Porque fazemos o que fazemos?
-
0:02 - 0:06Tenho de confessar que tenho um problema
e sinto-me excitado. -
0:06 - 0:09A minha excitação é: tenho a hipótese
de dar algo em troca. -
0:09 - 0:12O problema é: o meu seminário mais curto
costuma durar 50 horas. -
0:12 - 0:13(Risos)
-
0:13 - 0:16Não estou a exagerar.
Faço seminários de fim-de-semana. -
0:16 - 0:19Faço muito mais, claro,
oriento pessoas, mas gosto de imersão. -
0:19 - 0:21Como é que vocês aprenderam a falar?
-
0:21 - 0:22Não foi por aprender os princípios,
-
0:22 - 0:26entranharam-se nela e usaram-na
tantas vezes que se tornou real. -
0:26 - 0:29A principal razão de eu estar aqui,
para além de ser maluco, -
0:29 - 0:30é que não estou aqui para vos motivar
-
0:30 - 0:32— obviamente, vocês não precisam disso.
-
0:32 - 0:36As pessoas pensam que é isso que eu faço,
mas está longe disso. -
0:36 - 0:38O que acontece, é que as pessoas dizem:
-
0:38 - 0:40"Eu não preciso de motivação."
-
0:40 - 0:42E eu: "Ainda bem, não é isso que eu faço."
-
0:42 - 0:43Eu sou o tipo do "porquê?".
-
0:43 - 0:46Quero saber porque fazem o que fazem.
-
0:46 - 0:48Qual a vossa motivação para a ação?
-
0:48 - 0:51O que vos move na vossa vida hoje?
Não o que os movia há 10 anos. -
0:51 - 0:53Estão a seguir o mesmo padrão?
-
0:53 - 0:57Porque eu acredito que a força invisível
que nos move, quando ativa, -
0:57 - 0:59é a coisa mais importante do mundo.
-
0:59 - 1:02Estou aqui porque acredito
que a emoção é a força da vida. -
1:02 - 1:05Todos nós aqui temos mentes brilhantes.
-
1:05 - 1:07A maior parte de nós
tem mentes brilhantes, não é? -
1:07 - 1:09Todos nós sabemos pensar.
-
1:09 - 1:11Com as nossas mentes racionalizamos tudo.
-
1:11 - 1:13Podemos fazer qualquer coisa acontecer.
-
1:13 - 1:15Concordo com o que foi descrito há dias.
-
1:15 - 1:17de que as pessoas trabalham
para o seu interesse. -
1:17 - 1:20Mas todos sabemos
que, por vezes, isso é treta. -
1:20 - 1:23Não estão sempre a funcionar
em prol do vosso interesse, -
1:23 - 1:25porque assim que a aparece a emoção,
-
1:25 - 1:27as ligações mudam a forma de funcionar.
-
1:27 - 1:30Portanto, é maravilhoso pensar
intelectualmente em como é a vida no mundo -
1:30 - 1:33especialmente os que são muito inteligentes
podem pensar nisso. -
1:33 - 1:36Mas eu quero mesmo saber
o que vos motiva, -
1:36 - 1:38Gostava de vos convidar,
para, no final desta palestra -
1:38 - 1:41explorarem onde estão hoje,
por duas razões. -
1:41 - 1:43Uma: para poderem contribuir mais.
-
1:43 - 1:46E duas: para poderem perceber
melhor as outras pessoas, -
1:46 - 1:49e apreciá-las melhor,
e criar o tipo de ligações -
1:49 - 1:52que podem acabar com alguns dos problemas
que enfrentamos hoje. -
1:52 - 1:56Estes só vão ser aumentados
pela tecnologia que nos liga, -
1:56 - 1:58porque nos faz intersetarmo-nos.
-
1:58 - 2:00Essa interceção nem sempre cria a ideia
-
2:00 - 2:02de "hoje, todos percebem todos
e todos apreciam todos." -
2:02 - 2:04"
-
2:05 - 2:08Há 30 anos que eu tenho uma obssessão:
-
2:08 - 2:12"O que faz a diferença na qualidade
de vida das pessoas? -
2:12 - 2:14"No seu desempenho?
-
2:14 - 2:16Fui contratado
para produzir o resultado já. -
2:16 - 2:17Faço isso há 30 anos.
-
2:17 - 2:19Recebo a chamada,
-
2:19 - 2:21quando o atleta está à nora
na televisão nacional, -
2:21 - 2:23quando estava á frente por cinco tacadas
-
2:23 - 2:25e agora não consegue voltar ao percurso.
-
2:25 - 2:27Tenho de fazer algo já,
ou não vale a pena. -
2:28 - 2:31Recebo a chamada quando
o jovem se vai suicidar. -
2:31 - 2:33Tenho de fazer alguma coisa, já.
-
2:33 - 2:36Tenho o gosto de dizer que, em 29 anos,
nunca perdi nenhum. -
2:36 - 2:39Não quer dizer que não perca um dia,
mas ainda não perdi, -
2:39 - 2:41A razão é o conhecimento
das necessidades humanas. -
2:42 - 2:45Quando recebo chamadas
sobre perfomance, é uma coisa. -
2:45 - 2:47Como é que se faz uma mudança?
