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O segredo feliz para trabalhar melhor

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    Quando eu tinha sete anos
    e minha irmã apenas cinco,
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    estávamos brincando
    na cama de cima de um beliche.
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    Eu era dois anos mais velho do que ela;
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    quero dizer, continuo dois anos
    mais velho agora;
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    mas na época, isso significava que ela
    tinha que fazer tudo que eu mandava,
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    e eu queria brincar de guerra.
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    Estávamos na cama de cima do beliche.
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    E num lado da cama,
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    eu tinha colocado todos
    os meus soldadinhos e arminhas.
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    E do outro lado estavam os
    My Little Ponies da minha irmã
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    prontos para um ataque da cavalaria.
  • 0:27 - 0:30
    Há diferentes versões
    do que aconteceu naquela tarde,
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    mas como minha irmã não está aqui hoje,
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    eu vou lhes contar
    a verdadeira historia:
  • 0:35 - 0:36
    (Risos)
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    minha irmã é um pouquinho desajeitada.
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    De algum jeito, sem ajuda ou um empurrão
    de seu irmão mais velho,
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    de repente Amy desapareceu
    de cima da cama beliche
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    e aterrissou no chão com um estrondo.
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    E eu, nervoso, espiei do lado da cama
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    para ver o que havia acontecido
    com a minha irmã
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    e vi que ela aterrissada
    sobre suas mãos e joelhos,
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    de quatro no chão.
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    Eu estava nervoso porque
    meus pais tinham me feito
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    prometer que minha irmã e eu
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    brincaríamos com segurança
    e sem fazer muito barulho.
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    E sabendo que acidentalmente
    eu tinha quebrado o braço de Amy
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    somente uma semana antes ...
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    (Risos)
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    heroicamente tirando-a do caminho
  • 1:13 - 1:16
    de um tiro iminente e imaginário
  • 1:16 - 1:18
    (Risos)
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    pelo qual ainda não me agradeceram,
  • 1:20 - 1:22
    Eu tentava fazer tudo o possível --
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    ela não esperava por aquilo.
  • 1:24 - 1:26
    Eu estava tentando me comportar
    da melhor maneira possível.
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    E vi seu rosto,
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    um grito de dor, sofrimento e surpresa
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    ameaçando entrar em erupção
    em sua boca e acordar
  • 1:32 - 1:34
    meus pais do longo cochilo
    de inverno no qual estavam.
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    Então fiz a única coisa que
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    minha frenética cabecinha de sete anos
    podia pensar para evitar uma tragédia.
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    Se tiverem filhos, já devem
    ter visto isso várias vezes
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    Eu disse: “Amy, espera.
    Não chore. Não chore.
  • 1:45 - 1:46
    Você viu como você caiu?
  • 1:46 - 1:49
    Nenhum ser humano cai de quatro assim.
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    Amy, acho que isso significa
    que você é um unicórnio.”
  • 1:51 - 1:54
    (Risos)
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    Foi trapaça porque não havia nada
    neste mundo que minha irmã queria mais
  • 1:57 - 2:00
    do que não ser Amy, a irmãzinha machucada,
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    mas Amy, o unicórnio especial.
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    Claro que em sua cabeça essa era
    uma opção que lhe parecia impossível.
  • 2:05 - 2:08
    E podia-se ver como minha
    manipulada irmã encarava o conflito,
  • 2:08 - 2:10
    enquanto sua cabecinha
    tentava prestar atenção
  • 2:10 - 2:12
    ao sofrimento e a dor
    que sentia e a surpresa
  • 2:12 - 2:14
    que ela tinha acabado de vivenciar,
  • 2:14 - 2:17
    ou contemplar sua recém descoberta
    identidade de unicórnio.
  • 2:17 - 2:18
    E a última venceu.
