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Ellen Gallagher em “Play” - 3ª Temporada | "Arte no Século Vinte e Um"

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    (música tranquila)
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    (sirenes à distancia)
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    (Ellen) (suspira) Isso já está
    quase pronto, pode assumir
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    Acho que está nas obras
    que brincam com a alegria.
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    Acho que os artistas sabem
    que você pode pegar
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    uma placa de propaganda
    e fazer dela algo jubiloso e...
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    outro com ela.
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    E eu acho que, às vezes, é difícil
    para as pessoas que não fazem coisas
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    entenderem o esforço
    e a alegria e a atenção
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    e o excêntrico.
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    Eu não vim, exatamente,
    de uma formação em belas artes,
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    se bem que, sabe, eu visitei sim
    museus quando criança.
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    Eu venho de uma formação
    na carpintaria
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    e eu trabalhei em Seattle
    construindo uma ponte
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    que ligava Mercer Island e Seattle.
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    Era uma ponte flutuante que
    desde então desabou, mas... (risos)
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    Quando eu fui estudar arte na faculdade,
    cerca de um ano depois,
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    era isso o que eu sabia fazer.
  • 1:20 - 1:24
    E eu construí uma grade em treliça
    e estendi a tela por cima.
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    Assim, eu podia sentar na tela
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    enquanto eu começava à colar
    folhas de papel de caligrafia.
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    Papel de caligrafia, para mim,
    é mais sobre o gesto.
  • 1:55 - 1:57
    Não é tanto sobre
    a gramática em si
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    quanto é sobre como
    você faz as suas letras.
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    Então tem esse puxa e empurra
  • 2:03 - 2:06
    entre o azul aguado das linhas
    do papel de caligrafria
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    e então as mascas gestuais feitas
    nelas, dentro e ao redor delas.
  • 2:12 - 2:15
    As obras maiores são então
    feitas de forma parecida
  • 2:15 - 2:17
    às essas obras de papel
    de caligrafia iniciais,
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    no sentido de que são feitas
    de material encontrado.
  • 2:24 - 2:26
    (música de jazz ambiente)
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    (música continua)
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    Basicamente, estou coletando material
    arquivado dos anos 30 até os 70,
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    essas revistas Ebony.
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    Ebony, Sepia e Our World.
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    (música de jazz recomeça)
  • 2:53 - 2:56
    (coisas melhores acontecem
    com pela limpa e brilhante)
  • 2:56 - 3:00
    (democracia e artesanato
    costuram bem juntos!)
  • 3:00 - 3:04
    Elas foram manifestos,
    de certa forma, sabe.
  • 3:04 - 3:04
    E...
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    Mas elas eram revistas,
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    elas ainda eram entretenimento
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    mas elas tinha uma certa urgência
    e uma necessidade,
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    e também uma excentricidade.
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    (Conselho para pele ruim
    devido ao exterior)
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    (Misérias: Aproveite os prazeres de pele
    mais clara, macia, saudável e beijável)
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    Estou colecionando propagandas
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    e histórias e personagens.
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    E eu as vejo como conscritos
    no sentido de que...
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    elas entraram no meu léxico sem
    que eu pedisse a permissão delas.
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    (Aprenda enfermagem prática
    em casa em apenas dez semanas)
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    Há, ainda, uma especificidade
    em como cada pessoa...
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    não sei, na forma em que
    posicionam o corpo
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    ou outros sinais sutis que dizem:
    "isso é quem eu sou nesse momento".
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    Para mim, pareceu
    ser sobre identidade
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    no sentido mais amplo da palavra.
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    Não importa quão uniforme ou alterada,
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    ela simplesmente se recusa a ser removida.
  • 4:10 - 4:13
    Sabe quando você lê
    uma revista ou um livro
  • 4:13 - 4:14
    esse é um tipo particular de leitura.
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    É algo sequencial,
    página por página,
  • 4:17 - 4:21
    e, sabe, você lembra ou não
    o que você leu cinco páginas atrás.
  • 4:21 - 4:24
    Mas é assim que você
    guarda essa informação.
  • 4:24 - 4:26
    E na leitura de um quadro,
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    o que eu adoro é essa ideia
    de abrir as páginas
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    para que a sua sequência seja
    mais espacial do que sequencial.
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    Nos quadros, tem personagens
    que se repetem e reaparecem.
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    Peg-Leg é uma delas.
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    Ás vezes, vai ter
    um compasso perto de Peg-Leg.
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    Esses tipos de sinais estão
    nos quadros para...
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    ativarem Peg-Leg tanto como
    Ahab quanto Peg-Leg Bates.
  • 4:58 - 5:01
    Me sinto atraída pela visceralidade
    do corpo de Ahab,
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    aquela perna de madeira.
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    Também gosto da forma
    em que em Moby Dick,
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    você tem tanta noção
    da presença física das pessoas
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    e o som que, sabe, essa ideia
    desses homens ouvindo
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    esse tipo de ranger da madeira
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    conforme Ahab
    arrastava a perna dele.
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    E, para mim, os quadros
    funcionavam como um portal
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    para o plano estático molhado.
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    E o quarto nos fundos era
    outro tipo de gabinete,
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    o gabinete das espécies.
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    Aquela obra é uma que eu fiz enquanto
    viajava ou em Cuba ou em Senegal.
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    E é de Cuba onde
    todas essas cores vem.
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    A verde em particular.
