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O mercado secreto dos tênis – e sua importância.

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    Este é o Air Jordan 3 Black Cement.
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    Este deve ser o tênis
    mais importante da história.
  • 0:11 - 0:13
    Lançado em 1988,
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    é o calçado que começou o marketing
    da Nike como conhecemos.
  • 0:17 - 0:21
    Foi o calçado que impulsionou
    toda a linha Air Jordan,
  • 0:21 - 0:23
    e que talvez tenha salvo a Nike.
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    O Air Jordan 3 Black Cement fez pelo tênis
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    o que o iPhone fez pelo celular.
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    Foi relançado quatro vezes.
  • 0:31 - 0:33
    Foi visto sendo usado pelas celebridades.
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    Existe um site sobre o que usar
    com o Black Cement.
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    Tem estado debaixo
    do nosso nariz há décadas,
  • 0:38 - 0:40
    e nunca olhamos para baixo.
  • 0:41 - 0:42
    E, neste exato instante,
  • 0:42 - 0:46
    provavelmente a maioria aqui
    está se perguntando: "Tênis?"
  • 0:46 - 0:48
    (Risos)
  • 0:48 - 0:49
    Sim.
  • 0:49 - 0:51
    Sim, tênis.
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    Algumas coisas extraordinárias sobre tênis
  • 0:55 - 0:57
    e dados
  • 0:57 - 0:59
    e Nike,
  • 0:59 - 1:03
    e como tudo isso provavelmente está
    ligado ao futuro do comércio on-line.
  • 1:03 - 1:04
    Em 2011,
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    a última vez que o Jordan 3
    Black Cement foi relançado,
  • 1:07 - 1:10
    por US$ 160 no varejo,
  • 1:10 - 1:12
    ele se esgotou mundialmente
    em questão de minutos.
  • 1:12 - 1:15
    Isso porque as pessoas
    acamparam na porta das lojas
  • 1:15 - 1:17
    por dias antes dele ser posto à venda.
  • 1:17 - 1:19
    E, apenas alguns minutos depois,
  • 1:19 - 1:23
    milhares desses pares estavam no eBay
    por duas a três vezes o preço das lojas.
  • 1:23 - 1:27
    De fato, existem mais de mil pares
    no eBay agora, quatro anos depois.
  • 1:28 - 1:30
    Mas o negócio é o seguinte:
  • 1:30 - 1:33
    isso acontece todo santo sábado.
  • 1:34 - 1:36
    Toda semana existe outro
    lançamento de dois ou três,
  • 1:36 - 1:38
    e cada tênis tem uma história
  • 1:38 - 1:42
    tão rica e comovente quanto
    a do Jordan 3 Black Cement.
  • 1:42 - 1:46
    É a Nike construindo o mercado
    para os "sneakerheads",
  • 1:46 - 1:49
    pessoas que colecionam tênis,
  • 1:50 - 1:51
    e minha filha.
  • 1:51 - 1:53
    (Risos)
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    Vejam a camiseta "Eu amo meu pai".
  • 1:56 - 1:59
    Para as marcas, os sneakerheads
    são grupos muito importantes.
  • 1:59 - 2:03
    Eles são formadores de opinião;
    são como os fãs da Apple.
  • 2:03 - 2:05
    Afinal, quem mais pagaria
  • 2:05 - 2:09
    o valor de US$ 8 mil num par
    de tênis "De volta para o futuro"?
  • 2:09 - 2:10
    (Risos)
  • 2:10 - 2:13
    Isso mesmo, US$ 8 mil.
  • 2:13 - 2:16
    Enquanto isso obviamente é a anomalia,
  • 2:16 - 2:19
    o mercado revendedor de tênis
    definitivamente não é.
  • 2:19 - 2:21
    Trinta anos em elaboração,
  • 2:21 - 2:23
    o que começou como cultura underground,
  • 2:23 - 2:26
    de uns poucos que gostavam
    um pouco demais de tênis,
  • 2:26 - 2:27
    (Risos)
  • 2:29 - 2:31
    terminou com viciados em tênis.
