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Porque fazemos o que fazemos?

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    (Aplausos)
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    Obrigado. Eu tenho que vos confessar que me sinto ao mesmo tempo desafiado e excitado.
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    A minha excitação vem do seguinte: Eu tenho a oportunidade de dar algo de mim para vocês.
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    O meu desafio é que o meu seminário mais curto costuma durar 50 horas.
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    (Risadas)
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    Não estou a exagerar. Eu faço seminários que são fins-de-semana, e o que eu faço --
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    eu faço muito mais, obviamente, treino e oriento pessoas --
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    mas gosto de imersão. Porque, como é que vocês aprenderam a linguagem?
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    Não aprenderam só por aprender os princípios,
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    vocês entranharam a linguagem e utilizaram-na tantas vezes que se tornou real.
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    E a principal razão da minha presença aqui, para além de ser um grande maluco,
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    é que eu estou realmente numa posição --
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    -- eu não estou aqui para vos motivar, obviamente: vocês não precisam disto.
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    E muitas vezes é isso que as pessoas pensam que eu faço,
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    e está muito longe disso. O que acontece, no entanto, é que
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    as pessoas dizem-me: "Eu não preciso de nenhuma motivação."
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    E eu digo, "Ok, isso é interessante. Porque não é isso que eu faço."
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    Eu sou mais o gajo do "Porquê?". Eu quero saber o porquê de vocês fazerem o que fazem..
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    Qual a vossa motivação para a acção?
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    O que os move na vossa vida hoje? Não o que os movia à 10 anos atrás.
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    Ou, se está a seguir o mesmo padrão? Porque eu acredito
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    que a força invisível que nos move, quando activa,
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    é a coisa mais importante do mundo.
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    Eu estou aqui porque acredito que a emoção é a força da vida.
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    Todos nós aqui temos mentes brilhantes.
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    Sabem? A maior parte de nós tem mentes brilhantes, certo?
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    Eu não sei acerca das outras categorias, mas todos nós sabemos como pensar.
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    E com as nossas mentes podemos racionalizar qualquer coisa.
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    Nós somos capazes de fazer qualquer coisa acontecer. Nós podemos - e eu concordo com o que foi descrito
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    alguns dias atrás, sobre esta ideia de que as pessoas funcionam em função do seu interesse próprio.
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    Mas todos nós sabemos que por vezes isso é treta.
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    Não funcionam em prol do vosso interesse a toda a altura,
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    porque assim que a aparece a emoção,
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    as ligações mudam a forma de funcionar.
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    E, portanto, é maravilhoso para nós pensar em termos intelectuais
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    sobre como a vida do mundo é, e especialmente
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    para aqueles de nós que são muito inteligentes, nós podemos jogar este jogo nas nossas cabeças.
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    Mas eu quero mesmo saber o que vos motiva,
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    E o que eu gostaria de talvez lhes convidar para fazer
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    até ao final desta conversa, é explorar onde estão hoje,
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    por duas razões. Primeiro: para que possam contribuir mais. E segundo:
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    espero que possamos não só perceber melhor as outras pessoas,
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    mas talvez apreciá-las melhor, e criar o tipo de ligações
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    que podem parar alguns dos desafios
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    que encontramos na nossa sociedade hoje.
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    Estes só vão aumentar
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    pela tecnologia que nos liga,
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    porque nos faz intersectar. E essa intercepção
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    não cria sempre a ideia "toda a gente percebe toda a gente,
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    e toda a gente aprecia toda a gente."
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    Portanto, eu tenho tido uma obssessão desde há 30 anos, e essa obssessão tem sido,
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    "O que faz a diferença na qualidade de vida das pessoas?"
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    O que faz a diferença na sua perfomance?
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    Porque isso é o que fui contratado para fazer.
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    Tenho que produzir o resultado agora.
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    Isso é o que tenho feito durante 30 anos. Recebo a chamada
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    quando o atleta se está a ir abaixo em televisão nacional,
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    e eles estavam á frente por cinco tacadas
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    e agora não conseguem voltar ao percurso.
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    E eu tenho que fazer algo agora para obter o resultado
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    ou nada interessa. Eu recebo a chamada
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    quando o jovem vai cometer suicídio,
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    e tenho que fazer alguma coisa agora. E em 29 anos --
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    dá me prazer dizer que nunca perdi um em 29 anos.
