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A alegria não pode esperar: a escola de circo nos campos de refugiados | Laura Vanhanen | TEDxOtaniemi

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    "Isto faz-me sentir dotada e útil
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    "em vez de me fazer sentir sem préstimo".
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    Estou a repetir uma frase de uma refugiada
    que recuperou a sua confiança
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    e queria contar-vos
    porque é que ela diz isso.
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    As situações dos refugiados
    por todo o mundo
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    estão a crescer em número,
    em tamanho e em permanência.
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    Não frequentar uma escola
    é muitas vezes a realidade
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    para os que foram forçados
    a abandonar as suas casas,
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    e que emigram.
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    As crises e os conflitos
    são uma enorme barreira à aprendizagem.
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    O direito ao ensino, sobretudo,
    está em risco durante as emergências
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    e é nessas alturas que ele é mais preciso.
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    Quando ocorre um desastre,
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    seja um conflito provocado pelo homem
    ou uma catástrofe natural,
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    os esforços de ajuda mobilizam-se
    e reagem rapidamente:
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    o saneamento, a alimentação
    o abrigo, a comida,
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    a água potável, os cuidados de saúde.
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    E quanto á aprendizagem?
    Quanto ao ensino?
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    Quanto às atividades recreativas?
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    Poderão esperar por melhores tempos?
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    Quando falamos com miúdos e adolescentes
    que fugiram a uma crise, a um conflito,
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    um dos seus maiores desejos
    é ir à escola.
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    Quando a escola falta,
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    correm o risco de traumas psicossociais
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    correm o risco de danos psicossociais,
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    de serem vítimas de tráfico,
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    de serem forçados a trabalhar
    com grupos armados,
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    ou de se casarem muito cedo
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    ou, o pior de tudo,
    de perderem a esperança.
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    Proporcionar o acesso
    ao ensino, numa crise,
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    não é uma prioridade política.
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    Os fundos para o ensino são menos de 2%
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    de todos os fundos humanitários.
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    Mas há um reconhecimento crescente
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    que é preciso resolver esse problema
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    Temos de resolver esse problema.
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    Ao mesmo tempo,
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    começamos a perceber o valor
    duma aprendizagem divertida e alegre.
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    Quando Mohammad chegou ao campo,
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    pensava ficar ali
    apenas durante uns dias.
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    Mais de três anos depois,
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    continua a viver no que é conhecido
    pelo maior campo de refugiados
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    do Médio Oriente: Za'atri.
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    Mas encontrou esperança
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    graças a uma inesperada fonte de alegria:
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    a escola do circo.
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    Um grupo de profissionais
    da Finlândia abriu a escola
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    na mesma altura em que Mohammad
    chegou ao campo.
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    Ele aderiu às aulas
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    e cedo quis ser um treinador.
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    Nos primeiros dias,
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    a escola não foi muito bem aceite.
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    Dizia-se: "Que perda de tempo!
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    Mas muita coisa mudou.
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    As pessoas que vivem no campo
    encarregam-se dos treinos
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    e o seu sonho é um dia
    regressarem a casa
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    e criarem o primeiro circo
    nacional da Síria.
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    Enquanto os alunos de Mohammad,
    aprendem apaixonadamente
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    novas técnicas, movimentos, truques,
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    também aprendem muito mais coisas
    além disso.
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    É um modelo para espalhar alegria,
    confiança e sorrisos.
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    Para uns, é a primeira gargalhada
    desde que saíram da Síria.
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    Um dos mais velhos
    da comunidade disse:
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    "Comida e abrigo mantêm-nos vivos,
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    "mas não nos dão o poder
    de lutar pela nossa vida".
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    O riso é um negócio sério.
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    Acrobacias, truques de magia e jogos
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    deixam-nos entrar no mundo
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    que está isolado
    dos problemas quotidianos.
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    Estes jovens não correm o risco
    de serem excluídos socialmente.
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    Estão excluídos.
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    Alguns deles sentem
    que o mundo os atraiçoou.
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    Mas, ao mesmo tempo,
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    o seu objetivo é que a sua equipa, um dia,
    seja conhecida internacionalmente.
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    O que ainda é melhor,
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    as raparigas e as mulheres jovens
    são extremamente ativas.
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    Por razões culturais,
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    os rapazes e as raparigas
    treinam em separado.
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    Quando treinam, conhecem amigos,
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    fazem dezenas de novos amigos.
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    Saltam, caem, fazem piadas.
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    As raparigas aprendem
    a nunca subestimar as suas capacidades.
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    Há um bom reforço de autoconfiança.
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    Muitas mães apoiam-nas.
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    Uma das mães disse:
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    "Para a minha filha, um psicólogo
    talvez não tivesse o mesmo efeito,
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    "mas a escola teve".
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    Fatima, uma das treinadoras
    à esquerda, diz:
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    "Agora, há muito mais alegria de viver".
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    A escola deu trabalho àqueles
    que, de outro modo, não teriam nenhum.
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    É uma coisa fantástica ter trabalho,
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    ter um emprego num campo de refugiados.
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    As raparigas fazem ídolos magníficos
    para os mais jovens
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    e enfrentam algumas dificuldades
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    a convencer os membros
    mais conservadores da comunidade
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    que é ok para as raparigas
    fazer mortais para trás e pinos.
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    Quando o campo abriu, havia tensões
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    com muitos jovens
    que vinham da guerra.
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    Pode criar instabilidade.
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    É uma questão de tédio.
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    Quando não há nada para fazer,
    acumula-se toda a energia por gastar.
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    As atividades, como o circo,
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    são boas para redirecionar
    esse excesso de energia.
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    Estes jovens que passaram pela guerra,
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    sofreram traumas
    ou perturbações pós-traumáticas.
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    Muitos perderam a família.
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    Mas estão a aprender
    a confiar novamente,
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    porque a confiança é necessária
    num campo sobrelotado.
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    Vista do exterior,
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    esta tenda parece-se
    com qualquer outra tenda
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    mas esta tenda em especial dá esperança
    aos que desejam voltar para casa.
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    E qual é a novidade?
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    Recentemente, a escola de circo
    obteve instalações maiores e melhores,
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    com ar condicionado e um teto mais alto,
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    por isso, agora é possível fazer truques
    mais altos e treinar durante mais horas.
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    Conseguir fazer isto não exige
    muito investimento
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    mas é uma forma eficaz de criar
    um amanhã mais sustentável.
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    Sim, sabemos,
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    quando há crises
    ou durante emergências,
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    é vital cuidar das necessidades básicas,
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    mas a escola de circo também nos mostra
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    que são necessárias
    oportunidades para brincar.
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    Por outras palavras,
    a alegria não pode esperar.
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    (Aplausos)
Title:
A alegria não pode esperar: a escola de circo nos campos de refugiados | Laura Vanhanen | TEDxOtaniemi
Description:

A vida das pessoas não para nos campos de refugiados. A necessidade de aprender, de brincar e de ter esperança é igualmente importante, ou mesmo maior, nos campos. Como podemos apoiar estas necessidades?

Esta palestra foi feita num evento TEDx usando o formato de palestras TED, mas organizado independentemente por uma comunidade local. Saiba mais em http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
08:00

Portuguese subtitles

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