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O poder da resiliência | Dr. Rick Hanson | TEDxMarin

  • 0:15 - 0:17
    O que quero fazer, se puder,
  • 0:17 - 0:22
    é compartilhar com vocês um simples,
    mas, poderoso, método,
  • 0:22 - 0:24
    baseado na neurociência,
  • 0:24 - 0:29
    para transformar experiências passageiras
    em estruturas duradoras e úteis
  • 0:29 - 0:31
    dentro do cérebro.
  • 0:31 - 0:35
    Ou seja, transformar experiências
    em felicidade, resiliência,
  • 0:35 - 0:39
    ou outras forças interiores
    que queremos muito dentro de nós.
  • 0:39 - 0:42
    Tive conhecimento desse método
    quando estava na faculdade,
  • 0:42 - 0:44
    mas, para explicar o contexto,
  • 0:44 - 0:48
    terei que voltar à minha infância
    de altos e baixos.
  • 0:48 - 0:54
    Cresci num lar afetuoso,
    bons pais, família intacta,
  • 0:54 - 0:56
    mas comecei a estudar ainda muito jovem,
  • 0:56 - 0:59
    meu aniversário é no final do ano
    e acabei ganhando um ano.
  • 0:59 - 1:04
    Isso somado ao meu temperamento
    meio tímido e completamente bobão:
  • 1:04 - 1:08
    magro, óculos, escolhido
    por último no beisebol,
  • 1:09 - 1:14
    o que resultou em várias experiências
    de exclusão e de ser menosprezado
  • 1:14 - 1:16
    pelas outras crianças na escola.
  • 1:16 - 1:20
    O que aconteceu comigo foi pouco
    comparado, infelizmente,
  • 1:20 - 1:22
    ao que acontece com várias outras pessoas,
  • 1:22 - 1:26
    mas, todos temos necessidade
    de nos sentirmos apreciados.
  • 1:26 - 1:29
    Somos, com certeza, a espécie
    mais social do planeta.
  • 1:29 - 1:33
    Ao evoluirmos no Serengeti,
    o exilo era uma pena de morte.
  • 1:33 - 1:34
    Causas tinham efeitos.
  • 1:34 - 1:38
    Se não conseguíssemos os suprimentos
    necessários, pouco a pouco,
  • 1:38 - 1:41
    seria como viver em uma sopa fina.
  • 1:41 - 1:43
    Pode-se sobreviver e existir,
  • 1:43 - 1:46
    mas há um vazio por dentro.
  • 1:46 - 1:49
    No meu caso,
  • 1:49 - 1:54
    como resultado, acabei guardando comigo
    vários pensamentos e sentimentos ruins.
  • 1:55 - 1:56
    Fui, então, para a faculdade.
  • 1:56 - 2:01
    Comecei a perceber algo
    muito poderoso e interessante.
  • 2:01 - 2:04
    Quando alguma coisa
    pequena e boa acontecia,
  • 2:04 - 2:07
    do tipo, uma garota
    sorria pra mim no elevador,
  • 2:07 - 2:10
    um cara me jogava a bola
    no treino e dizia:
  • 2:10 - 2:12
    "Boa pegada, Hanson!", era ótimo.
  • 2:12 - 2:14
    Ou os rapazes me chamavam
    pra comer uma pizza,
  • 2:14 - 2:17
    esse tipo de coisa do dia a dia.
  • 2:17 - 2:19
    Logo, eu tinha uma experiência, certo?
  • 2:19 - 2:23
    Eu me sentia mais incluído,
    ou mais querido e apreciado.
  • 2:23 - 2:26
    A pergunta, então, era:
    o que eu faria com essa experiência?
  • 2:26 - 2:29
    Se lidasse como normalmente fazia,
    apenas ignorando, deixando pra lá,
  • 2:29 - 2:34
    continuaria me sentindo
    solitário e inadequado.
  • 2:34 - 2:38
    Mas comecei a perceber
    que se fizesse algo diferente,
  • 2:38 - 2:43
    se permanecesse com o sentimento
    por mais alguns segundos,
  • 2:43 - 2:48
    sentia como se algo bom
    estivesse dentro de mim.
  • 2:48 - 2:51
    E fui me sentindo cada vez melhor
  • 2:51 - 2:53
    e mais confiante.
  • 2:53 - 2:57
    Não era uma experiência inesquecível
    toda vez que fazia isso,
  • 2:57 - 3:00
    vivenciei esses momentos
    de outras maneiras,
  • 3:00 - 3:01
    (Risos)
  • 3:01 - 3:04
    mas, com o passar do tempo,
    as coisas boas foram fazendo efeito.
