Uma educação olímpica | Kevin McMahon | TEDxBellarmineCollegePreparatory
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0:09 - 0:12Quando eu tinha 15 anos,
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0:12 - 0:15senti pela primeira vez
um chamado profundo da vida. -
0:16 - 0:18Graças ao grupo de atletas olímpicos
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0:18 - 0:22que treinavam as crianças
gratuitamente aqui em São José, -
0:22 - 0:24eu me apaixonei
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0:24 - 0:28por um dos esportes
mais desconhecidos do mundo: -
0:28 - 0:29o lançamento de martelo.
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0:29 - 0:33Acredito que você conheça
o lançamento de peso, de disco, -
0:33 - 0:35e até mesmo de dardos.
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0:35 - 0:37Então este é o momento
que você tem esperado: -
0:37 - 0:40o lançamento de martelo 101.
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0:40 - 0:42Imagine-se pegando uma bola
de boliche de uns 7,5kg -
0:42 - 0:45e prendendo-a em um cabo de vassoura.
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0:45 - 0:49Aí você começa a rodá-la tão rápido
que a bola chega a uns 100 km/h, -
0:49 - 0:52formando uma força centrífuga
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0:52 - 0:54de até 227 quilos.
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0:54 - 0:57Depois você a solta no momento exato
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0:57 - 1:00para que ela consiga voar
mais alto que um prédio de oito andares -
1:00 - 1:03e pela extensão aproximada
de um campo de futebol. -
1:03 - 1:05Isso dá uma noção
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1:05 - 1:08da dificuldade e encantamento
do lançamento de martelo. -
1:08 - 1:11Mas, apesar de ter
os melhores professores do mundo, -
1:11 - 1:14meu primeiro dia não foi bom.
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1:15 - 1:17Na verdade, eu caí.
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1:17 - 1:19Não poderia ter sido pior.
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1:19 - 1:23Mas me levantei,
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1:23 - 1:24tentei milhares de vezes,
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1:24 - 1:26e assim fui melhorando.
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1:26 - 1:28Eu comecei do zero,
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1:28 - 1:30e quando eu estava no último ano,
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1:30 - 1:34consegui o arremesso de maior distância
no país como aluno do ensino médio; -
1:34 - 1:36e ganhei uma bolsa de estudos
em Georgetown. -
1:36 - 1:37Vamos, Hoyas!
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1:37 - 1:40Em 1996 montei meu primeiro time olímpico;
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1:40 - 1:42e por fim arremessei 80 metros,
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1:42 - 1:46o lançamento mais longo
da história norte-americana. -
1:46 - 1:48(Aplausos)
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1:53 - 1:54Obrigado.
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1:54 - 1:56Mas, para ser honesto,
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1:56 - 2:00o benefício real desta atividade...
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2:01 - 2:03foi que isso pagou meus estudos,
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2:03 - 2:05me permitiu conhecer o mundo
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2:05 - 2:08e construir relacionamentos
de uma vida inteira -
2:08 - 2:11com pessoas maravilhosas.
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2:11 - 2:14Mas, como educador pelos últimos 20 anos,
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2:14 - 2:15eu sempre penso
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2:15 - 2:18o que teria acontecido
com meu sonho olímpico, -
2:18 - 2:21se eu tivesse sido classificado
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2:21 - 2:24do mesmo modo que classificamos
as crianças hoje na sala de aula. -
2:24 - 2:27Breve história do sistema de notas
dos Estados Unidos. -
2:27 - 2:30O sistema de notas
na verdade começou em 1897 -
2:30 - 2:32em Mount Holyoke College,
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2:32 - 2:37onde decidiram dar notas
de A até E para os alunos. -
2:37 - 2:42Um ano depois, perceberam que E
estava sendo confundido com "Excelente". -
2:42 - 2:43(Risos)
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2:43 - 2:46E é por isso que hoje temos o F
que todos nós conhecemos e tememos. -
2:46 - 2:48(Risos)
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2:48 - 2:54Estamos falando de uma forma
de avaliação de 120 anos. -
2:54 - 2:55Vejam, avaliação é algo ótimo.
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2:55 - 3:00Eu provavelmente passei mais tempo
assistindo vídeos de arremesso de martelo -
3:00 - 3:02do que praticando, na verdade.
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3:02 - 3:05Mas esse sistema de notas
apresenta uma série de problemas. -
3:05 - 3:06Número um:
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3:06 - 3:09essas notas são,
inexplicavelmente, permanentes. -
3:09 - 3:11Voltando um pouco
para minha história olímpica. -
3:11 - 3:13No primeiro dia, eu teria tirado um F.
