O Despertar da Mente Parte 1, "Conhece-te a Ti Mesmo" (2023) - Filme Completo em HD
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0:10 - 0:11Despertar
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0:11 - 0:15é a próxima fase natural
do desenvolvimento humano. -
0:15 - 0:20Despertar é apenas reconhecer a
natureza de nosso ser essencial. -
0:21 - 0:26Não se trata de uma experiência religiosa
mística e estranha -
0:26 - 0:28disponível apenas para alguns.
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0:28 - 0:30Está disponível para todos.
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0:30 - 0:33Nosso ser essencial já é
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0:33 - 0:36completamente consciente e desperto.
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0:36 - 0:38E é totalmente ilimitado.
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0:38 - 0:41Sua verdadeira natureza está
mais próxima -
0:42 - 0:45do que a pessoa que você pensa ser .
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0:45 - 0:49Consciência é a
realidade suprema do Universo. -
0:49 - 0:52O próximo passo da ciência é
perceber -
0:52 - 0:54que a consciência é fundamental.
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0:54 - 0:56O que é despertar, afinal?
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0:56 - 0:58Alguém me explica?
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1:24 - 1:26O que é despertar?
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1:27 - 1:30Quer você o chame de Eu Verdadeiro,
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1:30 - 1:32Eu Iminente ou Não Eu
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1:32 - 1:34ou Natureza Buda,
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1:34 - 1:37Tao ou Consciência de Cristo
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1:37 - 1:39Não faz a menor diferença.
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1:40 - 1:45Neste filme,
utiliaremos a palavra Consciência. -
1:46 - 1:48Consciência não pertence
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1:48 - 1:50a nenhuma religião.
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1:50 - 1:53Despertar ou perceber a consciência
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1:53 - 1:56é como acordar de um sonho.
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1:56 - 1:58O sonho do seu personagem
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1:58 - 2:01na trama da vida.
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2:02 - 2:03Através de nossos personagens,
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2:03 - 2:06vivenciamos o mundo
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2:06 - 2:10em toda a sua beleza e feiura.
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2:10 - 2:14Chamamos esta experiência
de vida e morte dualidade. -
2:15 - 2:17Damos voltas em círculos,
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2:18 - 2:20obcecados pelos pensamentos
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2:20 - 2:22e sensações dos personagens.
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2:23 - 2:24Bom e mau.
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2:24 - 2:26Guerra e Paz.
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2:26 - 2:27Luz e escuridão.
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2:28 - 2:30Nascimento e morte.
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2:30 - 2:32Até que despertamos
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2:32 - 2:35e descobrimos que
não somos o personagem. -
3:03 - 3:06Neste filme, convidamos vocês
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3:06 - 3:08a experienciar diretamente
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3:08 - 3:10sua verdadeira natureza.
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3:11 - 3:13Descobrir diretamente,
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3:13 - 3:15não intelectualmente...
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3:15 - 3:17Quem é você?
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3:18 - 3:20Refaremos o convite
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3:20 - 3:22de diversas formas.
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3:23 - 3:26Ao questionar sua natureza,
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3:26 - 3:30deixe as coisas como estão.
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3:31 - 3:34Não use a mente para
fazer algo acontecer, -
3:35 - 3:37ou para encontrar respostas
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3:37 - 3:38de forma intelectual.
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3:39 - 3:42Mas também não
tente expulsá-la. -
3:43 - 3:46Tente sentir diretamente
quem você é, -
3:47 - 3:52permitindo que a mente
permaneça alheia. -
4:02 - 4:06O despertar é a solução para todos
os problemas do mundo. -
4:07 - 4:08em todos os níveis.
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4:09 - 4:11Todos os problemas do mundo
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4:11 - 4:13decorrem de uma ilusão.
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4:14 - 4:17A ilusão fundamental da mente.
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4:18 - 4:22A ilusão de que sou
este personagem limitado. -
4:23 - 4:25Quando nos identificamos com
o Eu pequeno e individual, -
4:26 - 4:30há sempre uma sensação
contínua de insatisfação. -
4:30 - 4:34Pode ser uma grande
insatisfação, como trauma, -
4:35 - 4:38ou apenas uma sensação
vaga. -
4:38 - 4:40"Algo não está certo."
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4:40 - 4:42"Há algo de errado,
algo me falta." -
4:43 - 4:48Mesmo quando sinto prazer,
mesmo quando tenho conquistas, -
4:48 - 4:51Mesmo quando tenho um bom relacionamento,
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4:51 - 4:54Se eu parar por um instante,
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4:55 - 4:58Vem aquele sentimento
de insatisfação -
4:59 - 5:00Como se eu tivesse
isolado -
5:00 - 5:02Ou desconectado de algo.
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5:03 - 5:05Portanto, este sentimento,
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5:05 - 5:08que muitos parecem ter,
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5:09 - 5:10pode nos levar
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5:10 - 5:12à desidentificação com
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5:12 - 5:14o Eu pequeno e individual
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5:14 - 5:19cuja natureza se assemelha
à ansiedade de separação. -
5:19 - 5:21O personagem limitado
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5:22 - 5:25tende a se agarrar ao que deseja.