  • 2:18 - 2:20
    Em vez de chorar,
    em vez de parar nossa brincadeira,
  • 2:20 - 2:22
    em vez de acordar meus pais,
  • 2:22 - 2:24
    com todas as consequências
    negativas para mim,
  • 2:24 - 2:26
    em vez disso, um sorriso cobriu seu rosto
  • 2:26 - 2:30
    e ela voltou para cima do beliche
    com a graça de um bebê unicórnio ...
  • 2:30 - 2:32
    (Risos)
  • 2:32 - 2:33
    … com uma perna quebrada.
  • 2:33 - 2:35
    O que descobrimos
  • 2:35 - 2:37
    na tenra idade de cinco e sete --
  • 2:37 - 2:39
    não tínhamos a mínima ideia na época --
  • 2:39 - 2:42
    é algo que estaria na vanguarda
    de uma revolução científica,
  • 2:42 - 2:45
    que viria 20 anos depois, no modo
    de observar o cérebro humano.
  • 2:45 - 2:48
    O que descobrimos
    foi algo chamado psicologia positiva,
  • 2:48 - 2:49
    que é a razão de eu estar aqui hoje
  • 2:49 - 2:51
    e de eu acordar toda manhã.
  • 2:51 - 2:53
    Quando comecei a falar sobre essa pesquisa
  • 2:53 - 2:55
    fora do mundo acadêmico,
    com empresas e escolas,
  • 2:55 - 2:58
    a primeira coisa que me disseram
    para nunca fazer
  • 2:58 - 3:00
    era começar uma palestra com um gráfico.
  • 3:00 - 3:03
    A primeira coisa, vou começar
    a palestra com um gráfico.
  • 3:03 - 3:04
    Esse gráfio parece chato,
  • 3:04 - 3:06
    mas é a razão de eu me animar
    todo dia de manhã.
  • 3:06 - 3:09
    E ele não significa nada,
    são dados falsos.
  • 3:09 - 3:10
    O que descobrimos foi...
  • 3:10 - 3:12
    (Risos)
  • 3:12 - 3:16
    Se eu tivesse esses dados num estudo
    neste salão eu ficaria emocionado,
  • 3:16 - 3:18
    porque há uma tendência
    óbvia acontecendo aqui,
  • 3:18 - 3:21
    e isso significa que posso
    conseguir uma publicação,
  • 3:21 - 3:22
    que é o que realmente importa.
  • 3:22 - 3:25
    O fato de que há um ponto vermelho
    esquisito acima da curva,
  • 3:25 - 3:27
    há uma pessoa esquisita no salão;
  • 3:27 - 3:29
    eu sei quem é, eu o vi antes;
  • 3:29 - 3:31
    não é um problema.
  • 3:31 - 3:33
    Não importa, como a maioria sabe,
  • 3:33 - 3:35
    porque eu bem posso apagar aquele ponto.
  • 3:35 - 3:38
    Posso apagar porque claramente
    é um erro de medição
  • 3:38 - 3:39
    E sabemos que é um erro de medição
  • 3:39 - 3:41
    porque está atrapalhando meus dados.
  • 3:41 - 3:43
    (Risos)
  • 3:43 - 3:45
    Uma das primeiras coisas que ensinamos
  • 3:45 - 3:48
    nos cursos de economia,
    estatística, administração e psicologia
  • 3:48 - 3:51
    é como eliminar os esquisitos
    de uma forma estatisticamente válida.
  • 3:51 - 3:53
    Como eliminamos essas discrepâncias
  • 3:53 - 3:55
    para encontrar a linha de melhor ajuste?
  • 3:55 - 3:57
    O que é fantástico se eu quiser saber
  • 3:57 - 4:00
    quantos Advil uma pessoa comum
    deveria tomar: dois.
  • 4:00 - 4:02
    Mas se estou interessado no potencial,
  • 4:02 - 4:04
    ou na felicidade, ou na produtividade
  • 4:04 - 4:05
    ou na energia ou na criatividade,
  • 4:05 - 4:08
    estamos criando
    um culto científico dos medianos.
