Por que pessoas de diferentes religiões estão pintando os lugares religiosos de amarelo
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0:01 - 0:03Vivemos uma era de medo,
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0:04 - 0:07e nossa resposta ao medo
pode ser nos contrairmos -
0:07 - 0:09e tratarmos de nos proteger,
-
0:10 - 0:13ou nos expandirmos
e mantermos uns aos outros, -
0:13 - 0:15e enfrentarmos nossos medos juntos.
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0:16 - 0:18Qual é o instinto de vocês?
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0:19 - 0:21O que mais veem no mundo?
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0:22 - 0:24O problema da primeira abordagem
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0:24 - 0:27é que, em nosso isolamento crescente,
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0:27 - 0:29nós nos separamos dos demais.
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0:29 - 0:32Cresce nossa sensação de isolamento,
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0:32 - 0:34porque nossa imaginação se intensifica
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0:34 - 0:37sobre as pessoas e os espaços
com os quais não nos relacionamos mais -
0:37 - 0:41Cresce nossa sensação de diversidade,
e perdemos a empatia. -
0:43 - 0:45Hoje vou contar a vocês
sobre um grupo de pessoas -
0:45 - 0:47que tomou o desafio mundial do terrorismo
-
0:47 - 0:52e começou a criar espaços onde pessoas
desconhecidas unem-se de forma solidária. -
0:53 - 0:57Minha obsessão pelo que considero divisões
sem razão começou em minha infância. -
0:58 - 1:02Como quarta geração de muçulmanos
quenianos de origem indiana, -
1:02 - 1:04o que me incomodava em quatro gerações
-
1:04 - 1:06era não ter em minha família
um só casamento -
1:06 - 1:08fora de minha pequena
comunidade religiosa. -
1:09 - 1:11Eu me perguntava qual era o motivo.
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1:12 - 1:13Era medo?
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1:13 - 1:15Racismo?
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1:16 - 1:18Preservação cultural?
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1:19 - 1:21Tinha algo a ver com o colonialismo?
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1:22 - 1:26Certamente, não compartilhávamos
muitos espaços públicos com os outros. -
1:28 - 1:31Essas divisões me aborreciam muito,
e marcaram minhas opções de carreira. -
1:32 - 1:34Quando eu tinha 20 anos,
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1:34 - 1:38as embaixadas americanas no Quênia
e na Tanzânia foram bombardeadas. -
1:39 - 1:41No ano seguinte, eu estava
a caminho do Oriente Médio -
1:42 - 1:43para estudar resolução de conflitos.
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1:44 - 1:45A partir daquele momento,
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1:45 - 1:49não foi muito difícil para mim
encontrar ambientes inseguros de trabalho, -
1:49 - 1:51porque o mundo mudava rapidamente
-
1:51 - 1:53no que conhecemos agora
como a era do terrorismo. -
1:54 - 1:57Eu estava em Washington
durante os atentados de 11 de setembro, -
1:57 - 2:01e então voltei para casa, no Quênia,
para trabalhar com refugiados. -
2:01 - 2:04Depois, trabalhei
no Paquistão e no Afeganistão. -
2:06 - 2:11Em todos esses lugares, notei
a importância dos espaços físicos -
2:11 - 2:14para fazer nos sentirmos mais seguros
-
2:14 - 2:15e bem
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2:15 - 2:17e sentir que pertencemos.