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5:25 - 5:27Ele opera como um acumulado
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5:27 - 5:28de padrões condicionados
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5:28 - 5:31a implorar por seus desejos,
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5:31 - 5:33ou afastar as coisas indesejadas.
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5:33 - 5:36É um processo sem fim
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5:36 - 5:37do
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5:37 - 5:40do princípio de prazer,
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5:40 - 5:42buscando o prazer,
evitando a dor. -
5:43 - 5:45E se acreditarmos
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5:45 - 5:47ser esse personagem,
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5:48 - 5:49esse padrão condicionado,
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5:49 - 5:53então sofremos,
e criamos sofrimento no mundo. -
5:53 - 5:56O mundo se torna o reflexo
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5:56 - 5:59de tal consciência egoica.
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6:00 - 6:02O bom de despertar
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6:02 - 6:05é que você sofre menos,
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6:05 - 6:08e as pessoas ao seu redor
sofrem menos. -
6:09 - 6:10Não tenho dúvidas
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6:10 - 6:13de que minha conexão inicial com
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6:14 - 6:16minha compreensão de Deus
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6:17 - 6:19foi um despertar em minha vida.
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6:20 - 6:23O maior despertar que já experimentei.
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6:23 - 6:25Foi
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6:25 - 6:27como se estivesse dormindo
por 50 anos. -
6:28 - 6:30Andando
por aí como um robô, -
6:30 - 6:32fazendo as coisas como
haviam me ensinado. -
6:33 - 6:36Desde garoto, eu já
conhecia a fórmula, -
6:37 - 6:39Arrumar uma namorada,
um carro, -
6:39 - 6:42um trabalho, uma casa,
uma esposa -
6:42 - 6:45A fórmula que pensei ser
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6:45 - 6:46como a vida
deveria funcionar. -
6:47 - 6:49Até que cheguei
aos meus 53 anos -
6:49 - 6:50e percebi que,
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6:50 - 6:52apesar de ter feito
a maioria daquelas coisas -
6:52 - 6:54e ter obtido...
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6:54 - 6:56sucesso profissional,
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6:56 - 6:57até certo ponto,
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6:58 - 7:00foi que percebi que
nada daquilo importava. -
7:00 - 7:04Acordei por volta dos 53 anos
me dando conta que... -
7:04 - 7:07nada disso importa.
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7:07 - 7:08Nada disso tem qualquer significado.
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7:09 - 7:11Fiquei chocado
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7:11 - 7:12ao perceber
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7:13 - 7:15o quão sem sentido
era tudo aquilo. -
7:20 - 7:24Quem é você?
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7:30 - 7:32Quando você deixa de seguir o roteiro
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7:32 - 7:34que foi estabelecido para seu personagem,
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7:35 - 7:38aquele herdado dos pais, da sociedade,
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7:38 - 7:41e do condicionamento biológico,
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7:41 - 7:45novas dimensões se abrem no jogo.
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7:45 - 7:47O caminho se abre.
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7:48 - 7:51Mas não é um caminho que
leva a certo destino. -
7:52 - 7:55É um caminho sem caminho.
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7:55 - 7:57O despir da ilusão
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7:57 - 8:00para chegar exatamente
aonde você está. -
8:01 - 8:02No presente momento.
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8:11 - 8:13Meu nome é Rupert Spira.
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8:13 - 8:15Discurso sobre
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8:15 - 8:18a compreensão não-dual essencial
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8:19 - 8:20que está na base de todas
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8:20 - 8:23as tradições religiosas e espirituais.
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8:23 - 8:27Também escrevo e conduzo
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8:27 - 8:29meditações guiadas e tenho
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8:29 - 8:30conversas
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8:31 - 8:34cujo propósito é levar
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8:34 - 8:38a um reconhecimento empírico
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8:39 - 8:42desse entendimento.
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8:42 - 8:44Entenda que
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8:44 - 8:47a paz e a felicidade
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8:47 - 8:49pelas quais todos almejamos,
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8:49 - 8:53acima de tudo, jamais pode,
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8:53 - 8:57por definição,
ser encontrada na experiência objetiva. -
8:58 - 9:00Jamais podem ser oferecidas
por objetos, -
9:00 - 9:02substâncias, atividades
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9:03 - 9:04ou relacionamentos.
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9:05 - 9:06Sugiro
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9:07 - 9:10entender isso claramente.
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9:10 - 9:12E não passar o resto da vida
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9:12 - 9:14buscado realização
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9:14 - 9:17onde ela não pode ser encontrada.
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9:17 - 9:20Qualquer um que assista
a este filme, o faz -
9:20 - 9:22exatamente porque
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9:22 - 9:27entendeu, ou pelo menos
teve a intuição, -
9:27 - 9:30que a paz e a felicidade
pelas quais almeja -
9:30 - 9:32não podem ser encontradas
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9:32 - 9:34na experiência objetiva.
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9:34 - 9:35E deu início
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9:36 - 9:37a essa investigação.
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9:37 - 9:39com relação a sua verdadeira natureza.