  • 4:08 - 4:09
    Se eu fizer uma pergunta tipo,
  • 4:09 - 4:12
    "Quanto uma criança demora
    para aprender a ler em sala de aula?"
  • 4:12 - 4:15
    cientistas mudam a pergunta para
    “Quanto uma criança demora,
  • 4:15 - 4:17
    em média, para aprende
    a ler em sala de aula?”
  • 4:17 - 4:19
    e ajustamos as classes
    de acordo com a média.
  • 4:19 - 4:21
    Agora, se caem abaixo
    da média nesta curva,
  • 4:21 - 4:23
    aí os psicólogos se animam,
  • 4:23 - 4:26
    porque significa que você
    está deprimido ou tem um problema,
  • 4:26 - 4:27
    ou, com sorte, ambos.
  • 4:27 - 4:27
    (Risos)
  • 4:27 - 4:30
    Esperamos ambos porque
    nosso modelo de negócios
  • 4:30 - 4:32
    se você vem a uma sessão
    com um problema,
  • 4:32 - 4:34
    fazemos questão que
    saia sabendo que tem 10,
  • 4:34 - 4:35
    para que volte muitas vezes.
  • 4:35 - 4:38
    Vamos levá-lo de volta
    a sua infância, se necessário,
  • 4:38 - 4:40
    mas, no final, só queremos
    deixá-lo normal de novo.
  • 4:40 - 4:42
    Mas normal é meramente mediano.
  • 4:42 - 4:44
    E o que eu a psicologia positiva propomos
  • 4:44 - 4:45
    é que estudando o meramente mediano,
  • 4:45 - 4:47
    nós vamos continuar meramente medianos.
  • 4:47 - 4:50
    Em vez de apagar
    essas discrepâncias positivas,
  • 4:50 - 4:51
    eu vejo uma população como essa
  • 4:51 - 4:52
    e pergunto: por quê?
  • 4:52 - 4:54
    Por que alguns estão tão acima da curva
  • 4:54 - 4:57
    em termos de habilidade
    intelectual, atlética e musical,
  • 4:57 - 4:59
    criatividade, níveis de energia,
  • 4:59 - 5:01
    resiliência em frente a desafios,
    senso de humor?
  • 5:01 - 5:04
    Seja o que for, em vez de deletá-lo,
    prefiro estudá-lo.
  • 5:04 - 5:06
    Pois talvez obtenhamos informação;
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    não só como levantar
    as pessoas até a média,
  • 5:08 - 5:10
    mas como podemos levantar todo a média
  • 5:10 - 5:12
    em nossas empresas
    e escolas do mundo inteiro.
  • 5:12 - 5:14
    Esse gráfico é importante porque
  • 5:14 - 5:17
    quando ouço o noticiário,
    parece que a maioria da informação
  • 5:17 - 5:19
    não é positiva, na verdade, é negativa.
  • 5:19 - 5:22
    A maioria é sobre assassinato,
    corrupção, doenças, desastres naturais.
  • 5:22 - 5:24
    E rapidamente meu cérebro
    começa a pensar,
  • 5:24 - 5:27
    é a proporção correta de negativo
    para positivo no mundo.
  • 5:27 - 5:29
    O que está fazendo é criar algo
  • 5:29 - 5:31
    chamado de síndrome
    da faculdade de medicina;
  • 5:31 - 5:33
    que se conhecem estudante de medicina,
  • 5:33 - 5:35
    no primeiro ano de treinamento médico,
  • 5:35 - 5:37
    lendo a lista de sintomas
    e doenças que poderiam ser,
  • 5:37 - 5:39
    de repente percebem que têm todos.
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    Tenho um cunhado
    chamado Bobo; outra história.
  • 5:41 - 5:43
    Bobo casou-se com Amy, o unicórnio.