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    E da vermelha veio dessa fruta
  • 5:53 - 5:55
    usada para colorir a carne e o arroz.
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    Então essa cor vermelha,
    meio coral, veio disso.
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    Elas também são feitas ao raspar
    diretamente no papel
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    e esculpir no papel,
    bem parecido com um scrimshaw.
  • 6:23 - 6:28
    Eu gostava dessa ideia de fazer
    algo muito focado nesse,
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    no meu caso, ambiente novo.
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    E eu acho que no scrimshaw
    me é interessante
  • 6:32 - 6:35
    que se possa fazer algo no osso
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    então, esses mundos detalhados
  • 6:37 - 6:39
    em que você está
    no meio de lugar nenhum,
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    tentando capturar um monstro gigante.
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    Acho que tem uma forma
    em que o meu interesse...
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    pela água e pela viagem
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    de alguma forma em específico,
    pode ter a ver com a ideia...
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    da minha família
    ter chegado aqui pela água.
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    A família do meu pai veio por
    navios baleiros de Cabo Verde.
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    Mas os irlandeses
    vieram há um tempo atrás.
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    (projetor de cinema zumbido)
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    De certa forma, os filmes fazem
    literalmente o que eu esperaria
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    que as pessoas fariam com
    os quadros na mente delas.
  • 7:26 - 7:27
    (zumbido continua)
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    Os filmes...
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    eles também são essa grade
    e é essa grade onde...
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    cada quadro apaga o quadro anterior
    a ele ao se seguir em frente.
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    Então é literalmente uma projeção
    de uma grade no espaço,
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    mas esta no mesmo lugar,
    de novo e de novo.
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    O primeiro filme em que, em "Murmur"
    que eu fiz é extático da água
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    que é feito de forma muito semelhante
    ás séries de desenhos "Water Ecstatic",
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    através de papel aquarela grosso,
    cortando ele e desenhando por cima.
  • 8:02 - 8:05
    (zumbido continua)
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    (zumbido continua)
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    (zumbido abaixa e some)
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    A grade para "Deluxe"
    é cada página individual
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    é seu próprio drama...
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    ou seu próprio palco.
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    (máquina zumbindo)
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    (zumbido continua)
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    (zumbido continua)
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    Eu queria marcá-lo.
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    Mas eu com certeza não podia
    dar uma peruca para o Isaac Hayes.
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    Também não queria que as tatuagens
    obliterassem o rosto dele.
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    E os ombros dele pareciam
    tão belos para destacar.
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    As duas marcas nos ombros
    vão ser impressas em preto
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    e o rosto vai ser impresso
    numa base transparente,
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    meio que um relevo
    sobre a pele dele.
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    (máquina batendo)
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    (homem) Ellen.
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    (papel descolando)
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    (Ellen) Ah, nossa.
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    Que legal.
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    Dá pra ver do lado.
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    Eu adoro que a tinta é tão bela que
    a gravura parece veludo macio.
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    - É linda, obrigada.
    - O prazer é meu.
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    O colar, que é esse tipo
    de constelação mágica,
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    é traçada no computador...
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    e depois um laser corta
    por todas as linhas traçadas.
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    Elas são então removidas,
    arrancadas da pele do papel.
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    Essa ideia de repetição
    e revisão é central...
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    para o meu processo artístico.
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    Sabe, essa ideia de empilhar
    e adicionar camadas
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    e construir densidades...
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    e, sabe, recuperações.
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    Ele foi alterado de forma que,
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    o personagem que é agora
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    o meu Isaac Hayes conscrito
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    deve estar alterado
    para entrar no meu léxico.
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    Acho que tem uma nostalgia em--
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    no meu ato de recolher esse material
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    e de olhar para esse matérial
    e tentar mantê-lo parado
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    por um momento
    nesses quadros ou nos filmes.
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    Não é só nostalgia em termos
    de olhar para trás,
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    é uma forma de imaginar
    o que está a frente.
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    Como uma forma de constantemente
    procurar pelo lar, sabe,
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    mas nesse gesto
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    você está continuamente
    seguindo em frente
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    e continuamente vendo o mundo.
  • 12:29 - 12:32
    (música animada)
  • 12:37 - 12:39
    (música continua)
  • 12:47 - 12:50
    (locutor) Para saber mais sobre
    "Art21 - Arte no Século Vinte e Um",
  • 12:50 - 12:53
    e para baixar o guia
    do educador gratuito,
  • 12:53 - 12:57
    Por favor visite PBS online
    em: PBS.org
  • 12:57 - 12:58
    (música continua)
  • 13:00 - 13:03
    "Art21 - Arte no Século Vinte e Um"
  • 13:03 - 13:07
    está disponível em vídeo K7,
    ou com conteúdo extra em DVD.
  • 13:07 - 13:09
    (música continua)
  • 13:09 - 13:12
    O livro de acompanhamento
    do programa também está disponível.
  • 13:12 - 13:14
    para comprar, ligue para
    PBS Home Video
  • 13:14 - 13:17
    em 1-800-PLAY-PBS
  • 13:17 - 13:19
    (obrigado)
  • 13:21 - 13:22
    (musica continua)
  • 13:26 - 13:29
    (Uma produção Art21, Inc.)
  • 13:31 - 13:36
    (Fundos de produção
    originais oferecidos por)
Title:
Ellen Gallagher em “Play” - 3ª Temporada | "Arte no Século Vinte e Um"
Description:

Art21 orgulhosamente apresenta um segmento de artista, estrelando Ellen Gallangher, do episódio "Play" da 3ª temporada da série "Arte no Século Vinte e Um".

"Play" estreou pela primeira vez em Outubro de 2005 na PBS.

Trabalhando com revistas vintage, Ellen Gallagher explora tanto a representação da etnicidade quanto a natureza essencial da identidade. Em uma série de quadros gigantes, ela monta página após página em uma grade para que o espectador se relacione com as revistas de forma espacial ao invés de sequencial.

Ellen Gallagher nasceu em Providence, Rhode Island, em 1965, e mora e trabalha em Nova Iorque e Rotterdam, Holland. Aprenda mais sobre a artista em: https://art21.org/artist/ellen-gallagher/

CRÉDITOS
Criado por: Susan Sollins e Susan Dowling. Produtora Executiva e Curadoria: Susan Sollins. Produtora da Série: Eve-Laure Moros Ortega. Produtora Associada: Migs Wright. Assistente de Curadoria: Wesley Miller. Gerente de Produção: Alice Bertoni. Coordenadora de Produção: Kelly Shindler. Produtor: Charles Atlas. Edição: Lizzie Donahue. Apresentador: Grant Hill. Diretores de Fotografia: Jim Barham, Terry Doe, Mead Hunt, Tom Hurwitz, Eddie Marritz, e Joel Shapiro. Som: Leigh Crisp, Les Honess, Mark Mandler, Roger Phenix, Gary Silver, Merce Williams, e Richard Yeats. Assistentes de Câmera: Craig Feldman, Andrew Heikkila, Brian Hwang, Steve Nealey, Kipjaz Savoie, e Trent Wittenbach. Assistente de Produção: Justin Leitstein. Editores Assistentes Ávidos: Robert Achs, Jamie Courville, Sean Frechette, Mike Heffron, David Kreger, Cara Leroy O’Connell, Joaquin Perez, Aaron Sheddrick, e Lynn True. Still Fotografia Morta: Alice Bertoni.

Grande parte do underwriting da Terceira Temporada de Arte no Século Vinte e Um é oferecimento de National Endowment for the Arts, PBS, Agnes Gund e Daniel Shapiro, Nathan Cummings Foundation, Corporation for Public Broadcasting, Jon and Mary Shirley Foundation, Bagley Wright Fund Bloomberg, The Horace W. Goldsmith Foundation, JPMorgan Chase, Melva Bucksbaum and Raymond Learsy, The Paul G. Allen Family Foundation, and The Andy Warhol Foundation for the Visual Arts.

Créditos completos disponíveis em: https://art21.org/watch/art-in-the-twenty-first-century/s3/play

#EllenGallagher #Play #Art21

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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"Art in the Twenty-First Century" broadcast series
Duration:
13:37

Portuguese, Brazilian subtitles

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