Por que macacos, e humanos, são programados para ser justos
-
0:01 - 0:05No meu primeiro ano na pós-graduação,
estudando cooperação em macacos, -
0:05 - 0:07passava muito tempo ao ar livre,
-
0:07 - 0:10apenas observando nossos grupos
de macacos-prego interagirem. -
0:10 - 0:14Uma tarde, estava dando amendoim
para um de nossos grupos, -
0:14 - 0:17o que exigia distrair
um de nossos machos, Ozzie, -
0:17 - 0:19o suficiente para outros macacos
poderem pegar alguns. -
0:19 - 0:21Ozzie adorava amendoim
-
0:21 - 0:25e ele sempre fazia tudo
o que podia para pegar alguns. -
0:25 - 0:27Naquele dia, no entanto,
-
0:27 - 0:30ele começou a tentar trazer
outras coisas de seu cercado -
0:30 - 0:33e trocá-las comigo
para conseguir amendoim. -
0:33 - 0:37Os macacos-prego são espertos, então isso
não foi necessariamente uma surpresa. -
0:37 - 0:39Mas o que foi surpresa
-
0:39 - 0:41é que algumas das coisas
que estava me trazendo, -
0:41 - 0:44eu tinha certeza de que ele
gostava mais do que amendoim. -
0:45 - 0:47Primeiro, me trouxe um pouco de ração,
-
0:47 - 0:51que é como comida de cachorro seca,
era até fabricada pela Purina, -
0:51 - 0:54e para um macaco,
é quase tão inútil quanto parece. -
0:54 - 0:56Claro, não dei a ele um amendoim por isso.
-
0:56 - 0:58Mas ele continuou tentando,
-
0:58 - 1:02em algum momento,
me trouxe um quarto de uma laranja -
1:02 - 1:05e tentou trocá-lo comigo por um amendoim.
-
1:05 - 1:08Laranjas são um produto
valioso para os macacos, -
1:08 - 1:12então essa troca parecia,
devo dizer, um pouco maluca? -
1:12 - 1:15Você deve estar se perguntando
como sabemos o que os macacos preferem. -
1:15 - 1:16Nós perguntamos a eles,
-
1:16 - 1:20dando uma escolha entre dois alimentos
e vendo qual eles escolhem. -
1:20 - 1:23Em geral, as preferências deles
são muito parecidas com as nossas: -
1:23 - 1:26quanto mais doce, mais eles gostam.
-
1:26 - 1:28Assim como os humanos
preferem um bolinho a couve, -
1:28 - 1:32macacos preferem frutas,
como laranjas ou uvas, -
1:32 - 1:33a vegetais como pepinos,
-
1:33 - 1:36e qualquer coisa a ração de macaco.
-
1:36 - 1:38E eles não acham o amendoim ruim.
-
1:38 - 1:41No entanto, eles definitivamente
não o preferem a um pedaço de laranja. -
1:41 - 1:45Então, quando Ozzie tentou trocar
um quarto de uma laranja por um amendoim, -
1:45 - 1:46foi uma surpresa,
-
1:46 - 1:50e comecei a me perguntar se ele
de repente queria aquele amendoim -
1:50 - 1:53porque todos os outros
do grupo estavam recebendo um. -
1:53 - 1:56Caso esteja se perguntando,
eu dei o amendoim para Ozzie. -
1:56 - 1:59Mas então fui direto
ao meu orientador de pós-graduação, -
1:59 - 2:00Frans de Waal,
-
2:00 - 2:04e começamos a planejar um estudo
para ver como os macacos reagiriam -
2:04 - 2:08quando outro do grupo recebesse
uma recompensa melhor do que eles -
2:08 - 2:10para fazer a mesma tarefa.
-
2:10 - 2:12Era um estudo muito simples.
-
2:12 - 2:16Pegamos dois macacos do mesmo grupo,
os fizemos sentar lado a lado, -
2:16 - 2:20eles tinham a tarefa
de trocar uma peça comigo, -
2:20 - 2:24e se eles conseguiam,
recebiam uma recompensa. -
2:24 - 2:28A pegadinha era que um macaco
sempre ganhava um pedaço de pepino -
2:28 - 2:31e o outro às vezes levava
um pedaço de pepino, -
2:31 - 2:33mas às vezes ganhava uma uva.