  • 3:04 - 3:08
    Hoje, muitos anos depois,
    como neuropsicólogo,
  • 3:08 - 3:12
    comecei a entender o que estava fazendo.
  • 3:12 - 3:16
    Não estava apenas mudando
    minha mente, mas meu cérebro.
  • 3:16 - 3:18
    Isso porque, como neurocientistas dizem:
  • 3:18 - 3:21
    "Neurônios que se ativam juntos,
    permanecem juntos".
  • 3:21 - 3:25
    Estados mentais passageiros
    tornam-se traços neurais duradouros.
  • 3:25 - 3:29
    Aos poucos, eu estava
    tecendo esses recursos
  • 3:29 - 3:32
    no meu tecido cerebral
    e, portanto, na minha vida.
  • 3:33 - 3:38
    Há muitas maneiras que atividades mentais
    podem mudar a estrutura cerebral.
  • 3:38 - 3:41
    Por exemplo, taxistas em Londres,
  • 3:41 - 3:44
    no fim do treinamento o cérebro deles
    fica mais denso numa parte crucial,
  • 3:44 - 3:46
    o hipocampo,
  • 3:46 - 3:48
    que exercita a memória espacial e visual.
  • 3:48 - 3:49
    Num exemplo diferente,
  • 3:49 - 3:53
    não sei se alguém aqui
    sofre de estresse ocasionalmente.
  • 3:53 - 3:56
    Se temos a experiência do estresse,
  • 3:56 - 3:59
    liberamos cortisol no corpo,
    e ele vai até o cérebro.
  • 3:59 - 4:03
    Gradualmente, o cortisol estimula
    o alarme do cérebro, a amígdala,
  • 4:03 - 4:06
    para que ela soe mais alto e rápido,
  • 4:06 - 4:10
    e o cortisol enfraquece
    e mata neurônios no hipocampo,
  • 4:10 - 4:13
    que, além de exercitar
    a memória visual-espacial,
  • 4:13 - 4:16
    acalma a amígdala
    e o estresse como um todo.
  • 4:16 - 4:18
    Essa experiência mental de estresse,
  • 4:18 - 4:21
    especialmente se for crônica
    e de sóbria para severa,
  • 4:21 - 4:23
    lentamente muda a estrutura do cérebro,
  • 4:23 - 4:27
    para que nos tornemos, aos poucos,
    mais sensível ao estresse.
  • 4:28 - 4:30
    A mente pode mudar o cérebro
    para mudar a mente.
  • 4:30 - 4:35
    Saber disso é vantajoso,
    pois nossas forças internas,
  • 4:35 - 4:37
    voltando ao início da minha história,
  • 4:37 - 4:41
    as que desejamos: felicidade,
    emoções positivas, determinação,
  • 4:41 - 4:45
    sentir amor, confiança,
    virtudes, funções objetivas,
  • 4:45 - 4:47
    são construídas fora do cérebro.
  • 4:47 - 4:51
    A questão é como colocá-las dentro dele.
  • 4:52 - 4:57
    O interessante é que muitas das qualidades
    saudáveis da mente e do coração
  • 4:57 - 5:00
    que nos ajudam a lidar com a vida
    e com as dificuldades,
  • 5:00 - 5:05
    e a ter várias coisas em si
    para oferecer ao próximo,
  • 5:05 - 5:07
    a maioria dessas forças internas
  • 5:07 - 5:11
    são construídas a partir
    de experiências positivas dessas forças.
  • 5:11 - 5:14
    Se quiser se sentir
    mais confiante, por exemplo,
  • 5:14 - 5:17
    tenha mais experiências
    de sucesso ou de superação.
  • 5:17 - 5:19
    Se quiser ter um coração mais carinhoso,
  • 5:19 - 5:23
    tenha mais momentos
    de compaixão e de ternura com outros.
  • 5:24 - 5:30
    O problema é que para colocar
    essas experiências no nosso cérebro
  • 5:30 - 5:35
    temos que superar o perdurável
    viés de negatividade dele,
  • 5:35 - 5:41
    o qual significa que o cérebro é ótimo
    em aprender com experiências ruins,
  • 5:41 - 5:44
    mas péssimo em aprender com boas.
  • 5:44 - 5:47
    Ou seja, boas experiências
    saem de nosso cérebro
  • 5:47 - 5:51
    se não fizermos uma coisinha
    que irei explicar daqui a pouco.
