Dan Pallotta: A maneira como pensamos em caridade está totalmente errada.
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0:01 - 0:04Eu quero falar sobre inovação social
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0:04 - 0:08e empreendedorismo social.
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0:08 - 0:11Eu por acaso tenho tri gêmeos.
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0:11 - 0:13Eles são pequenos, têm 5 anos.
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0:13 - 0:14Às vezes eu digo às pessoas que tenho tri gêmeos.
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0:14 - 0:18Elas dizem", "Sério? Quantos?"
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0:18 - 0:19Esta é uma foto deles.
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0:19 - 0:23Essa é a Sage, e a Annalisa e Rider.
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0:23 - 0:28Agora, eu por acaso também sou gay.
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0:28 - 0:30Ser gay e criar tri gêmeos são até agora
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0:30 - 0:33a coisa mais inovadora socialmente, e empreendedora socialmente
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0:33 - 0:35que eu já fiz.
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0:35 - 0:40(Risos) (Aplausos)
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0:40 - 0:43A real inovação social da qual quero falar
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0:43 - 0:44envolve caridade.
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0:44 - 0:47Quero falar sobre como as coisas que nos ensinaram a pensar
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0:47 - 0:50sobre doações e caridade
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0:50 - 0:52e sobre as organizações sem fins lucrativos
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0:52 - 0:55estão,na verdade, minando as causas que amamos
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0:55 - 0:59e nosso profundo anseio de mudar o mundo.
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0:59 - 1:02Mas antes que eu faça isso, eu quero perguntar se a gente acredita mesmo
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1:02 - 1:05que o setor das organizações sem fins lucrativos tem algum papel
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1:05 - 1:07na mudança do mundo.
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1:07 - 1:11Muitas pessoas dizem que os negócios vão levantar as economias em desenvolvimento.
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1:11 - 1:14e os negócios sociais vão tomar conta do resto.
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1:14 - 1:16E eu acredito que os negócios vão mover adiante
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1:16 - 1:19a grande massa de humanidade .
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1:19 - 1:23Mas isso sempre deixa pra trás aqueles 10% ou mais
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1:23 - 1:28que tem menos vantagens ou menos sorte.
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1:28 - 1:29E o negócio social precisa de mercados,
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1:29 - 1:32e há algumas questões para as quais você não pode desenvolver
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1:32 - 1:35o tipo de medidas de dinheiro que você precisa para um mercado.
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1:35 - 1:38Eu faço parte da direção de um centro para portadores de deficiência mental,
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1:38 - 1:41e essas pessoas querem risos
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1:41 - 1:45e compaixão e querem amar.
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1:45 - 1:48Como você monetiza isso?
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1:48 - 1:51É aí que o setor de instituições sem fins lucativos
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1:51 - 1:53e a filantropia entram.
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1:53 - 1:57Filantropia é o mercado para a amor.
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1:57 - 1:59É o mercado para todas aquelas pessoas
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1:59 - 2:02para quem não há mercado.
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2:02 - 2:05Então, se realmente quisermos, como Buckminster Fuller disse,
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2:05 - 2:07um mundo que funciona para todos,
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2:07 - 2:09sem ninguém deixado de fora,
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2:09 - 2:12aí o setor sem fins lucrativos tem que ser
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2:12 - 2:14uma parte séria da conversa.
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2:14 - 2:17Mas não parece estar funcionando.
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2:17 - 2:19Por que nossas instituições de caridade de câncer de mama
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2:19 - 2:21não estão perto de descobrir a cura,
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2:21 - 2:23ou nossas instituições para os moradores de rua não estão perto
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2:23 - 2:26de acabar com essa situação em qualquer grande cidade?
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2:26 - 2:30Por que a pobreza permanceu em 12%
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2:30 - 2:33da população americana por 40 anos?
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2:33 - 2:37E a resposta é, esses problemas socias
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2:37 - 2:39são enormes em escala,
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2:39 - 2:42nossas organizações são pequenas contra eles,
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2:42 - 2:45e nós temos um sistema de crença que as mantém pequenas.
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2:45 - 2:47Nós temos dois livros de regras.
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2:47 - 2:49Nós temos um para o setor sem fins lucrativos
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2:49 - 2:52e um para o resto da economia mundial.
