Allora & Calzadilla em "Paradoxo" - 4ª Temporada - "Arte no Século Vinte e Um" | Art21
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0:00 - 0:02(Allora e Calzadilla em)
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0:03 - 0:04(Arte no Século Vinte e Um)
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0:05 - 0:07(música tranquila
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0:08 - 0:11(Allora) Me passa
o aspirador de novo. -
0:11 - 0:13Esse é definitivamente
o local pro trombone. -
0:14 - 0:17Vai ser assim com
aquela coisa, com a mão aqui. -
0:17 - 0:18(Calzadilla) É.
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0:18 - 0:20(Allora) E depois vamos
ter de expandir o bocal -
0:20 - 0:21pra que dê para
sentar e tocar. -
0:22 - 0:25(Calzadilla) Está perfeito. Pratos.
(Allora) E um trompete ali. -
0:25 - 0:28(Allora) Tem que subir e sair assim.
– Seis metros de diâmetro. -
0:28 - 0:30(rindo) Isso é ótimo!
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0:31 - 0:33(trompete tocando)
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0:35 - 0:37(Calzadilla) Parece uma arma.
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0:37 - 0:41(Allora) Vamos cortar essa parte para
você chegar mais perto, mas por ora... -
0:41 - 0:43Toque, toque pra ver.
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0:48 - 0:50(Calzadilla) É a tuba ali...
(Allora) Sim. -
0:50 - 0:52(Allora) E temos essa daqui,
uma tuba premiada... -
0:56 - 0:58(Calzadilla) Como você chama isso?
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0:59 - 1:00(bate palmas)
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1:00 - 1:01Pratos. Isso é bom também.
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1:03 - 1:04(Allora) Deixa eu ver se consigo...
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1:05 - 1:06Baixar.
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1:07 - 1:10O que a gente faz muito
com os nossos projetos -
1:10 - 1:13é meio que uma desculpa
para pesquisar algo. -
1:13 - 1:14Isso aqui,
é a mesma coisa, -
1:14 - 1:16- tá vendo os canhões saindo...
- Sim. -
1:16 - 1:19É para isso que as aberturas servem.
Para as armas. -
1:19 - 1:22É a chance de aprender mais
sobre alguma coisa no mundo -
1:23 - 1:25e poder formular
alguma resposta. -
1:27 - 1:30Certo, e isso foi essa sobre os...
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1:32 - 1:34sons para os noticiários.
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1:34 - 1:38E o que eles usam para representar
a cobertura deles da guerra. -
1:39 - 1:43Agora estamos fazendo basicamente
um arquivo das músicas da guerra -
1:44 - 1:47de lugares e eras diferentes
no mundo. -
1:47 - 1:48Se chama "Clamor"
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1:48 - 1:52É sobre música de guerra,
música como uma... -
1:52 - 1:53como uma arma de som.
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1:53 - 1:54(trompone tocando))
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1:54 - 1:57Então, por exemplo, ali você tem
o trombone da Guera Civil americana -
1:57 - 2:00misturado com a tuba japonesa,
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2:00 - 2:02Basicamente são sons de todas
as eras diferentes até hoje -
2:03 - 2:04compondo essa montagem
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2:04 - 2:08que vai ser parte de duas coisas.
Uma vai ser parte de uma escultura, -
2:09 - 2:12que basicamente vai ser
um concerto -
2:12 - 2:14mas a banda vai ser
músicos ao vivo, -
2:14 - 2:17que vão estar dentro desse objeto,
dessa escultura. -
2:22 - 2:24(Allora) Desde o começo do
nosso trabalho juntos, -
2:24 - 2:26estamos interessados
em materiais. -
2:26 - 2:28Quais são os significados
-
2:28 - 2:30conotados pelo uso
de certos materiais. -
2:31 - 2:34(Calzadilla) Certos materiais
falam do seu uso -
2:34 - 2:37e tem uma função prática.
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2:37 - 2:41Mas, sabe, tem também essa dimensão
simbólica que um material tem. -
2:42 - 2:48(Allora) No caso de "Chalk" estavamos
interessandos na objetividade -
2:48 - 2:49do que o giz é.
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2:49 - 2:51É ao mesmo tempo uma ferramenta...
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2:51 - 2:53(Calzadilla) Ideológica.
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2:53 - 2:54(Allora) ...algo que você encontra
numa sala de aula. -
2:54 - 2:55(Calzadilla) Isso é ideológico.