  • 5:51 - 5:54
    Enquanto isso,
    experiências ruins já se fixam.
  • 5:54 - 5:59
    O viés negativo vem de nossos ancestrais,
    que tinham que prestar muita atenção
  • 5:59 - 6:04
    às más notícias, pois, se sobrevivessem,
    teriam que se lembrar delas para sempre.
  • 6:04 - 6:06
    Gato escaldado tem medo de água fria.
  • 6:06 - 6:09
    Ultimamente, temos
    experiências normais disso.
  • 6:09 - 6:14
    Pensem num relacionamento com alguém
    com quem você vive, trabalha ou dorme.
  • 6:14 - 6:17
    Digamos que dez coisas acontecem
    por dia com essa pessoa.
  • 6:17 - 6:21
    Cinco são positivas,
    quatro neutras e uma é negativa.
  • 6:21 - 6:24
    Em qual você vai pensar ao ir dormir?
  • 6:24 - 6:27
    É por isso que estudos mostram
    que um relacionamento duradouro
  • 6:27 - 6:29
    precisa de uma proporção
    de cinco para um
  • 6:29 - 6:32
    de interações positivas para negativas.
  • 6:32 - 6:34
    É uma história exemplar, não?
  • 6:34 - 6:35
    (Risos)
  • 6:36 - 6:39
    Esse é o viés de negatividade.
  • 6:39 - 6:41
    Ele cria um essencial gargalo no cérebro
  • 6:41 - 6:46
    que gera uma fraqueza no esforço
    informal e formal de crescimento,
  • 6:46 - 6:49
    de cura e de nos treinar
    de formas diferentes.
  • 6:49 - 6:52
    Seja você psicólogo e professor
    de meditação como eu,
  • 6:52 - 6:55
    ou treinador corporativo,
    ou técnico, pai ou mãe,
  • 6:55 - 6:57
    eu sou pai, também,
  • 6:57 - 7:00
    ou se simplesmente quer
    ajudar de alguma maneira,
  • 7:00 - 7:03
    tendemos a ser ótimos em "ativar"
    estados mentais positivos,
  • 7:03 - 7:06
    mas somos bons em ajudar outros
    a instalá-los no cérebro?
  • 7:06 - 7:08
    Acho que não.
  • 7:08 - 7:09
    Existe uma presunção insistente
  • 7:09 - 7:13
    de que se temos uma coisa boa,
    de alguma maneira, ela irá se fixar.
  • 7:13 - 7:14
    O que podemos fazer?
  • 7:14 - 7:19
    Podemos aprender a pegar o que é bom
    e abrir esse gargalo no cérebro,
  • 7:19 - 7:24
    e aos poucos tecer boas experiências
    no tecido do cérebro e da vida.
  • 7:24 - 7:28
    Pensei em fazer isso aqui,
    agora, um experimento.
  • 7:28 - 7:29
    Estamos no município de Marin,
  • 7:29 - 7:30
    (Risos)
  • 7:30 - 7:31
    poderíamos tentar.
  • 7:31 - 7:33
    Vamos tentar agora.
  • 7:33 - 7:36
    É um pouco esquisito e artificial.
  • 7:36 - 7:41
    Vamos fazer isso de forma descontraída,
    e depois explicarei o que fizemos.
  • 7:41 - 7:46
    Se puderem, pensem em alguém
    que saibam que gostam de vocês.
  • 7:46 - 7:48
    Pode ser um animal de estimação,
    ou um grupo de pessoas,
  • 7:48 - 7:52
    alguém do seu passado,
    não importa muito.
  • 7:52 - 7:55
    Vocês estão tentando
    ter uma boa experiência,
  • 7:55 - 7:59
    para se sentirem apreciados.
  • 7:59 - 8:02
    Vão tentar ajudar a ideia dessa pessoa,
  • 8:02 - 8:05
    imagem ou memória
    a se tornar um sentimento.
  • 8:06 - 8:08
    Vamos tentar?
  • 8:08 - 8:10
    Assim que começarem,
  • 8:10 - 8:13
    estarão saindo da concepção
    para uma experiência,
  • 8:13 - 8:15
    tentem continuar.
  • 8:15 - 8:19
    É como uma magnitude
    de tempo crítica, um limiar.
  • 8:20 - 8:23
    As situações têm que durar
    o bastante em nossas experiências
  • 8:23 - 8:27
    para transferirmos as memórias curtas
    para um armazenamento duradouro,
  • 8:27 - 8:29
    incluindo o aprendizado emocional.
