Introdução à Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)
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0:00 - 0:02(Translated into Brazilian Portuguese by Marina S. Rodrigues)
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0:02 - 0:10A reação em cadeia da polimerase ou PCR pode direcionar e amplificar qualquer ácido nucleico específico de
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0:10 - 0:13amostras biológicas complexas.
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0:13 - 0:18O procedimento pode ser usado para diagnóstico, determinando se uma amostra clínica contém
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0:18 - 0:23uma sequência nuclear que é conhecida por ocorrer somente em um patógeno específico.
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0:23 - 0:31Ou os cientistas de laboratório podem usar a PCR para amplificar quantidades de um determinado
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0:31 - 0:34gene para investigação.
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0:34 - 0:39Para realizar a PCR, você já deve conhecer a sequência do ácido nucleico que deseja amplificar.
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0:39 - 0:45Em seguida, você define os limites da sequência-alvo identificando sequências curtas em
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0:45 - 0:48cada extremidade das fitas opostas.
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0:48 - 0:54Aqui, os limites da sequência-alvo são indicados por realce violeta e verde.
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0:54 - 1:00Se você mover nesta sequência no sentido 5' para 3', a direção
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1:00 - 1:06normal de síntese de DNA, o realce violeta se estende ao longo de uma fita e o realce verde
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1:06 - 1:09estende-se ao longo da fita complementar.
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1:09 - 1:15É difícil mostrar como a PCR funciona usando esta representação de dupla hélice do DNA então
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1:15 - 1:22o diagrama será convertido para uma imagem de mais fácil compreensão de escada do DNA.
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1:22 - 1:27Além da amostra clínica, a reação de PCR requer três ingredientes.
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1:27 - 1:33Em primeiro lugar, deve haver um enorme suprimento de cada um dos quatro nucleotídeos.
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1:33 - 1:40Segundo, o usuário deve adicionar uma grande oferta de pequenos primers sintéticos que são projetados
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1:40 - 1:47para hibridizar à sequência de ligação de ambas extremidades do DNA alvo.
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1:47 - 1:53Os primers são os ingredientes que tornam a reação específica, já que somente DNA que
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1:53 - 1:58situa-se entre estes dois primers será sintetizado na reação de PCR.
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1:58 - 2:04Em terceiro lugar, a reação requer uma enzima DNA polimerase.
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2:04 - 2:10Na PCR a polimerase é na verdade obtida de uma bactéria que normalmente cresce no mar ao redor
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2:10 - 2:14de fontes geotérmicas do fundo do oceano.
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2:14 - 2:20A bactéria é chamada Thermus Aquaticus e a polimerase é conhecida pela abreviação
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2:20 - 2:21Taq polimerase.
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2:21 - 2:29Esta enzima exótica é usada porque ela não é inativada pelas altas temperaturas geradas
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2:29 - 2:31na reação de PCR.
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2:31 - 2:38Todos esses elementos são misturados em proporções adequadas e colocados em um instrumento chamado
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2:38 - 2:40termociclador
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2:40 - 2:47Este instrumento pode ser programado para alterar a temperatura da mistura através de uma série
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2:47 - 2:49de ciclos repetitivos.
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2:49 - 2:57A temperatura da reação nesta demonstração é apresentada no painel inferior direito.
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2:57 - 3:04Na primeira rodada da PCR a temperatura é elevada a um ponto em que o DNA é desnaturado
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3:04 - 3:08e as fitas complementares separam-se uma da outra.
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3:08 - 3:14A temperatura é, em seguida, diminuída a um nível em que as fitas complementares podem se ligar novamente.
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3:14 - 3:24No entanto, uma vez que os primers estão presentes na mistura em grande quantidade, eles
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3:24 - 3:28tendem a se ligar aos sitios complementares quando as fitas se associam novamente.
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3:28 - 3:37Conforme a temperatura é abaixada ainda mais, a polimerase encontra as extremidades livres dos
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3:37 - 3:44primers e a enzima começa a adicionar nucleotídeos à extremidade do primer usando a fita
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3:44 - 3:45complementar como modelo
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3:45 - 3:52O mesmo processo ocorre quando o DNA se replica na divisão celular normal.