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2:52 - 2:54É um apartheid, e que discrimina
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2:54 - 2:57o setor sem fins lucrativos em cindo áreas diferentes,
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2:57 - 2:59a primeira sendo remuneração.
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2:59 - 3:02Então, neste setor, quanto mais valor você produzir,
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3:02 - 3:04mais dinheiro você pode fazer.
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3:04 - 3:06Mas nós não gostamos que essas entidades usem dinheiro
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3:06 - 3:10para incentizar as pessoas a produzirem mais no serviço social.
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3:10 - 3:13Nós reagimos de forma radical à ideia de que alguém
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3:13 - 3:16esteja fazendo muito dinheiro ajudado as outras pessoas.
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3:16 - 3:18Interessante que não reagimos dessa forma
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3:18 - 3:22à ideia de que pessoas ganhariam muito dinheiro sem ajudar ninguém.
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3:22 - 3:24Sabem, você quer fazer 50 milhões de dólares
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3:24 - 3:27vendendo jogos de video games violentos para crianças, vá em frente.
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3:27 - 3:29Nós te colocaremos na capa da Revista Wired.
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3:29 - 3:31Mas se você quer ganhar meio milhão de dólares
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3:31 - 3:32tentando curar crianças com málária,
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3:32 - 3:40e você é considerado um parasita.
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3:40 - 3:43E nós pensamos nisso como nosso sistema de ética.
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3:43 - 3:45mas o que nós não percebemos é que esse sistema
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3:45 - 3:48tem um poderoso efeito colateral, que é,
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3:48 - 3:52dá uma dura opção, mutualemnte exclusiva
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3:52 - 3:55entre fazer bem a você próprio e sua família
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3:55 - 3:58ou fazer bem ao mundo
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3:58 - 4:01para as mentes mais brilhantes saindo de nossas universidades,
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4:01 - 4:03e manda dezenas de milhares de pessoas
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4:03 - 4:05que podiam fazer uma enorme diferença no setor sem fins lucrativos
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4:05 - 4:08marcharem todos os dias direto para o setor COM fins lucrativos
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4:08 - 4:13porque elas não estão dispostas a fazer esse tipo de sacrifício econômico para os resto da vida
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4:13 - 4:16Businessweek fez uma pesquisa, olhou para os pacotes de remuneração
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4:16 - 4:19para os formados com MBA, 10 anos de formação em business,
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4:19 - 4:22e o salário médio para um MBA de Stanford,
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4:22 - 4:27com bônus, aos 38 anos, era 400.000 dólares.
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4:27 - 4:29Enquanto isso, para o mesmo ano, o salário médio
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4:29 - 4:32do CEO de uma instituição de caridade médica de $5 milhões de dólares nos EUA
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4:32 - 4:37era de 232.000 dólares, e o de uma insituição contra a fome, 84.000 dólares.
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4:37 - 4:39Agora, não tem jeito de você fazer um monte de gente
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4:39 - 4:44com um talento de 400.000 dólares, fazer um sacrifício de 316.000 dólares
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4:44 - 4:48todo ano, para se tornarem o CEO de uma instituição de caridade contra a fome.
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4:48 - 4:51Algumas pessoas dizem, "Bem, mas é porque esses tipinhos com MBA são muito gananciosos."
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4:51 - 4:54Não necessariamente. Eles podem ser espertos.
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4:54 - 4:56É mais barato para esta pessoa doar
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4:56 - 5:00cem mil dólares todo ano para essa instituição,
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5:00 - 5:02enocomizando 50 mil dólares de imposto,
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5:02 - 5:06assim ela ainda sairia ganhando 270 mil dólares a mais por ano nesse jogo,
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5:06 - 5:09e ser chamada de filantropo porque doaram
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5:09 - 5:11100 mil dólares para caridade,
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5:11 - 5:13provavelmente estar no conselho de administração dessa instituição,
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5:13 - 5:15até mesmo, provavelmente até supervisionar o pobre SOB
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5:15 - 5:18que decidiu se tornar o CEO da instituição,
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5:18 - 5:22e ter uma vida inteira com esse tipo de poder e influência
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5:22 - 5:26e populariedade ainda pela frente.
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5:26 - 5:29A segunda área de discriminação é propaganda e marketing.