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    Não quer dizer que não vou perder um dia. Mas não aconteceu,
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    e a razão é um conhecimento destas necessidades humanas de que vos quero falar.
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    Portanto quando eu recebo estas chamadas sobre perfomance, isso é uma coisa.
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    Como é que se faz uma mudança?
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    Mas também estou à procura de saber o que é que
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    está a alterar a abilidade daquela pessoa em contribuir,
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    a fazer alguma coisa que vá para além deles próprios. Talvez a verdadeira questão seja,
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    sabem, eu olho para a vida e digo que há duas lições máximas.
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    Uma é: existe a ciência da conquista,
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    o que guia quase tudo que é feito de formal incrível.
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    Isto é "Como é que se pega o invisível e torna-o visível," certo?
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    Como é que se faz um sonho acontecer?
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    Seja o vosso negócio, a vosso contibuição para a sociedade, dinheiro --
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    o que for para vocês -- o vosso corpo, a vossa família.
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    Mas a outra lição de vida que raramente é dominada é a arte da realização.
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    Porque a ciência é fácil, certo?
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    Sabemos as regras. Escrevemos o código. Seguimos --
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    e obtemos resultados. Assim que conhecemos o jogo
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    nós subimos a parada, certo?
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    Mas no que respeita a realização, isso é uma arte.
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    E a razão é, por ser sobre apreciação
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    e sobre contribuição. Há um limite para o que podes sentir por ti próprio.
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    Então, eu tive uma experiência interessante para tentar e responder à questão
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    da verdadeira questão, que é qual a diferença
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    na vida de alguém se olham para alguém como aquelas pessoas
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    que vocês deram tudo? Todos os recursos
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    que eles dizem que precisam. Deram-lhes não um computador de 100 dólares,
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    mas o melhor computador. Deram-lhes amor,
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    deram-lhes alegria. Estavam lá para os comfortar
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    E essas pessoas muitas vezes -- e vocês conhecem algumas, tenho a certeza --
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    acabam o resto das suas vidas, com todo este amor, educação, dinheiro
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    e passado, a desperdiçar a vida deles a entrar e sair de reabilitação.
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    E depois conhecem as pessoas que passaram sobre grande mágoa --
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    psicológica, sexual, espiritual, emocionalmente abusadas --
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    e não sempre, mas muitas vezes, elas tornam-se algumas das pessoas
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    que contribuiem mais para a sociedade.
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    Portanto, a questão que temos de nos perguntar a nós é, o que é isto?
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    O que é que nos molda? E nós vivemos numa cultura de terapia.
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    A maioria de nós nao faz isso, mas a cultura é uma cultura de terapia.
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    E o que eu quero dizer com isso é que temos a ideia de que somos o nosso passado.
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    E toda a gente nesta sala -- e vocês não estariam aqui
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    se acreditassem nesta teoria --
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    mas a maior parte da sociedade acredita que a biografia é um destino.
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    O passado é igual ao futuro. E é claro que é se viver lá.
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    Mas o que as pessoas nesta sala sabem,
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    e o que nós temos que nos lembrar,
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    porque podem saber algo intelectualmente, sabem o que fazer
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    e depois não aplicar.
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    Portanto, vamos lembrar-nos que
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    que a decisão é o poder máximo. Isso é o que ela é.
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    Agora, quando perguntam às pessoas,
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    falhaste em conquistar alguma coisa?
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    Quantas pessoas falharam uma conquista
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    algo importante nas vossas vidas? Digam, "Sim"
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    Audiência: Sim.
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    TR: Obrigado pela interacção de alto nível.
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    (Risadas)
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    Mas se perguntarem ás pessoas, porque é que não conquistaram alguma coisa?
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    Alguém que trabalha para vocês, ou um parceiro,
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    ou mesmo vocês próprios. Quando falham um objectivo,
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    qual é a razão que as pessoas referem quando falham uma conquista?
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    O que é que lhes dizem? Não tinha o -- não sabia o suficiente,
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    não tinha o -- conhecimento. Não tinha o -- dinheiro.
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    Não tinha -- tempo. Não tinha a -- tecnologia. Vocês sabem,
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    eu não tinha o chefe ideal. Não tinha...
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    Al Gore: Supremo Tribunal. (Risadas)
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    E --
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    (Aplausos)
  • 5:32 - 5:33
    e --
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    (Applausos)
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    -- o que é que esses todos, incluindo o Supremo Tribunal, têm em comum?