  • 5:43 - 5:46
    Bobo me ligou
  • 5:46 - 5:49
    da Faculdade de Medicina de Yale
  • 5:49 - 5:51
    e disse: Shawn, tenho lepra.”
  • 5:51 - 5:52
    (Risos)
  • 5:52 - 5:54
    Que, até em Yale, é bastante raro.
  • 5:54 - 5:57
    Mas não sabia como consolar
    o pobre do Bobo
  • 5:57 - 6:00
    pois ele tinha acabado de se recuperar
    de uma semana com menopausa.
  • 6:00 - 6:01
    (Risos)
  • 6:01 - 6:04
    Descobrimos que a realidade
    não necessariamente nos molda ,
  • 6:04 - 6:08
    mas as lentes pelas quais o cérebro
    vê o mundo que moldam sua realidade.
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    E se conseguirmos mudar as lentes,
    não só podemos mudar a felicidade,
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    mas também cada resultado educacional
    e empresarial, ao mesmo tempo.
  • 6:15 - 6:17
    Quando me candidatei a Harvard,
    me inscrevi como um desafio.
  • 6:17 - 6:19
    Eu não esperava entrar e minha família
    não tinha dinheiro para pagar faculdade.
  • 6:19 - 6:21
    Duas semanas depois consegui uma bolsa
    de estudos militar e me admitiram.
  • 6:21 - 6:24
    De repente, algo que não era sequer
    uma possibilidade, tornou-se uma realidade.
  • 6:24 - 6:27
    Quando cheguei, achei que todos também
    veriam isso como um privilégio,
  • 6:27 - 6:29
    que estariam muito emocionados.
  • 6:29 - 6:31
    Mesmo se você estiver numa sala de aula cheia
    de gente mais inteligente do que você,
  • 6:31 - 6:33
    você se sentiria feliz apenas por estar
    naquela sala de aula e é o que eu senti.
  • 6:33 - 6:35
    Mas o que descobri
  • 6:35 - 6:37
    é que enquanto
    algumas pessoas sentem isso,
  • 6:37 - 6:39
    quando me formei depois de quatro anos
  • 6:39 - 6:41
    e depois passei os próximos oito anos vivendo
    em dormitórios com os estudantes --
  • 6:41 - 6:44
    Harvard me pediu, eu não era esse cara.
  • 6:44 - 6:48
    (Risos)
  • 6:48 - 6:51
    Eu era um funcionário de Harvard para aconselhar
    os estudantes durante os difíceis quatro anos.
  • 6:51 - 6:53
    E o que encontrei
    em minhas pesquisas e dando aulas
  • 6:53 - 6:55
    é que esses estudantes,
    por mais felizes que se sentissem
  • 6:55 - 6:58
    pelo sucesso de haver entrado
    na universidade,
  • 6:58 - 7:01
    duas semanas depois eles não focavam
    o privilégio de estarem lá,
  • 7:01 - 7:03
    nem na filosofia ou na física.
  • 7:03 - 7:05
    Eles focavam a competição,
    o trabalho acadêmico,
  • 7:05 - 7:07
    os problemas, as pressões, as reclamações.
  • 7:07 - 7:09
    Quando eu fui à universidade pela primeira vez,
    entrei no salão de jantar dos calouros,
  • 7:09 - 7:12
    que era onde meus amigos de Waco, Texas, onde eu cresci --
  • 7:12 - 7:14
    sei que alguns de vocês
    ouviram falar do lugar.
  • 7:14 - 7:16
    Quando eles vinham me visitar
    eles olhavam ao redor,
  • 7:16 - 7:18
    diziam, “Esse salão de jantar
    dos calouros parece algo
  • 7:18 - 7:20
    de Hogwarts do filme “Harry Potter”
    e parece mesmo.
  • 7:20 - 7:22
    Isso é Hogwarts do filme
    "Harry Potter" e é Harvard.