-
2:47 - 2:51Também procuro saber o que altera
a capacidade de a pessoa contribuir -
2:52 - 2:54para fazer alguma coisa para além dela.
-
2:55 - 2:56Talvez a verdadeira questão seja,
-
2:56 - 2:59eu olho para a vida e digo
que há duas lições mestras. -
2:59 - 3:01Uma é: há a ciência da conquista,
-
3:01 - 3:03o que quase todos aqui
dominam de forma incrível. -
3:03 - 3:06Como é que pegamos no invisível
e o tornamos visível? -
3:06 - 3:07Como é que se concretiza um sonho?
-
3:07 - 3:10O negócio, a contribuição
para a sociedade, dinheiro, -
3:10 - 3:12o que for — o corpo, a família.
-
3:12 - 3:16A outra lição de vida que raramente
é dominada é a arte da realização. -
3:16 - 3:18Porque a ciência é fácil.
-
3:18 - 3:21Sabemos as regras, escrevemos o código.
e obtemos os resultados. -
3:21 - 3:24Assim que conhecemos o jogo
subimos a parade, não é? -
3:24 - 3:26Mas no que respeita a realização,
isso é uma arte. -
3:26 - 3:29A razão é, trata-se de apreciação
e de contribuição. -
3:30 - 3:32Só sentimos por nós próprios.
-
3:32 - 3:36Eu fiz uma experiência interessante
para tentar responder à verdadeira questão: -
3:36 - 3:38Como muda a vida duma pessoa
-
3:38 - 3:41se olharem para elas como pessoas
a quem deram tudo? -
3:41 - 3:43Todos os recursos
que dizem que precisam. -
3:43 - 3:46Não lhes deram um computador
de 100 dólares, mas o melhor. -
3:46 - 3:48Deram-lhes amor, alegria,
estiveram presentes para as confortar. -
3:48 - 3:50Vocês conhecem pessoas destas,
-
3:50 - 3:52que acabam o resto da vida, muitas vezes,
-
3:52 - 3:55com este amor, educação,
dinheiro e passado, -
3:55 - 3:57a entrar e sair de reabilitação.
-
3:57 - 4:00Há pessoas que passaram
por grande sofrimento, -
4:00 - 4:03psicológica, sexual, espiritual,
emocionalmente abusadas -
4:03 - 4:05não sempre, mas muitas vezes,
-
4:05 - 4:08tornam-se algumas das pessoas
que mais contribuiem para a sociedade. -
4:08 - 4:12A pergunta que temos de fazer
é: o que é isto? -
4:12 - 4:13O que é que nos modela?
-
4:13 - 4:15Vivemos numa cultura de terapia.
-
4:15 - 4:18Nós não fazemos isso,
mas a cultura é uma cultura de terapia, -
4:18 - 4:20A mentalidade de que
somos o nosso passado. -
4:20 - 4:23Vocês não estariam aqui
se acreditassem nisto -
4:23 - 4:26mas grande parte da sociedade
pensa que a biografia é um destino. -
4:26 - 4:28O passado é igual ao futuro.
-
4:28 - 4:30Claro que é, se vivermos lá.
-
4:30 - 4:33Mas o que vocês sabem
e aquilo que temos que recordar, -
4:33 - 4:35porque podemos saber algo
intelectualmente, -
4:35 - 4:37e não o usamos, não o aplicamos.
-
4:37 - 4:40Não podemos esquecer
que a decisão é o supremo poder. -
4:41 - 4:43Quando perguntamos às pessoas:
-
4:43 - 4:46"Falhaste em conquistar alguma coisa
significativa na tua vida?" -
4:47 - 4:49Digam sim.
Audiência: Sim. -
4:49 - 4:51TR: Obrigado pela interação
de alto nível.
(Risos) -
4:52 - 4:55Mas se perguntarem:
"Porque é que falharam?" -
4:55 - 4:58A alguém que trabalha para vocês,
ou um parceiro, a vocês mesmos. -
4:58 - 5:01qual é a razão que as pessoas dão?
-
5:01 - 5:03O que é que elas dizem?
-
5:03 - 5:06Não sabia o suficiente,
não tinha dinheiro, -
5:06 - 5:10não tinha tempo,
não tinha a tecnologia, -
5:11 - 5:13não tinha o chefe ideal.
-
5:14 - 5:15Al Gore: Supremo Tribunal.
TR: O Supremo Tribunal. -
5:16 - 5:18(Risos)
-
5:24 - 5:26(Aplausos)
-
5:26 - 5:27
-
5:27 - 5:27
-
5:29 - 5:30
-
5:36 - 5:39O que é que tudo isso, incluindo
o Supremo Tribunal, tem em comum? -
5:39 - 5:40(Risos)
-
5:41 - 5:45Mostram que vocês não têm recursos,
e podem ter razão. -
5:45 - 5:48Podem não ter o dinheiro,
nem ter o Supremo Tribunal, -
5:48 - 5:50mas isso não é o fator decisivo.
-
5:51 - 5:54(Aplausos)
-
5:56 - 5:58E corrijam-me se estiver errado.