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    (Risadas)
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    Eles demonstram que vocês têm recursos em falta, e poderão estar certos.
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    Podem não ter o dinheiro, podem não ter o Supremo Tribunal,
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    mas isso não é o factor decisivo.
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    (Applausos)
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    E corrigam-me se estiver errado.
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    O factor decisivo nunca são os recursos, mas sim capacidade.
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    E o que quero dizer com isto especificamente, não é só uma frase,
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    é que se vocês têm uma emoção, emoção humana, alguma coisa que eu vivi
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    através de vocês um dia antes de ontem a um nível que é tao profundo
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    que nunca me tinha acontecido, e se comunicasse com essa emoção
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    eu acredito que teria rebentado com ele e vencido.
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    (Applausos)
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    Mas, é fácil para mim dizer lhe o que ele devia fazer.
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    (Risadas)
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    Parvo, Robbins. Mas eu sei que quando vimos o debate naquela altura,
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    havia emoções que bloquearam a habilidade das pessoas
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    para perceber a inteligência e capacidade deste homem.
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    E a ideia que passou para algumas pessoas naquele dia --
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    porque eu conheço pessoas que queriam votar em ti e não o fizeram,
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    eu eu fiquei triste. Mas havia -- emoção que estava lá.
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    Quem é que sabe do que é que estou a falar? Digam, "Sim"
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    Audiência: Sim
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    Portanto, é a emoção. E se obtermos a emoção certa,
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    conseguimos fazer qualquer coisa. Conseguimos ultrapassar o que for.
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    Se são criativos o suficiente, brincalhões, divertidos o suficiente,
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    conseguem superar qualquer pessoa? Sim ou não?
  • 7:01 - 7:02
    Audiência: Sim
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    Se não têm o dinheiro, mas são criativos e determinados o suficiente,
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    encontram o caminho. Portanto este é o recurso máximo.
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    Mas isto não é a história que as pessoas nos contam, certo?
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    A história que nos contam é um monte de histórias diferentes.
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    É nos dito que não temos os recursos, mas no final,
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    se olharem para aqui -- salta para o próximo por favor --
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    as pessoas dizem, quais as razões de não conseguirem aquele objectivo?
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    Próximo, por favor. Ele quebrou o meu padrão, o sacana.
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    (Risadas)
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    Mas gostei da energia, digo-vos.
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    (Risadas)
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    O que é que determina os vossos recursos? Dissemos que as decisões moldam o destino,
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    que é o meu foco aqui. Se as decisões moldam o destino, o que o determina
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    são três decisões. Onde é que voçês se vão concentrar?
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    Agora, têm de decidir no que é que se vão concentrar.
  • 7:39 - 7:41
    Neste segundo, conscientemente ou inconscientemente. Quando decidem
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    em concentrar-se nalguma coisa têm que lhe dar significado,
  • 7:44 - 7:46
    e qualquer que seja o significado, este produz emoção.
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    Isto é o final ou o começo? Estará Deus a castigar-me
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    ou a recompensar-me, ou é só o que me calhou?
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    Uma emoção, então, cria o que nós vamos fazer ou a acção.
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    Portanto, pensem na vossa própria vida.
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    As decisões que moldaram o vosso destino.
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    E isto parece muito pesado, mas nos últimos 5 ou 10 anos,
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    15 anos, houveram algumas decisões que fizeram
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    em que se tivessem tomado outra decisão,
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    a vossa vida seria completamente diferente? Quantos conseguem pensar sobre isso?
  • 8:08 - 8:09
    A sério, melhor ou pior? Digam, "Sim."
  • 8:10 - 8:11
    Audiência: Sim.
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    Portanto em resumo, talvez fosse o sítio onde iam trabalhar,
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    e conheceram o amor da vossa vida lá.
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    Talvez uma decisão de carreira. Eu sei que os génios da Google que vi cá --
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    Quero dizer, eu percebo que a decisão deles
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    era vender tecnologia. E se eles tomassem essa decisão
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    contra construir a prórpia cultura? Como é que o mundo seria diferente?
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    Como é que as vidas deles seriam diferentes? O seu impacto?
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    A história do nosso mundo são estas decisões.
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    Quando uma mulher se levanta e diz, "Não, não vou para o fundo do autocarro."
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    não afectou só a vida dela. Essa decisão moldou a nossa cultura.