-
2:33 - 2:34E se você se lembra,
-
2:34 - 2:38as uvas são mais preferidas aos pepinos
na hierarquia do macaco-prego. -
2:38 - 2:40Estes são dois dos meus macacos-prego.
-
2:40 - 2:43A Winter, à direita,
está trocando por uma uva, -
2:43 - 2:46e a Lance, à esquerda,
está trocando por um pepino. -
2:46 - 2:49Você pode ver que a fêmea Lance
-
2:49 - 2:52fica perfeitamente feliz com o pepino,
-
2:52 - 2:56até ver Winter trocando por uma uva.
-
2:56 - 2:59De repente, Lance ficou
muito animada com a troca. -
2:59 - 3:03Ela pega o pepino,
dá uma mordida e então... -
3:03 - 3:07joga de volta para fora novamente.
-
3:07 - 3:10Enquanto isso, Winter troca
novamente e consegue outra uva -
3:10 - 3:13e tem toda a atenção
de Lance enquanto come. -
3:14 - 3:15Desta vez,
-
3:15 - 3:18Lance não está tão animada com a troca.
-
3:18 - 3:20Mas, em algum momento, ela fica também.
-
3:20 - 3:23Quando ela pega o pepino desta vez,
-
3:23 - 3:29ela nem o morde antes de jogá-lo de volta.
-
3:29 - 3:35Aparentemente, Lance só quer um pepino
quando ela não vê Winter comer uma uva. -
3:35 - 3:37E Lance não era a única.
-
3:37 - 3:41Todos os meus macacos-prego ficavam
perfeitamente felizes com os pepinos -
3:41 - 3:43contanto que os outros
também recebessem o mesmo. -
3:43 - 3:46Mas muitas vezes não ficavam
tão felizes com os pepinos -
3:46 - 3:49quando outros estavam ganhando uma uva.
-
3:49 - 3:51A pergunta óbvia é: por quê?
-
3:51 - 3:55Se gostavam desses pepinos
antes, o que mudou? -
3:55 - 3:57Eu sou cientista,
-
3:57 - 4:01e os cientistas são notoriamente
relutantes em fazer suposições, -
4:01 - 4:03especialmente sobre o que outros animais
-
4:03 - 4:06pensam ou sentem, porque
não podemos perguntar a eles. -
4:06 - 4:09Mas ainda assim, o que eu
estava vendo nos meus macacos -
4:09 - 4:12parecia muito com o que nós, humanos,
chamaríamos de senso de justiça. -
4:12 - 4:14Afinal,
-
4:14 - 4:18o diferencial daquele pepino é que ele
veio depois que Winter ganhou uma uva, -
4:18 - 4:20em vez de antes.
-
4:20 - 4:23Nós, humanos, somos obcecados por justiça.
-
4:23 - 4:26Eu tenho uma irmã mais nova
e quando éramos pequenas, -
4:26 - 4:29se ela ganhava um pedaço
de torta maior do que o meu, -
4:29 - 4:32mesmo que por uma migalha,
eu ficava furiosa. -
4:32 - 4:34Não era justo!
-
4:34 - 4:37E a "eu" criança não está sozinha.
-
4:38 - 4:42Nós, humanos, odiamos tanto
receber menos do que os outros -
4:42 - 4:44que um estudo mostrou
-
4:44 - 4:47que se os humanos tivessem
uma escolha hipotética -
4:47 - 4:51entre ganhar US$ 50 mil por ano,
enquanto outros ganhavam US$ 25 mil, -
4:51 - 4:56ou ganhar US$ 100 mil por ano,
enquanto outros ganhavam US$ 250 mil, -
4:56 - 5:02quase metade dos participantes preferia
ganhar menos US$ 50 mil por ano -
5:02 - 5:06para evitar ganhar comparativamente
menos do que outra pessoa. -
5:06 - 5:08É um preço muito alto a pagar.