  • 2:31 - 2:33
    Um mercado que, nos últimos 12 meses,
  • 2:33 - 2:36
    revendeu 9 milhões de calçados
  • 2:36 - 2:37
    somente nos Estados Unidos,
  • 2:37 - 2:42
    num valor de US$ 1,2 bilhão.
  • 2:42 - 2:44
    E essa estimativa é cautelosa,
  • 2:44 - 2:47
    tenho de saber, pois sou um sneakerhead.
  • 2:47 - 2:49
    Esta é a minha coleção.
  • 2:49 - 2:53
    No panteão das grandes coleções,
    a minha nem aparece.
  • 2:53 - 2:56
    Tenho em torno de 250 pares,
    mas, acreditem, sou fichinha.
  • 2:56 - 2:59
    Há pessoas com milhares.
  • 2:59 - 3:01
    Sou um típico sneakerhead
    de 37 anos de idade.
  • 3:02 - 3:05
    Cresci jogando basquete
    no tempo do Michael Jordan.
  • 3:05 - 3:06
    Sempre quis ter Air Jordans,
  • 3:06 - 3:07
    mas minha mãe nunca comprou,
  • 3:07 - 3:09
    quando ganhei dinheiro
    comprei Air Jordans.
  • 3:09 - 3:12
    Temos literalmente a mesma história,
  • 3:12 - 3:15
    mas eis onde a minha diverge.
  • 3:15 - 3:19
    Depois de começar três empresas, aceitei
    um emprego de consultor estratégico
  • 3:19 - 3:23
    e logo percebi que não sabia
    nada sobre dados.
  • 3:24 - 3:27
    Mas aprendi, pois fui obrigado,
  • 3:27 - 3:28
    e passei a gostar.
  • 3:28 - 3:31
    Então, pensei se conseguiria
    ter acesso a dados sobre tênis,
  • 3:31 - 3:34
    só por diversão.
  • 3:34 - 3:36
    O objetivo era criar um guia de preços,
  • 3:36 - 3:38
    um panorama do mercado
    com base em dados reais.
  • 3:38 - 3:43
    E, quatro anos depois, estamos analisando
    mais de 25 milhões de transações,
  • 3:43 - 3:46
    fornecendo análises em tempo real
    sobre milhares de tênis.
  • 3:46 - 3:51
    Agora, até acampados na porta das lojas
    os sneakerheads podem checar preços.
  • 3:51 - 3:54
    Outros têm usado os dados
    para embasar indenizações de seguro.
  • 3:55 - 3:57
    Os maiores bancos de investimento do mundo
  • 3:57 - 4:01
    agora usam os dados de revenda
    para analisar a indústria de calçados.
  • 4:01 - 4:03
    E eis aqui a melhor parte:
  • 4:03 - 4:07
    os sneakerheads têm portfólios dos tênis.
  • 4:07 - 4:08
    (Risos)
  • 4:09 - 4:11
    Eles podem rastrear o valor
    de sua coleção ao longo do tempo,
  • 4:11 - 4:13
    comparar com a de outros
  • 4:13 - 4:17
    e acessar a mesma análise de quem
    tem uma conta de corretagem on-line.
  • 4:17 - 4:22
    O sneakerhead Dan constrói sua coleção
    e identifica qual das 352 é a dele.
  • 4:22 - 4:25
    Consegue ver que ela vale US$ 103 mil,
  • 4:25 - 4:27
    francamente, uma coleção modesta.
  • 4:27 - 4:31
    No nível dos ativos, ele pode ver
    a relação lucro e prejuízo por sapato.
  • 4:31 - 4:33
    Aqui ele fez mais de US$ 600 em um par.
  • 4:34 - 4:36
    Tenho um desses.
  • 4:36 - 4:37
    (Risos)
  • 4:39 - 4:42
    Uma indústria de US$ 1,2 bilhão
    não regulamentada,
  • 4:42 - 4:45
    que fatura tanto nas ruas quanto on-line
  • 4:45 - 4:48
    e tem gerado serviços financeiros
    fundamentais para tênis?