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9:39 - 9:42Essa é a investigação mais importante
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9:43 - 9:46que alguém pode fazer,
e é a investigação -
9:46 - 9:49da qual depende
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9:50 - 9:51nossa felicidade.
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9:52 - 9:55A grande questão da
minha vida, sem dúvidas, -
9:55 - 9:57que acredito ser a questão
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9:57 - 9:59com a qual a maioria se depara,
uma hora ou outra, -
9:59 - 10:00é
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10:01 - 10:03"Qual é o objetivo, de fato?"
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10:03 - 10:06"Qual é o sentido da vida?"
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10:06 - 10:08E, para minha surpresa,
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10:08 - 10:10disseram-me que
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10:10 - 10:12o sentido da vida não tinha
nada a ver -
10:13 - 10:15com nada que eu estava
fazendo. -
10:16 - 10:18Não se tratava do meu
emprego. -
10:18 - 10:20Nem da minha carreira.
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10:20 - 10:22Não se tratava
-
10:22 - 10:25de praticamente nada
em minha vida física. -
10:25 - 10:28Esses eram aspectos
da minhas vida, -
10:28 - 10:29mas não o objetivo em si.
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10:30 - 10:33O sentido da minha vida,
como passei a entender, -
10:34 - 10:36era vivenciar,
-
10:36 - 10:39expressar, demonstrar
e preencher -
10:40 - 10:41minha identidade verdadeira,
-
10:42 - 10:43quem eu realmente sou.
-
10:44 - 10:46Creio que a pergunta
mais importante -
10:46 - 10:48com a qual a maioria
se depara -
10:48 - 10:51é uma pergunta que quase
ninguém se faz, -
10:52 - 10:53ou mesmo responde.
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10:54 - 10:56A grande pergunta da vida,
-
10:57 - 10:58segundo meu entendimento é:
-
10:58 - 10:59"Quem sou eu?"
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11:01 - 11:02Quem sou eu?
-
11:06 - 11:08Sou apenas uma entidade física,
-
11:08 - 11:11como um pássaro no
céu ou peixe no mar? -
11:11 - 11:14Claro, talvez mais sofisticado...
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11:15 - 11:16Mas apenas uma entidade física.
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11:16 - 11:19Eu nasço, vivo e morro.
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11:19 - 11:21O começo e o fim de tudo.
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11:21 - 11:23Ou seria possível,
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11:24 - 11:25quem sabe,
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11:26 - 11:27que sou mais do que isso?
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11:28 - 11:30Será que sou uma entidade
espiritual -
11:31 - 11:34apenas tendo uma experiência física?
-
11:39 - 11:42Cada experiência de sua vida
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11:42 - 11:46o levou a esta questão universal.
-
11:46 - 11:48"Quem é você?"
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11:51 - 11:54Não busque
uma resposta com a mente. -
11:57 - 12:01Permita que as coisas
sejam exatamente como são. -
12:05 - 12:08Quem está ciente da mente?
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12:11 - 12:15Sinta tudo que vier à tona.
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12:17 - 12:21Quem está ciente
desses sentimentos? -
12:23 - 12:27Experiencie plenamente
tudo que vier à tona -
12:27 - 12:29ao se fazer tais perguntas.
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12:42 - 12:45Sou o Donald Hoffman e sou
professor emérito -
12:45 - 12:48de ciências cognitivas
na Universidade da Califórnia em Irvine. -
12:48 - 12:52Meu trabalho era lecionar, mas agora
que sou emérito e não leciono mais. -
12:53 - 12:54Agora sou pesquisador.
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12:54 - 12:57Pesquiso atualmente a consciência,
-
12:57 - 12:59modelos matemáticos da consciência,
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12:59 - 13:03e como a física e o espaço-tempo
podem surgir -
13:03 - 13:05de uma teoria da consciência
completamente precisa -
13:05 - 13:07do ponto de vista matemático.
-
13:08 - 13:11Minha própria jornada tem sido
-
13:11 - 13:14tanto do lado espiritual
quanto do lado científico. -
13:15 - 13:20Meu pai era pastor,
um pastor cristão fundamentalista. -
13:20 - 13:23Então eu ia à igreja aos domingos
-
13:23 - 13:25e às aulas de ciência na escola,
-
13:25 - 13:26e os dois colidiam, certo?
-
13:26 - 13:30As histórias que
ouvia eram contraditórias. -
13:30 - 13:34Então, na adolescência, percebi que
precisaria descobrir as coisas -
13:34 - 13:35por conta própria.
-
13:35 - 13:37E decidi...
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13:38 - 13:40A pergunta que queria
responder era: -
13:40 - 13:41"Somos máquinas?"
-
13:41 - 13:44As pessoas são simplesmente
máquinas ou não? -
13:44 - 13:46Do ponto de vista fisicalista,
-
13:47 - 13:49éramos apenas máquinas.
-
13:49 - 13:52Do ponto de vista espiritual,
não seríamos máquinas. -
13:52 - 13:55Não era preciso
o suficiente dizer o que seríamos. -
13:55 - 13:58Então decidi fazer a pergunta...
-
13:59 - 14:00cientificamente.
