(música suave) (música animada) O não saber é um estado em que eu penso a abstração é realmente muito importante para ser abordada. Porque não é uma ilustração, não é uma representação, é uma experiência de compreensão de certos tipos de relação física e relações formais: espaço, cor, tempo, peso, massa, leveza, feiura, beleza. Para marcar, para traçar, para lutar, para contradizer, para compensar, para cortar, para abstrair. Parte de se fazer improvisação é estar se colocando contra os materiais e a resistência que eles oferecem, e tentar entender como fazer algo acontecer no lugar onde você está trabalhando com os materiais e também contra eles e questionando-os. Eu só uso raspadores, papéis de toalhas e uns tipos de palitos. E de vez em quando uso pincéis de espuma e eu tenho alguns pincéis, mas eu não tenho muitos porque eu realmente não os uso. Então é meio que sobre encontrar uma maneira para colocar algumas coisas e, em seguida, encontrar qualquer possível raspador, limpador, trapo, espátula, etc. para tirá-la de lá. Portanto, a remoção é uma grande parte disso. Então eu preciso de uma pia no meu estúdio. (música suave) Você está editando com seu corpo, você está tomando essas decisões de derramar algo, cortar, colocar ali, mover, arrastar, puxar, esfarelar, para cortar, para tentar espalhar por cima. E a próxima coisa depende do que veio antes. Você está lidando com erros o tempo todo e você está lidando com o arrependimento e de pensar: oh Deus não, deixe-me tentar de novo. Então, na grande escala e na pequena escala e em todas as escalas intermediárias, linha tênue entre o controle e sutileza, forma e querendo que fique bom e constantemente ajustando as coisas e tentando melhorá-las. E entre primeiro pensamento melhor pensamento, deixar tudo sair, fazer alguma coisa, ver o que te surpreende. Essa tensão é a tensão de eu fazer meu trabalho. Há esse paradoxo no cerne de tentar dizer o que algo significa que você precisa da história pessoal da pessoa e, ao mesmo tempo, você não pode confiar nisso. (música animada) Foi em meados dos anos 70, pintura ficou muito sob ataque ou crítica. E o único argumento para pintura foi, eu gosto de pintar. E isso não parecia um argumento muito convincente. Eu tinha amigos que estavam fazendo música experimental e poesia experimental e cinema experimental, e notei que conceitos de improvisação em música, de som e de vídeo poderiam ser aplicado à pintura. O trabalho que me interessava era brincar com a história da arte e brincar com a forma ou contorno, cor ou processo. Poderia ter tido o mesmo espírito que os pintores gestuais nos anos 50 tinham, mas de alguma forma, no momento em que esses tipos de pinturas se tornaram commodities, esse espírito já tinha desaparecido. E o que restava era um tipo de heroísmo. E então foi meio que uma posição anti-heróica que tinha que ser como refeito na pintura. Então eu acho que estou reconstruindo algo de uma forma muito mais desconexa e casual e estranha, E ao mesmo tempo, puxado em um diferente conjunto de referências e eu tinha um espírito diferente. (música animada) Não está perfeito. mostra suas raspagens, mostra a sua revisão, mostra sua delicadeza, mas também mostra sua abertura. E essa tentativa talvez vã para empurrar mais ou cavar mais fundo. Você quer que eu desligue as luzes para que fique menos amarelo? - [Diretor de Fotografia] Claro. - Eu posso folhear isso. Há milhões de desenhos. Quero dizer, eu realmente faço muitos desenhos. Quer dizer, eu tenho ... e pilhas de desenhos, caixas e caixas e caixas de desenhos. Não sei se posso ter um sentimento sobre eles até que se tornem sequenciados. E então há um ponto de vista que permite essa edição específica. (música animada) Eu faço esses dois tipos de coisas. Eu faço essas pinturas que são um milhão de camadas que você só consegue ver o topo. E aí eu faço esses desenho horizontal longo e sequências de gravura e sequências de pintura para, de alguma forma, seduzir o espectador em uma situação de tempo. Eu sempre tiro fotos no meu estúdio, com meu telefone, para apenas ver à noite como está o progresso, a animação. E nesse caso, eu queria desempacotar e escavar na verdade, todo o histórico de uma pintura. Então, peguei todas as fotos que eu pude encontrar da história daquela pintura e então as imprimimos em placas e meio que inventamos uma estrutura para elas serem montadas Para que uma pessoa pudesse andar pelo espaço. E você vê como ela veio a ser e você vê como ela é arruinada você vê como se encaixa e vê que muda, e você vê que nem a imagem nem o formato, nada disso é estável. Tudo isso está meio que em fluxo. (música suave) Eu costumava sempre perguntar ao meu alunos, qual é a sua unidade? Há um átomo, há uma polegada, tem uma hora, há um dia, há uma mão, tem um ano. Qual é a sua unidade base? Porque presumo que todos somos diferentes E eles me davam essas belas respostas que eram super concisas, uma pessoa apenas diria "é uma hora". O que eles dissessem, eu levar isso a sério. E eu pensei, Como você constrói uma linguagem dessas unidades? Porque todo mundo está meio que fazendo uma gramática para seu próprio trabalho. [E qual é a sua unidade?] Eu não sei. Não consigo nem responder a pergunta. Acho que minha unidade é o problema. Você acha um problema, então sai do confusão. então você volta a ter problemas. Então, problema ou não problema, ficar com um problema, sair dele e sair de um problema para o outro problema é a unidade. Eu estou sempre procurando algo que contradiz a camada que veio antes, criando uma certa tensão e criar algo que pareça ele meio que se mantém uno e também está meio que se desfazendo ao mesmo tempo Criar algo que pareça que foi construído como um desenho, mas ele segura juntos como uma pintura. Mas você não tem certeza o porquê. É uma posição muito enganadora Que leva muito tempo para ser encontrada E então você não consegue nomeá-la. Eu já escrevi muito, mas isso é uma atividade não linguística que em algum nível, é frustrada pela linguagem. Agora responder essas perguntas é uma impossibilidade. (música suave continua)