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2:18 - 2:21Em 2013, voltei para casa,
em Nairóbi, do Afeganistão. -
2:23 - 2:26Os operários de Al-Shabaab dominaram
o centro comercial de Westgate, -
2:26 - 2:30matando 67 pessoas
em um dia de absoluto terror. -
2:32 - 2:34Pouco depois disso,
-
2:34 - 2:36pude ver como Nairóbi
estava começando a mudar -
2:36 - 2:41e a parecer com medo e cansaço do terror,
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2:41 - 2:44e das cidades destruídas pela guerra,
em que eu havia trabalhado. -
2:45 - 2:49Nairóbi continua a crescer
guiada pelo medo. -
2:49 - 2:53Vemos mais muros,
mais barreiras, mais segurança. -
2:54 - 2:56Como outras partes do mundo,
-
2:56 - 3:00estamos passando por um desgaste
nas relações humanas. -
3:00 - 3:03As divisões religiosas
estão se aprofundando, -
3:03 - 3:07e duvidamos cada vez mais
do quanto temos em comum. -
3:09 - 3:10Vivemos um momento crucial
-
3:10 - 3:13em que precisamos restabelecer
nossa confiança na humanidade, -
3:13 - 3:16e permanecer juntos
de forma corajosa e visível. -
3:18 - 3:22Em 2014, reuni um grupo de pessoas
em Nairóbi para imaginar o que fazer: -
3:23 - 3:25intelectuais públicos, diplomatas,
-
3:25 - 3:28artistas, trabalhadores
do desenvolvimento. -
3:29 - 3:32O grupo articulou um triplo desafio:
-
3:33 - 3:37um, recuperar a cidade
da narrativa do terrorismo -
3:37 - 3:40e devolvê-la aos habitantes dela;
-
3:40 - 3:44dois, introduzir uma linguagem
além de etnia, tribo ou religião -
3:44 - 3:48que nos ajudaria a transcender
nossas diferenças; -
3:48 - 3:52e três, proporcionar um gesto
para ajudar a restabelecer a empatia, -
3:52 - 3:55o diálogo e a confiança.
-
3:57 - 4:01Uma das pessoas deste grupo era
o artista e arquiteto Yazmany Arboleda. -
4:02 - 4:05Juntos temos colaborado
em outras partes do mundo -
4:05 - 4:06ao longo de muitos anos.
-
4:06 - 4:11Ele tem experiência em entrar
em ambientes urbanos -
4:11 - 4:12e unir pessoas desconhecidas
-
4:12 - 4:16de formas incríveis,
bonitas e espetaculares. -
4:17 - 4:18Ele teve uma ideia:
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4:19 - 4:22unir pessoas de diferentes crenças
-
4:22 - 4:25fazendo-as pintar os lugares
religiosos uns dos outros, -
4:25 - 4:29mesquitas, templos, sinagogas, igrejas,
-
4:29 - 4:31pintá-las de amarelo
-
4:31 - 4:32em nome do amor.
-
4:34 - 4:37Ao nos concentrarmos em ícones da fé,
-
4:38 - 4:42faríamos as pessoas reexaminarem
a verdadeira essência da fé, -
4:42 - 4:46a crença comum que compartilhamos
na bondade, generosidade e amizade. -
4:47 - 4:51Ao criar caminhos entre os lugares
religiosos dentro de um bairro, -
4:51 - 4:55criaríamos ilhas de estabilidade
e redes de pessoas -
4:55 - 4:58que poderiam se opor às ameaças.
-
4:58 - 5:02Os vizinhos, ao utilizar
um pincel com outros vizinhos, -
5:03 - 5:05iriam se comprometer
não apenas com as mentes, -
5:05 - 5:07mas também com as mãos e o coração.
-
5:08 - 5:11Os prédios pintados se tornariam
esculturas na paisagem, -
5:11 - 5:14que falariam de pessoas
de diferentes origens -
5:14 - 5:16que estão juntas.
-
5:18 - 5:20Chamamos o projeto de "Colour in Faith".
-
5:20 - 5:24Adoramos a ideia e fomos
imediatamente aos lugares religiosos: -
5:24 - 5:27igrejas, templos, mesquitas e sinagogas.
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5:27 - 5:30De porta em porta,
visitamos mais de 60 rabinos, -
5:30 - 5:33líderes islâmicos, pastores e padres.
-
5:33 - 5:35Como podem imaginar,
-
5:35 - 5:36reunir essas comunidades,
-
5:36 - 5:40quando os preconceitos são reforçados
por uma pandemia mundial de medo, -
5:40 - 5:41não é fácil.
-
5:41 - 5:42Foi complicado.
-
5:44 - 5:46Enfrentamos a hierarquia
que toma as decisões -
5:46 - 5:48dentro dos estabelecimentos religiosos.
-
5:49 - 5:51Por exemplo, nas igrejas católicas,
-
5:51 - 5:54disseram que o arcebispo
teria que tomar a decisão. -
5:54 - 5:58Então escrevemos uma carta
ao arcebispo e ao Vaticano. -
5:59 - 6:00Ainda estamos aguardando resposta.