-
14:00 - 14:01Somos apenas máquina?
-
14:01 - 14:04E a melhor forma que encontrei
foi estudar inteligência artificial. -
14:05 - 14:07Então fui para o MIT.
-
14:07 - 14:12e fiquei no laboratório
estudando inteligência artificial, -
14:12 - 14:15e no departamento de
ciências cognitivas e do cérebro -
14:15 - 14:17estudando o lado humano
das coisas. -
14:17 - 14:18Queria fazer ambos.
-
14:18 - 14:20O que as máquinas podem fazer?
-
14:20 - 14:22E o que há de especial,
se é que há, -
14:22 - 14:24nos humanos e na neurociência
humana. -
14:24 - 14:26Para responder essa...
-
14:26 - 14:27essa pergunta:
-
14:27 - 14:29As tradições espirituais
têm razão? -
14:29 - 14:31Somos mais do que
meras máquinas? -
14:31 - 14:34Ou o ponto de vista
científico e fisicalista -
14:34 - 14:36tem razão e
somos meras máquinas e -
14:36 - 14:39a consciência é um
mero artefato -
14:39 - 14:40da atividade cerebral?
-
14:43 - 14:46O paradigma materialista
científico, -
14:46 - 14:49em predominância no último século,
-
14:49 - 14:53nega a existência de qualquer
coisa além do físico. -
14:54 - 14:55Qualquer coisa que não possa
-
14:55 - 14:58ser verificada
pelo método científico. -
14:59 - 15:01A ciência está em um impasse.
-
15:01 - 15:04Ela não consegue ir além do
paradoxo -
15:04 - 15:06fundamental à física quântica.
-
15:06 - 15:09Que a trouxe cara a
cara com o observador, -
15:10 - 15:12com a consciência em si.
-
15:13 - 15:16Da mesma forma, as religiões
funcionam, em geral, -
15:16 - 15:19apenas no nível da crença.
-
15:19 - 15:22Perderam seu propósito original,
-
15:22 - 15:24que era levar à experiência
-
15:24 - 15:27da verdade de quem
e o que somos. -
15:28 - 15:31A separação entre a ciência
e a espiritualidade -
15:31 - 15:34empobreceu ambas.
-
15:35 - 15:37Religiões e sistemas
espirituais -
15:37 - 15:39carecem desesperadamente de
métodos rigorosos -
15:40 - 15:43que possam criar
condições para o despertar. -
15:44 - 15:47E a ciência precisa desesperadamente
se abrir -
15:47 - 15:50à possibilidade de algo além
do físico. -
15:50 - 15:54Não se trata de largar a religião
ou a ciência, -
15:54 - 15:56Mas de se aprofundar.
-
15:56 - 15:59De estar disposto a mudar
a nós mesmos -
15:59 - 16:02para que nos tornemos uma melhor
ferramenta de investigação. -
16:03 - 16:06Somos quem conduz o experimento,
-
16:06 - 16:09e o experimento em si.
-
16:11 - 16:13A religião tem sido a linguagem
-
16:13 - 16:15e o instrumento
-
16:15 - 16:21dessas tradições de meditação e
espiritualidade -
16:21 - 16:24que foram registradas e
-
16:24 - 16:28transmitidas pelas gerações.
-
16:28 - 16:32Sem dúvida há
linguagens -
16:31 - 16:33muito literais
-
16:33 - 16:36que separam religiões
e separam -
16:36 - 16:39culturas quando as coisas
são levadas ao pé da letra. -
16:39 - 16:44Mas quando se sente
o espírito da religião, -
16:44 - 16:46é possível traçar o caminho
-
16:47 - 16:48de volta ao autêntico
-
16:49 - 16:50despertar.
-
16:50 - 16:52O potencial existe em todos,
-
16:52 - 16:53independentemente
-
16:53 - 16:55de crença ou não crença,
-
16:55 - 16:58pois o despertar é
-
16:58 - 17:00inerente à nossa consciência humana
-
17:00 - 17:01simplesmente por
-
17:02 - 17:03estarmos vivos.
-
17:03 - 17:04Portanto, como quer que chame
-
17:04 - 17:06e sempre que uma
linguagem for usada, -
17:07 - 17:10há certos princípios que
parecem ser os mesmos -
17:11 - 17:14por todas essas diferentes
religiões, -
17:14 - 17:17espiritualidades e tradições de meditação.
-
17:17 - 17:20Quando eu era mais jovem,
-
17:20 - 17:22esse conhecimento era
sobretudo usado -
17:22 - 17:25pelas tradições espirituais do Oriente.
-
17:25 - 17:27Ele existia nas tradições...
-
17:28 - 17:32do Ocidente, mas estava tão disfarçado
e codificado -
17:32 - 17:36que se tornou
praticamente inacessível. -
17:36 - 17:37Então, muitas pessoas
-
17:37 - 17:40da minha geração foram fisicamente,
-
17:41 - 17:43ou pelo menos intelectualmente,
ao Oriente -
17:43 - 17:45para encontrar esse conhecimento.