-
5:59 - 6:02O fator decisivo nunca são os recursos,
mas sim a capacidade. -
6:02 - 6:05O que quero dizer, especificamente
— não é só uma frase — -
6:05 - 6:08é que, se você tem emoção,
emoção humana, -
6:08 - 6:12uma coisa que eu vivi
antes de ontem, graças a si, -
6:12 - 6:14tão profundamente como nunca
me tinha acontecido, -
6:14 - 6:16acredito que, com essa emoção,
-
6:16 - 6:18bem podia ter-lhe dado
um pontapé no rabo e ter ganho. -
6:19 - 6:22(Aplausos)
-
6:23 - 6:26Para mim, é fácil dizer lhe
o que ele devia fazer. -
6:26 - 6:28(Risadas)
-
6:28 - 6:30Parvo, Robbins.
-
6:31 - 6:36Mas eu sei, quando vimos
o debate naquela altura, -
6:36 - 6:38havia emoções que bloquearam
a capacidade das pessoas -
6:38 - 6:41para perceber a inteligência
e capacidade deste homem. -
6:41 - 6:43A ideia que, naquele dia,
passou para algumas pessoas -
6:43 - 6:47porque eu conheço pessoas
que queriam votar em si e não o fizeram, -
6:47 - 6:48eu eu fiquei aborrecido.
-
6:48 - 6:50Mas havia ali emoção.
-
6:50 - 6:51Sabem do que é que estou a falar?
Digam: "Sim" -
6:51 - 6:53Audiência: Sim.
-
6:53 - 6:54Portanto, é a emoção.
-
6:54 - 6:57Se obtiverem a emoção certa,
conseguem fazer qualquer coisa. -
6:57 - 6:59Se forem criativos,
brincalhões, divertidos, -
6:59 - 7:02conseguem superar qualquer pessoa.
Sim ou não? -
7:02 - 7:03Se não têm o dinheiro,
-
7:03 - 7:05mas são criativos e determinados,
encontram o caminho. -
7:05 - 7:07Portanto este é o recurso supremo.
-
7:07 - 7:10Mas esta não é a história
que as pessoas nos contam. -
7:10 - 7:12Contam-nos um monte
de histórias diferentes. -
7:12 - 7:14Dizem-nos que não temos os recursos, mas no final,
-
7:14 - 7:16se olharem para aqui,
-
7:16 - 7:18dizem: "Quais as razões de eles
não terem atingido o objectivo?" -
7:18 - 7:21— ele deu cabo do meu padrão, o sacana.
-
7:21 - 7:24(Risos)
-
7:25 - 7:27Mas digo-vos, gostei da energia.
-
7:27 - 7:28(Risadas)
-
7:28 - 7:30O que é que determina
os vossos recursos? -
7:30 - 7:34Dissemos que as decisões modelam o destino
— o que é o meu foco aqui — -
7:34 - 7:36o que o determina são três decisões.
-
7:36 - 7:38Onde é que vocês se vão concentrar?
-
7:38 - 7:40Têm de decidir em que é
que se vão concentrar, -
7:40 - 7:42conscientemente ou inconscientemente.
-
7:42 - 7:44Depois de deciderem,
têm que dar-lhe sentido, -
7:44 - 7:46e esse sentido produz emoção.
-
7:46 - 7:48Isto é o final ou o começo?
-
7:48 - 7:52Estará Deus a castigar-me,
a recompensar-me, ou é só o destino? -
7:52 - 7:55Uma emoção cria
o que nós vamos fazer ou a ação. -
7:55 - 7:57Portanto, pensem na vossa vida,
-
7:57 - 7:59nas decisões que modelaram
o vosso destino. -
7:59 - 8:02Isto parece muito pesado mas,
nos últimos 5 ou 10 anos, -
8:02 - 8:04houve algumas decisões
-
8:04 - 8:07em que, se a decisão fose outra,
a vossa vida seria totalmente diferente. -
8:07 - 8:10Quantos conseguem pensar nisso?
Melhor ou pior. Digam; sim. -
8:10 - 8:11Audiência: Sim.
-
8:11 - 8:14Em resumo, talvez fosse o sítio
onde iam trabalhar, -
8:14 - 8:17e conheceram ali o amor da vossa vida,
a decisão duma carreira. -
8:17 - 8:19Eu conheço os génios
da Google que aqui vi. -
8:19 - 8:21Percebo que a decisão deles
era vender tecnologia. -
8:21 - 8:24E se eles tomassem essa decisão
vs. construir a própria cultura? -
8:24 - 8:28Como é que o mundo ou a vida deles
seriam diferentes, o seu impacto? -
8:28 - 8:30A história do nosso mundo
são estas decisões. -
8:30 - 8:34Quando uma mulher se ergue e diz:
"Não, não vou para o fundo do autocarro." -
8:34 - 8:37não afetou só a vida dela.
Essa decisão modelou a nossa cultura. -
8:37 - 8:40Ou alguém de pé em frente a um tanque.
-
8:40 - 8:43Ou estar numa posição
como Lance Armstrong. -
8:43 - 8:45"Você tem cancro dos testículos."
-
8:45 - 8:48É bastante violento para um homem,
sobretudo se andar de bicicleta. -
8:48 - 8:49(Risos)
-
8:50 - 8:51Tem-no no cérebro, tem-no nos pulmões.
-
8:51 - 8:54Qual foi a decisão dele
sobre em que se concentrar? -
8:54 - 8:56Diferente das outras pessoas.
