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Como as carteiras falsificadas financiam o terrorismo e o crime organizado

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    Aqui há dois anos, apanhei
    o metro no centro de Londres
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    e fui a um lugar no leste da cidade,
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    um depósito de armazenagem,
  • 0:09 - 0:12
    para encontrar um tipo que tinha
    2000 camisas polo de luxo à venda.
  • 0:13 - 0:15
    À medida que eu percorria o corredor,
  • 0:15 - 0:18
    a luz fraca e intermitente fazia aquilo
    parecer uma cena cliché
  • 0:18 - 0:19
    de um filme de gangsters.
  • 0:20 - 0:23
    O tipo já lá estava, à minha espera
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    em frente a um armário protegido
    com quatro cadeados.
  • 0:26 - 0:28
    As nossas primeiras frases foram
  • 0:28 - 0:29
    como uma luta verbal
  • 0:29 - 0:31
    em que ele golpeou primeiro.
  • 0:31 - 0:33
    Quem era eu?
    Tinha cartão de visita?
  • 0:33 - 0:35
    Onde ia vender?
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    Então, ele começou a abrir-se
  • 0:38 - 0:39
    e foi a minha vez.
  • 0:40 - 0:42
    De onde vinham as camisas?
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    Que documentos ele tinha?
  • 0:44 - 0:46
    E quando iria chegar
    o próximo pedido?
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    Eu ia seguindo a linha ténue
  • 0:48 - 0:51
    entre fazer as perguntas
    para obter o que eu queria
  • 0:51 - 0:54
    e perguntar só o suficiente
    para que ele não desconfiasse,
  • 0:54 - 0:58
    porque o que ele não sabia era que
    sou um investigador de falsificações.
  • 0:58 - 0:59
    (Risos)
  • 1:00 - 1:03
    Após 20 minutos a conferir o produto
  • 1:03 - 1:06
    e a procurar sinais indicando
    a produção de imitações
  • 1:06 - 1:09
    — como etiquetas mal costuradas
    ou o logotipo enorme da marca
  • 1:09 - 1:11
    que cobria toda a frente da embalagem —
  • 1:11 - 1:13
    eu finalmente dirigi-me para a saída
  • 1:13 - 1:15
    mas não antes de ele insistir
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    em me acompanhar
    a pé até a estação.
  • 1:19 - 1:22
    A sensação após esses encontros
    é sempre a mesma,
  • 1:22 - 1:24
    o meu coração bate como um tambor,
  • 1:24 - 1:27
    porque nunca se sabe se eles
    engoliram a nossa história,
  • 1:27 - 1:29
    ou se nos vão seguir para saberem
    quem realmente somos.
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    Só fico aliviado quando
    viro a primeira esquina,
  • 1:32 - 1:34
    olho para trás,
    e eles não estão lá.
  • 1:36 - 1:39
    Mas o que nosso vendedor
    de camisas falsificadas não percebeu
  • 1:39 - 1:42
    é que tudo o que vi e ouvi
    resultaria numa busca à casa dele,
  • 1:42 - 1:46
    e ele ia ser acordado na cama
    por oito homens
  • 1:46 - 1:48
    e todos os produtos seriam apreendidos.
  • 1:48 - 1:52
    Mas isso mostraria
    que ele era apenas um peão
  • 1:52 - 1:55
    no final da rede de falsificação
    que engloba três continentes,
  • 1:55 - 1:59
    e ele era apenas a primeira ponta solta
    que eu começara a puxar
  • 1:59 - 2:01
    na esperança de que desemaranharia tudo.
  • 2:01 - 2:04
    Porque passar por tudo isso?
  • 2:04 - 2:07
    Bem, será que a falsificação
    é um crime sem vítimas?
  • 2:07 - 2:10
    Essas empresas enormes,
    ganham muito dinheiro,
  • 2:10 - 2:11
    então, quando muito,
  • 2:11 - 2:14
    a falsificação é apenas uma forma
    de propaganda gratuita, certo?
  • 2:14 - 2:17
    E os consumidores acreditam
  • 2:17 - 2:19
    que comprar e vender falsificações
    não tem nada demais.
  • 2:19 - 2:23
    Mas estou aqui para dizer
    que isso não é verdade.