  • 8:30 - 8:33
    Enquanto isso, sentimos
    que essa experiência está entrando,
  • 8:33 - 8:35
    e nós a estamos absorvendo.
  • 8:36 - 8:41
    Ao mergulhar em vocês, o sentimento
    de ser amado está se fixando.
  • 8:50 - 8:52
    Um simples momento,
  • 8:53 - 8:57
    dez, vinte segundos, normalmente,
    não muda nossa vida.
  • 8:57 - 9:01
    Mas, aos poucos, pode
    fazer uma grande diferença.
  • 9:01 - 9:04
    Gostaria de dizer que os passos
    de como agarrar o que é bom
  • 9:04 - 9:09
    são bem simples; tenho até um acrônimo
    bem legal para lembrarem deles.
  • 9:09 - 9:11
    Foi nossa filha que criou
    a última letra do acrônimo,
  • 9:11 - 9:13
    tenho que lhe dar crédito.
  • 9:13 - 9:16
    No primeiro passo,
    honre uma boa experiência.
  • 9:16 - 9:20
    Temos que ativá-la, colocá-la em ação.
  • 9:20 - 9:23
    O cérebro é como um gravador de cassetes.
  • 9:23 - 9:28
    Ele grava a música ao tocá-la;
    temos que fruir dessa experiência.
  • 9:28 - 9:32
    No segundo passo, enriqueça a experiência.
  • 9:32 - 9:38
    Ajude a mudar esse estado mental,
    ativado no cérebro, para um traço neural.
  • 9:38 - 9:41
    Deixe-o perdurar,
    ajude-o a crescer no seu corpo,
  • 9:41 - 9:44
    a se tornar cada vez mais intenso,
    e se conceda a ele.
  • 9:44 - 9:47
    O terceiro passo para obter o bom
  • 9:47 - 9:49
    é absorvê-lo.
  • 9:49 - 9:51
    Sinta esse propósito mergulhar em vocês.
  • 9:51 - 9:56
    Isso vai dotar os sistemas de memória,
    sensibilizá-los e fazê-los mais eficientes
  • 9:56 - 10:00
    em codificar a experiência
    numa estrutura neural.
  • 10:00 - 10:04
    Depois, se quiserem, o passo adicional
  • 10:04 - 10:08
    é ligar a experiência positiva
    com algo negativo.
  • 10:08 - 10:10
    Mas, é preciso ter cuidado,
  • 10:10 - 10:12
    pois não queremos ser
    sequestrados pela negatividade.
  • 10:12 - 10:14
    Se pudermos manter a positividade forte
  • 10:14 - 10:17
    ela irá, lentamente,
    aliar-se com o negativo:
  • 10:17 - 10:19
    "Neurônios que se ativam juntos,
    permanecem juntos"
  • 10:19 - 10:24
    e irão para o negativo para acalmá-lo,
    até, aos poucos, substituí-lo.
  • 10:24 - 10:26
    Pode-se usar esse passo de receber o bom,
  • 10:26 - 10:28
    onde conecta-se o positivo e negativo,
  • 10:28 - 10:32
    para si, ou às crianças,
    aos clientes, estudantes,
  • 10:32 - 10:34
    ou com outros que amamos.
  • 10:34 - 10:38
    Pode-se usar esse método
    para curar velhas feridas ou não,
  • 10:38 - 10:40
    seja na idade adulta ou infância,
  • 10:40 - 10:43
    até mesmo abranger
    partes jovens de si mesmo.
  • 10:43 - 10:44
    Para resumir,
  • 10:44 - 10:48
    há quatro passos que criam o acrônimo:
    "HEAL" - CURAR, em português.
  • 10:48 - 10:50
    É fácil de se lembrar.
  • 10:50 - 10:52
    Honrar a experiência.
  • 10:52 - 10:54
    Enriqueça-a até que seja
    fixada no seu cérebro,
  • 10:54 - 10:57
    quando já estiver ativada na mente.
  • 10:57 - 11:02
    Absorva a experiência e ligue-a,
    para que se torne uma parte de você.
  • 11:03 - 11:05
    Pode parecer um pouco complicado,
  • 11:05 - 11:10
    todos sabemos como pegar o bom,
    como ajudar e usar boas lições de vida,
  • 11:10 - 11:12
    e ter boas experiências com o próximo.
  • 11:12 - 11:14
    Sabemos como fazer essas coisas surgirem.
  • 11:14 - 11:20
    Depois de tudo isso que falei,
    podemos resumir a essas palavras:
  • 11:20 - 11:22
    honre e aprecie a experiência.