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5:29 - 5:33Dizemos para o mercado privado com fins lucrativos, "gaste, gaste, gaste em propaganda
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5:33 - 5:36até o último dólar não produzir mais um centavo de valor."
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5:36 - 5:40Mas nós não gostamos de ver nossas doações para fins beneficentes sendo gastas em propaganda
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5:40 - 5:44Nossa atitude é, "Bem, olhe, se você conseguir uma doação para propagandas,
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5:44 - 5:47sabe, às quatro da manhã, tudo bem para mim.
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5:47 - 5:49Mas eu não quero minhas doações sendo gastas em publicidade.
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5:49 - 5:51Eu quero que vá para os necessitados."
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5:51 - 5:53Como se o dinheiro investido na publicidade
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5:53 - 5:56não pudesse trazer de volta somas muito grandes de dinheiro
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5:56 - 5:58para servir aos necessitados.
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5:58 - 6:00Nos anos 90, minha companhia criou
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6:00 - 6:03as longas viagens de bicicleta AIDSRide
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6:03 - 6:08e as caminhadas do câncer de mama, de 60 milhas em três dias,
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6:08 - 6:11e ao longo de nove anos,
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6:11 - 6:16nós tivemos 182.000 heróis comuns participando,
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6:16 - 6:20e eles arrecadaram um total de 581 milhões de dólares.
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6:20 - 6:25Eles arrecadaram dinheiro mais rápido para essas causas
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6:25 - 6:27que qualquer evento na história,
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6:27 - 6:30tudo baseado na ideia de que pessoas estão cansadas
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6:30 - 6:33de que lhes peçam que façam o mínimo que podem fazer.
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6:33 - 6:35As pessoas estão ansiosas por medir
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6:35 - 6:37a distãncia toda de seu potencial
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6:37 - 6:41em nome das causas com as quais se importam profundamente.
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6:41 - 6:44Mas elas precisam ser convidadas.
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6:44 - 6:45Nós conseguimos este tanto de pessoasparticipantes
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6:45 - 6:48comprando comercias de uma página inteira no New York Times,
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6:48 - 6:51no Boston Globe, em comerciais de radio e TV.
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6:51 - 6:53Sabem quantas pessoas teríamos conseguido
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6:53 - 6:56se tivéssemos colcado cartazes nas lavanderias?
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6:56 - 7:00Doações permaneceram paradas, nos EUA,
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7:00 - 7:04nos 2% do rendimento interno bruto, desde que isso começou a ser medido, nos anos 70.
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7:04 - 7:06Esse é um fato importante, porque nos diz
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7:06 - 7:09que em 40 anos, o setor sem fins lucrativos
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7:09 - 7:12não foi capaz de lutar contra nenhuma participação
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7:12 - 7:15afastado do setor privado que visa lucro.
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7:15 - 7:17E se você pensar nisso, como poderia um setor
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7:17 - 7:20tirar a participação no mercado de outro setor
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7:20 - 7:23se não é exatamente permitido no mercado?
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7:23 - 7:25E se nós contarmos às marcas de consumo,
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7:25 - 7:28"Você pode anunciar todos os benefícios do seu produto,"
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7:28 - 7:31mas nós dissermos às instituições, "Você não pode anunciar todo o bem que você faz,"
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7:31 - 7:35para onde acha que o dinheiro do consumidor vai?
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7:35 - 7:38A terceira área de discriminação é a tomada de risco
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7:38 - 7:42em buscar novas ideias que geram rendimento.
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7:42 - 7:46A Disney pode fazer um filme de 200 milhões de dólares que fracassa,
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7:46 - 7:48e ninguém vai chamar o procurador geral.
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7:48 - 7:52Mas se você faz uma captação de recursos comunitária de 1 milhão
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7:52 - 7:55para os pobres, e não produz um lucro de 75%
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7:55 - 7:57para a causa nos primeiros 12 meses,
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7:57 - 7:59e seu caráter já é questionado.
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7:59 - 8:02Então as instituições são bem relutantes em tentar qualquer
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8:02 - 8:06angariação de fundo inovadora, ousada, grande
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8:06 - 8:08por medo de que se a coisa falhar, sua reputação
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8:08 - 8:10será arrastada para a lama.