  • 2:24 - 2:28
    O que o turista de férias não vê
    é que as carteiras falsificadas
  • 2:28 - 2:31
    podem ter sido costuradas
  • 2:31 - 2:34
    por uma criança traficada,
    roubada à sua família,
  • 2:34 - 2:37
    e o que o dono da oficina não percebe
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    é que as pastilhas de freio falsificadas
  • 2:39 - 2:43
    podem estar a encher os bolsos
    de uma quadrilha organizada
  • 2:43 - 2:45
    envolvida em drogas e prostituição.
  • 2:46 - 2:49
    Embora essas duas coisas
    sejam horríveis de imaginar,
  • 2:49 - 2:51
    as coisas são muito piores,
  • 2:51 - 2:55
    porque a falsificação
    está financiando até o terrorismo.
  • 2:55 - 2:57
    Vamos pensar um pouco nisso.
  • 2:57 - 3:00
    Terroristas estão a vender imitações
    para financiar ataques,
  • 3:00 - 3:04
    ataques às nossas cidades
    que nos procuram vitimar a todos.
  • 3:05 - 3:08
    Vocês não comprariam um escorpião vivo,
  • 3:08 - 3:10
    porque ele poderia picar-vos
    a caminho de casa,
  • 3:10 - 3:13
    mas seriam capazes
    de comprar uma carteira falsa
  • 3:13 - 3:16
    se soubessem que o lucro permitiria
    que alguém comprasse munições
  • 3:16 - 3:20
    que vos matasse e a outros
    inocentes seis meses depois?
  • 3:20 - 3:21
    Talvez não.
  • 3:22 - 3:24
    Ok, é altura de sermos honestos.
  • 3:25 - 3:26
    Na minha juventude,
  • 3:26 - 3:29
    — sim, pode parecer que ainda
    estou nessa fase —
  • 3:29 - 3:32
    comprei relógios falsificados quando
    estava de férias nas Ilhas Canárias.
  • 3:32 - 3:34
    Porque é que estou a contar isto?
  • 3:34 - 3:36
    Bem, todos já fizemos isso,
  • 3:36 - 3:38
    ou conhecemos alguém que já fez.
  • 3:38 - 3:41
    Até agora, vocês talvez
    não tenham pensado muito nisso,
  • 3:41 - 3:43
    eu também não tinha,
  • 3:43 - 3:46
    até que respondi a um anúncio
    enigmático de 20 palavras
  • 3:46 - 3:49
    para me tornar um investigador
    de propriedade intelectual.
  • 3:50 - 3:53
    Dizia: "Formação completa
    e viagens internacionais."
  • 3:53 - 3:56
    Numa semana, criei o primeiro
    de muitos pseudónimos,
  • 3:56 - 4:00
    e nos dez anos seguintes,
    investiguei peças de carros falsificadas,
  • 4:00 - 4:02
    rodas de liga, máquinas de barbear,
  • 4:03 - 4:05
    peças de bicicleta falsas,
  • 4:05 - 4:07
    e, obviamente,
    os preferidos dos falsificadores,
  • 4:07 - 4:10
    produtos de couro de luxo,
    roupas e sapatos.
  • 4:10 - 4:14
    O que aprendi nesses 10 anos
    a investigar falsificações
  • 4:14 - 4:16
    é que, quando se começa
    a arranhar a superfície,
  • 4:16 - 4:18
    descobrimos que está podre até ao miolo,
  • 4:18 - 4:22
    como são as pessoas e as organizações
    que ganham dinheiro com isso,
  • 4:24 - 4:27
    porque lucram numa escala gigantesca.
  • 4:28 - 4:30
    Vocês só conseguem ter lucros
    entre 100 a 200%
  • 4:30 - 4:32
    a vender droga nas ruas.
  • 4:32 - 4:36
    Mas conseguem lucrar 2000%
    a vender falsificações online
  • 4:36 - 4:38
    com menos risco e penalizações.
  • 4:38 - 4:40
    Esse dinheiro fácil e rápido
  • 4:40 - 4:43
    vai financiar crimes mais graves,
  • 4:43 - 4:46
    e paga a conta para fazer
    com que essas organizações criminosas
  • 4:46 - 4:49
    pareçam mais legítimas.
  • 4:49 - 4:51
    Vou mostrar um caso real.
  • 4:51 - 4:54
    Este ano, realizaram-se uma série de buscas
  • 4:54 - 4:56
    numa das minhas
    investigações mais longas.