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3:52 - 4:00No final do primeiro round da PCR haverá duas cópias da sequência-alvo para cada
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4:00 - 4:04uma que estava presente na amostra clínica.
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4:04 - 4:12Você pode acompanhar a amplificação no painel que aparecerá no canto inferior esquerdo.
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4:12 - 4:17O mesmo processo é repetido na segunda rodada da PCR.
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4:17 - 4:25O termociclador aquece drasticamente a amostra para separar as fitas complementares do DNA,
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4:25 - 4:28incluindo aquelas que já foram sintetizadas.
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4:28 - 4:35A temperatura é abaixada para permitir que os primers se liguem aos seus sítios específicos e para iniciar
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4:35 - 4:41a síntese das fitas complementares pela Taq polimerase quando a temperatura é abaixada
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4:41 - 4:47novamente.
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4:47 - 4:54Na terceira rodada o mesmo ciclo de mudança de temperatura ocorre com a desnaturação das
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4:54 - 5:00fitas, vinculação dos primers quando a temperatura é abaixada e síntese de uma nova fita quando
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5:00 - 5:06as fitas são sinalizadas para a DNA-polimerase iniciar a adição de nucleotídeos.
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5:06 - 5:14No final do terceiro round existem oito cópias de fita dupla da sequência-alvo
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5:14 - 5:18onde originalmente havia apenas uma.
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5:18 - 5:25O quadro expandido no canto inferior esquerdo irá mostrar agora o que acontece com ciclos sucessivos
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5:25 - 5:28de PCR.
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5:28 - 5:34Em cada ciclo o número de cópias da sequência alvo dobra, assim haverá dezesseis
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5:34 - 5:42cópias após quatro ciclos, trinta e duas cópias, após cinco ciclos e sessenta e quatro cópias após
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5:42 - 5:44seis ciclos.
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5:44 - 5:50Quando o termociclador completar quarenta ciclos os primers e os nucleotídeos estarão
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5:50 - 5:57provavelmente exauridos, mas teoricamente haverá 10 elevado a 12 cópias.
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5:57 - 6:03A seqüência-alvo terá sido amplificada um trilhão de vezes.
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6:03 - 6:11Este nível de amplificação produz uma quantidade de DNA específico que agora pode ser visualizado
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6:11 - 6:14por eletroforese em gel.
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6:14 - 6:22A grande mancha de DNA no topo do gel representa o DNA complexo que estava presente
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6:22 - 6:24na amostra clínica.
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6:24 - 6:34No entanto, uma nova banda menor aparece em amostras colhidas nos ciclos posteriores da PCR.
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6:34 - 6:43Para diagnóstico laboratorial o DNA amplificado pode ser detectado e quantificado por
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6:43 - 6:49métodos mais simples e eficientes do que a eletroforese em gel.
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6:49 - 6:53Um desses métodos é discutido em um próximo programa.
- Title:
- Introdução à Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)
- Description:
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Esta curta animação introduz o procedimento de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Este material foi desenvolvido por Yaw Adu-Sarkodie da Universidade de Ciências e Tecnologia Kwame Nkrumah e Cary Engleberg da Universidade de Michigan. E faz parte de um módulo de aprendizagem maior sobre métodos laboratoriais para microbiologia clínica. O módulo completo, a animação editável e o transcrito do vídeo estão disponíveis em http://open.umich.edu/education/med/oernetwork/med/microbiology/clinical-microbio-lab/2009. Copyright 2009-2010, Kwame Nkrumah University of Science and Technology and Cary Engleberg. Este material está sob licença Creative Commons Atribuição-Uso-Não-Comercial. Licença 3.0 http://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/.
- Video Language:
- English
- Duration:
- 06:56
RodriguesMS edited Portuguese subtitles for Intro to Polymerase Chain Reaction (PCR) | ||
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