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“Amy Sillman: To Abstract” | Art21 "Extended Play"

  • 0:00 - 0:07
    (música suave)
  • 0:07 - 0:12
    (música animada)
  • 0:14 - 0:18
    O não saber é um estado
    em que eu penso a abstração
  • 0:18 - 0:20
    é realmente muito
    importante para ser abordada.
  • 0:20 - 0:25
    Porque não é uma ilustração,
    não é uma representação,
  • 0:25 - 0:28
    é uma experiência de compreensão
  • 0:28 - 0:31
    de certos tipos de relação física
  • 0:31 - 0:34
    e relações formais:
    espaço, cor, tempo, peso,
  • 0:34 - 0:37
    massa, leveza, feiura, beleza.
  • 0:39 - 0:44
    Para marcar, para traçar, para
    lutar, para contradizer,
  • 0:44 - 0:48
    para compensar, para cortar,
    para abstrair.
  • 0:54 - 0:58
    Parte de se fazer improvisação
    é estar se colocando
  • 0:58 - 1:02
    contra os materiais e a
    resistência que eles oferecem,
  • 1:03 - 1:06
    e tentar entender
    como fazer algo acontecer
  • 1:06 - 1:08
    no lugar onde você está trabalhando
    com os materiais
  • 1:08 - 1:10
    e também contra eles
  • 1:10 - 1:12
    e questionando-os.
  • 1:12 - 1:16
    Eu só uso raspadores,
    papéis de toalhas e uns tipos de palitos.
  • 1:16 - 1:20
    E de vez em quando uso pincéis de espuma
    e eu tenho alguns pincéis,
  • 1:20 - 1:21
    mas eu não tenho muitos
  • 1:21 - 1:23
    porque eu realmente não os uso.
  • 1:23 - 1:26
    Então é meio que sobre
    encontrar uma maneira
  • 1:26 - 1:28
    para colocar algumas coisas
  • 1:28 - 1:32
    e, em seguida, encontrar qualquer
    possível raspador, limpador,
  • 1:32 - 1:36
    trapo, espátula, etc.
    para tirá-la de lá.
  • 1:36 - 1:38
    Portanto, a remoção é uma
    grande parte disso.
  • 1:38 - 1:40
    Então eu preciso de uma
    pia no meu estúdio.
  • 1:40 - 1:43
    (música suave)
  • 1:43 - 1:46
    Você está editando com seu corpo,
    você está tomando essas decisões
  • 1:46 - 1:50
    de derramar algo,
    cortar, colocar ali,
  • 1:50 - 1:54
    mover, arrastar,
    puxar, esfarelar,
  • 1:54 - 1:58
    para cortar, para tentar
    espalhar por cima.
  • 1:58 - 2:00
    E a próxima coisa depende
    do que veio antes.
  • 2:01 - 2:03
    Você está lidando com erros o tempo todo
  • 2:03 - 2:06
    e você está lidando com o arrependimento
  • 2:06 - 2:09
    e de pensar: oh Deus
    não, deixe-me tentar de novo.
  • 2:11 - 2:13
    Então, na grande escala
    e na pequena escala
  • 2:13 - 2:15
    e em todas as
    escalas intermediárias,
  • 2:15 - 2:18
    linha tênue entre o controle
  • 2:18 - 2:23
    e sutileza, forma e
    querendo que fique bom
  • 2:23 - 2:25
    e constantemente ajustando as coisas
  • 2:25 - 2:26
    e tentando melhorá-las.
  • 2:26 - 2:29
    E entre primeiro pensamento
    melhor pensamento,
  • 2:29 - 2:32
    deixar tudo sair, fazer alguma coisa,
  • 2:32 - 2:34
    ver o que te surpreende.
  • 2:34 - 2:37
    Essa tensão é a tensão
    de eu fazer meu trabalho.
  • 2:42 - 2:44
    Há esse paradoxo no cerne
  • 2:44 - 2:46
    de tentar dizer o que algo significa
  • 2:46 - 2:50
    que você precisa da história
    pessoal da pessoa
  • 2:50 - 2:53
    e, ao mesmo tempo,
    você não pode confiar nisso.
  • 2:53 - 2:56
    (música animada)
  • 2:56 - 2:58
    Foi em meados dos anos 70,
  • 2:58 - 3:02
    pintura ficou muito
    sob ataque ou crítica.