  • 7:22 - 7:24
    E quando eles veem isso,
  • 7:24 - 7:26
    dizem: “Shawn, por que você perde tempo
    estudando felicidade em Harvard?
  • 7:26 - 7:28
    Sério, o que pode ter
    um estudante de Harvard
  • 7:28 - 7:30
    para sentir-se infeliz?”
  • 7:30 - 7:32
    Implícito nessa pergunta
  • 7:32 - 7:34
    encontra-se a chave para o entendimento
    da ciência da felicidade.
  • 7:34 - 7:36
    Porque o que esta pergunta presume
  • 7:36 - 7:39
    é que o nosso mundo externo
    pode predizer nossos níveis de felicidade,
  • 7:39 - 7:41
    quando na realidade,
    se sei tudo sobre seu mundo externo,
  • 7:41 - 7:44
    só posso predizer 10%
    da sua felicidade a longo prazo.
  • 7:44 - 7:46
    90% da sua felicidade a longo prazo
  • 7:46 - 7:48
    não é prevista pelo mundo externo,
  • 7:48 - 7:50
    mas pela maneira que seu cérebro
    processa o mundo.
  • 7:50 - 7:52
    E se mudamos isto,
  • 7:52 - 7:54
    se mudamos nossa fórmula
    da felicidade e sucesso,
  • 7:54 - 7:56
    o que podemos fazer é mudar a forma
  • 7:56 - 7:58
    que podemos então afetar a realidade.
  • 7:58 - 8:00
    Descobrimos que somente
    25% do sucesso profissional
  • 8:00 - 8:02
    são previstos por QI.
  • 8:02 - 8:04
    75% do sucesso profissional
  • 8:04 - 8:07
    são previstos pelo seus níveis
    de otimismo, seu suporte social
  • 8:07 - 8:10
    e sua capacidade de ver o estresse
    como um desafio, em vez de uma ameaça.
  • 8:10 - 8:13
    Eu falei em um colégio interno em New England,
    talvez o de maior prestigio
  • 8:13 - 8:15
    e disseram: “Já sabemos disso.
  • 8:15 - 8:18
    Todo ano, em vez de apenas ensinar nossos estudantes,
    nós também temos uma semana do bem-estar
  • 8:18 - 8:21
    É fantástico. Na noite de segunda-feira
    temos um expert e líder mundial
  • 8:21 - 8:23
    que vai falar sobre depressão adolescente.
  • 8:23 - 8:25
    Na terça-feira é sobre violência
    e bullying na escola.
  • 8:25 - 8:27
    Na quarta é sobre distúrbios alimentares.
  • 8:27 - 8:29
    Na quinta é sobre como
    evitar o uso das drogas.
  • 8:29 - 8:32
    E na sexta estamos decidindo
    entre riscos do sexo ou felicidade.”
  • 8:32 - 8:35
    (Risos)
  • 8:35 - 8:37
    Eu disse: “Isso é a noite de sexta
    para a maioria das pessoas.”
  • 8:37 - 8:40
    (Risos)
  • 8:40 - 8:43
    (Aplausos)
  • 8:43 - 8:45
    Fico satisfeito de vocês terem gostado,
    eles não gostaram nem um pouco.
  • 8:45 - 8:47
    Silêncio no telefone.
  • 8:47 - 8:49
    E no silêncio, eu disse: “Ficaria feliz
    de dar uma palestra em sua escola,
  • 8:49 - 8:52
    Mas saiba que isso não é uma semana
    do bem-estar, é uma semana da doença.
  • 8:52 - 8:54
    O que você fez foi delinear todas as coisas
    negativas que podem acontecer,
  • 8:54 - 8:56
    mas não falou sobre as positivas.”
  • 8:56 - 8:58
    A ausência da doença não é saúde.
  • 8:58 - 9:00
    Aqui está como chegamos à saúde:
  • 9:00 - 9:03
    Precisamos inverter a fórmula
    da felicidade e do sucesso.