Qual era o sentido? -
8:56 - 8:58Não foi o fim, foi o começo.
-
8:58 - 9:00Ele continua e ganha sete campeonatos
que nunca tinha ganho -
9:00 - 9:04antes do cancro, porque está em forma
emocionalmente, tem força psicológica. -
9:04 - 9:07É essa a diferença nos seres humanos
-
9:07 - 9:09que reparei nos três milhões
com quem estive. -
9:09 - 9:13Já tive 3 milhões de pessoas
de 80 países diferentes, em 29 anos. -
9:14 - 9:17Ao fim de um tempo,
os padrões tornam-se óbvios. -
9:17 - 9:21Vemos que a América do Sul e a África
podem estar ligadas, de certa forma. -
9:21 - 9:24As outras pessoas dizem:
"Isso é ridículo". É simples. -
9:24 - 9:26O que é que modelou o Lance?
O que é que vos modela? -
9:26 - 9:30Duas forças invisíveis.
Muito rapidamente. Uma: o estado. -
9:31 - 9:32Todos tivemos tempo.
-
9:32 - 9:34Fizeram qualquer coisa
e, depois, pensaram: -
9:34 - 9:37"Não acredito que disse isto ou aquilo,
foi uma estupidez", -
9:37 - 9:38A quem é que já aconteceu?
-
9:38 - 9:40Digam: "Sim."
Audiência: Sim -
9:40 - 9:43.Ou, depois de fazerem uma coisa,
dizem: "Não era eu!"
(Risos) -
9:44 - 9:47Não era a vossa capacidade,
era o vosso estado. -
9:47 - 9:50O vosso modelo do mundo
é que vos constrói a longo prazo. -
9:50 - 9:53O vosso modelo do mundo é o filtro.
É isso que nos modela. -
9:53 - 9:55É isso que faz as pessoas
tomarem decisões. -
9:55 - 9:58Para influenciar alguém, temos de saber
o que é que os influencia. -
9:58 - 10:00E formado por três partes.
-
10:00 - 10:03Primeiro, qual é o vosso objetivo?
O que pretendem? -
10:03 - 10:05Não são os vossos desejos.
-
10:05 - 10:07Podem obter os desejos e objetivos.
-
10:07 - 10:09Quem já atingiu um objetivo ou desejo
e pensou: é só isto? -
10:09 - 10:11Digam: "Sim."
Audiência: Sim. -
10:11 - 10:14São as necessidades que temos.
Penso que há seis necessidades humanas. -
10:14 - 10:16Segundo, assim que souberem
qual o objectivo que vos guia -
10:16 - 10:19e descobrem-no para a verdade - não o formam, descobrem-no --
-
10:19 - 10:20depois sabem qual é o vosso mapa:
-
10:20 - 10:23que sistemas de crença lhes estão a dizer como obter essas necessidades.
-
10:23 - 10:25Algumas pessoas pensam que uma maneira de as obter é destruindo o mundo,
-
10:25 - 10:28para algumas pessoas é construir uma coisa, criar algo, amar alguém.
-
10:29 - 10:32E depois há o combustível que escolhem. Portanto muito rapidamente, seis necessidades.
-
10:32 - 10:34Deixem-me dizer-lhes quais são. Primeira: certeza.
-
10:34 - 10:36Estas não são objectivos ou desejos, estas são universais.
-
10:37 - 10:38Todos precisam da certeza que conseguem evitar a dor
-
10:38 - 10:40e pelo menos sentirem-se comfortáveis. Como é que se chega lá?
-
10:40 - 10:44Controlar toda a gente? Desenvolver um atributo? Desistindo? Fumando um cigarro?
-
10:45 - 10:47E se ficassem totalmente certos, ironicamente,
-
10:47 - 10:48apesar de todos precisarmos disso --
-
10:48 - 10:50se não estão certos da vossa saúde, os vossos filhos,
-
10:50 - 10:52ou dinheiro, não pensam muito sobre isso.
-
10:52 - 10:53Não têm a certeza se o telhado vai aguentar,
-
10:53 - 10:54não vão ouvir nenhum palestrante.
-
10:55 - 10:58Mas, enquanto vamos atrás da certeza de maneira diferente, se tivermos a certeza total,
-
10:59 - 11:00obtemos o quê? O que é que sentem se estão certos?
-
11:00 - 11:01O que é que vai acontecer? Quando é vai acontecer?
-
11:01 - 11:02Como é que vai acontecer? O que é que sentiriam?
-
11:03 - 11:06Entediados pa' caraças. Portanto, Deus, na sua infinita sabedoria,
-
11:06 - 11:07(Risadas)
-
11:07 - 11:10deu-nos uma segunda necessidade, que é a incerteza.
-
11:10 - 11:12Precisamos de variedade. Precisamos de surpresa.
-
11:13 - 11:14Quantos de vocês aqui adoram surpresas? Digam, "Sim."
-
11:15 - 11:16Audiência: Sim.
-
11:16 - 11:17Tretas. Vocês gostam das surpresas que querem.
-
11:17 - 11:19(Risadas)
-
11:19 - 11:22Os que vocês não querem vocês chamam de problemas, mas precisam deles.
-
11:22 - 11:25Portanto a variedade é importante. Já alguma vez alugaram um vídeo ou filme
-
11:25 - 11:29que já tinham visto? Quem é que fez isto? Façam-se á vida.