-
17:46 - 17:50E a cultura oriental, comparada
-
17:50 - 17:53à cultura ocidental, é exótica.
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17:54 - 17:56E portanto, esse conhecimento
-
17:56 - 17:59adquiriu traços exóticos
-
17:59 - 18:03das culturas nas quais ele
era expressado. -
18:04 - 18:06E muitos, inclusive eu,
-
18:08 - 18:10acabaram imaginando
-
18:10 - 18:12que havia algo de exótico
-
18:12 - 18:14no conhecimento não-dual;
-
18:14 - 18:17que era necessário um
-
18:17 - 18:19estilo de vida extraordinário;
-
18:19 - 18:21que era preciso renunciar à
vida familiar, -
18:22 - 18:25ou deixar o cabelo crescer,
ter um nome especial, -
18:25 - 18:30afiliar-se a um tipo de professor
ou tradição, -
18:30 - 18:32envolver-se em práticas esquisitas.
-
18:32 - 18:35Esse monte de coisas que
não tinham nada a ver -
18:35 - 18:37com o conhecimento central.
-
18:37 - 18:40Tinham a ver com a cultura
na qual -
18:40 - 18:42o conhecimento era expressado
-
18:42 - 18:43em um determinado momento.
-
18:44 - 18:48Hoje, o conhecimento está
completamente despido -
18:48 - 18:51da roupagem cultural tradicional
-
18:51 - 18:53através da qual muitos de nós
-
18:53 - 18:54o conhecemos.
-
18:55 - 18:57E agora apenas o
-
18:57 - 19:00conhecimento essencial
é passado -
19:00 - 19:02de uma forma que nos permite
-
19:02 - 19:04continuar levando nossas vidas
-
19:04 - 19:06exatamente como elas são.
-
19:06 - 19:08Vida familiar, vida profissional.
-
19:08 - 19:10Não é preciso fazer nenhuma
-
19:11 - 19:13mudança externa em nossa vida.
-
19:14 - 19:16O desafio que enfrentamos
neste planeta -
19:17 - 19:19é que achamos que há
mais do que uma -
19:20 - 19:21essência.
-
19:22 - 19:23Portanto, vivemos em um
-
19:24 - 19:26mundo que chamaria
de dualidade. -
19:27 - 19:29Há macho e fêmea,
preto e branco. -
19:30 - 19:32Grande e pequeno,
rápido e lento. -
19:32 - 19:34Para cima e para baixo,
aqui e ali. -
19:34 - 19:35Antes e depois.
-
19:36 - 19:38Mas, na realidade,
há apenas uma coisa. -
19:39 - 19:41Todas as coisas são
uma coisa só. -
19:43 - 19:45E só existe uma coisa.
-
19:45 - 19:48Então, acontece que quando
analisamos tudo profundamente, -
19:48 - 19:50vemos que
aqui e ali, -
19:50 - 19:51grande e pequeno,
rápido e lento -
19:51 - 19:53Para cima e para baixo,
esquerda e direita, -
19:53 - 19:55macho e fêmea
-
19:55 - 19:57são tudo a mesma coisa.
-
19:57 - 20:00Apenas expressando características
distintas. -
20:01 - 20:03Mas de forma alguma
separados uns dos outros. -
20:03 - 20:05Creio que todos nós
-
20:06 - 20:08somos individuações
-
20:09 - 20:09de Deus.
-
20:11 - 20:12Creio que Deus existe em,
-
20:12 - 20:14como e por meio de
-
20:14 - 20:15cada
-
20:15 - 20:16ser
-
20:16 - 20:17humano.
-
20:17 - 20:20E, aliás, de cada ser senciente
no cosmos. -
20:22 - 20:25Percebo, então, que estou
para Deus -
20:26 - 20:28assim como a onda está
para o oceano. -
20:29 - 20:31A onda não é diferente do oceano.
-
20:31 - 20:34É apenas o oceano se erguendo
-
20:35 - 20:36em forma individual.
-
20:37 - 20:39E quando a individuação se completa,
-
20:40 - 20:43a onda recua de volta ao oceano
de onde veio, -
20:43 - 20:45para se erguer novamente
-
20:45 - 20:46um outro dia.
-
20:47 - 20:50Portanto, acredito que somos todos
individuações -
20:51 - 20:52da divindade.
-
20:52 - 20:55E quando vemos tudo
como divino, -
20:55 - 20:58nosso relacionamento com
tudo também muda. -
20:59 - 21:01E tudo
-
21:01 - 21:03se transforma
em nossa experiência. -
21:04 - 21:06É assim que o mundo muda.
-
21:17 - 21:19A consciência
-
21:19 - 21:21é a realidade suprema do Universo.
-
21:22 - 21:24A pergunta que fica,
-
21:24 - 21:26já que a consciência é
-
21:25 - 21:27a realidade suprema do Universo,
-
21:27 - 21:30e tudo e todos obviamente
também são, -
21:30 - 21:31então como é
-
21:32 - 21:33que
-
21:34 - 21:36o mundo se apresenta a nós
-
21:36 - 21:38como uma multiplicidade
e diversidade, -
21:39 - 21:42existindo independentemente
e individualmente, -
21:43 - 21:45de pessoas, animais e coisas,
-
21:45 - 21:48todos feitos de algo chamado matéria?