-
6:00 - 6:02(Risos)
-
6:02 - 6:04Em outros lugares religiosos,
-
6:04 - 6:08disseram que os patrocinadores,
as pessoas que pagam pelo prédio, -
6:08 - 6:10pela construção e pela pintura dos prédios
-
6:10 - 6:12teriam que tomar uma decisão.
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6:13 - 6:14Logo nos deparamos
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6:14 - 6:17com o longo legado de dependência
missionária e doadora -
6:17 - 6:20que impede a ação cívica incondicional,
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6:21 - 6:22e aprendemos isso do modo mais difícil.
-
6:22 - 6:24Havia uma comunidade
-
6:24 - 6:27que, em nossas repetidas conversas,
continuava nos pedindo -
6:27 - 6:29para apreciá-los.
-
6:30 - 6:34Continuávamos voltando
e dizendo-lhes que os apreciávamos, -
6:34 - 6:36e, claro,
-
6:36 - 6:39se não os apreciássemos,
não estaríamos lá. -
6:41 - 6:44Aprendemos dolorosamente tarde no jogo
-
6:44 - 6:48que a palavra "apreciação"
significava ser pago para participar. -
6:50 - 6:51Então os desafiamos
-
6:53 - 6:54e perguntamos a eles:
-
6:54 - 6:56"Quanto custa?
-
6:57 - 6:58Quanto poderíamos pagar a vocês?
-
7:00 - 7:03E, se pagamos por sua fé, é realmente fé?"
-
7:04 - 7:06Começamos o projeto fazendo a pergunta:
-
7:06 - 7:09"Onde mora sua fé?"
-
7:09 - 7:11E ali estávamos questionando:
-
7:11 - 7:13"Quanto custa sua fé?"
-
7:14 - 7:18Mas o tema mais difícil
era o risco visível de estar separados. -
7:19 - 7:23Uma sinagoga recusou-se
definitivamente a participar -
7:23 - 7:25porque temia chamar
a atenção para si mesma -
7:25 - 7:26e tornar-se um alvo.
-
7:27 - 7:30Uma mesquita também temia ser um alvo.
-
7:32 - 7:34Esses medos têm fundamento.
-
7:35 - 7:41Mesmo assim, havia 25 lugares religiosos
que se comprometeram a participar. -
7:42 - 7:45(Aplausos)
-
7:47 - 7:51Esses líderes corajosos tomaram o gesto
e o reforçaram com significado próprio. -
7:51 - 7:54Para alguns, significava contar
ao mundo que não eram terroristas. -
7:55 - 7:59Para outros, era dar as boas-vindas
às pessoas para fazer perguntas. -
8:00 - 8:04E, para alguns, era preencher as lacunas
entre a geração mais antiga e a mais nova, -
8:04 - 8:07o que, a propósito, muitas religiões
enfrentam neste momento. -
8:08 - 8:12Para alguns, era simplesmente
construir a solidariedade na vizinhança -
8:12 - 8:14antes da temida violência eleitoral.
-
8:16 - 8:20Quando perguntamos por que o amarelo,
um líder islâmico disse de uma bela forma: -
8:20 - 8:22"O amarelo é a cor do Sol.
-
8:22 - 8:25O Sol brilha para todos sem distinção.
-
8:25 - 8:27Não faz discriminação".
-
8:27 - 8:31Ele e os demais divulgaram a notícia
por meio das congregações e do rádio. -
8:31 - 8:34Os funcionários municipais
foram em frente e ajudaram -
8:34 - 8:38com permissões e convocação
de organizações da sociedade civil. -
8:38 - 8:42Uma empresa de tintas doou
mil litros de tinta amarela, -
8:42 - 8:46uma mistura especial para nós
chamada de "amarelo otimista". -
8:46 - 8:47(Risos)
-
8:47 - 8:50(Aplausos)
-
8:52 - 8:55Um coletivo de poesia uniu
forças com uma universidade -
8:55 - 8:58e promoveu uma série
de bate-papos no Twitter -
8:58 - 9:00que desafiaram a nação em questões de fé,
-
9:00 - 9:02nossa fé não apenas
no contexto da religião, -
9:02 - 9:06mas nossa fé em políticos,
tribos e nações, -
9:06 - 9:10nossa fé na geração
mais velha e na mais nova. -
9:11 - 9:15Então foi lançado o "Color in Faith"
em um evento de uma galeria -
9:15 - 9:19que convidou uma incrível
variedade de galeristas, -
9:19 - 9:23líderes religiosos, artistas
e empresários. -
9:24 - 9:26Mesmo antes de usar um pincel,
-
9:26 - 9:30já tínhamos conseguido
muito diálogo e conexão, -
9:30 - 9:32como esperávamos.