  • 4:49 - 4:52
    A certa altura, me perguntei
    o que estava acontecendo no mercado,
  • 4:52 - 4:54
    e duas comparações começaram a emergir.
  • 4:54 - 4:58
    Os tênis estão mais para ações ou drogas?
  • 4:58 - 4:59
    (Risos)
  • 4:59 - 5:01
    De fato, um cara me mandou
    um e-mail dizendo
  • 5:01 - 5:06
    que achava que o filho de 15 anos
    estava vendendo drogas
  • 5:06 - 5:08
    e, mais tarde, descobriu
    que ele vendia tênis.
  • 5:09 - 5:10
    (Risos)
  • 5:11 - 5:14
    Agora eles usam os dados
    para fazerem isso juntos.
  • 5:14 - 5:18
    E por isso os tênis são uma oportunidade
    de investimento como nenhuma outra.
  • 5:18 - 5:21
    E não me refiro apenas ao garoto
    vendendo tênis em vez de drogas.
  • 5:21 - 5:22
    E todas as outras crianças?
  • 5:22 - 5:26
    É preciso ter 18 anos
    para negociar na bolsa de valores.
  • 5:26 - 5:28
    Eu vendia goma de mascar na sexta série,
  • 5:28 - 5:30
    pirulitos Blow Pops no nono ano
  • 5:30 - 5:32
    e colecionava cartões de beisebol
    no ensino médio.
  • 5:32 - 5:34
    Os cartões já eram faz tempo,
  • 5:34 - 5:37
    e o mercado de doces é bem local.
  • 5:37 - 5:43
    Para muitos, tênis são uma oportunidade
    de investimento legalizado e acessível,
  • 5:43 - 5:47
    um mercado de ações democrático,
  • 5:47 - 5:49
    mas também não regulamentado.
  • 5:49 - 5:52
    Talvez, por isso, a face mais conhecida
  • 5:52 - 5:54
    seja a de pessoas matando
    umas às outras por tênis.
  • 5:55 - 5:58
    Mas, enquanto isso realmente
    acontece, e é trágico,
  • 5:58 - 6:02
    não chega nem perto da epidemia
    que parte da mídia nos faz acreditar.
  • 6:02 - 6:06
    De fato, isso é só uma pequena parte
    de uma história maior e melhor.
  • 6:06 - 6:08
    Daí, os tênis têm claras semelhanças
  • 6:08 - 6:11
    tanto com a bolsa de valores
    quanto com o tráfico de drogas,
  • 6:11 - 6:16
    mas, talvez, o mais importante
    seja a existência de um ator central.
  • 6:16 - 6:18
    Alguém está fazendo as regras.
  • 6:19 - 6:23
    No caso dos tênis, esse alguém é a Nike.
  • 6:24 - 6:26
    Queria lhes mostrar alguns números.
  • 6:26 - 6:29
    O mercado de revenda,
    sabemos, é de US$ 1,2 bilhão.
  • 6:29 - 6:32
    A Nike, incluindo a marca Jordan,
  • 6:32 - 6:36
    é responsável por 96% de todos os calçados
    vendidos no mercado secundário.
  • 6:36 - 6:38
    Dominação simplesmente completa.
  • 6:38 - 6:41
    Os sneakerheads adoram os Jordans.
  • 6:41 - 6:44
    E o lucro do mercado secundário
    é de cerca de um terço.
  • 6:44 - 6:49
    O que significa que os sneakerheads
    faturaram US$ 380 milhões
  • 6:49 - 6:51
    vendendo Nikes ano passado.
  • 6:51 - 6:53
    Vamos falar um pouco sobre o varejo.
  • 6:53 - 6:55
    A Skechers, no início do ano,
  • 6:55 - 6:57
    se tornou a segunda marca
    de calçados do país,
  • 6:57 - 7:00
    ultrapassando a Adidas,
    o que foi um enorme feito.
  • 7:00 - 7:03
    E, nos 12 meses terminando em junho,
  • 7:03 - 7:07
    o lucro líquido da Skechers
    foi de US$ 209 milhões.