-
21:48 - 21:51Como podemos reconciliar
essa afirmação que -
21:51 - 21:54a consciência é a realidade
suprema do Universo -
21:54 - 21:55quando ele se apresenta
-
21:55 - 21:59como uma multiplicidade e diversidade
de objetos feitos de matéria? -
21:59 - 22:02O indício que estou usando
para indicar que -
22:02 - 22:04a consciência é fundamental,
-
22:05 - 22:07tem muitos aspetos.
-
22:08 - 22:10Um deles é que a própria física
-
22:10 - 22:12diz que o espaço-tempo
não é fundamental. -
22:13 - 22:15E a teoria evolutiva
-
22:15 - 22:16também concorda que o
espaço-tempo e -
22:16 - 22:19objetos físicos não são
a realidade fundamental. -
22:19 - 22:21Ambas as teorias
-
22:21 - 22:22nos dizem
-
22:22 - 22:24apenas isso, que o espaço-tempo
não é fundamental. -
22:24 - 22:27Não nos dizem o que está
além do espaço-tempo. -
22:28 - 22:29Então,
-
22:29 - 22:32meu argumento é que
o que os físicos estão descobrindo -
22:32 - 22:35além do espaço-tempo são
estruturas matemáticas. -
22:35 - 22:38Mas, do que se tratam,
-
22:38 - 22:39não fica muito claro.
-
22:39 - 22:41De que se trata esse campo
além do espaço-tempo? -
22:42 - 22:46Portanto, proponho que esse campo
além do espaço-tempo é a consciência. -
22:46 - 22:50Eu diria que a consciência
infinita é capaz de -
22:50 - 22:51se canalizar
-
22:52 - 22:55e existir como incontáveis
indivíduos. -
22:55 - 22:58Ou seja, todos os seres sencientes,
-
22:58 - 22:59todas as pessoas ou animais.
-
23:00 - 23:01Cada um de nós é
-
23:01 - 23:04uma "canalização" da consciência infinita,
-
23:04 - 23:06dentro da consciência infinita,
-
23:06 - 23:08feito puramente
de consciência infinita, -
23:08 - 23:11de cuja perspectiva ela
observa -
23:11 - 23:15sua própria atividade
como o mundo exterior. -
23:15 - 23:19Então, o que nos parece
um mundo feito de matéria, -
23:19 - 23:22de acordo com
nossa perspectiva localizada, -
23:22 - 23:24é, do ponto de vista da realidade,
-
23:24 - 23:29apenas a atividade da única
consciência infinita. -
23:29 - 23:31Ou seja, em última análise,
-
23:31 - 23:32não há
-
23:33 - 23:37coisas individuais ou
existindo independentemente... -
23:37 - 23:38ou pessoas.
-
23:38 - 23:41Há um todo infinito e indivisível.
-
23:42 - 23:43A unidade de existência
-
23:44 - 23:45que é meramente refratada
-
23:46 - 23:50em uma aparente multiplicidade
e diversidade de objetos e coisas, -
23:50 - 23:54quando o sujeito observa sua
própria atividade -
23:54 - 23:57por meio das faculdades de
percepção -
23:57 - 23:59da mente finita.
-
24:00 - 24:02Se estamos despertos,
-
24:02 - 24:03percebemos
-
24:03 - 24:04que há uma
-
24:04 - 24:05consciência
-
24:06 - 24:10que está disfarçada em todos
os diferentes seres no planeta. -
24:10 - 24:14Uma consciência que brilha
nos olhos de todos. -
24:14 - 24:19Então, vemo-nos literalmente
nos outros. -
24:20 - 24:22E a propensão de agir
através ego, -
24:23 - 24:27a tendência de tomar para si
-
24:27 - 24:28desaparece
-
24:28 - 24:31porque percebemos diretamente
a verdade. -
24:32 - 24:35A verdade é que somo
todos uma só consciência. -
24:36 - 24:39A experiência do meu Eu espiritual
-
24:40 - 24:43só foi possível no domínio físico
-
24:43 - 24:45por uma excelente razão.
-
24:45 - 24:50É apenas no domínio físico
que experienciamos o oposto. -
24:50 - 24:53Ou seja, para ilustrar
de forma simples, -
24:54 - 24:56Se eu quisesse experienciar a mim mesmo,
-
24:56 - 24:57falando metaforicamente,
-
24:58 - 24:59como a luz,
-
25:00 - 25:03não poderia experimentar a luz
se estivesse em meio dela, -
25:04 - 25:06nada mais ao meu redor além da luz,
-
25:06 - 25:08que é a perfeita definição
-
25:09 - 25:11do domínio espiritual.
-
25:11 - 25:14Então, venho a um domínio,
o qual chamo de domínio físico, -
25:14 - 25:17onde há algo além da luz,
-
25:17 - 25:20pois se quisesse me
sentir como a luz— -
25:20 - 25:23não apenas me conhecer
como tal— -
25:23 - 25:24mas para ter a experiência,
-
25:24 - 25:26só seria possível onde houvesse
-
25:26 - 25:27o oposto da luz.