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8:10 - 8:12Bem, nós sabemos que quando você proíbe a falha,
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8:12 - 8:13você mata a inovação.
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8:13 - 8:16Se você mata a inovação na captação de recurso, você não pode arrecadar mais recurso.
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8:16 - 8:18Se você não pode arrecadar recurso, você não pode crescer.
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8:18 - 8:23E se você não pode crescer, você não pode resolver grandes problemas sociais.
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8:23 - 8:26A quarta área é tempo.
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8:26 - 8:30A Amazon ficou seis anos sem devolver qualquer lucro para os investidores,
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8:30 - 8:32e as pessoas tiveram paciência.
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8:32 - 8:34Elas sabiam que havia um objetivo a longo prazo
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8:34 - 8:36de construir domínio de mercado.
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8:36 - 8:39Mas se uma organização beneficente tivesse um sonho
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8:39 - 8:43de construir uma escala magnífica que fosse requerer 6 anos,
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8:43 - 8:45nenhum dinheiro iria para os necessitados,
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8:45 - 8:47seria todo investido em contruir essa escala,
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8:47 - 8:50esperaríamos uma crucificação.
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8:50 - 8:52E a última área é o próprio lucro.
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8:52 - 8:55As empresas privadas podem dar lucro as pessoas
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8:55 - 8:57para atrair seu capital para suas novas ideias,
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8:57 - 9:00mas você não pode ter lucros numa organização sem fins lucrativos,
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9:00 - 9:05de modo que o setor de fins lucrativos tem um bloqueio nos mercados multi-trilhonários
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9:05 - 9:07e o setor não lucrativo está faminto por crescimento
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9:07 - 9:10e risco e capital ideal.
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9:10 - 9:14Bem, você coloca essas cinco coisas juntas-- você não pode usar dinheiro
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9:14 - 9:16para atrair talento do setor com fins lucrativos,
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9:16 - 9:18você não pode fazer propagandas como
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9:18 - 9:21o setor privado faz para ter novos clientes,
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9:21 - 9:23você não pode assumir os riscos na busca desses clientes
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9:23 - 9:25que o setor privado assume,
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9:25 - 9:27você não tem o mesmo tempo para achá-los
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9:27 - 9:29como o setor privado,
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9:29 - 9:31e você não tem um mercado de ações para fincanciar tudo isso,
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9:31 - 9:34mesmo que você conseguisse,
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9:34 - 9:36e você acaba de colocar o setor sem fins lucrativos
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9:36 - 9:39em desvantagem para o setor privado
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9:39 - 9:41em todos os níveis.
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9:41 - 9:45Se temos alguma dúvida sobre os efeitos desse livro de regras,
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9:45 - 9:47essa estatística é preocupante:
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9:47 - 9:49De 1970 até 2009,
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9:49 - 9:51o número de organizações filantrópicas que realmente cresceram,
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9:51 - 9:55que ultrapassaram a barreira de recurso de $50 milhões ao ano,
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9:55 - 9:57é 144.
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9:57 - 9:59Ao mesmo tempo, o número de empresas privadas que ultrapassaram isso
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9:59 - 10:03é 46,136.
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10:03 - 10:06Então, estamos lidando com problemas sociais que são enormes em escala,
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10:06 - 10:09e nossas organizações não conseguem gerar uma escala.
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10:09 - 10:13Tudo dessa escala vai para a Coca-Cola e para o Burger King.
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10:13 - 10:16Então, por que pensamos dessa forma?
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10:16 - 10:20Bem, como a maioria dos dogmas fanáticos na América,
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10:20 - 10:23essas ideias vêm de velhas crenças Puritanas.
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10:23 - 10:26Os Puritanos vieram por ra^`oes religiosas, pelo menos é o que dizem,
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10:26 - 10:30mas eles também vieram porque queriam fazer muito dinheiro.
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10:30 - 10:32Eles eram pessoas piedosas, mas também eram
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10:32 - 10:34capitalistas bem agressivos,
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10:34 - 10:38e foram acusados de formas extremas de tendências para ter lucro
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10:38 - 10:40comparados a outros colonizadores.
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10:40 - 10:43Mas ao mesmo tempo, os Puritanos eram Calvinistas,
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10:43 - 10:46então eles foram ensinados a literalmente odiarem a si mesmos.