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    Ou alguém de pé em frente a um tanque. Ou estar numa posição
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    como Lance Armstrong, e alguém te diz,
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    "Você tem cancro dos testículos." É bastante agressivo para qualquer homem,
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    especialmente se andar de bicicleta.
  • 8:47 - 8:49
    (Risadas)
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    Tem o no cérebro; tem o nos pulmões.
  • 8:51 - 8:53
    Mas qual é que foi a decisão dele sobre onde se concentrar?
  • 8:54 - 8:55
    Diferente da maioria das pessoas. Qual era o significado?
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    Não era o fim, era o começo. O que é que vou fazer?
  • 8:57 - 9:00
    Ele vai e ganha sete campeonatos que nunca tinha ganho
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    antes do cancro, porque ele está em forma emocionalmente,
  • 9:03 - 9:06
    força psicológia. Isso é a diferença nos seres humanos
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    que reparei nos três milhões com que estive.
  • 9:08 - 9:10
    Porque esta é a minha experiência. Ja tive 3 milhões de pessoas
  • 9:11 - 9:13
    de 80 países diferentes com as quais eu tive a oportunidade de interagir
  • 9:13 - 9:17
    nos últimos 29 anos. E passado um bocado, os padrões tornam-se óbvios.
  • 9:17 - 9:19
    Dá para ver que a América do Sul e África
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    podem estar ligados de uma certa forma certo? As outras pessoas dizem,
  • 9:22 - 9:25
    "Isso parece ridículo." É simples. Portanto, o que é que moldou o Lance?
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    O que é que vos molda? Duas forças invisíveis. Muito rapidamente. Um: estado.
  • 9:31 - 9:32
    Todos tivemos tempo.
  • 9:32 - 9:34
    Portanto se houve um tempo em que fizeram alguma coisa, e depois de o fazerem
  • 9:34 - 9:35
    pensaram, não acredito que disse isto,
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    não acredito que fiz isto, foi tão estúpido -- a quem é que já aconteceu?
  • 9:38 - 9:39
    Digam, "Sim."
  • 9:39 - 9:40
    Audiência: Sim
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    Já alguma vez fizeram alguma coisa, e depois de o fazerem, pensam "Isto era eu!"
  • 9:42 - 9:44
    (Risadas)
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    Certo? Não era a vossa abilidade, era o vosso estado.
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    O vosso modelo do mundo é que vos constrói a longo prazo.
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    O vosso modelo do mundo é o filtro. É isso que nos forma.
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    É isso que faz as pessoas tomarem decisões.
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    Quando queremos influenciar alguém, temos de saber
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    o que já as influencia.
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    E está dividido em três partes, acredito.
  • 10:00 - 10:02
    Primeiro, qual é o vosso objectivo? Do que é que estão atrás?
  • 10:02 - 10:04
    Que acredito - não são os vossos desejos.
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    Podem obter os desejos e objectivos. Quantos de vocês atingiram um objectivo
  • 10:06 - 10:08
    ou desejo e pensaram, é só isto?
  • 10:08 - 10:09
    Quantos é que pensaram isto? Digam, "Sim."
  • 10:09 - 10:10
    Audiência: Sim.
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    Portanto são as necessidades que temos. Acredito que existem seis necessidades humanas.
  • 10:13 - 10:16
    Segundo, assim que souberem qual o objectivo que vos está a guiar
  • 10:16 - 10:19
    e descobrem-no para a verdade - não o formam, descobrem-no --
  • 10:19 - 10:20
    depois sabem qual é o vosso mapa:
  • 10:20 - 10:23
    que sistemas de crença lhes estão a dizer como obter essas necessidades.
  • 10:23 - 10:25
    Algumas pessoas pensam que uma maneira de as obter é destruindo o mundo,
  • 10:25 - 10:28
    para algumas pessoas é construir uma coisa, criar algo, amar alguém.
  • 10:29 - 10:32
    E depois há o combustível que escolhem. Portanto muito rapidamente, seis necessidades.
  • 10:32 - 10:34
    Deixem-me dizer-lhes quais são. Primeira: certeza.
  • 10:34 - 10:36
    Estas não são objectivos ou desejos, estas são universais.
  • 10:37 - 10:38
    Todos precisam da certeza que conseguem evitar a dor
  • 10:38 - 10:40
    e pelo menos sentirem-se comfortáveis. Como é que se chega lá?
  • 10:40 - 10:44
    Controlar toda a gente? Desenvolver um atributo? Desistindo? Fumando um cigarro?