-
25:28 - 25:29Neste caso, a escuridão.
-
25:30 - 25:31Portanto,
-
25:31 - 25:34venho ao domínio físico
-
25:34 - 25:36onde a luz e a escuridão
-
25:36 - 25:39existem simultaneamente.
-
25:38 - 25:40E, então, nessa
-
25:40 - 25:43expressão externa de mim mesmo
enquanto a luz, -
25:44 - 25:45eu poderia ser quem
realmente sou. -
25:46 - 25:49Esse conhecimento sugere que
-
25:50 - 25:54por trás de nossas diferenças,
somos todos -
25:54 - 25:55o mesmo ser,
-
25:55 - 25:56não seres parecidos,
-
25:56 - 25:59mas somos
todos literalmente um só. -
25:59 - 26:01O mesmo ser, e...
-
26:02 - 26:05o amor é a experiência sentida
-
26:06 - 26:09dessa unidade ou ser compartilhado.
-
26:09 - 26:10É
-
26:10 - 26:11um
-
26:11 - 26:12teorema
-
26:12 - 26:13de nossa teoria
-
26:13 - 26:16que existe, em última análise,
apenas uma consciência. -
26:16 - 26:19Há essa dinâmica de muitos
agentes conscientes, -
26:19 - 26:20mas,
-
26:20 - 26:22a teoria diz que,
em última análise, -
26:22 - 26:24todos esses agentes
conscientes são, na verdade, -
26:24 - 26:27projeções de uma única
consciência. -
26:27 - 26:28O atual
-
26:29 - 26:30paradigma da ciência,
-
26:31 - 26:33e tem sido assim há séculos,
-
26:33 - 26:35é que o espaço e o tempo
-
26:35 - 26:37são a natureza
fundamental da realidade. -
26:37 - 26:38São irredutíveis
-
26:39 - 26:41e são a base de tudo.
-
26:41 - 26:43E, antes do Einstein,
-
26:43 - 26:44eram vistos como separados.
-
26:45 - 26:48Agora, o espaço e o tempo juntos,
unificados no espaço-tempo, -
26:48 - 26:50são vistos como a natureza
fundamental da realidade. -
26:50 - 26:53E a ciência, então, supôs que
-
26:54 - 26:56o espaço-tempo e objetos dentro dele
-
26:56 - 26:58são a realidade fundamental.
-
26:58 - 27:01Quando falamos a respeito
de consciência, por exemplo, -
27:02 - 27:04a consciência em si deve ser,
de alguma forma, -
27:04 - 27:07produto de objetos no
espaço e tempo. -
27:07 - 27:09Nessa base fisicalista,
-
27:09 - 27:11o espaço e o tempo, e
objetos físicos, -
27:12 - 27:14sem qualquer consciência,
-
27:14 - 27:16são a realidade fundamental.
-
27:16 - 27:17E a consciência
-
27:17 - 27:20surge mais tarde
na evolução do Universo, certo? -
27:21 - 27:22Então no Big Bang
-
27:22 - 27:23não havia consciência,
-
27:23 - 27:25havia apenas o espaço-tempo
e energia. -
27:25 - 27:28A energia se aglutinou
em partículas maciças, -
27:28 - 27:31e por fim a vida surgiu depois de
sabe-se lá milhões, -
27:31 - 27:33centenas de milhões,
ou bilhões de anos. -
27:33 - 27:37Depois disso, a consciência surgiu
ainda mais tarde. -
27:38 - 27:40Desse ponto de vista,
quando você morre, -
27:40 - 27:42a complexidade física
que deu origem -
27:42 - 27:44à consciência se dissolve,
-
27:44 - 27:46e então a sua consciência
se dissolve. -
27:46 - 27:47Portanto, a base
fisicalista -
27:47 - 27:49de fato exclui
totalmente -
27:50 - 27:52a consciência
como algo fundamental -
27:52 - 27:55e diz que quando morremos,
nossa consciência morre junto. -
27:57 - 27:59De outro ponto de vista,
-
27:59 - 28:02Meus colegas e eu
usamos a teoria evolutiva -
28:02 - 28:04para apontar
-
28:04 - 28:05que é
-
28:05 - 28:07uma implicação da
teoria evolutiva que -
28:07 - 28:08o espaço e o tempo
não são fundamentais. -
28:09 - 28:12Portanto, a interpretação
fisicalista da evolução está errada. -
28:12 - 28:15A ideia de que o espaço e o tempo
e partículas -
28:15 - 28:21de alguma forma evoluíram
devido aos organismos humanos -
28:22 - 28:25é a base errônea pois o
espaço-tempo não é fundamental. -
28:25 - 28:27Estamos propondo
uma dinâmica -
28:27 - 28:29além do espaço-tempo
muito mais rica, -
28:29 - 28:30a dinâmica da consciência.
-
28:31 - 28:33Não dispensamos
nossas antigas teorias. -
28:33 - 28:34Quando os físicos dizem
-
28:34 - 28:36que o espaço-tempo
está condenado, -
28:36 - 28:38não significa descartar
o Einstein. -
28:39 - 28:40De forma alguma.