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3:14 - 3:16Até o final do semestre,
provavelmente um D. -
3:16 - 3:20Agora, como veterano,
eu estava liderando o país; -
3:20 - 3:22teria tirado um A.
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3:22 - 3:26Mas tudo isso é usado
no cálculo de uma média. -
3:26 - 3:30Provavelmente eu ficaria com média 2,5
no lançamento de martelo. -
3:30 - 3:34E com essa média, a universidade diria
que não estou pronto para o próximo nível, -
3:34 - 3:38e meu sonho olímpico
estaria acabado antes de começar. -
3:38 - 3:42Vocês devem estar pensando: "Bem, isso
é esporte, é diferente da vida acadêmica". -
3:42 - 3:46Bem, vamos analisar um típico
calouro do ensino médio. -
3:46 - 3:48Vamos chamá-lo de Doug.
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3:48 - 3:49Então Doug,
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3:49 - 3:54por qualquer explicação lógica,
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3:54 - 3:57leva pau na primeira prova
de biologia do primeiro ano. -
3:57 - 3:59Talvez ele esteja gripado.
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3:59 - 4:02Ou esteja com algum problema em casa.
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4:02 - 4:04Então ele começa tirando um F.
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4:04 - 4:06Mas vai melhorando com o tempo.
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4:06 - 4:11Até o fim do semestre,
Doug é o melhor aluno de biologia da sala. -
4:11 - 4:14Mas tudo isso vai formar uma média,
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4:14 - 4:16então Doug tira um C+,
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4:16 - 4:19e esse C+ é pra sempre.
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4:19 - 4:23Então Doug, como veterano,
poderia continuar pesquisando -
4:23 - 4:27e ser merecedor
de um Prêmio Nobel em biologia, -
4:27 - 4:28mas não atingiria a média máxima.
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4:28 - 4:31Analisem a situação de Doug.
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4:31 - 4:33Quantos de nós,
se fôssemos para uma corrida -
4:33 - 4:35e caíssemos logo no início,
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4:35 - 4:39vendo que não tínhamos a menor chance
de ganhar ou de ter uma boa colocação, -
4:39 - 4:42teríamos voltado e desistido?
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4:42 - 4:44Isso é muito difícil.
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4:44 - 4:46Ou pense se fosse o contrário.
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4:46 - 4:50Eu conheço centenas de professores,
acredito que nenhum deles -
4:50 - 4:54gostaria de ser avaliado
no seu primeiro ano de ensino. -
4:54 - 4:57Isso o marcaria por toda a carreira.
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4:57 - 4:58Eu particularmente não gostaria.
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4:58 - 5:01Nós estamos esquecendo da segunda chance.
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5:01 - 5:03Tudo o que fazemos na vida,
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5:03 - 5:05como nossas aptidões básicas, por exemplo;
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5:05 - 5:07no começo somos péssimos.
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5:07 - 5:10Seja andar, falar ou andar de bicicleta,
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5:10 - 5:13vamos nos aprimorando com a repetição.
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5:13 - 5:14Ou considere o design.
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5:14 - 5:16Afinal, esse é um evento TED.
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5:16 - 5:19O logotipo que todos conhecem
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5:19 - 5:22por causa da flecha bacana
que tem no espaço em branco, -
5:22 - 5:24o logotipo da FedEx,
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5:24 - 5:28foi modificado umas 200 vezes
até chegar a esta versão. -
5:28 - 5:32Não quer dizer que falhou 199 vezes
para depois obter o sucesso. -
5:32 - 5:34Foi uma evolução.
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5:34 - 5:37Considere os paradigmas
de sucesso que admiramos: -
5:37 - 5:38Thomas Edison,
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5:38 - 5:42conhecido por descobrir mil maneiras
de não inventar a lâmpada incandescente -
5:42 - 5:44antes da luz chegar;
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5:44 - 5:46ou Walt Disney,
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5:46 - 5:48cuja primeira empresa
de animação foi à falência; -
5:48 - 5:50ou Maya Angelou,
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5:50 - 5:54que sobreviveu a uma das infâncias
mais duras que você possa imaginar -
5:54 - 5:58e chegou a se tornar uma das vozes
mais influentes do século 20. -
5:59 - 6:01O que essas pessoas têm em comum?
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6:02 - 6:04Não é educação.
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6:04 - 6:06Não é dinheiro.
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6:06 - 6:08Não é nenhum privilégio, nem talento.
