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Rose B. Simpson em “Ícones do Dia a Dia” - Temporada 11 - "Arte no Século Vinte e Um" | Art21

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    ♪ música suave e inspiradora ♪
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    [barulho de soldagem]
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    ♪ música ambiente etérea ♪
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    [Rose B. Simpson]
    Existe uma importância em testemunhar.
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    Tudo é uma testemunha,
    até objetos inanimados,
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    ou o que consideramos
    ser objetos inanimados.
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    Isso é uma ideia que eu estava trabalhando
    para um projeto de arte pública onde...
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    esses seres ancestrais
    estão nos observando.
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    Minha arte é basicamente tirar
    um momento dessa experiência.
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    ♪ música etérea inspiradora ♪
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    Eu estou fazendo esses seres
    que então refletem meu processo
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    de volta pra mim,
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    mas eles também saem
    para o mundo para obervar.
  • 1:41 - 1:50
    ♪♪♪
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    [Rose] É isso.
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    Eu percebi que se eu usar argila bem fina,
    eu preciso ser bem presente com o processo
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    e tenho que fazer de uma vez.
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    Você não pode voltar atrás
    e arrumar depois,
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    não da pra tirar material.
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    ele não tem...
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    perdão, de certo modo,
    o jeito que ficou, ficou.
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    Então você tem que aceitar.
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    Então como eu comecei isso,
    eu tenho que terminar hoje.
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    Essa é Argila New Mexico,
    é onde eu compro minhar argila.
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    Eu gosto de colocar
    argilas diferentes juntas,
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    não só como estética,
    mas também a ideia de
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    nós somos feitos de
    muitas coisas diferentes,
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    e estamos tentanos nos entender e ser...
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    compassivo e ser elegante
    em aceitar os outros
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    e as tantas coisas que nos definem.
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    Por ser mestiça, eu sempre
    fui muito consciente em como
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    eu não me encaixava.
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    E por ser uma
    dois-espíritos multicultural,
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    eu estou sempre navegando com um pé
    em dois mundos. [risada]
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    E então, a argila faz isso também.
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    ♪ música ambiental etérea ♪
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    Eu estou tendando mostrar a
    verdade profunda, e ela é o processo,
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    então por que eu esconderia?
    Por que esconder o processo?
  • 3:29 - 3:31
    ♪♪♪
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    Deixar a marca dos dedos
    e mostrar os toques e
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    o processo, o processo real de criar algo,
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    É nosso poder, não é?
    É nossa grandeza.
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    É por isso que eu amo ir para
    as ruinas e casa ancestrais.
  • 3:45 - 3:49
    E ver as marcas dos dedos no gesso.
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    É tipo: "Nossa, esses são as mãos
    dos meus antepassados,
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    que faziam como nós fazemos" Entende?
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    Nós estamos na pátria ancestral
    em Santa Clara,
  • 4:00 - 4:04
    Muitas pessoas viveram aqui
    entre essas serras
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    ao redor do rio, por milhares de anos.
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    Essa era nosso local
    muito antes dos europeus chegarem.
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    Hoje é considerado um lugar tricultural,
    nos temos a acentralidade indígena,
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    a herança espanhola
    e também os colonizadores ingleses.
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    Muitos são descendentes de todos, como eu.
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    Ainda tem muito ódio e dor.
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    As pessoas ainda estão
    navegando esse trauma histórico herdado.
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    Mas também é lar,
    eu sou profundamente daqui.
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    — Isso.
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    Mas você não vai cair.
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    Eu segurar sua mão é por que eu te amo.
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    Consegue ver aquilo ali?
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    Isso era uma grande reservatório.
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    A água descia, os antepassados pegavam
    a água daqui para beber e outras coisas,
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    até para agricultura.
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    — Então essa pedra era uma cachoeira, mãe?
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    — Aham
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    Eu venho aqui desde criança.
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    — Agora sim, tenta denovo.
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    A prova da interação do corpo
    das pessoas com o lugar,
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    em locais antigos você consegue ver
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    gesso nas paredes com marcas de mãos ou
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    impressões digitais em
    pedaços de cerâmica, ou algo assim,
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    é um momento que conecta.
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    Isso é a criação da ancestralidade
    e nós estamos dentro disso, não é?
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    Nos deram essa linhagem, essa herança
    e essa hitória para continuar.
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    ♪ música ambiente suave ♪
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    [Rose] Por que eles são bonitinhos?
    [Cedar] Sim.
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    [Roxanne] Muito bom.
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    [Cedar] Eu fiz um caracol.
    [Rose] Você fez mesmo.
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    Que bonitinho! Olha o olho dele.
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    [Rose] Minha mãe é a pessoa que eu
    mais gosto de fazer coisas juntas.
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    Ela aprendeu a se comunicar pela argila.
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    E foi a mãe dela que a deu argila.
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    É um presente matrilinear.
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    ♪♪♪
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    [Roxanne] É um pular sela diferente,
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    por que ela aprendeu comigo,
    e depois eu aprendi com ela
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    por que ela tentou coisas
    que eu nunca tentei.
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    é uma benção ter filhos que
    seguem [risada] a mesma trilha que você.
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    ♪♪♪
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    [Rose] Em colocar gesso na casa
    ou colocar adobes
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    ou plantando um campo,
    poder fazer trabalhos
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    constroem uma conversa é uma
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    ferramenta linda para nos curar.
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    Eu regularmente penso nos
    relacionamentos no mundo indígena,
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    nós temos esse enorme coração
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Title:
Rose B. Simpson em “Ícones do Dia a Dia” - Temporada 11 - "Arte no Século Vinte e Um" | Art21
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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"Art in the Twenty-First Century" broadcast series
Duration:
13:41

Portuguese, Brazilian subtitles

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