  • 4:56 - 5:00
    Foram assaltados cinco armazéns na Turquia,
  • 5:00 - 5:03
    e apreendidos mais de dois milhões
    de roupas falsificadas.
  • 5:03 - 5:07
    Foram necessários 16 camiões
    para levar tudo.
  • 5:07 - 5:09
    Mas essa quadrilha tinha sido esperta.
  • 5:09 - 5:11
    Chegaram a criar as suas próprias marcas,
  • 5:11 - 5:13
    com marca registada e tudo
  • 5:13 - 5:17
    e até produziram fotografias
    publicitárias em iates na Itália.
  • 5:19 - 5:23
    Usavam essas marcas totalmente
    desconhecidas e insuspeitas
  • 5:23 - 5:26
    como forma de embarcar contentores
    cheios de falsificações
  • 5:26 - 5:29
    para empresas fantasmas
    que tinham por toda a Europa.
  • 5:29 - 5:31
    Os documentos encontrados
    durante essas apreensões
  • 5:31 - 5:34
    mostraram que eles falsificavam
    documentos de transporte
  • 5:34 - 5:36
    de forma que os oficiais da alfândega
    não faziam nenhuma ideia
  • 5:36 - 5:40
    de quem havia enviado
    os produtos, originalmente.
  • 5:40 - 5:42
    Quando a polícia teve acesso
    a apenas uma conta bancária,
  • 5:42 - 5:45
    descobriram que quase
    três milhões de euros
  • 5:45 - 5:48
    tinham sido lavados fora de Espanha
    em menos de dois anos.
  • 5:48 - 5:51
    Apenas dois dias após essas apreensões,
    essa quadrilha tentou subornar
  • 5:51 - 5:55
    um escritório de advocacia
    para recuperar a mercadoria.
  • 5:55 - 5:58
    Até agora, não temos ideia
    para onde foi todo esse dinheiro,
  • 5:58 - 6:00
    para quem foi,
  • 6:00 - 6:04
    mas podem apostar que nunca
    nos irá beneficiar, nem a mim nem a vocês.
  • 6:04 - 6:07
    Eles não são ladrões de rua
    de baixo nível.
  • 6:07 - 6:10
    São profissionais de negócios,
    e viajam em primeira classe.
  • 6:10 - 6:12
    Enganam negócios verdadeiros
  • 6:12 - 6:14
    com convincentes documentos
    e faturas falsas,
  • 6:14 - 6:17
    de forma que tudo parece verdadeiro,
  • 6:17 - 6:19
    e criam contas no eBay e na Amazon
  • 6:19 - 6:22
    para competir com pessoas a quem
    já venderam falsificações.
  • 6:24 - 6:26
    Mas isso não acontece apenas online.
  • 6:26 - 6:30
    Durante uns anos, eu também frequentei
    exibições do mercado automobilístico
  • 6:30 - 6:33
    que ocorrem em enormes
    espaços de exposição,
  • 6:33 - 6:36
    mas para além dos Ferraris e dos Bentleys
    e das luzes cintilantes,
  • 6:36 - 6:38
    havia empresas vendendo falsificações:
  • 6:38 - 6:41
    empresas com um catálogo sobre o balcão
  • 6:41 - 6:44
    e outro catálogo por baixo dele,
    se fizermos as perguntas certas.
  • 6:44 - 6:48
    Vendiam-me peças de carro
    falsificadas, defeituosas,
  • 6:48 - 6:52
    que, estima-se, causam
    mais de 36 000 mortes,
  • 6:52 - 6:55
    nas nossas estradas, todos os anos.
  • 6:55 - 7:01
    A falsificação está a tornar-se numa
    economia clandestina de 2,3 biliões de dólares
  • 7:01 - 7:04
    e os prejuízos que esse tipo
    de dinheiro pode causar,
  • 7:04 - 7:06
    são muito assustadores...
  • 7:06 - 7:10
    porque financiam o terrorismo.
  • 7:10 - 7:12
    Ténis falsificados nas ruas de Paris,
  • 7:12 - 7:15
    cigarros falsificados na África Ocidental,
  • 7:15 - 7:17
    e CD de música pirata nos EUA
  • 7:17 - 7:20
    todos financiaram viagens
    a campos de treino,
  • 7:20 - 7:24
    compraram armas e munições
    ou ingredientes para explosivos.