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6:08 - 6:10É resiliência.
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6:10 - 6:14E quando não temos essa segunda chance
não construímos essa característica -
6:14 - 6:19que é mais comum nas pessoas
que alcançaram grandes êxitos. -
6:20 - 6:22As pontuações estressam.
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6:22 - 6:25Se falamos do estresse
dos alunos deveríamos ouvi-los, -
6:25 - 6:27pois o que eles têm a nos dizer
é absolutamente chocante. -
6:27 - 6:29Em 2015,
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6:29 - 6:31uma pesquisa da California Healthy Kids
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6:31 - 6:36revelou que de cada três estudantes
um sofria de tristeza crônica... -
6:37 - 6:38depressão.
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6:39 - 6:41E um ano antes,
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6:41 - 6:45a associação norte-americana de psicologia
perguntou aos alunos: -
6:45 - 6:47"Qual é a principal causa
de estresse na sua vida?" -
6:47 - 6:51E eles apontaram a escola como número um.
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6:51 - 6:55E de cada quatro alunos, um afirmou
que a escola lhe causava extremo estresse. -
6:55 - 6:59E não é só a permanência das notas
que causa o estresse. -
6:59 - 7:01Existe algo intrínseco às notas em si.
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7:02 - 7:05Imagine o pior videogame do mundo.
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7:05 - 7:07Vamos chamá-lo de Level Down.
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7:07 - 7:10No Level Down você inicia o jogo
com tudo desbloqueado. -
7:10 - 7:14Você tem todos os superpoderes,
todos os equipamentos. -
7:14 - 7:17Mas você só piora, com o passar do tempo.
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7:17 - 7:20Duas coisas aconteceriam
se você jogasse Level Down: -
7:20 - 7:22você perderia o interesse rápido,
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7:22 - 7:25e focaria somente as coisas
que poderiam dar errado. -
7:25 - 7:27Porque não tem nada pelo que se esforçar.
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7:27 - 7:31E essa é uma situação parecida
com a dos alunos do ensino médio. -
7:31 - 7:37Mesmo que nosso amigo Doug
tirasse A em biologia na primeira prova, -
7:37 - 7:40ou ele mantém essa nota ou ele cai.
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7:40 - 7:43Então, basicamente,
ele fica numa corda bamba, -
7:43 - 7:47e se no fim do semestre ele tirar outro A,
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7:47 - 7:50a emoção principal vai ser de alívio.
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7:52 - 7:55A emoção de aprender e melhorar
não deveria ser de alívio -
7:55 - 7:56e sim de alegria.
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7:56 - 8:00Você pode dizer: "Tudo bem,
o ensino não é um jogo, é coisa séria". -
8:00 - 8:01E eu discordo totalmente.
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8:01 - 8:03É um jogo.
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8:03 - 8:08Um jogo bem estressante
e muitas vezes entediante. -
8:08 - 8:10E os estudantes conhecem
as regras deste jogo. -
8:10 - 8:11Regra número um:
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8:11 - 8:14descobrir o que o professor
realmente quer que eu saiba. -
8:14 - 8:16Regra número dois:
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8:16 - 8:20queimar as pestanas na noite anterior,
ou durante o almoço ou no intervalo. -
8:20 - 8:22Regra número três:
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8:22 - 8:24dar a resposta que o professor quer.
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8:24 - 8:26E repetir tudo de novo.
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8:26 - 8:28Esse não é um jogo divertido.
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8:28 - 8:30É bem estressante.
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8:30 - 8:32E precisamos mudar as regras.
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8:32 - 8:34As notas são desmotivadoras.
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8:34 - 8:36O que quero dizer com isso
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8:36 - 8:40é que elas literalmente estimulam traços
que não queremos desenvolver. -
8:40 - 8:43Tudo certo. Temos três caminhos aqui.
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8:43 - 8:45O da esquerda leva três horas.
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8:45 - 8:47O do meio leva uma hora.
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8:47 - 8:49E o da direita leva cinco horas.
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8:49 - 8:52Se tiver US$ 100 no fim do caminho,
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8:52 - 8:55qual caminho você vai tomar?
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8:55 - 8:58Estudantes não são bobos.
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8:58 - 8:59Eles farão a mesma coisa.
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8:59 - 9:02Ou seja, as aulas mais fáceis,
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9:02 - 9:06os professores mais fáceis,
e os projetos menos complexos, -
9:06 - 9:08porque o pagamento é o mesmo.