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2:55 - 2:57(Allora) Mas é também
uma substancia geológica. -
2:57 - 2:59O giz é algo encontrado
naturalmente na terra, -
2:59 - 3:04e por causa da sua natureza
ele é efêmero e frágil. -
3:07 - 3:09(Calzadilla) Essa ideia de fazer
esses gizes gigantes, -
3:09 - 3:13você pode escrever palavras grandes,
fisica, mas talvez também simbolicamente. -
3:17 - 3:20(Allora) A nossa ideia
era colocar os gizes -
3:20 - 3:24onde os prédios do governo
do Peru estão localizados. -
3:25 - 3:29Todo dia eles permitiam aos
os manifestantes irem -
3:29 - 3:31e fazer meio que
uma volta na praça, -
3:31 - 3:34e essa é a sua chance
de tornar pública -
3:34 - 3:36qualquer demandas que tiver.
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3:36 - 3:38(mulher falando em espanhol)
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3:38 - 3:40(Allora) Os manifestantes,
-
3:40 - 3:43eles percebem que é
outro jeito de vocalizar -
3:43 - 3:46e tornar visível
as demandas deles. -
3:46 - 3:49Pessoas estavam escrevendo que
eram a favor desse partido político, -
3:49 - 3:52e então alguém riscava
e escrevia outra coisa. -
3:52 - 3:55(Calzadilla) Pessoas escrevendo
declarações de amor. -
3:55 - 3:58(Allora) E virou mesmo essa
espécie de fórum complexo -
3:58 - 4:00que estava sendo todo
registrado nesse chão. -
4:01 - 4:04Não é que nem uma escultura
que tem um único fim -
4:04 - 4:06ou é só usanda de uma certa forma.
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4:06 - 4:08Você tem toda essa
multiplicidade de posições -
4:09 - 4:12(Allora) Essa obra tem o potencial
de perturbar ativamente -
4:13 - 4:16quais as normas de um
lugar em particular. -
4:18 - 4:21(Calzadilla) Um esquadra de polícia,
eles prenderam a escultura. -
4:21 - 4:22Levaram todo o giz,
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4:22 - 4:24colocaram num caminhão militar...
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4:24 - 4:26e levaram embora.
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4:26 - 4:29Isso demonstra os limites
da liberdade de expressão -
4:29 - 4:30nessa suposta sociedade democrática,
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4:31 - 4:34mas também fala sobre escultura
e sobre referências históricas, -
4:34 - 4:36sobre a dimensão poética.
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4:40 - 4:42(Allora) Engraçado, é essa coisa
que vem da... -
4:43 - 4:45da música Otomana.
É tipo essa... -
4:45 - 4:46Nos discutimos,
-
4:46 - 4:49isso é provavelmente o que mais
fez a gente ficar mais próximos -
4:49 - 4:51e realmente define
o nosso relacionamento -
4:51 - 4:52como colaboradores e como...
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4:53 - 4:54Pessoalmente,
é a nossa briga. -
4:54 - 4:55Tipo, nós...
-
4:55 - 4:59fazemos disso uma arte de discutir
um com o outro, sobre tudo. -
4:59 - 5:01Mas de certa forma,
isso é bom porque -
5:01 - 5:03é como ir para a guerra
-
5:03 - 5:05porque, finalmente, ao fim do dia
quando nós dois, -
5:06 - 5:10sabe, demos o nosso melhor
um pro outro, tomamos uma decisão -
5:10 - 5:13o que sobre é o que nós dois
realmente concordamos -
5:13 - 5:14e realmente temos em comum.
-
5:14 - 5:16- Ah, mas é mais
questionamento. -
5:16 - 5:19É esse questionamento... sem fim
sobre qualquer coisa, -
5:19 - 5:21- Por que isso e não aquilo.
- Exatamente. -
5:21 - 5:24Quero dizer, não é...
não é trivial ou infantil. -
5:24 - 5:26Mas é uma discussão contínua.
-
5:26 - 5:28- Ok, vamos testar agora.
(Calzadilla) Tá bom. -
5:28 - 5:29Esse é o ponto.
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5:29 - 5:31(Allora) No fim das contas,
essas coisas que nós dois -
5:32 - 5:33não conseguimos discutir
-
5:33 - 5:36são as coisas que nós
tendemos então a, sabe, -
5:36 - 5:40usar como ponto de partida para
seguir em frente nos nossos projetos. -
5:43 - 5:46O humor pode ser belo,
pode ser aterrorizante, pode ser político... -
5:46 - 5:49- pode ser poético,
- Pode ser transformativo. -
5:49 - 5:50Pode ser crítico.