-
11:29 - 11:31(Risadas).
-
11:31 - 11:33Porque é que estão a fazê-lo? Têm a certeza de que é bom
-
11:33 - 11:35porque o leram antes, viram-no antes, mas esperam
-
11:35 - 11:37que tenha passado tempo suficiente para se esquecerem, de que haja variadade.
-
11:38 - 11:41Terceira necessidade: crítica -- significância. Todos precisamos de nos sentir
-
11:41 - 11:44importantes, especiais, únicos. Podem obtê-lo através de mais dinheiro.
-
11:44 - 11:46Podem fazê-lo ao ser mais espirituais.
-
11:46 - 11:48Podem fazê-lo ao fazerem parte de uma situação onde colocam
-
11:48 - 11:51mais tatuagens e brincos em lugares que os humanos não querem saber.
-
11:52 - 11:55O que for. A maneira mais rápida de fazer isto,
-
11:55 - 11:57se não tiverem passado, cultura, crença e recursos
-
11:57 - 12:00ou capacidade, é a violência. Se eu apontar uma arma á vossa cabeça
-
12:00 - 12:02e viver no bairro, instantaneamente sou significante.
-
12:02 - 12:05De zero para 10. Quão alto? 10. Quanta certeza tenho eu
-
12:05 - 12:08de que me vão responder? 10. Quanta incerteza?
-
12:09 - 12:10Quem sabe o que vai acontecer a seguir? É excitante.
-
12:10 - 12:13Como subir a uma caverna e fazer aquilo
-
12:13 - 12:15até ao fundo. Variedade e incerteza totais.
-
12:15 - 12:18E é significante, não é? Portanto querem arriscar a vossa vida por isso.
-
12:19 - 12:21Portanto isto é o porquê da violência estar sempre presente e estará sempre presente
-
12:21 - 12:23a não ser que tenhamos uma mudança de consciência como espécie.
-
12:24 - 12:25Consegue-se obter significância de milhões de maneiras,
-
12:25 - 12:27mas para ser significante, tem de se ser único e diferente.
-
12:27 - 12:30Aqui está o que realmente precisamos: ligação e amor -- quarta necessidade.
-
12:31 - 12:33Todos queremos. A maioria das pessoas ficam-se pela ligação
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12:33 - 12:35porque o amor é muito assustador. Não quer ser magoado.
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12:35 - 12:38Quem aqui já foi magoado numa relação íntima? Digam, "Sim."
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12:38 - 12:39(Risadas)
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12:39 - 12:41Se não levantarem a mão, terão tido outras merdas também, vamos lá.
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12:41 - 12:42(Risadas)
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12:42 - 12:43E vão ser magoados outra vez.
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12:43 - 12:45Não é bom terem vindo a esta visita positiva?
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12:45 - 12:46(Risadas)
-
12:46 - 12:49Mas aqui está a verdade -- nós precisamos. Podemos fazê-lo através de intimidade,
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12:49 - 12:52de amizade, através de reza, de caminhar na natureza.
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12:53 - 12:55Se nada funcionar para vocês, comprem um cão. Não comprem um gato. Um cão,
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12:55 - 12:57porque se saírem por dois minutos, é como se tivessem saído
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12:57 - 12:59por seis meses quando voltam cinco minutos depois, certo?
-
12:59 - 13:00(Risadas)
-
13:00 - 13:02Agora, estas primeiras quatro necessidades, qualquer humano arranja maneira de encontrar.
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13:03 - 13:05Mesmo se mentem a vocês próprios, precisam de ter personalidades múltiplas.
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13:06 - 13:09Mas as últimas duas necessidades -- as primeiras quatro são chamadas
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13:09 - 13:11as necessidades de personalidades, é o que lhes chamo --
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13:11 - 13:13as últimas duas são as necessidades do espírito.
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13:14 - 13:16E aqui é onde a realização entra. Não vão obter realização
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13:16 - 13:19das primeiras quatro. Vão encontrar uma maneira -- fumar, beber, seja o que for --
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13:19 - 13:20para obter as quatro primeiras, mas a duas últimas -- número cinco:
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13:21 - 13:23precisam de crescer. Sabemos qual é a resposta aqui.
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13:23 - 13:26Se não crescem são o quê? Se uma relação não cresce,
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13:26 - 13:28se um negócio não cresce, se vocês não crescem,
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13:28 - 13:29não interessa quanto dinheiro têm,
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13:29 - 13:31quantos amigos têm, quantas pessoas vos amam,
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13:31 - 13:34sentem-se mal. E a razão pela qual nós crescemos, acredito,
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13:34 - 13:36é para ter algo para dar de valor.
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13:37 - 13:39Porque a sexta necessidade é de contribuir para além de nós próprios.
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13:40 - 13:41Porque todos sabemos, foleiro ou não,
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13:42 - 13:45o segredo para viver é dar. Sabemos que a vida não é sobre mim,
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13:45 - 13:47é sobre nós. Esta cultura sabe disso. Esta sala sabe disso.
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13:47 - 13:50E é excitante. Quando vêm o Nicholas aqui a falar sobre
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13:50 - 13:52o seu computador de 100 doláres, a coisa mais apaixonante e excitante é
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13:52 - 13:55aqui está um génio, mas ele tem chamamento agora.