  • 10:45 - 10:47
    E se ficassem totalmente certos, ironicamente,
  • 10:47 - 10:48
    apesar de todos precisarmos disso --
  • 10:48 - 10:50
    se não estão certos da vossa saúde, os vossos filhos,
  • 10:50 - 10:52
    ou dinheiro, não pensam muito sobre isso.
  • 10:52 - 10:53
    Não têm a certeza se o telhado vai aguentar,
  • 10:53 - 10:54
    não vão ouvir nenhum palestrante.
  • 10:55 - 10:58
    Mas, enquanto vamos atrás da certeza de maneira diferente, se tivermos a certeza total,
  • 10:59 - 11:00
    obtemos o quê? O que é que sentem se estão certos?
  • 11:00 - 11:01
    O que é que vai acontecer? Quando é vai acontecer?
  • 11:01 - 11:02
    Como é que vai acontecer? O que é que sentiriam?
  • 11:03 - 11:06
    Entediados pa' caraças. Portanto, Deus, na sua infinita sabedoria,
  • 11:06 - 11:07
    (Risadas)
  • 11:07 - 11:10
    deu-nos uma segunda necessidade, que é a incerteza.
  • 11:10 - 11:12
    Precisamos de variedade. Precisamos de surpresa.
  • 11:13 - 11:14
    Quantos de vocês aqui adoram surpresas? Digam, "Sim."
  • 11:15 - 11:16
    Audiência: Sim.
  • 11:16 - 11:17
    Tretas. Vocês gostam das surpresas que querem.
  • 11:17 - 11:19
    (Risadas)
  • 11:19 - 11:22
    Os que vocês não querem vocês chamam de problemas, mas precisam deles.
  • 11:22 - 11:25
    Portanto a variedade é importante. Já alguma vez alugaram um vídeo ou filme
  • 11:25 - 11:29
    que já tinham visto? Quem é que fez isto? Façam-se á vida.
  • 11:29 - 11:31
    (Risadas).
  • 11:31 - 11:33
    Porque é que estão a fazê-lo? Têm a certeza de que é bom
  • 11:33 - 11:35
    porque o leram antes, viram-no antes, mas esperam
  • 11:35 - 11:37
    que tenha passado tempo suficiente para se esquecerem, de que haja variadade.
  • 11:38 - 11:41
    Terceira necessidade: crítica -- significância. Todos precisamos de nos sentir
  • 11:41 - 11:44
    importantes, especiais, únicos. Podem obtê-lo através de mais dinheiro.
  • 11:44 - 11:46
    Podem fazê-lo ao ser mais espirituais.
  • 11:46 - 11:48
    Podem fazê-lo ao fazerem parte de uma situação onde colocam
  • 11:48 - 11:51
    mais tatuagens e brincos em lugares que os humanos não querem saber.
  • 11:52 - 11:55
    O que for. A maneira mais rápida de fazer isto,
  • 11:55 - 11:57
    se não tiverem passado, cultura, crença e recursos
  • 11:57 - 12:00
    ou capacidade, é a violência. Se eu apontar uma arma á vossa cabeça
  • 12:00 - 12:02
    e viver no bairro, instantaneamente sou significante.
  • 12:02 - 12:05
    De zero para 10. Quão alto? 10. Quanta certeza tenho eu
  • 12:05 - 12:08
    de que me vão responder? 10. Quanta incerteza?
  • 12:09 - 12:10
    Quem sabe o que vai acontecer a seguir? É excitante.
  • 12:10 - 12:13
    Como subir a uma caverna e fazer aquilo
  • 12:13 - 12:15
    até ao fundo. Variedade e incerteza totais.
  • 12:15 - 12:18
    E é significante, não é? Portanto querem arriscar a vossa vida por isso.
  • 12:19 - 12:21
    Portanto isto é o porquê da violência estar sempre presente e estará sempre presente
  • 12:21 - 12:23
    a não ser que tenhamos uma mudança de consciência como espécie.
  • 12:24 - 12:25
    Consegue-se obter significância de milhões de maneiras,
  • 12:25 - 12:27
    mas para ser significante, tem de se ser único e diferente.
  • 12:27 - 12:30
    Aqui está o que realmente precisamos: ligação e amor -- quarta necessidade.
  • 12:31 - 12:33
    Todos queremos. A maioria das pessoas ficam-se pela ligação
  • 12:33 - 12:35
    porque o amor é muito assustador. Não quer ser magoado.