  • 11:22 - 11:26
    Acima de tudo, a aprecie,
    para que ela se torne parte de você.
  • 11:26 - 11:31
    Não queremos mascarar verdades negativas.
  • 11:31 - 11:33
    Paradoxalmente,
    quanto mais aceitamos o bom,
  • 11:33 - 11:37
    mais conseguimos ver
    o que é ruim e reagir a ele.
  • 11:37 - 11:41
    Na verdade, significa assumir o controle
    do ultrapassado viés do cérebro,
  • 11:41 - 11:47
    no século 21, para focar excessivamente
    o ruim e pensar demais nele.
  • 11:47 - 11:51
    Se fizermos isso toda vez,
    nada irá mudar na nossa vida.
  • 11:51 - 11:54
    Mas a acumulação gradual,
    tanto no fluxo do dia,
  • 11:54 - 11:57
    quanto em horas específicas, se quisermos,
  • 11:57 - 12:02
    como em refeições, ou antes de dormir,
    ou depois de meditar ou malhar,
  • 12:02 - 12:05
    podemos, aos poucos,
    construir isso dentro de nós.
  • 12:05 - 12:07
    Para mim, é como
    a lei das pequenas coisas.
  • 12:07 - 12:11
    Normalmente, são várias coisas ruins
    que nos levam a um pensamento ruim.
  • 12:11 - 12:15
    E são várias coisas boas
    que nos levam a pensamentos melhores.
  • 12:15 - 12:19
    Sempre penso num ditado tibetano:
  • 12:19 - 12:23
    "Se você cuidar dos minutos,
    os anos cuidarão deles mesmos".
  • 12:23 - 12:26
    Acho isso muito útil.
  • 12:26 - 12:29
    Qual é o minuto
    mais importante da sua vida?
  • 12:30 - 12:32
    É o próximo.
  • 12:32 - 12:34
    É impossível agir sobre o passado.
  • 12:34 - 12:37
    Alguns minutos no futuro
    e começamos a perder muita influência.
  • 12:37 - 12:40
    Mas o minuto seguinte
    é uma grande oportunidade para nós.
  • 12:40 - 12:43
    Como eu na faculdade,
    ou qualquer um aqui hoje,
  • 12:43 - 12:45
    ou ao decorrer dessa noite,
  • 12:45 - 12:48
    o que faremos com o minuto
    mais importante de nossa vida?
  • 12:49 - 12:54
    Principalmente, o que faremos com o bom
    que está realmente disponível para nós?
  • 12:54 - 12:58
    Vamos desperdiçá-lo ou iremos,
    alguns minutos por dia, ou até mais,
  • 12:58 - 13:00
    realmente absorvê-los?
  • 13:00 - 13:05
    Há um ditado budista que fala exatamente
    com perfeição dessa oportunidade
  • 13:05 - 13:07
    no minuto mais importante da vida.
  • 13:07 - 13:13
    Ele diz: não subestime o bem
    pensando que ele não chegará até você,
  • 13:13 - 13:16
    pois tal como gota a gota
    enche um pote de água,
  • 13:16 - 13:20
    também o sábio se enche do bem
  • 13:20 - 13:23
    acumulando-o pouco a pouco".
  • 13:23 - 13:27
    Logo, tomara que vocês, eu,
    e todos os seres no mundo,
  • 13:27 - 13:30
    pouco a pouco, possamos
    nos encher com o bem.
  • 13:30 - 13:31
    Muito obrigado.
  • 13:31 - 13:33
    (Aplausos)
Title:
O poder da resiliência | Dr. Rick Hanson | TEDxMarin
Description:

Felicidade Duradoura: O Poder Escondido das Experiências Diárias no Cérebro Moderno

Como superar o Viés de Negatividade do Cérebro

Rick Hanson é neuropsicólogo e autor do livro Hardwiring Happiness: The New Brain Science of Contentment, Calm, and Confidence ("O Poder da Resiliência: princípios da neurociência para desenvolver uma fonte de calma, força e felicidade em sua vida"). Autor bestseller do livro O Cérebro de Buda. Criador do Instituto Wellspring de Neurociência e Sabedoria Contemplativa e um Afiliado do Centro Greater Good Science na Universidade de Berkeley na Califórnia. Ele foi palestrante convidado pelas universidades de Oxford, Stanford e Harvard, e é professor em centros de meditação no mundo inteiro.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
13:46

Portuguese, Brazilian subtitles

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