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10:46 - 10:49Foram ensinados que interesse próprio era como um mar furioso,
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10:49 - 10:52que era um caminho certo para a condenação eterna.
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10:52 - 10:55Bem, isso criou um problema grande para essas pessoas, certo?
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10:55 - 10:57Aqui estão eles, que vieram para o outro lado do Atlântico para ganhar todo esse dinheiro.
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10:57 - 11:01Ganhar esse dinheiro vai te fazer ir direto para o Inferno.
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11:01 - 11:03O que eles poderiam fazer quanto a isso?
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11:03 - 11:05Bem, caridade foi a resposta.
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11:05 - 11:07Tornou-se um santuário econômico
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11:07 - 11:11onde eles poderiam fazer penitência pelas suas tendências lucrativas
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11:11 - 11:14a cinco centavos o dólar.
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11:14 - 11:16Então, claro, como ganhar dinheiro na caridade
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11:16 - 11:19se caridade era a penitência por ganhar dinheiro?
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11:19 - 11:23Incentivo financeiro foi exilado do reino da ajuda ao próximo
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11:23 - 11:26para que pudesse prosperar na área de obter dinheiro por si só,
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11:26 - 11:29e em 400 anos, nada interveio
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11:29 - 11:35para dizer, "Isso é contraproducente e isso é injusto."
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11:35 - 11:39Agora essa ideologia fica policiada por uma questão muito perigosa,
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11:39 - 11:43que é, "Que porcentagem de minha doação vai para a causa versus despesas gerais?"
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11:43 - 11:45Há muitos problemas com essa questão.
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11:45 - 11:47Eu vou focar em apenas dois.
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11:47 - 11:51Primeiro, isso nos faz pensar que as despesas gerais são uma coisa negativa,
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11:51 - 11:55que não é, de alguma forma, parte da causa.
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11:55 - 12:00Mas absolutamente é, especialmente se estiver sendo usado para crescimento.
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12:00 - 12:02Agora, essa ideia de pensar nas despesas gerais como
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12:02 - 12:04inimigas da causa
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12:04 - 12:07cria o segundo, e muito maior, problema, que é o fato de
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12:07 - 12:10forçar as organizações a continuarem sem as coisas gerais
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12:10 - 12:12que realmente precisam para crescer,
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12:12 - 12:15pelo interesse em manter as despesas baixas.
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12:15 - 12:17Todos nós fomos ensinados que a filantropia deveria gastar
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12:17 - 12:20o menos possível em despesas gerais, como captação de dinheiro
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12:20 - 12:24sob a teoria que, bem, quanto menos dinheiro gastar para a captação de recursos,
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12:24 - 12:27mais dinheiro estará disponível para a causa.
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12:27 - 12:30Bem, isso é verdade se for um mundo deprimente
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12:30 - 12:33no qual essa torta não pode ser feita maior.
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12:33 - 12:37Mas, se for num mundo lógico no qual investir numa captação de recursos
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12:37 - 12:40na verdade levanta mais fundos e faz a torta maior,
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12:40 - 12:42aí nós estamos fazendo as coisas o contrário,
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12:42 - 12:45e nós devemos investir mais dinheiro, não menos,
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12:45 - 12:47nessa captação, porque isso é a única coisa
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12:47 - 12:50que tem o potencial de multiplicar a quantidade de dinheiro
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12:50 - 12:54disponível para a causa com a qual nos preocupamos profundamente.
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12:54 - 12:57Vou dar dis exemplos. Nós lançamos a AIDSRides
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12:57 - 13:00com um investimento inicial de 50.000 dólares no capital de risco.
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13:00 - 13:05Em 9 anos, nós tínhamos multiplicado isso em 1.982 vezes
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13:05 - 13:11em 108 milhões de dólares, depois de todas as despesas para serviços da AIDSRides
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13:11 - 13:13Lançamos os três dias para o câncer de mama
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13:13 - 13:17com um investimento inicial de 350.000 dólares em capital de risco.
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13:17 - 13:21Em apenas 5 anos, nós tínhamos multiplicado isso 554 vezes
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13:21 - 13:25em 194 milhões de dólares depois das despesas
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13:25 - 13:27para as pesquisas em câncer de mama.