-
5:09 - 5:13O que move as pessoas a essas tomadas
de decisão aparentemente irracionais? -
5:13 - 5:14Afinal,
-
5:14 - 5:17jogar fora o pepino porque
outra pessoa pegou uma uva -
5:17 - 5:21só faz sentido se tornar
a situação mais justa. -
5:21 - 5:25Caso contrário, Winter tem
uma uva e você não tem nada. -
5:25 - 5:27Claro que os humanos
não são macacos-prego. -
5:27 - 5:31Mas à primeira vista,
sacrificar US$ 50 mil -
5:31 - 5:33porque outra pessoa vai ganhar
mais dinheiro do que você -
5:33 - 5:37não faz mais sentido
do que jogar aquele pepino. -
5:37 - 5:39Exceto que talvez faça.
-
5:39 - 5:41Alguns economistas acham
-
5:41 - 5:44que o senso de justiça em humanos
está vinculado à cooperação. -
5:45 - 5:47Em outras palavras,
precisamos desse senso de justiça -
5:47 - 5:49quando trabalhamos com outra pessoa
-
5:49 - 5:51para saber se estamos em desvantagem.
-
5:51 - 5:53Pense nisso desta maneira.
-
5:53 - 5:55Digamos que uma colega de trabalho
está num momento difícil -
5:55 - 5:57e precisa de uma ajudinha extra.
-
5:57 - 5:59Você provavelmente fica
mais do que feliz em ajudar, -
5:59 - 6:03especialmente se ela fizer o mesmo
por você quando você precisar. -
6:03 - 6:05Em outras palavras,
se houver um equilíbrio. -
6:05 - 6:09Mas agora, digamos que a colega
esteja sempre enrolando -
6:09 - 6:11e despejando trabalho extra em você.
-
6:11 - 6:13Isso é muito irritante.
-
6:13 - 6:14Ou pior,
-
6:14 - 6:17e se você estiver fazendo todo o trabalho
e ela ganhar mais do que você. -
6:17 - 6:20Você ficaria indignado, certo?
-
6:20 - 6:23Como deveria ficar mesmo.
-
6:23 - 6:29Essa fúria é o seu senso de justiça
dizendo que isso não é justo. -
6:29 - 6:33Você precisa obter sua parte justa
das pessoas com quem está trabalhando, -
6:33 - 6:35ou é exploração, não cooperação.
-
6:36 - 6:40Você pode não conseguir deixar todos
os empregos em que for injustiçado, -
6:40 - 6:43mas em um mundo perfeito
sem racismo, sexismo -
6:43 - 6:46e os atritos associados
a encontrar um novo emprego, -
6:46 - 6:50seu senso de justiça sinalizaria a você
quando fosse hora de seguir em frente. -
6:50 - 6:52E se você não conseguisse?
-
6:52 - 6:57Essa frustração crescente pode fazer
você jogar seus pepinos também. -
6:57 - 6:59E os humanos não estão sozinhos nisso.
-
6:59 - 7:03No estudo anterior, não havia nada
que Lance pudesse fazer sobre isso, -
7:03 - 7:05mas e se houvesse?
-
7:05 - 7:06Acontece
-
7:06 - 7:10que os macacos-prego simplesmente
se recusam a cooperar uns com os outros -
7:10 - 7:13se não lhes dão sua parte
depois de trabalharem juntos. -
7:13 - 7:15E se recusar a trabalhar com outro macaco
-
7:15 - 7:19é uma maneira bastante direta
de conseguir igualdade de condições. -
7:19 - 7:24Aparentemente, nenhum macaco receber nada
é melhor do que outro macaco ganhar mais. -
7:24 - 7:27Mas como você e sua colega de trabalho,
-
7:27 - 7:30eles se satisfazem com um pouco
de desigualdade a curto prazo -
7:30 - 7:33desde que tudo se equilibre a longo prazo.