  • 3:02 - 3:06
    E o único argumento para
    pintura foi, eu gosto de pintar.
  • 3:06 - 3:10
    E isso não parecia
    um argumento muito convincente.
  • 3:12 - 3:15
    Eu tinha amigos que estavam
    fazendo música experimental
  • 3:15 - 3:17
    e poesia experimental
    e cinema experimental,
  • 3:17 - 3:21
    e notei que conceitos
    de improvisação em música,
  • 3:21 - 3:25
    de som e de vídeo
    poderiam ser aplicado à pintura.
  • 3:26 - 3:29
    O trabalho que me interessava
    era brincar com a história da arte
  • 3:29 - 3:34
    e brincar com a forma ou
    contorno, cor ou processo.
  • 3:34 - 3:36
    Poderia ter tido o mesmo espírito
  • 3:36 - 3:38
    que os pintores gestuais
    nos anos 50 tinham,
  • 3:38 - 3:40
    mas de alguma forma, no momento
  • 3:40 - 3:42
    em que esses tipos de pinturas
    se tornaram commodities,
  • 3:42 - 3:45
    esse espírito já tinha desaparecido.
  • 3:45 - 3:47
    E o que restava era um tipo de heroísmo.
  • 3:47 - 3:51
    E então foi meio que
    uma posição anti-heróica
  • 3:51 - 3:54
    que tinha que ser como refeito na pintura.
  • 3:54 - 3:58
    Então eu acho que estou reconstruindo
    algo de uma forma muito mais desconexa
  • 3:58 - 4:01
    e casual e estranha,
  • 4:01 - 4:04
    E ao mesmo tempo,
    puxado em um diferente
  • 4:04 - 4:07
    conjunto de referências e eu
    tinha um espírito diferente.
  • 4:07 - 4:10
    (música animada)
  • 4:15 - 4:19
    Não está perfeito.
    mostra suas raspagens,
  • 4:19 - 4:23
    mostra a sua revisão,
    mostra sua delicadeza,
  • 4:23 - 4:25
    mas também mostra sua abertura.
  • 4:25 - 4:29
    E essa tentativa talvez vã
  • 4:29 - 4:31
    para empurrar mais ou cavar mais fundo.
  • 4:39 - 4:43
    Você quer que eu desligue as
    luzes para que fique menos amarelo?
  • 4:43 - 4:45
    - [Diretor de Fotografia] Claro.
  • 4:45 - 4:46
    - Eu posso folhear isso.
  • 4:46 - 4:48
    Há milhões de desenhos.
  • 4:48 - 4:51
    Quero dizer, eu realmente
    faço muitos desenhos.
  • 4:51 - 4:54
    Quer dizer, eu tenho ...
    e pilhas de desenhos,
  • 4:54 - 4:56
    caixas e caixas e caixas de desenhos.
  • 4:56 - 4:58
    Não sei se posso ter
    um sentimento sobre eles
  • 4:58 - 5:01
    até que se tornem sequenciados.
  • 5:01 - 5:03
    E então há um ponto de vista
  • 5:03 - 5:05
    que permite essa edição específica.
  • 5:05 - 5:08
    (música animada)
  • 5:10 - 5:12
    Eu faço esses dois tipos de coisas.
  • 5:12 - 5:14
    Eu faço essas pinturas
    que são um milhão de camadas
  • 5:14 - 5:16
    que você só consegue
    ver o topo.
  • 5:16 - 5:19
    E aí eu faço esses
    desenho horizontal longo
  • 5:19 - 5:21
    e sequências de gravura
  • 5:21 - 5:24
    e sequências de pintura para,
    de alguma forma,
  • 5:24 - 5:27
    seduzir o espectador em
    uma situação de tempo.
  • 5:34 - 5:37
    Eu sempre tiro fotos no meu estúdio,
  • 5:37 - 5:38
    com meu telefone,
  • 5:38 - 5:40
    para apenas
    ver à noite
  • 5:40 - 5:43
    como está o progresso,
    a animação.
  • 5:43 - 5:44
    E nesse caso,
  • 5:44 - 5:47
    eu queria desempacotar
    e escavar
  • 5:47 - 5:51
    na verdade, todo o
    histórico de uma pintura.