  • 7:24 - 7:28
    Em junho de 2014,
    os serviços de segurança de França
  • 7:28 - 7:34
    deixaram de monitorar as comunicações
    entre Said e Cherif Kouachi,
  • 7:34 - 7:38
    os dois irmãos que haviam estado
    numa lista de vigilância durante três anos.
  • 7:38 - 7:41
    Mas naquele verão, só descobriram
    que Cherif estava a comprar
  • 7:41 - 7:43
    ténis falsificados à China,
  • 7:43 - 7:46
    o que sinalizava
    uma mudança do extremismo
  • 7:46 - 7:49
    para o que era considerado
    um delito menor.
  • 7:49 - 7:51
    A ameaça havia acabado.
  • 7:51 - 7:53
    Sete meses depois,
  • 7:53 - 7:56
    os dois irmãos entraram no escritório
    da revista Charlie Hebdo
  • 7:56 - 7:59
    mataram 12 pessoas, feriram mais 11,
  • 7:59 - 8:02
    com armas provenientes
    das receitas daquelas falsificações.
  • 8:03 - 8:06
    Este não é um problema distante
    que acontece na China.
  • 8:06 - 8:09
    Está a acontecer aqui mesmo.
  • 8:09 - 8:12
    E não é exclusividade de Paris.
  • 8:12 - 8:16
    Dez anos antes, em 2004,
    191 pessoas perderam a vida
  • 8:16 - 8:18
    quando uma bomba explodiu
    num comboio de Madrid.
  • 8:18 - 8:23
    O ataque foi parcialmente custeado pela
    venda de CD de música pirata nos EUA.
  • 8:23 - 8:25
    Dois anos antes disso,
    um manual de treino da Al Qaeda
  • 8:25 - 8:28
    recomendou explicitamente
    a venda de falsificações
  • 8:28 - 8:31
    como uma boa forma
    de apoiar células terroristas.
  • 8:32 - 8:37
    Apesar disso, apesar das evidências
    ligando o terrorismo à falsificação,
  • 8:37 - 8:40
    continuamos a comprá-las,
    aumentando a procura
  • 8:40 - 8:43
    até ao ponto de haver uma loja na Turquia
  • 8:43 - 8:46
    chamada "Adoro Imitações Verdadeiras."
  • 8:47 - 8:50
    Os turistas posam para fotografias
    no TripAdvisor,
  • 8:50 - 8:52
    dando-lhe a classificação
    de cinco estrelas.
  • 8:52 - 8:55
    Mas seria que esses mesmos turistas
    iriam a uma loja chamada
  • 8:55 - 8:58
    "Adoro Imitações de Viagra Verdadeiras'
  • 8:58 - 9:02
    ou "Adoro Mesmo Financiar o Terrorismo"?
  • 9:02 - 9:04
    Duvido.
  • 9:04 - 9:06
    Muitos de nós pensamos
    que somos impotentes
  • 9:06 - 9:09
    para combater o crime organizado
    e o terrorismo,
  • 9:09 - 9:11
    que nada podemos fazer
    para impedir o próximo ataque,
  • 9:11 - 9:14
    mas eu acredito que podemos.
  • 9:14 - 9:17
    Vocês também podem
    tornar-se investigadores.
  • 9:17 - 9:21
    Assim, paralisamos essas redes
    cortando-lhes o financiamento,
  • 9:21 - 9:23
    e isso significa cortar a procura
  • 9:23 - 9:25
    e mudar essa ideia de que
    é um crime sem vítimas.
  • 9:25 - 9:28
    Vamos todos identificar os falsificadores,
  • 9:28 - 9:30
    e não lhes dar o nosso dinheiro.
  • 9:30 - 9:32
    Vou dar algumas dicas
    de um investigador para outro,
  • 9:32 - 9:34
    para vocês começarem a investigar.
  • 9:34 - 9:36
    Número um:
  • 9:36 - 9:39
    Este é um típico website
    de falsificadores.
  • 9:39 - 9:41
    Notem a URL.
  • 9:41 - 9:44
    Se estiverem a comprar óculos de sol
    ou lentes de câmara,
  • 9:44 - 9:47
    e caírem num website do tipo
    seguro-saúde-falência.com,
  • 9:47 - 9:50
    comecem a desconfiar.