-
5:50 - 5:52Mas o que eu
gosto é que fisicamente, -
5:52 - 5:56é uma transformação psicológica que
aquela coisa te afetou. -
5:56 - 5:59A gente se pegar
rindo das mesmas coisas -
5:59 - 6:03foi o reconhecimento de que nós
dois nos identificamos com essa coisa. -
6:03 - 6:06E isso virou uma forma da gente
achar coisas em comum -
6:06 - 6:08e se identificar um com o outro.
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6:13 - 6:15(Corno soprando)
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6:15 - 6:19(Allora) Mas, às vezes, vemos coisas
que não são uma piada, -
6:19 - 6:21mas, sim, essa justaposição
-
6:21 - 6:25incrível, absurda e incomum
de algo que simplesmente parece -
6:25 - 6:29completamente fora do lugar mas
ao mesmo tempo é ponderado e certo. -
6:30 - 6:32(corno soprando, motor zumbindo)
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6:33 - 6:36(Allora) Estávamos interessados
na movimentação -
6:36 - 6:38que estava acontecendo
na Ilha de Vieques -
6:38 - 6:41que fica fora da principal
em Porto Rico. -
6:41 - 6:43utilizada como campo
de teste de bombas. -
6:43 - 6:47(Calzadilla) Isso foi filmado na semana
em que abriram o local -
6:47 - 6:51que anteriormente foi ocupado
por 60 anos dos militares à população -
6:52 - 6:54Há pessoas que em toda
sua vida nunca puderam -
6:54 - 6:56dar uma volta na ilha toda.
-
6:56 - 6:59Então essa é a primeira vez
que o local todo está aberto. -
7:01 - 7:04(corno soprando, motor zumbindo)
-
7:06 - 7:10(Allora) E parecia que um som
comemorativo deveria acompanhar, -
7:10 - 7:13ser emblemático dessa luta popular
-
7:13 - 7:16que, em termos leigos, é geralmente
entendido como um hino. -
7:16 - 7:19(Calzadilla) Então procuramos
a etimologia da palavra "hino" -
7:19 - 7:21e descobrimos algo
que gostamos muito mais, -
7:21 - 7:23que é a sonoridade em resposta.
-
7:23 - 7:26E nós chamamos isso
de "Returning a Sound". -
7:27 - 7:29(corno soprando, motor zumbindo)
-
7:31 - 7:36(Calzadilla) A aceleração da moto
e todos os acidentes nas estradas, -
7:36 - 7:39as lombadas, geraram uma trilha,
-
7:39 - 7:43uma composição musical que
é completamente acidental. -
7:43 - 7:46(corno soprando, motor zumbindo)
-
7:50 - 7:53(Allora) Foi muito interessante
ver as reações à essa obra, -
7:53 - 7:55e eu lembro que teve
uma pessoa que, -
7:55 - 7:58ela tava tipo gritando
quando o local foi aberto -
7:58 - 8:01e ele gostava do fato de que
o trompete de certa forma era um grito. -
8:02 - 8:08(corno soprando, motor zumbindo)
-
8:08 - 8:12(barulho afina gradualmente)
-
8:15 - 8:18(água balançando)
-
8:22 - 8:25(Allora) Na verdade, em Vieques,
apesar de terem tantas pessoas -
8:25 - 8:26que tinham algo em comum,
-
8:26 - 8:28tirar o exercito de Vieques,
-
8:28 - 8:31a maioria estava
em completo desacordo -
8:31 - 8:33sobre todo e qualquer
aspecto da ilha. -
8:33 - 8:37(Calzadilla) Nós queríamos mobilizar
essa discussão de algum jeito. -
8:40 - 8:42(Allora) Através da metáfora
da mesa de discussão -
8:42 - 8:45chegamos nessa obra que
chamamos de "Under Discussion" -
8:45 - 8:48(motor de popa zumbindo)
-
8:52 - 8:54(barulho continua)
-
8:59 - 9:02(Allora) Usamos essa pessoa
para levar a mesa de discussão -
9:02 - 9:05em áreas de futuro incerto.
-
9:08 - 9:10(motor zumbindo)
-
9:14 - 9:16Tem algo nesse antagonismo
ou nessa tensão -
9:16 - 9:19que pode ser compreendido
em qualquer lugar no mundo. -
9:20 - 9:22Apesar das ações dela
serem absurdas, -
9:22 - 9:25como levar a mesa de discussão
para a ilha e fazer dela um barco, -
9:25 - 9:28é uma forma de confrontar algo que
-
9:28 - 9:30pode ser geralmente avassalador
-
9:30 - 9:34e encontrar uma forma de controlá-lo
e então contribuir com alguma coisa. -
9:34 - 9:36(motor zumbindo)
-
9:37 - 9:39Sabe, essa é meio que
a natureza de fazer arte, -
9:39 - 9:42e fazer isso, é meio que
virar algo de ponta-cabeça -
9:42 - 9:43e quando você vê ele
de ponta-cabeça, -
9:43 - 9:46é quando você começa a ver
de forma completamente diferente -
9:46 - 9:48e novos significados surgem daí.