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9:08 - 9:10E, como resultado,
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9:10 - 9:14o que estamos incentivando na verdade?
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9:14 - 9:16Um ética de mínimo esforço.
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9:17 - 9:18Conformismo no saber:
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9:18 - 9:21não pergunte nada ao professor;
isso vai afetar suas notas. -
9:21 - 9:24E, para mim o mais triste de todos,
a falta de criatividade. -
9:24 - 9:28Por que você surgiria com uma solução
diferente do trabalho nota A -
9:28 - 9:30que o professor deu como exemplo?
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9:31 - 9:33Eu ressalto
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9:33 - 9:35que essas são as características
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9:35 - 9:39que buscamos nos inovadores da sociedade:
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9:39 - 9:42pessoas incrivelmente dedicadas,
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9:42 - 9:44pessoas que pensam diferente,
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9:44 - 9:46que são criativas.
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9:46 - 9:52Alguns podem dizer: "Bem,
as crianças de hoje são preguiçosas". -
9:52 - 9:53Mas elas não são.
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9:53 - 9:55Nosso amigo Doug trabalha duro
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9:55 - 9:57depois das aulas,
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9:57 - 10:00fazendo esporte,
passando de nível no videogame, -
10:00 - 10:02descobrindo um truque no skate
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10:02 - 10:05ou aprendendo uma música nova na guitarra.
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10:05 - 10:07Eles gastariam horas nisso,
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10:07 - 10:08em aprender.
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10:08 - 10:11De que estamos privando-os na escola,
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10:11 - 10:13que eles recebem quando saem dela?
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10:14 - 10:19Daniel Pink escreveu um livro
revolucionário, chamado "Drive", -
10:19 - 10:21em que ele descreve
que o que realmente nos motiva -
10:21 - 10:24é autonomia, domínio e objetivo.
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10:24 - 10:28Na essência, queremos liberdade
para escolher o que estamos fazendo. -
10:28 - 10:31Queremos descobrir coisas difíceis.
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10:32 - 10:34E queremos saber que isso importa,
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10:34 - 10:37tanto para nosso futuro,
como para o mundo. -
10:37 - 10:39Resumindo, os alunos querem liberdade
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10:39 - 10:43para desenvolver
competências que valem a pena. -
10:43 - 10:45Quatro:
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10:45 - 10:48notas distraem do verdadeiro
objetivo de aprender. -
10:48 - 10:51Tudo bem. Esta é Ernie Sheldon.
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10:51 - 10:56Ernie queria quebrar o recorde
de 2,13m de salto em altura. -
10:56 - 11:00Isso era uma grande coisa nos anos 50.
Ninguém tinha conseguido. -
11:00 - 11:02Foi como uma milha em quatro minutos.
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11:02 - 11:03Ernie estava tão empolgado
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11:03 - 11:08que colocou no seu quarto
uma marca nos 2,13m de altura. -
11:08 - 11:09Ficou obcecado por esse número.
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11:10 - 11:15Ernie saltou 1,86m dezenas de vezes
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11:15 - 11:16mas nunca 2,13.
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11:16 - 11:19Ele estava muito focado
no resultado final, -
11:19 - 11:23e não no processo de saltar melhor,
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11:23 - 11:26que daria para ele o resultado final.
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11:26 - 11:29Se substituirmos essa marca pela nota,
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11:29 - 11:31você vê o problema.
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11:31 - 11:33Há pesquisas que comprovam isso.
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11:33 - 11:36Ruth Butler pegou três grupos de crianças
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11:36 - 11:39e disse que iriam fazer
duas tarefas de escola. -
11:39 - 11:42Grupo número um, iremos avaliar com notas.
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11:42 - 11:45Grupo número dois,
só vamos fazer comentários. -
11:45 - 11:47Grupo número três,
vamos fazer as duas coisas. -
11:47 - 11:50Adivinhe qual grupo
ultrapassou todos os outros -
11:50 - 11:55tanto no desempenho escolar
como no interesse pelos projetos. -
11:57 - 11:58O grupo número dois.
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11:58 - 12:02Em outras palavras, só saber
que estavam recebendo notas -
12:02 - 12:05fez com que tivessem um mau desempenho.
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12:05 - 12:09Sabendo de tudo isso,
por que ainda estamos fazendo isso? -
12:09 - 12:10Para que servem estas notas?
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12:10 - 12:13A única resposta
que me vem é: universidades. -
12:13 - 12:14Elas precisam diferenciar os alunos.
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12:14 - 12:16Entendo isso.