  • 9:50 - 9:51
    (Risos)
  • 9:51 - 9:53
    Os falsificadores registam
    nomes de domínios expirados
  • 9:53 - 9:57
    para manterem o ranking
    da página antiga no Google.
  • 9:57 - 9:58
    Número dois:
  • 9:59 - 10:02
    o website está a gritar que
    tudo é 100% genuíno,
  • 10:02 - 10:06
    mas ainda nos dão 75%
    de desconto na última coleção?
  • 10:06 - 10:09
    Atenção com palavras como
    "exemplar original",
  • 10:09 - 10:11
    "pequenos defeitos", "direto da fábrica".
  • 10:11 - 10:14
    Eles escrevem tudo em Comic Sans,
    de tão cómico.
  • 10:14 - 10:15
    (Risos)
  • 10:16 - 10:17
    Número três:
  • 10:17 - 10:19
    se vocês chegarem à página
    do pagamento,
  • 10:19 - 10:24
    e não virem "https" ou o símbolo
    de cadeado ao lado da URL,
  • 10:24 - 10:27
    podem considerar seriamente
    fechar a página,
  • 10:27 - 10:29
    porque isso indica medidas
    de segurança ativas
  • 10:29 - 10:32
    que protegerão os dados
    do seu cartão de crédito.
  • 10:33 - 10:35
    Ok, a última:
  • 10:35 - 10:36
    Procurem a página "Contatos".
  • 10:36 - 10:39
    Se encontrarem apenas
    um formulário genérico,
  • 10:39 - 10:44
    nenhum nome de empresa,
    telefone, email, endereço postal,
  • 10:44 - 10:46
    é isso, caso encerrado.
  • 10:46 - 10:48
    Encontraram um falsificador.
  • 10:48 - 10:50
    Infelizmente, terão que voltar ao Google
  • 10:50 - 10:52
    e iniciar novamente a pesquisa
  • 10:52 - 10:55
    mas não foram enganados,
    e isso é bom.
  • 10:57 - 11:00
    Como diria o detetive fictício
    mais famoso do mundo,
  • 11:00 - 11:03
    "Watson, começou o jogo".
  • 11:03 - 11:05
    Mas desta vez, meus amigos investigadores,
  • 11:05 - 11:08
    o jogo é dolorosamente real.
  • 11:08 - 11:11
    Então, da próxima vez que
    fizerem compras online,
  • 11:11 - 11:13
    ou onde quer que seja,
  • 11:13 - 11:16
    fiquem atentos, questionem mais
    e perguntem a vocês mesmos
  • 11:16 - 11:19
    antes de entregar o dinheiro
    ou clicar em "Comprar",
  • 11:19 - 11:22
    "Tenho a certeza que isto é real?"
  • 11:22 - 11:25
    Digam ao vosso amigo que costumava
    comprar relógios falsificados
  • 11:25 - 11:29
    que ele pode ter ajudado
    a antecipar o próximo ataque.
  • 11:29 - 11:32
    Se vocês virem um anúncio
    de falsificações no Instagram ,
  • 11:32 - 11:33
    não o ignorem,
  • 11:33 - 11:35
    denunciem-no à plataforma.
  • 11:35 - 11:38
    Vamos iluminar as forças escuras
    da falsificação
  • 11:38 - 11:40
    que se escondem sob as nossas vistas.
  • 11:40 - 11:42
    Por favor, divulguem
  • 11:42 - 11:44
    e não parem de investigar.
  • 11:44 - 11:45
    Obrigado.
  • 11:45 - 11:47
    (Aplausos)
Title:
Como as carteiras falsificadas financiam o terrorismo e o crime organizado
Speaker:
Alastair Gray
Description:

Que mal há em comprar uma imitação de carteira de marca ou um relógio de grife falsificado? Alastair Gray, investigador de falsificações, afirma que fraudes como essa financiam o terrorismo e o crime organizado. Aprendam mais sobre a economia clandestina de um bilião de dólares da falsificação — das organizações criminosas que a dirigem ao trabalho infantil que utilizam para produzir os seus produtos — e sobre o que vocês podem fazer para ajudar a combatê-la. "Vamos iluminar as forças escuras da falsificação que se escondem sob as nossas vistas", convida Gray.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
12:02

Portuguese subtitles

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