-
7:34 - 7:37Esta conexão econômica
entre justiça e cooperação -
7:37 - 7:39faz sentido para mim
como bióloga evolucionária. -
7:39 - 7:43Afinal, nossos ancestrais
não conseguiram passar seus genes -
7:43 - 7:46porque eles se saíram bem
em algum sentido absoluto, -
7:46 - 7:49mas porque se saíram melhor do que outros.
-
7:49 - 7:51Não chamamos isso
de sobrevivência do apto, -
7:51 - 7:53mas sim de sobrevivência do mais apto.
-
7:53 - 7:57Mais apto do que outros, é tudo relativo.
-
7:59 - 8:02Meus macacos-prego não gostam
quando recebem menos que os outros. -
8:02 - 8:05E ficam felizes em sacrificar
seus pepinos para nivelar os ganhos. -
8:05 - 8:07Isso é ótimo.
-
8:07 - 8:10Mas o que chamaríamos
de senso de justiça em humanos -
8:10 - 8:15também significa que nos importamos
quando recebemos mais do que outra pessoa. -
8:15 - 8:17E quanto aos meus macacos?
-
8:17 - 8:22Os primatas percebem quando
obtêm mais do que outros, -
8:22 - 8:24ou pelo menos alguns deles sim.
-
8:24 - 8:26Meus macacos-prego não.
-
8:26 - 8:32Mas em um de meus estudos,
meus chimpanzés às vezes recusavam uma uva -
8:32 - 8:35se outro chimpanzé do grupo
ganhasse um pepino, -
8:35 - 8:40o que é bastante impressionante, dado
o quanto meus chimpanzés gostam de uvas. -
8:40 - 8:45Mas eles ficavam ainda mais chateados
ao obterem menos do que outro chimpanzé -
8:45 - 8:47em comparação com quando obtiveram mais.
-
8:47 - 8:50Pode não achar justo que você
tenha mais do que seu vizinho, -
8:50 - 8:54mas certamente não acha justo
quando seu vizinho tem mais do que você. -
8:54 - 8:56Porém, aqui está uma questão importante.
-
8:56 - 8:59Por que nos preocupamos
com a desigualdade ou injustiça -
8:59 - 9:02quando somos nós que
nos beneficiamos injustamente? -
9:02 - 9:04Se a evolução tem a ver
com a sobrevivência do mais apto, -
9:04 - 9:08não faria sentido agarrar
qualquer vantagem que possa ter? -
9:09 - 9:10Mas aí é que está.
-
9:10 - 9:13Eu me saio melhor se obtiver
mais do que você, com certeza. -
9:13 - 9:16Mas o melhor de tudo é se você
e eu pudermos trabalhar juntos -
9:16 - 9:20e obter mais do que teríamos
por conta própria. -
9:20 - 9:23Mas por que você trabalharia comigo
se não acha que vou jogar limpo? -
9:23 - 9:27Se você acha que vou notar
quando tenho mais do que você -
9:27 - 9:28e fizer algo sobre isso,
-
9:28 - 9:30então você vai trabalhar comigo.
-
9:31 - 9:35A evolução nos selecionou para aceitar
uma perda ocasional de curto prazo -
9:35 - 9:40para manter esses relacionamentos
de longo prazo tão importantes. -
9:40 - 9:42Isso é verdade para chimpanzés,
-
9:42 - 9:45mas é ainda mais importante para humanos.
-
9:45 - 9:48Os humanos são incrivelmente
interconectados e interdependentes, -
9:48 - 9:51temos as habilidades cognitivas avançadas
-
9:51 - 9:54para planejar um futuro distante.
-
9:54 - 9:56E reconhecemos a importância
-
9:56 - 9:59de manter essas parcerias cooperativas.
-
9:59 - 10:01Na verdade,
-
10:01 - 10:03provavelmente estamos subestimando
-
10:03 - 10:06a importância do senso
de justiça para as pessoas. -
10:07 - 10:11Uma das maiores diferenças
entre humanos e macacos-prego -
10:11 - 10:15é a magnitude e onipresença
da cooperação em humanos. -
10:15 - 10:16Em outras palavras,
-
10:16 - 10:19somos muito mais cooperativos
do que os macacos-prego. -
10:19 - 10:22Os sistemas jurídicos e econômicos
literalmente só existem -
10:22 - 10:25se todos concordarmos em participar deles.