  • 9:03 - 9:05
    Nos últimos três anos viajei
    a 45 países diferentes,
  • 9:05 - 9:07
    trabalhando em escolas e empresas
  • 9:07 - 9:09
    no meio de um declínio econômico.
  • 9:09 - 9:11
    E, o que vi é que a maior parte
    das empresas e escolas
  • 9:11 - 9:13
    segue uma fórmula do sucesso, que é:
  • 9:13 - 9:15
    se eu trabalhar mais duro
    serei mais bem-sucedido.
  • 9:15 - 9:18
    E se eu for mais bem-sucedido,
    então serei mais feliz.
  • 9:18 - 9:20
    Isso fundamenta grande parte dos nossos estilos
    de paternidade, de gestão
  • 9:20 - 9:22
    e a maneira como motivamos
    nosso comportamento.
  • 9:22 - 9:25
    O problema é que ela é cientificamente incorreta
    e retrógrada por duas boas razões.
  • 9:25 - 9:28
    Primeiro, cada vez que seu cérebro tem um sucesso
  • 9:28 - 9:30
    você somente alterou
    as regras do que é sucesso.
  • 9:30 - 9:32
    Você obteve boas notas,
    agora tem de obter notas melhores,
  • 9:32 - 9:34
    você entrou para uma boa escola
    e após entrar para uma escola melhor,
  • 9:34 - 9:36
    você conseguiu um bom emprego,
    agora tem que ter um emprego melhor,
  • 9:36 - 9:38
    você atinge suas metas das vendas,
    agora vamos mudar suas metas das vendas.
  • 9:38 - 9:41
    E, se a felicidade está no lado oposto do sucesso,
    o seu cérebro nunca chega lá.
  • 9:41 - 9:43
    O que fizemos foi empurrar a felicidade,
  • 9:43 - 9:46
    além do horizonte cognitivo,
    como uma sociedade.
  • 9:46 - 9:48
    E isso porque pensamos
    que temos de ser bem sucedidos,
  • 9:48 - 9:50
    para sermos mais felizes.
  • 9:50 - 9:52
    O problema é que nosso cérebro
    funciona no sentido oposto.
  • 9:52 - 9:55
    Se elevamos o nível de positivismo
    de uma pessoa no presente,
  • 9:55 - 9:58
    então seu cérebro tem a experiência do que
    agora chamamos de vantagem da felicidade,
  • 9:58 - 10:00
    ou seja, o cérebro no positivo
  • 10:00 - 10:02
    desempenha significativamente melhor
  • 10:02 - 10:04
    do que no negativo, neutro ou estressado.
  • 10:04 - 10:07
    Sua inteligência, sua criatividade,
    seu nível de energia aumentam.
  • 10:07 - 10:09
    De fato, descobrimos
  • 10:09 - 10:11
    que todos os resultados
    nas empresas melhoram.
  • 10:11 - 10:13
    Um cérebro no positivo
    é 31% mais produtivo
  • 10:13 - 10:16
    que no negativo, neutro ou estressado
  • 10:16 - 10:18
    Você é 37% melhor nas vendas.
  • 10:18 - 10:20
    Os médicos são 19% mais precisos,
  • 10:20 - 10:22
    para deduzir o diagnóstico correto
  • 10:22 - 10:24
    quando positivo em vez de negativo,
    neutro ou estressado.
  • 10:24 - 10:26
    Isso indica que nós podemos
    inverter a fórmula.
  • 10:26 - 10:29
    Se acharmos uma maneira
    de nos tornarmos positivos no presente,
  • 10:29 - 10:31
    nossos cérebros funcionam
    com mais sucesso ainda
  • 10:31 - 10:34
    pois somos capazes de trabalhar mais,
    mais rápido e mais inteligentemente.