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13:56 - 13:58Consegue-se sentir a diferença nele e é algo belo.
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13:59 - 14:01E esse chamamento pode tocar outras pessoas. Na minha vida,
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14:01 - 14:03a minha vida foi tocada porque quanto eu tinha 11 anos.
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14:03 - 14:06Dia de acção de graças: sem dinheiro, sem comida. E não vamos morrer de fome,
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14:06 - 14:09mas meu pai estava totalmente confuso. Minha mãe estava lhe dizendo
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14:09 - 14:12o mal que ele tinha feito. E alguêm apareceu á porta
-
14:12 - 14:14e entregou comida. O meu pai tomou três decisões.
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14:15 - 14:17Eu sei o que elas são. O foco dele foi: "Isto é caridade.
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14:18 - 14:20O que é que quer dizer? Não valho nada, o que é que tenho de fazer?"
-
14:21 - 14:23Deixar a minha família." O que ele fez. À altura foi uma das mais dolorosas
-
14:24 - 14:27experiências da minha vida. As minhas três decisões deram-me um caminho diferente.
-
14:28 - 14:31Eu disse, "Foca-te em 'há comida'" -- que conceito, sabem.
-
14:31 - 14:32(Risadas)
-
14:32 - 14:33Segundo -- mas isto foi o que mudou a minha vida,
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14:33 - 14:36isto moldou-me como ser humano -- "A dádiva de alguêm,
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14:36 - 14:39nem sei quem é." O meu pai sempre disse,
-
14:39 - 14:42"Ninguém se importa." E de repente, alguém que não conheco,
-
14:42 - 14:44não estão a pedir por nada, estão só a dar comida á nossa família,
-
14:44 - 14:47a ajudar-nos. Fez-me acreditar nisto: "O que é que quer dizer
-
14:47 - 14:50que os estranhos se importam?" E o que isso me fez decidir é,
-
14:51 - 14:52se os estranhos se importam comigo e a minha família, eu me importo-me com eles.
-
14:53 - 14:54O que é que vou fazer? Vou fazer alguma coisa
-
14:54 - 14:57para fazer a diferença. Portanto quanto tinha 17 anos, eu saí um dia
-
14:57 - 14:59de Acçao de Graças. Foi o meu objectivo durante anos,
-
14:59 - 15:00de ter dinheiro suficiente para alimentar duas famílias.
-
15:00 - 15:02A coisa mais divertida que fiz na minha vida, a mais emocional.
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15:03 - 15:05No ano seguinte cheguei a quatro. Não disse a ninguém o que estava a fazer.
-
15:05 - 15:07No ano a seguir oito. Não estava a fazê-lo por pontos,
-
15:08 - 15:09mas depois de oito, pensei, merda, uma ajuda dava jeito.
-
15:09 - 15:11(Risadas)
-
15:11 - 15:13Portanto, eu saí e o que fiz?
-
15:13 - 15:15Envolvi os meus amigos e desenvolvi companhias
-
15:15 - 15:17e consegui 11 companhias e construí a fundação.
-
15:17 - 15:19Agora, 18 anos depois, tenho orgulho em dizer-vos, no ano passado
-
15:19 - 15:22alimentámos dois milhões de pessoas em 35 países através da nossa fundação,
-
15:23 - 15:24tudo durante as celebrações: Acção de Graças, Natal --
-
15:24 - 15:25(Applausos)
-
15:25 - 15:26-- em todos os países diferentes do mundo.
-
15:26 - 15:27Tem sido fantástico.
-
15:27 - 15:28(Applausos)
-
15:28 - 15:29Obrigado.
-
15:29 - 15:30(Applausos)
-
15:30 - 15:32Não vos conto isto para me gabar, conto-vos porque estou orgulhoso
-
15:32 - 15:35dos seres humanos, porque eles sentiram-se excitados por contribuir
-
15:35 - 15:38quando tiveram a oportunidade de fazê-lo, não falar disso.
-
15:39 - 15:43Portanto por fim -- e estou a ficar sem tempo -- o objectivo que vos molda --
-
15:44 - 15:45isto é o que é diferente nas pessoas. Temos as mesmas necessidades,
-
15:46 - 15:48mas vocês são obsessivos pela certeza? É isso que valorizam mais,
-
15:48 - 15:52ou a incerteza? Este homem aqui não poderia ser um obsessivo pela certeza
-
15:52 - 15:55se trepasse pelas cavernas. Sáo conduzidos pela significância
-
15:55 - 15:57ou amor? Todos precisamos das seis, mas pronto
-
15:57 - 15:59o teu sistema, aponta-te para uma direcção diferente.
-
15:59 - 16:01E assim que se movem nessa direcção, têm um destinatário ou destino.
-
16:02 - 16:05A segunda peça é o mapa. Pensem nisso como o sistema operativo
-
16:05 - 16:07que vos diz como chegar lá. E o mapa de algumas pessoas é,
-
16:08 - 16:10"Vou salvar vidas mesmo que morra pelas outras pessoas,"
-
16:10 - 16:11e eles são bombeiros. De outra pessoa é,
-
16:12 - 16:14"Vou matar pessoas para o fazer." Estão a tentar encontrar
-
16:14 - 16:18a mesma necessidade de significância, certo? Eles querem honrar Deus
-
16:18 - 16:20ou honrar a sua família, mas têm um mapa diferente.