-
28:40 - 28:41Prestamos atenção
ao Einstein. -
28:41 - 28:43Qualquer nova teoria além
do espaço-tempo -
28:43 - 28:45que os físicos venham
a propor, -
28:45 - 28:47é melhor que se projete no
espaço-tempo -
28:47 - 28:49e nos devolva Einstein
e a teoria quântica. -
28:50 - 28:51Ou estão errados.
-
28:51 - 28:53Todas nossas antigas
teorias -
28:53 - 28:56são amigas maravilhosas
-
28:56 - 28:57e vamos mantê-las
-
28:58 - 29:00como casos especiais de
uma teoria mais profunda. -
29:01 - 29:03Em nossa teoria da consciência
devemos fazer o mesmo. -
29:04 - 29:06Não podemos propor
o que quisermos. -
29:06 - 29:08Temos que ter uma teoria que
projete e nos devolva -
29:08 - 29:10o espaço-tempo,
-
29:10 - 29:11devolva a teoria quântica,
-
29:11 - 29:14devolva a relatividade restrita e geral
-
29:14 - 29:16e a evolução por
seleção natural. -
29:17 - 29:18Se não pudermos
fazer isso -
29:18 - 29:20de forma detalhada e precisa,
-
29:21 - 29:24então, não há razão
para os cientistas nos levarem a sério. -
29:25 - 29:27É como se a consciência infinita
colocasse -
29:27 - 29:29um óculos de realidade virtual.
-
29:29 - 29:33Um aparelho de realidade virtual
feito de pensamento e percepção. -
29:33 - 29:35E assim,
-
29:35 - 29:38no momento em que a consciência
coloca o óculos, -
29:38 - 29:42ela se restringe dentro
de sua própria atividade. -
29:42 - 29:45E por meio desse aparelho,
-
29:45 - 29:48ela observa através das
faculdades de percepção -
29:48 - 29:52da mente finita: visão, audição, tato,
paladar e olfato. -
29:52 - 29:53E ela fragmenta
-
29:54 - 29:56a unicidade
de seu próprio ser -
29:57 - 29:59e assume a identidade
-
29:59 - 30:00de milhares de
coisas distintas. -
30:01 - 30:03O que estou insinuando
é que -
30:04 - 30:07há muito mais
no Universo -
30:07 - 30:08que a mente finita.
-
30:08 - 30:10Não estou insinuando que
-
30:10 - 30:14o Universo apenas apareça
em cada uma de nossas mentes finitas. -
30:15 - 30:18O Universo existe além
delas, -
30:18 - 30:20mas dentro da consciência.
-
30:20 - 30:22Mas são as limitações
-
30:22 - 30:23da nossa mente finita
-
30:24 - 30:27que dão ao Universo
sua aparência. -
30:28 - 30:31Portanto, quando observamos o Universo,
-
30:31 - 30:34vemos a realidade que existe
-
30:34 - 30:36antes de ele ser percebido.
-
30:37 - 30:39Mas o observamos pela lente
-
30:39 - 30:41de nossas faculdades de percepção,
-
30:43 - 30:46o que lhe atribui
sua aparência. -
30:46 - 30:48O conceito de despertar,
-
30:48 - 30:50em muitas tradições espirituais,
tem sido -
30:51 - 30:52o conceito de que
-
30:53 - 30:54o que entendemos
por realidade— -
30:55 - 30:59—objetos no espaço e tempo,
o corpo físico e etc., -
31:00 - 31:01não é a realidade final,
-
31:01 - 31:03que há uma realidade muito
mais profunda. -
31:04 - 31:06Uma realidade de consciência
que transcende -
31:06 - 31:08o espaço e tempo, e
objetos físicos. -
31:08 - 31:11E que não nos separamos
de tal realidade, -
31:11 - 31:15ela é, de certa forma, a essência
do que somos. -
31:15 - 31:18Portanto, o despertar é acordar
da ilusão -
31:18 - 31:20que somos apenas um corpo
no espaço e tempo, -
31:20 - 31:22para o fato
-
31:22 - 31:26de que somos os autores de
tudo que vemos no espaço e tempo. -
31:26 - 31:27Criamos na hora
-
31:27 - 31:29conforme olhamos e percebemos.
-
31:37 - 31:42
-
31:43 - 31:46
-
31:46 - 31:49
-
31:50 - 31:53
-
31:53 - 31:56
-
31:56 - 32:00
-
32:00 - 32:02
-
32:02 - 32:04
-
32:04 - 32:09
-
32:09 - 32:12
-
32:12 - 32:16
-
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- Title:
- O Despertar da Mente Parte 1, "Conhece-te a Ti Mesmo" (2023) - Filme Completo em HD
- Description:
-
- Video Language:
- English
- Team:
- Awaken the World
- Project:
- 03-Awakening Mind Films
- Duration:
- 01:07:15
Alex Litardo edited Portuguese, Brazilian subtitles for Awakening Mind Part 1, "Know Thyself" (2023) - Complete HD Film | ||
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