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13:27 - 13:30Agora, se você fosse um filantropo realmente interessado em câncer de mama,
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13:30 - 13:31o que faria mais sentido:
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13:31 - 13:35ir e achar o pesquisador mais inovador do mundo
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13:35 - 13:38e dar a ele350.000 dólares para pesquisa,
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13:38 - 13:42ou dar ao departamento de captação de recursos estes 350.000 dólares
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13:42 - 13:47para multiplicar isso em 194 milhões de dólares para a pesquisa em câncer de mama?
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13:47 - 13:512002 foi nosso ano mais bem sucedido.
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13:51 - 13:54Rendemos para o câncer de mama, só ele naquele ano,
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13:54 - 13:5871 milhões de dólares líquidos.
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13:58 - 14:00E aí saimos do mercado,
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14:00 - 14:03repentinamente e com traumas.
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14:03 - 14:08Por quê? Bem, para encurtar, a história é que nosso patrocinador se separou da gente.
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14:08 - 14:10Eles quiseram se distanciar de nós
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14:10 - 14:13porque estávamos sendo crucificados pela mídia
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14:13 - 14:16por investir 40% da renda bruta em contratações
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14:16 - 14:19e serviço ao cliente e a magia da experiência
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14:19 - 14:23e não há uma palavra mais aceitável para descrever
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14:23 - 14:25esse tipo de investimento no crescimento e no futuro,
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14:25 - 14:30senão esse rótulo demoníaco de despesas gerais.
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14:30 - 14:36Então um dia, todos os nossos maravilhosos 350 empregados
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14:36 - 14:40perderam seus empregos
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14:40 - 14:44porque foram classificados como despesas gerais.
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14:44 - 14:46Nosso patrocinador tentaram os eventos por conta própria.
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14:46 - 14:47As despesas subiram.
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14:47 - 14:50O lucro líquido para a pesquisa do câncer de mama caiu
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14:50 - 14:56em 84%, ou 60 milhões de dólares ao ano.
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14:56 - 14:59Isso é o que acontece quando confundimos
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14:59 - 15:03moralidade com frugalidade.
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15:03 - 15:06Nós todos fomos ensinados que arrecadar recursos de forma amadora com 5% sobrecarga
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15:06 - 15:11é moralmente superior a uma captação de recursos profissional com 40% sobrecarga
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15:11 - 15:14mas estamos perdendo a informação mais importante,
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15:14 - 15:18que é, qual é o tamanho verdadeiro disso?
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15:18 - 15:22Quem se importa se o dinheiro conseguido vendendo tortas só é de 5%?
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15:22 - 15:25E se só tivesse rendido 71 dólares para a causa de caridade
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15:25 - 15:27porque não foi feito um investimento em sua escala
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15:27 - 15:29e a captação profissional de recursos rendeu
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15:29 - 15:3271 milhões de dólares porque foi feito um investimento?
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15:32 - 15:34Agora, que torta você prefere, e que torta
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15:34 - 15:38você acha que os necessitados famintos iam preferir?
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15:38 - 15:42Assim é que tudo isso impacta o mais global.
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15:42 - 15:45Eu disse que doações eram 2% do PIB nos EUA.
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15:45 - 15:48Isso é mais ou menos 300 bilhões de dólares por ano.
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15:48 - 15:52Mas somente 20% disso, or 60 milhões,
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15:52 - 15:54vai para as causas da saúde e direitos humanos.
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15:54 - 15:57O resto vai para religião e educação superior e hospitais
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15:57 - 16:00e esses 60 milhões não são nem de perto o suficiente
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16:00 - 16:02para derrubar esses problemas.
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16:02 - 16:04Mas se pudéssemos movimentar doações
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16:04 - 16:10dos 2% do PIB para só um passo,
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16:10 - 16:13para 3% do PIB, inverstindo nesse crescimento,
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16:13 - 16:17isso significariam extra 150 milhões ao ano em contribuições,
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16:17 - 16:20e se esse dineiro pudesse ir desproporcionalmente
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16:20 - 16:22para instituições de caridade de saúde e serviços humanos,
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16:22 - 16:25porque são estes que encorajamos para investir em seu crescimento,
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16:25 - 16:29isso representaria a triplicação das contribuições para o setor.
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16:29 - 16:31Agora,estamos falando de escala.