  • 12:35 - 12:38
    Quem aqui já foi magoado numa relação íntima? Digam, "Sim."
  • 12:38 - 12:39
    (Risadas)
  • 12:39 - 12:41
    Se não levantarem a mão, terão tido outras merdas também, vamos lá.
  • 12:41 - 12:42
    (Risadas)
  • 12:42 - 12:43
    E vão ser magoados outra vez.
  • 12:43 - 12:45
    Não é bom terem vindo a esta visita positiva?
  • 12:45 - 12:46
    (Risadas)
  • 12:46 - 12:49
    Mas aqui está a verdade -- nós precisamos. Podemos fazê-lo através de intimidade,
  • 12:49 - 12:52
    de amizade, através de reza, de caminhar na natureza.
  • 12:53 - 12:55
    Se nada funcionar para vocês, comprem um cão. Não comprem um gato. Um cão,
  • 12:55 - 12:57
    porque se saírem por dois minutos, é como se tivessem saído
  • 12:57 - 12:59
    por seis meses quando voltam cinco minutos depois, certo?
  • 12:59 - 13:00
    (Risadas)
  • 13:00 - 13:02
    Agora, estas primeiras quatro necessidades, qualquer humano arranja maneira de encontrar.
  • 13:03 - 13:05
    Mesmo se mentem a vocês próprios, precisam de ter personalidades múltiplas.
  • 13:06 - 13:09
    Mas as últimas duas necessidades -- as primeiras quatro são chamadas
  • 13:09 - 13:11
    as necessidades de personalidades, é o que lhes chamo --
  • 13:11 - 13:13
    as últimas duas são as necessidades do espírito.
  • 13:14 - 13:16
    E aqui é onde a realização entra. Não vão obter realização
  • 13:16 - 13:19
    das primeiras quatro. Vão encontrar uma maneira -- fumar, beber, seja o que for --
  • 13:19 - 13:20
    para obter as quatro primeiras, mas a duas últimas -- número cinco:
  • 13:21 - 13:23
    precisam de crescer. Sabemos qual é a resposta aqui.
  • 13:23 - 13:26
    Se não crescem são o quê? Se uma relação não cresce,
  • 13:26 - 13:28
    se um negócio não cresce, se vocês não crescem,
  • 13:28 - 13:29
    não interessa quanto dinheiro têm,
  • 13:29 - 13:31
    quantos amigos têm, quantas pessoas vos amam,
  • 13:31 - 13:34
    sentem-se mal. E a razão pela qual nós crescemos, acredito,
  • 13:34 - 13:36
    é para ter algo para dar de valor.
  • 13:37 - 13:39
    Porque a sexta necessidade é de contribuir para além de nós próprios.
  • 13:40 - 13:41
    Porque todos sabemos, foleiro ou não,
  • 13:42 - 13:45
    o segredo para viver é dar. Sabemos que a vida não é sobre mim,
  • 13:45 - 13:47
    é sobre nós. Esta cultura sabe disso. Esta sala sabe disso.
  • 13:47 - 13:50
    E é excitante. Quando vêm o Nicholas aqui a falar sobre
  • 13:50 - 13:52
    o seu computador de 100 doláres, a coisa mais apaixonante e excitante é
  • 13:52 - 13:55
    aqui está um génio, mas ele tem chamamento agora.
  • 13:56 - 13:58
    Consegue-se sentir a diferença nele e é algo belo.
  • 13:59 - 14:01
    E esse chamamento pode tocar outras pessoas. Na minha vida,
  • 14:01 - 14:03
    a minha vida foi tocada porque quanto eu tinha 11 anos.
  • 14:03 - 14:06
    Dia de acção de graças: sem dinheiro, sem comida. E não vamos morrer de fome,
  • 14:06 - 14:09
    mas meu pai estava totalmente confuso. Minha mãe estava lhe dizendo
  • 14:09 - 14:12
    o mal que ele tinha feito. E alguêm apareceu á porta
  • 14:12 - 14:14
    e entregou comida. O meu pai tomou três decisões.
  • 14:15 - 14:17
    Eu sei o que elas são. O foco dele foi: "Isto é caridade.
  • 14:18 - 14:20
    O que é que quer dizer? Não valho nada, o que é que tenho de fazer?"
  • 14:21 - 14:23
    Deixar a minha família." O que ele fez. À altura foi uma das mais dolorosas
  • 14:24 - 14:27
    experiências da minha vida. As minhas três decisões deram-me um caminho diferente.