-
10:25 - 10:29E se as pessoas se sentem excluídas das
recompensas e benefícios desses sistemas, -
10:29 - 10:32elas param de participar,
e todo o sistema desmorona. -
10:33 - 10:35Muitos dos protestos
e revoltas que estamos vendo, -
10:35 - 10:37tanto nos EUA quanto em todo o mundo,
-
10:37 - 10:40estão explicitamente enquadrados
em termos de justiça, -
10:40 - 10:42o que não é surpreendente para mim.
-
10:42 - 10:46Quer se trate de acesso
desproporcional aos recursos, -
10:46 - 10:49ou que alguns grupos estão sendo
desproporcionalmente impactados -
10:49 - 10:52pelo sistema legal
ou pelos efeitos de um vírus, -
10:52 - 10:55esses protestos são o resultado lógico
-
10:55 - 10:59de nossa longa tendência evolutiva
de rejeitar a injustiça -
10:59 - 11:02combinada com nossa longa história
de estratificação social. -
11:02 - 11:07E as desigualdades sistêmicas
que resultaram dessa estratificação. -
11:07 - 11:11Acrescente o fato de que em muitas medidas
-
11:11 - 11:14a desigualdade econômica está disparando.
-
11:14 - 11:18Chris Boehm escreveu um livro
chamado "Hierarchy in the Forest", -
11:18 - 11:22no qual afirma que os humanos
têm hierarquias reversas -
11:22 - 11:24em que aqueles na parte inferior se unem
-
11:24 - 11:28para impedir que os que estão
no topo tirem proveito deles. -
11:28 - 11:32Talvez esses protestos sejam
simplesmente a última manifestação -
11:32 - 11:35da tendência dos humanos
de reequilibrar a hierarquia. -
11:35 - 11:38Talvez a maior diferença
entre nós e os macacos-prego -
11:38 - 11:41é que podemos reconhecer esse problema
-
11:41 - 11:43e trabalhar ativamente
para fazer algo a respeito. -
11:43 - 11:47Claro que reconhecemos
quando estamos em desvantagem. -
11:47 - 11:50Mas podemos e devemos também reconhecer
-
11:50 - 11:53quando somos favorecidos
às custas de outra pessoa, -
11:53 - 11:55e reconhecer a justiça
-
11:55 - 11:58como o equilíbrio entre
essas duas desigualdades, -
11:58 - 12:02porque nossa sociedade
literalmente depende disso. -
12:02 - 12:05Na verdade, minha pesquisa mostra
-
12:05 - 12:09que nem todas as espécies de primatas
se preocupam com a desigualdade. -
12:09 - 12:12São só aquelas que dependem da cooperação,
-
12:12 - 12:15o que definitivamente inclui humanos.
-
12:15 - 12:17Evoluímos para nos preocupar com a justiça
-
12:17 - 12:21porque contamos uns com os outros
para nossa sociedade cooperativa. -
12:21 - 12:23E quanto mais injusto o mundo fica,
-
12:23 - 12:25e menos nos importamos uns com os outros,
-
12:25 - 12:27mais perigo enfrentaremos.
-
12:27 - 12:30Nossos problemas são mais complexos
do que uvas e pepinos, -
12:30 - 12:33mas como os macacos-prego nos ensinaram,
-
12:33 - 12:36seremos melhores
quando todos formos justos. -
12:36 - 12:38Obrigada.
- Title:
- Por que macacos, e humanos, são programados para ser justos
- Speaker:
- Sarah Brosnan
- Description:
-
A justiça é importante... tanto para as pessoas quanto para os primatas. Compartilhando imagens inestimáveis de macacos-prego respondendo à injustiça percebida, a primatologista Sarah Brosnan explora por que humanos e macacos evoluíram para se preocupar com a igualdade, e enfatiza a conexão entre uma sociedade cooperativa saudável e todos recebendo sua parte.
- Video Language:
- English
- Team:
closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 12:51
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