-
16:20 - 16:22E existem sete crenças diferentes. Não posso discutí-las
-
16:22 - 16:25porque acabei. A última peça é emoção.
-
16:25 - 16:28Diria que uma das partes do mapa é como o tempo. A ideia de algumas pessoas
-
16:28 - 16:31de muito tempo é 100 anos. Para outra pessoa é 3 segundos,
-
16:31 - 16:32que é o que eu tenho.
-
16:32 - 16:33(Risadas).
-
16:33 - 16:35E a última que já mencionei, que caiu sobre vocês.
-
16:35 - 16:37Se têm um objectivo e um mapa e digamos --
-
16:38 - 16:41Não posso usar o Google porque adoro Macs e ainda não o fizeram
-
16:41 - 16:43optimizado para Macs ainda -- portanto se usam o MapQuest -- quantos é que ja cometeram
-
16:43 - 16:45o erro fatal de usar o MapQuest a dada altura?
-
16:45 - 16:46(Risadas).
-
16:46 - 16:48Usa-se esta coisa e não se chega lá. Imaginem
-
16:48 - 16:51se as vossas crenças garantem que nunca conseguem chegar onde querem ir?
-
16:51 - 16:52(Risadas).
-
16:52 - 16:54A última coisa é emoção.
-
16:54 - 16:58Isto é o que vos vou dizer sobre emoção. Existem 6,000 emoções
-
16:58 - 17:00para as quais temos palavras na língua inglesa,
-
17:00 - 17:02o que é só uma representação linguística, certo,
-
17:02 - 17:06que muda consoante a linguagem. Mas se as vossas emoções dominantes --
-
17:06 - 17:09se tivesse mais tempo, eu tenho 20,000 pessoas ou 1,000,
-
17:09 - 17:11e digo-lhes para escreverem todas as emoções que experimentam
-
17:11 - 17:13numa semana normal. E dei-lhes o tempo todo que precisavam.
-
17:14 - 17:15E num lado escrevem emoções que transmitam força,
-
17:15 - 17:16e no outro, que a retirem.
-
17:16 - 17:18Adivinhem quantas emoções as pessoas vivem? Menos de 12.
-
17:19 - 17:22E metade dessas fazem-lhes sentir uma merda. Portanto têm cinco ou seis
-
17:22 - 17:25sentimentos muito bons, certo? É como se eles sentissem "feliz, feliz,
-
17:25 - 17:28excitado, merda, frustrado, frustrado, esgotado, deprimido."
-
17:29 - 17:31Quantos de voçês conhecem alguém que não importa o que acontece
-
17:31 - 17:33encontra uma maneira de ficar irritado? Quantos conhecem alguém assim?
-
17:33 - 17:34(Risadas).
-
17:34 - 17:38Ou, não interessa o que acontece, eles encontram uma maneira de se sentirem felizes ou excitados.
-
17:38 - 17:40Quantos de voçês conhecem alguém assim? Vamos lá,
-
17:40 - 17:43Quando o 11 de Setembro aconteceu -- vou acabar isto -- eu estava no Hawaii.
-
17:44 - 17:47Estava com 2,000 pessoas de 45 países. Estavamos a traduzir
-
17:47 - 17:49quatro linguagens ao mesmo tempo para um programa
-
17:49 - 17:52que eu estava a organizar por uma semana. A noite anterior era chamada
-
17:52 - 17:55"Masterização Emocional." Levantei-me, não tinha um plano para iso, e disse --
-
17:56 - 17:58tinhamos todos estes fogos de artifício -- eu faço cenas malucas, divertidas --
-
17:59 - 18:01e no fim eu parei -- tinha este plano do que ia dizer
-
18:01 - 18:03mas nunca faço o que vou dizer. E de repente eu disse,
-
18:03 - 18:07"Quando é que as pessoas realmente começam a viver? Quando enfrentam a morte."
-
18:07 - 18:08E depois falei sobre esta coisa,
-
18:09 - 18:11se fossem sair desta ilha, se daqui a nove dias
-
18:11 - 18:14fossem morrer, a quem é que telefonavam, o que é que diriam,
-
18:14 - 18:18o que é que faziam? Uma mulher -- bem, essa noite foi quando o 11 de Setembro aconteceu --
-
18:19 - 18:21uma mulher tinha vindo ao seminário e quando ela chegou,
-
18:21 - 18:24o antigo namorado dela tinha sido raptado e assassinado.
-
18:25 - 18:28O amigo dela, o novo namorado, queria casar com ela e ela disse não.
-
18:28 - 18:30Ele disse, "Se fores embora agora e fores para aquilo no Hawaii, estamos acabados."
-
18:30 - 18:32Ela disse, "Acabou." Quando acabei nessa noite, ela telefonou-lhe
-
18:32 - 18:35e deixou uma mensagem -- verdade -- no World Trade Center
-
18:35 - 18:38onde ele trabalhava. Dizia, "Querido, eu amo-te, só quero que saibas
-
18:39 - 18:42que quero casar contigo. Foi estupidez minha." Ela estava a dormir,
-
18:42 - 18:45porque eram 3:00 da manhã para nós, quando ele lhe telefonou de volta
-
18:45 - 18:47da torre e disse, "Querida, não te consigo dizer o que isto significa."