  • 7:08 - 7:11
    Isso significa que os clientes da Nike
  • 7:11 - 7:15
    lucram quase duas vezes mais
    do que seu competidor mais próximo.
  • 7:16 - 7:18
    Isso...
  • 7:18 - 7:20
    (Risos)
  • 7:21 - 7:23
    Como isso é possível?
  • 7:24 - 7:27
    O mercado de tênis é apenas
    oferta e demanda,
  • 7:27 - 7:31
    mas a Nike está se saindo muito bem
    usando a oferta, edições limitadas,
  • 7:31 - 7:35
    e a distribuição desses tênis
    para seu próprio benefício.
  • 7:35 - 7:37
    Portanto, é realmente apenas oferta.
  • 7:37 - 7:41
    Os sneakerheads brincam que, se for
    edição limitada e Nike, eles compram.
  • 7:41 - 7:45
    A venda de calçados por US$ 8 mil
    ocorre porque eles são muito raros.
  • 7:45 - 7:48
    Não é diferente de nenhum
    outro mercado de colecionáveis,
  • 7:48 - 7:51
    só que esse não é um mercado
    de jeito nenhum.
  • 7:52 - 7:54
    É um construto falso criado pela NIke,
  • 7:54 - 7:58
    engenhosamente criado, no sentido
    mais positivo, para vender mais calçados.
  • 7:58 - 8:03
    E no processo deu, a dezenas de milhares
    de pessoas, uma enorme paixão,
  • 8:03 - 8:05
    eu incluído.
  • 8:05 - 8:09
    Se a Nike decidir acabar com o mercado
    de revenda, faz isso amanhã.
  • 8:09 - 8:11
    Tudo que precisa é liberar mais calçados.
  • 8:11 - 8:14
    Algo que certamente não queremos,
    e nem interessa a eles.
  • 8:15 - 8:20
    Porque, ao contrário da Apple, que vende
    um iPhone para quem quiser comprar,
  • 8:20 - 8:23
    a Nike não ganha seu dinheiro
    apenas vendendo tênis de US$ 200.
  • 8:23 - 8:27
    Ela vende milhões de calçados
    para milhões de pessoas por US$ 60.
  • 8:27 - 8:30
    E os sneakerheads movimentam o marketing,
  • 8:30 - 8:32
    a fama, as relações públicas
    e a chancela da marca,
  • 8:32 - 8:36
    e permite à Nike vender
    milhões de tênis de US$ 60.
  • 8:38 - 8:39
    Isso é marketing.
  • 8:39 - 8:44
    Comercializa preferências como nunca
    visto, e isso não está em nenhum manual.
  • 8:44 - 8:47
    Por 15 anos, a Nike apoiou
    um mercado artificial de commodities,
  • 8:47 - 8:52
    com uma oferta pública de ações
    anunciada no Facebook todo fim de semana.
  • 8:52 - 8:54
    Se forem a uma loja Footlocker
    às 8 da manhã de sábado,
  • 8:54 - 8:56
    vão ver uma fila dando volta no quarteirão
  • 8:56 - 9:00
    e, às vezes, esses jovens
    esperam lá a semana toda.
  • 9:00 - 9:04
    Sabem aquelas filas loucas para comprar
    iPhone que vemos no noticiário todo ano?
  • 9:04 - 9:09
    As filas da Nike são
    104 vezes mais frequentes.
  • 9:09 - 9:10
    Portanto, a Nike faz as regras.
  • 9:10 - 9:14
    E faz isso controlando
    a oferta e a distribuição.
  • 9:14 - 9:18
    Mas, depois de um par ser lançado
    no varejo, é como o Velho Oeste.
  • 9:18 - 9:24
    Há pouquíssimos, se é que há, mercados
    legais, não regulamentados, desse tamanho.
  • 9:24 - 9:28
    Então, a Nike definitivamente
    não é a bolsa de valores.
  • 9:28 - 9:31
    De fato, não há um centro cambial.
  • 9:31 - 9:35
    Na última atualização, havia 48 diferentes
    mercados on-line que eu saiba.