-
9:58 - 10:02(Allora) As nossas experiências são
informadas em estudos nas ciências. -
10:04 - 10:08Formas como geologia,
biologia, luz... -
10:09 - 10:11nós as vemos pelas
lentes de um artista. -
10:14 - 10:17(Calzadilla) O nosso interesse
científico vem -
10:17 - 10:20por um filtro, eu acho,
de absurdidade ou puro nonsense. -
10:39 - 10:41(Allora) "Sweat Glands,
Sweat Glands" foi... -
10:41 - 10:44um dos projetos em vídeo
mais complicados. -
10:44 - 10:47(homem falando em espanhol)
-
10:48 - 10:51(Calzadilla) Chega a época natalina,
todos assam o porco, -
10:51 - 10:54você tem que assar o porco
por horas, com as suas mãos. -
10:55 - 10:57(homem falando em espanhol)
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10:57 - 11:00(Calzadilla) Essa peça de metal
em que o porco é assado, -
11:00 - 11:03nos soldamos ela
ao pneu traseiro de um carro -
11:03 - 11:06quando você acelera
e o o porco gira. -
11:07 - 11:11(Allora) E entender a lógica do cuspe
como um tipo de conexão -
11:11 - 11:13entre esses dois sistemas...
-
11:13 - 11:15(Calzadilla) tem
uma dimensão simbólica. -
11:16 - 11:18(homem falando em espanhol)
-
11:21 - 11:23(Allora) O cara,
ele não está fazendo nada, -
11:23 - 11:25ele tá só sentado lá,
meio que supervisionando essa... -
11:25 - 11:27essa atividade.
-
11:27 - 11:28Ele está fumando,
-
11:28 - 11:31ele está sendo fumando
enquanto o porco é defumado. -
11:31 - 11:33(homem falando em espanhol)
-
11:33 - 11:35(Calzadilla) Essa é...
uma imagem muito violenta. -
11:36 - 11:38(Allora) Estou interessada
nessa violência dela. -
11:38 - 11:42Interessada no grotesco
e na vulgaridade dela -
11:42 - 11:46porque eu acho que se comunica a
um sobreaquecimento excessivo -
11:46 - 11:49da sociedade e da violência.
-
11:49 - 11:52(homem falando em espanhol)
-
12:00 - 12:03(Allora) Então só para reiterar,
a primeira coisa foi -
12:03 - 12:07usar os seus instrumentos para
fazer esses sons abstratos -
12:07 - 12:09que são muito fortes e altos,
-
12:09 - 12:11como uma sirene ou uma ambulância
-
12:11 - 12:14ou qualquer outro tipo de referência
em que quiser pensar. -
12:14 - 12:17(Calzadilla) Para nós, é muito
importante, a ideia de ter uma obra -
12:18 - 12:22que têm todas essas
contradições em si mesma. -
12:22 - 12:26Como você pode unir todas
essas coisas que não tem nada a ver? -
12:26 - 12:27Bom, você usa cola.
-
12:27 - 12:29Você usa uma cola ideológica.
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12:29 - 12:32(música ao vivo)
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12:37 - 12:38(música continua)
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12:44 - 12:46(Calzadilla) Essa frustração,
absurdidade, -
12:46 - 12:47esse nonsense, esse paradoxo,
-
12:47 - 12:50todas essas coisas constituem
parte do significado da obra. -
12:50 - 12:52(música ao vivo)
-
12:55 - 12:57(música animada)
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13:06 - 13:08(música continua)
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13:13 - 13:17(narrador) Para saber mais
sobre Art21, arte no século XXI -
13:17 - 13:18e seus recursos educacionais,
-
13:18 - 13:22por favor nos visite online
em PBS.org -
13:22 - 13:25(música continua)
-
13:27 - 13:31"Art21, arte no Século Vinte e Um"
está disponível em DVD. -
13:32 - 13:35O livro de acompanhamento
do programa também está disponível. -
13:35 - 13:40Para adquiri-lo, ligue para PSB
Homevideo em 1-800-PLAY-PBS -
13:41 - 13:43(obrigado)
-
13:44 - 13:45(música continua)
-
13:50 - 13:54(Este programa é produção da Art21, Inc
a qual é responsável por seu conteúdo)
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