-
18:48 - 18:50Ele disse, "Não sei como te dizer isto,
-
18:50 - 18:52mas deste-me o melhor presente porque vou morrer."
-
18:53 - 18:55E ela mostrou-nos a gravação na sala.
-
18:55 - 18:58Ela foi ao Larry King mais tarde, e ele disse, "Provavelmente está a pensar
-
18:58 - 19:00como é possível isto ter acontecido a você duas vezes." e ele disse,
-
19:00 - 19:03"Tudo o que posso dizer é, isto deve ser a mensagem de Deus para você,
-
19:03 - 19:06querida. Daqui para a frente, todos os dias dá o teu máximo, ama o teu máximo.
-
19:06 - 19:10Não deixe nada parar o seu caminho." Ela acaba, e um homem levanta-se
-
19:10 - 19:12e dize, "Sou do Paquistão, sou muçulmano.
-
19:13 - 19:15adoraria dar-lhe a mão e dizer
-
19:15 - 19:19que lamento, mas, francamente, isto é retribuição." Não lhes posso contar o resto
-
19:19 - 19:22porque estou sem tempo.
-
19:22 - 19:28(Risadas).
-
19:32 - 19:3410 segundos.
-
19:34 - 19:37(Aplausos).
-
19:37 - 19:3910 segundos, é tudo o que eu quero. 10 segundos.
-
19:39 - 19:41Tudo o que vos posso dizer é, eu trouxe este homem ao palco
-
19:41 - 19:44com o homem de Nova Iorque que trabalhava no World Trade Center,
-
19:44 - 19:46porque eu tinha cerca de 200 Nova-iorquinos. Mais de 50
-
19:46 - 19:49perderam todas as empresas, os amigos, a desmarcar
-
19:49 - 19:52nos Palm Pilots - uma economista, mulher feita de ferro, a chorar --
-
19:53 - 19:5430 amigos riscados porque todos morreram.
-
19:55 - 19:58E o que fiz ás pessoas foi, disse "No que é que nos vamos focar?
-
19:59 - 20:01O que quer isto dizer e o que vamos fazer?"
-
20:02 - 20:04E peguei no grupo e fiz as pessoas focarem-se em,
-
20:04 - 20:06se não perderam alguém hoje, o vosso foco vai ser
-
20:06 - 20:08como servir outra pessoa. Existem pessoas --
-
20:08 - 20:10e então uma mulher levantou-se e estava tão zangada, a berrar e a gritar.
-
20:11 - 20:12Depois descobri que ela não era de Nova Iorque, não era americana,
-
20:13 - 20:15não conhece ninguém aqui. Eu disse, "Fica sempre fula?"
-
20:16 - 20:18Ela disse, "Sim." Pessoas culpadas ficaram culpadas, tristes ficaram tristes.
-
20:19 - 20:22E peguei em dois homens e fiz o que posso chamar uma negociação indirecta.
-
20:22 - 20:25Homem judeu com familia em território ocupado, alguém em Nova Iorque
-
20:25 - 20:28que teria morrido se tivesse ido trabalhar naquele dia, e este homem
-
20:28 - 20:29que queria ser um terrorista e fê-lo bastante claro.
-
20:30 - 20:31E a integração que aconteceu foi em gravação,
-
20:32 - 20:34que vos envio de bom grado, para poderem ver
-
20:34 - 20:35o que realmente aconteceu em vez da minha verbalização.
-
20:36 - 20:37Mas os dois homens não só se juntaram
-
20:38 - 20:39e mudaram as suas crenças e morais do mundo,
-
20:39 - 20:41mas trabalharam juntos para trazer, durante quase quatro anos já,
-
20:42 - 20:44através de várias mesquitas e sinagogas, a idéia
-
20:44 - 20:46de como criar a paz. E ele escrevou um livro, que é chamado
-
20:46 - 20:50"A Minha Jihad, A Minha Paz." Portanto, a transformação pode acontecer.
-
20:50 - 20:55O meu convite para vós é este: explorem a rede, a rede aqui --
-
20:56 - 21:00as necessidades, as crenças, as emoções que vos controlam.
-
21:00 - 21:03Por duas razões: para haver mais de vocês para dar, e alcançar também,
-
21:03 - 21:05todos queremos fazê-lo. Mas quero dizer dar,
-
21:05 - 21:07porque é isso que vos vai preencher. E em segundo,
-
21:07 - 21:10para poderem apreciar -- não só perceber, isso é intelectual,
-
21:10 - 21:13isso é a mente -- mas apreciar o que motiva as outras pessoas.
-
21:13 - 21:15É a única maneira do nosso mundo mudar. Deus vos abençoe.
-
21:15 - 21:17Obrigado. Espero que tenha sido útil.
-
21:17 - 21:20(Applausos)
- Title:
- Porque fazemos o que fazemos?
- Speaker:
- Tony Robbins
- Description:
-
Tony Robbins examina as "forças invisíveis" que motivam as ações de todos — e "dá cá cinco" a Al Gore na primeira fila.
- Video Language:
- English
- Team:
closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 21:27
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Duarte Fernandes added a translation |