  • 9:37 - 9:40
    Alguns são clones do eBay,
    alguns são mercados móveis,
  • 9:40 - 9:43
    também há lojas de consignados,
    lojas tradicionais,
  • 9:43 - 9:45
    convenções de tênis, sites de revenda,
  • 9:45 - 9:47
    Facebook, Instagram e Twitter...
  • 9:47 - 9:51
    Onde quer que os sneakerheads
    entrem em contato uns com os outros,
  • 9:51 - 9:53
    tênis vão ser comprados e vendidos.
  • 9:54 - 9:59
    Mas isso significa não ter
    instalações, ou transparência,
  • 9:59 - 10:01
    e, às vezes, nem mesmo autenticidade.
  • 10:02 - 10:04
    Conseguem imaginar ações
    sendo compradas assim?
  • 10:05 - 10:07
    E se, para comprar ações da Apple,
  • 10:07 - 10:10
    fosse preciso pesquisar em mais
    de 100 lugares on-line e off-line,
  • 10:10 - 10:13
    incluindo toda vez que se saísse às ruas
  • 10:13 - 10:15
    esperando passar por alguém
    "calçando" ações da Apple?
  • 10:15 - 10:17
    Sem nunca saber quem tem o melhor preço,
  • 10:17 - 10:20
    ou se essas ações são reais.
  • 10:20 - 10:21
    Isso certamente o faria dizer:
  • 10:21 - 10:24
    [PQP]
  • 10:24 - 10:26
    Claro que não é assim que compramos ações.
  • 10:27 - 10:30
    Mas se também esse não
    fosse o jeito de se comprar tênis?
  • 10:31 - 10:34
    E se o contrário fosse verdade
    e pudéssemos comprar tênis
  • 10:34 - 10:36
    exatamente da mesma forma
    que compramos ações?
  • 10:36 - 10:38
    E se fosse assim com outros
    produtos semelhantes aos tênis,
  • 10:38 - 10:41
    como relógios, bolsas, calçados femininos,
  • 10:41 - 10:44
    e quaisquer itens colecionáveis,
    sazonais e em liquidação?
  • 10:44 - 10:48
    E se houvesse um mercado
    de ações para o comércio?
  • 10:48 - 10:51
    Um mercado de ações para coisas.
  • 10:52 - 10:57
    E pudéssemos não só comprar
    de uma forma mais racional e eficiente,
  • 10:57 - 10:59
    mas participar de todas
    as transações financeiras sofisticadas
  • 10:59 - 11:03
    possíveis no mercado de ações:
    vendidos, opções e contratos futuros.
  • 11:03 - 11:06
    E dá para ver onde isso vai dar.
  • 11:06 - 11:10
    Talvez queiram investir
    num mercado de ações de coisas.
  • 11:11 - 11:17
    Pois, se tivessem investido num par
    de Air Jordan 3 Black Cement em 2011,
  • 11:17 - 11:20
    poderiam estar usando um aqui no palco,
  • 11:20 - 11:22
    (Risos)
  • 11:22 - 11:25
    ou ter lucrado 162%.
  • 11:26 - 11:29
    O dobro da S&P e 20% a mais que a Apple.
  • 11:29 - 11:31
    (Risos)
  • 11:31 - 11:34
    E é por isso que estamos
    falando sobre tênis.
  • 11:34 - 11:35
    Obrigado.
  • 11:35 - 11:38
    (Aplausos)
Title:
O mercado secreto dos tênis – e sua importância.
Speaker:
Josh Luber
Description:

Josh Luber é um "sneakerhead," ou seja, um colecionador de tênis raros ou de edição limitada. Com um apetite insaciável por tênis exclusivos, esses formadores de opinião movimentam o mercado e dão publicidade às marcas que adoram, especialmente a Nike, que, sem dúvida, domina o bilionário mercado secundário de tênis. A empresa de Luber, Campless, coleta dados sobre esse mercado e os analisa para colecionadores e investidores. Nesta palestra, ele nos conduz a uma jornada para dentro desse mercado complicado, não regulamentado, e imagina como ele poderia ser um modelo para um mercado de ações para o comércio.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
11:51

Portuguese, Brazilian subtitles

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