  • 5:51 - 5:54
    Então, peguei todas as fotos
    que eu pude encontrar
  • 5:54 - 5:56
    da história daquela pintura
  • 5:56 - 5:58
    e então as imprimimos em placas
  • 5:58 - 6:02
    e meio que inventamos uma
    estrutura para elas serem montadas
  • 6:03 - 6:06
    Para que uma pessoa pudesse
    andar pelo espaço.
  • 6:06 - 6:08
    E você vê como
    ela veio a ser
  • 6:08 - 6:10
    e você vê como ela
    é arruinada
  • 6:10 - 6:14
    você vê como se encaixa
    e vê que muda,
  • 6:14 - 6:16
    e você vê que nem
    a imagem
  • 6:16 - 6:18
    nem o formato,
    nada disso é estável.
  • 6:18 - 6:21
    Tudo isso está meio que em fluxo.
  • 6:21 - 6:24
    (música suave)
  • 6:30 - 6:33
    Eu costumava sempre perguntar ao meu
    alunos, qual é a sua unidade?
  • 6:33 - 6:37
    Há um átomo, há
    uma polegada, tem uma hora,
  • 6:37 - 6:40
    há um dia, há
    uma mão, tem um ano.
  • 6:40 - 6:43
    Qual é a sua
    unidade base?
  • 6:43 - 6:46
    Porque presumo que
    todos somos diferentes
  • 6:46 - 6:48
    E eles me davam
    essas belas respostas
  • 6:48 - 6:49
    que eram super concisas,
  • 6:50 - 6:53
    uma pessoa apenas
    diria "é uma hora".
  • 6:53 - 6:56
    O que eles dissessem, eu
    levar isso a sério.
  • 6:56 - 6:56
    E eu pensei,
  • 6:56 - 6:59
    Como você constrói uma
    linguagem dessas unidades?
  • 6:59 - 7:02
    Porque todo mundo está
    meio que fazendo
  • 7:02 - 7:04
    uma gramática para seu próprio trabalho.
  • 7:04 - 7:05
    [E qual é a sua unidade?]
  • 7:06 - 7:07
    Eu não sei.
  • 7:07 - 7:09
    Não consigo nem
    responder a pergunta.
  • 7:09 - 7:11
    Acho que minha unidade
    é o problema.
  • 7:11 - 7:14
    Você acha um problema,
    então sai do confusão.
  • 7:14 - 7:16
    então você volta a ter problemas.
  • 7:16 - 7:17
    Então, problema ou não problema,
  • 7:17 - 7:19
    ficar com um problema,
    sair dele
  • 7:20 - 7:22
    e sair de um problema
    para o outro problema
  • 7:22 - 7:23
    é a unidade.
  • 7:25 - 7:28
    Eu estou sempre
    procurando algo
  • 7:28 - 7:31
    que contradiz a
    camada que veio antes,
  • 7:31 - 7:34
    criando uma certa tensão
  • 7:34 - 7:36
    e criar algo que pareça
  • 7:36 - 7:38
    ele meio que se
    mantém uno
  • 7:38 - 7:40
    e também está meio
    que se desfazendo
  • 7:40 - 7:41
    ao mesmo tempo
  • 7:41 - 7:44
    Criar algo que pareça
    que foi construído
  • 7:44 - 7:47
    como um desenho, mas ele segura
    juntos como uma pintura.
  • 7:47 - 7:49
    Mas você não
    tem certeza o porquê.
  • 7:49 - 7:53
    É uma posição
    muito enganadora
  • 7:53 - 7:58
    Que leva muito tempo
    para ser encontrada
  • 7:58 - 8:00
    E então você não
    consegue nomeá-la.
  • 8:04 - 8:06
    Eu já escrevi muito,
  • 8:06 - 8:10
    mas isso é uma atividade
    não linguística
  • 8:10 - 8:15
    que em algum nível,
    é frustrada pela linguagem.
  • 8:15 - 8:18
    Agora responder essas perguntas
    é uma impossibilidade.
  • 8:20 - 8:23
    (música suave continua)
Title:
“Amy Sillman: To Abstract” | Art21 "Extended Play"
Description:

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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"Extended Play" series
Duration:
08:43

Portuguese, Brazilian subtitles

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