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Joiri Minaya's Pattern Making | Art21 "New York Close Up"

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    (pássaros cantando)
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    (água fluindo)
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    O local é importante no meu trabalho.
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    Vindo de um local que é
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    determinado na imaginação
    de outras pessoas.
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    Eu estou interessada
    na ideia de opacidade.
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    (tráfego de rua soando suavemente)
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    Um direito de se manter opaco
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    até para si próprio,
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    mesmo coisas das quais você pode
    não compreender sobre si mesmo,
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    e estar em paz com isso
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    e não precisar se explicar para os outros.
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    Acho que como isso
    se manifesta no meu trabalho
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    é através dessas camadas
    com as quais eu estou brincando.
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    Particularmente, como isso
    se relaciona à ideia de camuflagem
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    porque eu acho que é algum tipo
    de opacidade de uma forma visual.
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    (ondas batendo)
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    Camuflagem é essa estratégia
    de sobrevivência no mundo natural.
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    Conforme navegamos na sociedade,
    essa ideia de misturar-se
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    ou ser visível,
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    e ter controle sobre isso,
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    eu acho que é uma ferramenta
    para libertação, de certa forma.
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    (sirenes tocando)
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    (sirenes tocando)
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    Meu nome é Joiri Minaya.
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    Eu sou uma artista
    visual multidisciplinar.
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    morando em Nova Iorque, da
    República Dominicana.
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    O que mais posso dizer?
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    Meus pronomes
    são ela/dela.
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    Tenho me interessado em padrões
    como uma metáfora da sociedade.
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    Como pessoas repetem e
    personificam esses padrões.
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    Siboney é sobre trabalho
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    e desempacotar o trabalho
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    por trás da fachada de
    uma embalagem tropical,
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    e pensando no papel da mulher
    nessa embalagem
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    ♪ ♪ ♪
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    Há um processo interessante
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    que acontece qdo
    vc vê uma imagem
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    que você não necessariamente
    tem uma linguagem para isso imediatamente.
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    ♪ ♪ ♪
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    Estou interessada em
    como uma imagem
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    tem o poder de transmitir tanto
    em tão pouco tempo,
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    mas também como você pode gastar
    um tempo maior com aquela imagem
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    e desempacotar todas
    essas outras coisas.
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    A série O Contêiner desenvolvida
    a partir das colagens
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    que fiz inicialmente para a série
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    de Buscas do Google
    de Mulheres Dominicanas.
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    Eu comecei a salvar as imagens
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    que eu achava na pesquisa do Google
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    e a classificá-las
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    pela forma como estavam posando,
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    porque pensei que havia alguns padões.
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    Ou talvez eu apenas seja
    obcecada por padrões.
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    Mas pensei que havia certos padrões
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    na maneira como as mulheres
    posam para as câmeras.
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    Como se houvesse
    muitos braços abertos
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    e como se muitas poses parecidas
    com as de obeliscos
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    de mulheres deitadas na praia.
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    E eu comecei a reconhecer
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    como algumas delas são coisas
    as quais eu mesmo fiz
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    (pessoas conversando)
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    Bem, comecei a costurar
    roupas para o corpo
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    que me forçavam
    a incorporar essas poses,
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    como uma exploração à mim mesma
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    mas também para questionar
    essa forma de performance,
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    porque você inicialmente
    reconhece muito rapidamente
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    mas então há a estranheza
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    dessa pessoa estando
    totalmente envolvida.
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    (batida animada)
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    (buzinas de carros tocando)
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    Eu cresci na cidade de Santo Domingo
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    que é cheia de concreto
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    e notoriamente carente
    de parques públicos.
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    Eu realmente gosto da natureza
    quando tenho acesso a ela.
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    Ao mesmo tempo, estou
    ciente da minha possível
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    provável romantização da natureza.
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    Quando volto para a região
    de onde vem minha familia
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    eu fico muito animada
    com essa natureza.
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    Mas também minha mãe é assim:
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    "Bem, crescendo nós tínhamos
    preocupações com parasias
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    e o calor é realmente horrível,
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    e você pode ser estuprada no escuro."
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    Então, há muitos desses
    medos e perigos da natureza
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    que são muito reais.
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    (ondas batendo)
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    (chão rangendo
    sob os pés)
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    Especificidade do local e
    a história que um lugar tem
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    tem sido importante,
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    especificamente com os trabalhos
    nos quais faço novos padrões
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    em resposta aos padrões
    dos quais tenho me apropriado.
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    Tenho feito designs de padrões
    que parecem tropicais
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    e estão brincando com a linguagem visual
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    de ilustrações botânicas.
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    Mas, olhando para as plantas usadas
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    por pessoas que resistiram
    aos processos coloniais
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    através do uso dessas plantas.
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    Então, algumas plantas foram
    usadas para fazer armas,
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    algumas vezes foram usadas
    para fazer venenos,
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    algumas vezes essas plantas são
    usadas para falar com seus ancestrais.
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    Então estou interessada em todos
    esses diferentes sistemas
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    de resistência através dessas plantas.
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    A principal maneira de mostrar isso
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    é imprimi-las em tecido
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    que é então usado para
    cobrir as estátuas dos colonizadores.
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    Estou pensando em uma maneira de
    resignificar o espaço público
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    que é usado para comemorar
    a história colonial,
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    e ao invés disso, tentar
    comemorar as pessoas
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    que resistiram ao colonialismo
    que não possuem uma estátua.
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    Apenas pensando em espaço público
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    como um espaço que
    deveria ser democrático,
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    mas então, é claro,
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    meio que há forças que
    determinam o que é mais significativo
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    e o que é deixado de fora.
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    Estou tentando contar as histórias
    que permanecem não contadas.
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    (música percussiva animada)
Title:
Joiri Minaya's Pattern Making | Art21 "New York Close Up"
Description:

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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"New York Close Up" series
Duration:
06:58

Portuguese, Brazilian subtitles

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