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16:31 - 16:34Agora estamos falando do potencial para verdadeira mudaça.
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16:34 - 16:37Mas nunca acontecerá forçando
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16:37 - 16:39essas organizações a baixarem seus horizontes
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16:39 - 16:45com o objetivo desmoralizante de manter a suas despesas baixas.
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16:45 - 16:48Nossa geração não quer ler um epitáfio
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16:48 - 16:51"Nós mantivemos o custo administrativo da caridade baixo"
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16:51 - 16:59(Risos) (Aplausos)
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16:59 - 17:01Nós queremos ler que mudamos o mundo,
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17:01 - 17:03e que parte de como fizemos isso
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17:03 - 17:06foi mudando a maneira como pensamos sobre essas coisas.
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17:06 - 17:08Então, a próxima vez que estiver olhando para uma insituição de caridade,
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17:08 - 17:10não pergunte sobre a variação dos custos administrativos.
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17:10 - 17:12Pergunte sobre a escala de seus sonhos,
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17:12 - 17:16uma escala de sonhos do nível Apple, Google, Amazon,
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17:16 - 17:18como eles medem seu progresso em direção àqueles sonhos,
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17:18 - 17:21e quais recursos eles precisam para fazer isso se tornar realidade
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17:21 - 17:23não importa qual o tamanho do custo administrativo.
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17:23 - 17:28Quem se importa qual foram os custos se os problemas estiv eremrealmente sendo solucionados?
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17:28 - 17:31Se nós pudermos ter esse tipo de generosidade,
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17:31 - 17:35a do pensamento, o setor sem fins lucrativos pode desempenhar
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17:35 - 17:39um papel gigante na mudança do mundo para todos os cidadãos
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17:39 - 17:45em sua maior parte precisando desesperadamente de uma mudança.
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17:45 - 17:50E se essa pode ser o legado de nossa geração,
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17:50 - 17:53que nós nos responsabilizamos
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17:53 - 17:56pelo pensamento que tinha sido entregue a nós,
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17:56 - 17:59que nós o revisitamos, o revisamos,
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17:59 - 18:03e reinventamos toda a maneira como a humanidade pensa em mudar as coisas,
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18:03 - 18:06para sempre, para todo mundo,
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18:06 - 18:11bem, eu achei melhor deixar as crianças resumir como isso seria.
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18:11 - 18:13Annalisa Smith-Pallotta: Isso seria --
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18:13 - 18:15Sage Smith Palotta: -- uma verdadeira --
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18:15 - 18:17Rider Smith-Pallotta: -- inovação social.
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18:17 - 18:20Dan Pallotta: Muito Obrigado. Obrigado.
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18:20 - 18:30(Aplausos)
-
18:30 - 18:34Obrigado. (Aplausos)
- Title:
- Dan Pallotta: A maneira como pensamos em caridade está totalmente errada.
- Speaker:
- Dan Pallotta
- Description:
-
Ativista e Captador de Recursos, Dan Pallotta chama a atenção para os princípios contraditórios que baseiam nossa relação com as instituições de caridade. Muitas oraganizações filantrópicas, ele diz, são beneficiadas por gastarem tão pouco -- não pelo que fazem. Em vez de igualar frugalidade com a moralidade, ele nos pede para que comecemos a compensar as insituições pelos seus objetivos grandes e grandes conquistas (mesmo que isso venha com grandes gastos). Nessa palestra corajosa, ele diz: Vamos mudar a maneira que pensamos em mudar o mundo.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 18:54
Dimitra Papageorgiou approved Portuguese, Brazilian subtitles for The way we think about charity is dead wrong | ||
Debora Policarpo accepted Portuguese, Brazilian subtitles for The way we think about charity is dead wrong | ||
Dayana Juski edited Portuguese, Brazilian subtitles for The way we think about charity is dead wrong | ||
Dayana Juski edited Portuguese, Brazilian subtitles for The way we think about charity is dead wrong | ||
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Dayana Juski edited Portuguese, Brazilian subtitles for The way we think about charity is dead wrong | ||
Dayana Juski edited Portuguese, Brazilian subtitles for The way we think about charity is dead wrong | ||
Dayana Juski edited Portuguese, Brazilian subtitles for The way we think about charity is dead wrong |