22pão, massa e manteiga.
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14:23 - 14:25Qual delas não pertence?
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14:26 - 14:30Manteiga. Por quê? Porque pão
e massa são carboidratos. -
14:31 - 14:34Essa pergunta foi tirada
de um estudo de psicologia -
14:34 - 14:36que foi publicado há alguns anos.
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14:36 - 14:38Mais de uma década na verdade.
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14:38 - 14:40E compararam culturas diferentes:
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14:40 - 14:45americanos, belgas, franceses e japoneses.
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14:46 - 14:50Os franceses responderam
que a massa não pertencia ao grupo, -
14:50 - 14:53porque comemos pão e manteiga juntos.
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14:53 - 14:56Os americanos disseram, assim
como algumas pessoas da plateia, -
14:56 - 14:58que pão e massa estão no mesmo grupo
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14:58 - 15:00pois são carboidratos.
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15:01 - 15:03Quem tem o maior problema
quando pensamos em comida? -
15:03 - 15:06Esse estudo mostrou
que, por mais que os americanos -
15:06 - 15:08estejam mais preocupados
com as comidas que compram, -
15:08 - 15:12é mais provável que comprem as comidas
que estavam na minha cesta de compras. -
15:14 - 15:20Eles não estabeleceram
prioridade ou prazer em comer. -
15:20 - 15:21Enquanto que os franceses o fizeram.
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15:21 - 15:25Quando eu era estudante, passei
um verão como garçonete em Paris. -
15:25 - 15:27O restaurante era em uma área comercial,
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15:27 - 15:29e as pessoas que trabalhavam ali perto
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15:29 - 15:30vinham ao restaurante
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15:30 - 15:34e comiam sentados, com garfo e faca,
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15:34 - 15:37conversando,
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15:37 - 15:38e depois voltavam para o trabalho.
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15:38 - 15:39O que acontece em Sydney?
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15:39 - 15:42Você tem sorte se conseguir
pegar um sanduíche no caminho. -
15:42 - 15:46As pessoas comem nas ruas, algo
que minha mãe dizia ser falta de educação. -
15:46 - 15:49Tudo é feito na correria.
Num corre-corre. -
15:49 - 15:54Não temos prioridades
e não damos respeito à comida. -
15:55 - 15:58Quando eu estava na escola,
e eu não sou muito religiosa, -
15:58 - 16:01mas nós tínhamos que agradecer
antes de comermos. -
16:01 - 16:05Todos tinham que sentar-se
à mesa, dar graças, -
16:05 - 16:08e então podíamos comer.
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16:09 - 16:11Uma coisa boa sobre essa
demonstração de respeito -
16:11 - 16:14é que no fim do dia reconhecemos
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16:14 - 16:16que temos muita sorte.
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16:16 - 16:18Que temos uma escolha.
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16:18 - 16:20Podemos escolher entre seguir
a dieta de baixo carboidrato, -
16:20 - 16:22baixa gordura ou paleodieta.
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16:22 - 16:24Nós podemos escolher.
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16:25 - 16:29O que eu quero deixar para vocês
é que se quisermos mudar de verdade, -
16:29 - 16:32mudando as péssimas
estatísticas na Austrália, -
16:32 - 16:34eu preciso da sua ajuda.
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16:34 - 16:36Precisamos perder a guerras das dietas.
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16:36 - 16:40Precisamos desistir do caminho fácil
dos comprimidos, poções e shakes, -
16:40 - 16:44que farão tudo por nós,
sem precisarmos nos esforçar. -
16:44 - 16:47E temos que voltar a comer
comida de verdade. -
16:48 - 16:51E você pode escolher
a sua dieta definitiva. -
16:51 - 16:55Desde que tenhamos alimentos integrais
como base principal, com muitas plantas, -
16:55 - 16:59adicionando ou não carne
ou outros produtos animais, -
16:59 - 17:01então você pode personalizá-la.
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17:02 - 17:07E, sobretudo, precisamos
comer com alegria. -
17:07 - 17:09Temos que ter prazer
no que estamos fazendo, -
17:09 - 17:12se não, desistiremos a longo prazo.
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17:12 - 17:15E é somente quando se muda a longo prazo,
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17:15 - 17:18quando se muda o processo cerebral,
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17:18 - 17:22é a única maneira
de haver uma mudança real. -
17:22 - 17:24E espero que você concorde comigo
-
17:24 - 17:26que essa é uma ideia
que merece ser espalhada. -
17:26 - 17:28Obrigada.
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17:28 - 17:31(Aplausos)
- Title:
- Coma para mudar de verdade | Dra. Joanna McMillan | TEDxMacquarieUniversity
- Description:
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Esta palestra foi dada em um evento TEDx usando o formato de conferência TED mas organizada de maneira independente por uma comunidade local. Saiba mais em http://ted.com/tedx
A maioria de nós sabe que deveria comer melhor, mas não o faz. Nós estamos cada vez mais confusos em relação à nutrição, com tantos pontos de vista conflitantes, e damos pouca consideração ao que comemos ou à relação que temos com a comida. Nós só podemos mudar de verdade se acabarmos com essa confusão e trouxermos de volta a felicidade em comer.
Adotada como cidadã honorária da Austrália, o crescimento de seguidores da doutora Joanna McMillan é o resultado da sua posição relevante na mídia, e nas indústrias de saúde e boa forma, e do seu papal como vice-presidente da Australian Lifestyle Medicine Association (ALMA), embaixadora da Diabetes Australia e embaixadora de Australian Pineapples, para citar alguns.
Quando adolescente, a doutora Joanna descobriu que sua alimentação e a quantidade de exercícios que fazia impactavam nos seus níveis de energia, humor, autoestima, aparência e perspectiva de vida de maneira expressiva. Inicialmente ela estudou psicologia, mas o amor pelos exercícios a fez seguir uma carreira de preparadora física por 15 anos.
Depois de terminar o bacharelado em nutrição e dietética com honras, a doutora Joanna se mudou para a Austrália e ganhou uma bolsa para completar o seu doutorado na universidade de Sydney em 1999.
Hoje, a doutora Joanna é a fundadora da Get Lean (Fique Enxuto), aparece com frequência na Nine Network e é a nutricionista oficial da rede TODAY. Ela também escreveu vários livros, tem uma coluna semanal no Sunday Life e é blogueira da Woolworths Baby & Toddler Club.
A doutora Joanna é uma mãe ocupada, uma tautologia que provê a ela um desejo de ensinar as pessoas como ter uma vida saudável e cheia de nutrientes, mas que não exija atenção obsessiva ou fora da realidade para ser alcançada.
A filosofia desta escocesa realista é simples. Ela acredita que ter um relacionamento saudável com a comida é tão importante quanto se alimentar de comidas nutritivas. Ela considera a comida mais do que somente nutrientes, e sim parte dos nossos vínculos sociais, nossa cultura e uma grande fonte de prazer na vida.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 17:41