-
9:33 - 9:35Começamos, então, a pintar.
-
9:38 - 9:40Os muçulmanos estavam
ao lado dos cristãos, -
9:40 - 9:43assim como ateus, agnósticos e hindus,
-
9:43 - 9:46e pintaram uma mesquita de amarelo.
-
9:50 - 9:54Então todos se reuniram novamente
e pintaram uma igreja de amarelo, -
9:55 - 9:57depois outra mesquita,
-
9:57 - 9:59e depois outra igreja.
-
10:00 - 10:03Poetas e músicos faziam
apresentações enquanto pintávamos. -
10:03 - 10:05Pintamos em Nairóbi,
-
10:05 - 10:07e depois pintamos em Mombaça.
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10:09 - 10:13A imprensa local e internacional
destacou o "Color in Faith" -
10:13 - 10:16em inglês, francês, suaíli,
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10:16 - 10:18espanhol e somali.
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10:18 - 10:23A CNN destacou o "Color in Faith"
como uma forma de unir as comunidades. -
10:26 - 10:28Nossas plataformas
nas redes sociais cresceram, -
10:28 - 10:31unindo cada vez mais pessoas.
-
10:31 - 10:34Os vizinhos continuaram mantendo contato.
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10:35 - 10:38Alguns estão buscando políticas
com uma intenção de paz, -
10:38 - 10:42e temos comunidades longínquas
na Argentina e nos EUA, -
10:42 - 10:44e próximas no Mali e em Ruanda
-
10:44 - 10:46que estão pedindo nossa ajuda.
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10:46 - 10:47Gostaríamos de ajudar.
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10:48 - 10:52É nosso sonho que esse projeto,
essa ideia, espalhe-se por todo o mundo, -
10:52 - 10:54com ou sem nosso apoio.
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10:56 - 11:00O "Color in Faith" destaca, literalmente,
o amarelo para aqueles que procuram o bem. -
11:01 - 11:04O "Color in Faith" une os vizinhos,
-
11:04 - 11:06e esperamos que, quando vierem as ameaças,
-
11:06 - 11:08eles, juntos, separem os fatos dos rumores
-
11:08 - 11:10e sejam solidários.
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11:11 - 11:15Mostramos que a família humana
pode se unir e enviar uma mensagem -
11:15 - 11:17muito mais esperançosa e poderosa
-
11:17 - 11:20do que as vozes daqueles
que desejam nos fazer mal. -
11:21 - 11:23Embora o medo seja contagiante,
-
11:23 - 11:25estamos mostrando
que a esperança também é. -
11:27 - 11:28Obrigada.
-
11:28 - 11:31(Aplausos)
- Title:
- Por que pessoas de diferentes religiões estão pintando os lugares religiosos de amarelo
- Speaker:
- Nabila Alibhai
- Description:
-
As divisões ao longo das linhas religiosas estão se aprofundando, e estamos duvidando cada vez mais do quanto temos em comum. Como podemos estar firmes e visivelmente juntos ? Inspirado em uma ideia do colaborador Yazmany Arboleda, a criadora de lugares Nabila Alibhai e os colegas dela criaram o "Color in Faith", um projeto de arte de prática social que une pessoas de diferentes religiões, levando-as a pintar de amarelo os lugares religiosos uns dos outros em uma demonstração de solidariedade. "Mostramos que a família humana pode se unir e enviar uma mensagem muito mais brilhante e poderosa do que as vozes daqueles que desejam nos prejudicar", diz Alibhai.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 11:37