  • 10:34 - 10:37
    Precisamos aprende
    como inverter esta fórmula
  • 10:37 - 10:39
    para começarmos a ver o que nosso cérebro
    é realmente capaz de fazer.
  • 10:39 - 10:41
    Porque dopamina, que inunda seu sistema
    quando você é positivo,
  • 10:41 - 10:43
    tem duas funções.
  • 10:43 - 10:45
    Ela não só o faz mais feliz,
  • 10:45 - 10:47
    ela aciona todos os centros
    de aprendizagem do seu cérebro
  • 10:47 - 10:50
    permitindo-lhe adaptar
    ao mundo de forma diferente.
  • 10:50 - 10:52
    Descobrimos que há maneiras
    de treinar o cérebro
  • 10:52 - 10:54
    para que se torne mais positivo.
  • 10:54 - 10:57
    Em intervalos de dois minutos
    durante 21 dias consecutivos,
  • 10:57 - 10:59
    podemos realmente religar seu cérebro,
  • 10:59 - 11:01
    permitindo que seu cérebro
    realmente trabalhe,
  • 11:01 - 11:03
    com mais otimismo e com mais sucesso.
  • 11:03 - 11:05
    Fizemos essas coisas nas pesquisas
  • 11:05 - 11:07
    em todas as empresas com que trabalhei,
  • 11:07 - 11:09
    fazendo-os anotar três motivos novos
    pelos quais se sintam gratos.
  • 11:09 - 11:11
    durante 21 dias consecutivos,
    três motivos novos para cada dia.
  • 11:11 - 11:13
    No final desse período,
  • 11:13 - 11:15
    seus cérebros começaram a reter um padrão
  • 11:15 - 11:18
    de buscar no mundo, não o negativo,
    mas primeiro buscar o positivo.
  • 11:18 - 11:20
    Anotar uma experiência positiva
    que você tenha tido nas últimas 24 horas
  • 11:20 - 11:22
    possibilita seu cérebro revivê-la.
  • 11:22 - 11:25
    Exercícios ensinam seu cérebro
    que seu comportamento é importante.
  • 11:25 - 11:27
    Vemos que a meditação ajuda o cérebro
  • 11:27 - 11:30
    a superar o Transtorno do Déficit de Atenção/
    Hiperatividade que criamos
  • 11:30 - 11:32
    ao tentarmos realizar
    múltiplas tarefas ao mesmo tempo
  • 11:32 - 11:35
    e ajuda o cérebro
    a se concentrar em uma tarefa.
  • 11:35 - 11:37
    E finalmente, atos aleatórios de gentileza
    são atos conscientes de gentileza.
  • 11:37 - 11:39
    Pedimos às pessoas, quando abrirem
    suas caixas de entrada,
  • 11:39 - 11:41
    escrever um email positivo
  • 11:41 - 11:43
    elogiando ou agradecendo
    alguém em sua rede social.
  • 11:43 - 11:45
    E ao fazermos essas atividades
  • 11:45 - 11:47
    e treinarmos o nosso cérebro
    tal como treinamos o nosso físico,
  • 11:47 - 11:50
    o que descobrimos foi que podemos inverter
    a formula da felicidade e sucesso,
  • 11:50 - 11:53
    e ao fazê-lo, não só criamos
    ondas de positividade,
  • 11:53 - 11:55
    mas criamos uma verdadeira revolução.
  • 11:55 - 11:57
    Muitíssimo obrigado.
  • 11:57 - 12:00
    (Aplausos)
Title:
O segredo feliz para trabalhar melhor
Speaker:
Shawn Achor
Description:

Acreditamos que devemos trabalhar para sermos felizes, mas será que poderia ser o contrário? Nesta palestra de fala rápida e divertida do TEDxBloomington, o psicólogo Shawn Achor argumenta que, na verdade, a felicidade inspira a produtividade.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
12:00

Portuguese, Brazilian subtitles

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