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12:16 - 12:20Mas considere que dois professores,
no mesmo departamento e na mesma escola, -
12:20 - 12:23podem discordar na avaliação dos alunos.
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12:23 - 12:26Ou o fato de que as escolas
usam diferentes escalas de notas. -
12:26 - 12:31O mesmo aluno tira 4,4
em uma escola e 3,8 em outra. -
12:31 - 12:33O mesmo aluno.
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12:34 - 12:37Ou o fato de as letras
não significarem mais nada. -
12:37 - 12:42Houve um tempo em que um C significava
literalmente a média matemática. -
12:42 - 12:47Desconheço hoje em dia algum lugar
em que ainda seja assim. -
12:47 - 12:49Então, o que faremos?
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12:49 - 12:51Vou dar alguns exemplos do tipo "E se..."
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12:51 - 12:55E se as universidades aderissem
ao perdão aos calouros? -
12:55 - 13:00Nossas escolas estaduais, o sistema da UC
e algumas escolas privadas fazem isso. -
13:00 - 13:02Mas isso deveria ser padrão.
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13:02 - 13:05E se as universidades
focassem mais os portfólios: -
13:05 - 13:07o que os alunos criaram,
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13:07 - 13:10quais histórias eles contaram,
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13:10 - 13:12quais pesquisas eles têm feito,
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13:12 - 13:14e o que eles têm escrito?
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13:14 - 13:19Você vai ter uma ideia bem mais clara
de quem realmente é essa pessoa. -
13:20 - 13:24Quem sabe o que esses
três estudantes têm em comum? -
13:26 - 13:28Eles têm a mesma média de notas.
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13:29 - 13:31E isso é uma loucura.
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13:31 - 13:37Se tivesse um cálculo de declive
que seguisse a média de notas... -
13:39 - 13:41algo que nos desse um pouco do histórico,
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13:41 - 13:44um indicador de movimento.
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13:44 - 13:47Poderíamos entender
que o estudante número dois -
13:47 - 13:50está se destacando e deve estar
apto para a universidade. -
13:50 - 13:52Ele só teve um começo difícil.
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13:52 - 13:55Deveríamos conhecer essa história,
e isso não é tão difícil. -
13:55 - 13:57O que os professores podem fazer?
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13:57 - 13:58Converter as aulas em jogos.
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13:58 - 14:01Os alunos subiriam de nível
ao invés de cair. -
14:01 - 14:03Podemos dar a eles um senso de poder.
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14:03 - 14:07Assim, um aluno de matemática
dominaria álgebra primeiro. -
14:07 - 14:08Podemos mudar as salas de aula.
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14:08 - 14:11Dar recursos para que os alunos
possam acessar as aulas em casa. -
14:11 - 14:13Eles não ficariam tão estressados.
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14:13 - 14:15Dar-lhes uma segunda chance,
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14:15 - 14:17assim o trabalho deles
melhoraria com o tempo. -
14:17 - 14:21E, por último, unir o aprendizado.
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14:21 - 14:23Trabalhar com um profissional
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14:23 - 14:26que usa as habilidades
que você está aprendendo na escola, -
14:26 - 14:28dá sentido a elas.
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14:28 - 14:30Nos últimos cinco anos,
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14:30 - 14:32eu tentei tudo isto
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14:32 - 14:34e posso dizer que funcionou.
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14:34 - 14:38Meus alunos estão menos estressados,
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14:38 - 14:39mais comprometidos
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14:39 - 14:42e produzindo um trabalho melhor.
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14:43 - 14:45Assim, não confundam:
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14:45 - 14:49existem alternativas
para o tradicional sistema de notas, -
14:49 - 14:54e em um mundo que está mudando
mais rápido do que nunca, -
14:54 - 14:58que enfrenta desafios sem precedentes,
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14:58 - 15:01vamos confiar na educação
mais do que nunca. -
15:01 - 15:03E depois de 120 anos,
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15:03 - 15:05espero que concordem comigo:
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15:05 - 15:06estamos prontos para nos atualizar.
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15:06 - 15:08Obrigado.
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15:08 - 15:09(Aplausos)
- Title:
- Uma educação olímpica | Kevin McMahon | TEDxBellarmineCollegePreparatory
- Description:
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Kevin nos conta como sua experiência como atleta olímpico o ajudou a entender como o sistema de notas está deficiente. Faz uma comparação da natureza da tecnologia em constante evolução e da desnecessária permanência do sistema de notas e transmite que a nossa moderna concepção de notas não é tão moderna quanto pensamos.
Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 15:15