  • 14:28 - 14:31
    Eu disse, "Foca-te em 'há comida'" -- que conceito, sabem.
  • 14:31 - 14:32
    (Risadas)
  • 14:32 - 14:33
    Segundo -- mas isto foi o que mudou a minha vida,
  • 14:33 - 14:36
    isto moldou-me como ser humano -- "A dádiva de alguêm,
  • 14:36 - 14:39
    nem sei quem é." O meu pai sempre disse,
  • 14:39 - 14:42
    "Ninguém se importa." E de repente, alguém que não conheco,
  • 14:42 - 14:44
    não estão a pedir por nada, estão só a dar comida á nossa família,
  • 14:44 - 14:47
    a ajudar-nos. Fez-me acreditar nisto: "O que é que quer dizer
  • 14:47 - 14:50
    que os estranhos se importam?" E o que isso me fez decidir é,
  • 14:51 - 14:52
    se os estranhos se importam comigo e a minha família, eu me importo-me com eles.
  • 14:53 - 14:54
    O que é que vou fazer? Vou fazer alguma coisa
  • 14:54 - 14:57
    para fazer a diferença. Portanto quanto tinha 17 anos, eu saí um dia
  • 14:57 - 14:59
    de Acçao de Graças. Foi o meu objectivo durante anos,
  • 14:59 - 15:00
    de ter dinheiro suficiente para alimentar duas famílias.
  • 15:00 - 15:02
    A coisa mais divertida que fiz na minha vida, a mais emocional.
  • 15:03 - 15:05
    No ano seguinte cheguei a quatro. Não disse a ninguém o que estava a fazer.
  • 15:05 - 15:07
    No ano a seguir oito. Não estava a fazê-lo por pontos,
  • 15:08 - 15:09
    mas depois de oito, pensei, merda, uma ajuda dava jeito.
  • 15:09 - 15:11
    (Risadas)
  • 15:11 - 15:13
    Portanto, eu saí e o que fiz?
  • 15:13 - 15:15
    Envolvi os meus amigos e desenvolvi companhias
  • 15:15 - 15:17
    e consegui 11 companhias e construí a fundação.
  • 15:17 - 15:19
    Agora, 18 anos depois, tenho orgulho em dizer-vos, no ano passado
  • 15:19 - 15:22
    alimentámos dois milhões de pessoas em 35 países através da nossa fundação,
  • 15:23 - 15:24
    tudo durante as celebrações: Acção de Graças, Natal --
  • 15:24 - 15:25
    (Applausos)
  • 15:25 - 15:26
    -- em todos os países diferentes do mundo.
  • 15:26 - 15:27
    Tem sido fantástico.
  • 15:27 - 15:28
    (Applausos)
  • 15:28 - 15:29
    Obrigado.
  • 15:29 - 15:30
    (Applausos)
  • 15:30 - 15:32
    Não vos conto isto para me gabar, conto-vos porque estou orgulhoso
  • 15:32 - 15:35
    dos seres humanos, porque eles sentiram-se excitados por contribuir
  • 15:35 - 15:38
    quando tiveram a oportunidade de fazê-lo, não falar disso.
  • 15:39 - 15:43
    Portanto por fim -- e estou a ficar sem tempo -- o objectivo que vos molda --
  • 15:44 - 15:45
    isto é o que é diferente nas pessoas. Temos as mesmas necessidades,
  • 15:46 - 15:48
    mas vocês são obsessivos pela certeza? É isso que valorizam mais,
  • 15:48 - 15:52
    ou a incerteza? Este homem aqui não poderia ser um obsessivo pela certeza
  • 15:52 - 15:55
    se trepasse pelas cavernas. Sáo conduzidos pela significância
  • 15:55 - 15:57
    ou amor? Todos precisamos das seis, mas pronto
  • 15:57 - 15:59
    o teu sistema, aponta-te para uma direcção diferente.
  • 15:59 - 16:01
    E assim que se movem nessa direcção, têm um destinatário ou destino.
  • 16:02 - 16:05
    A segunda peça é o mapa. Pensem nisso como o sistema operativo
  • 16:05 - 16:07
    que vos diz como chegar lá. E o mapa de algumas pessoas é,
  • 16:08 - 16:10
    "Vou salvar vidas mesmo que morra pelas outras pessoas,"
  • 16:10 - 16:11
    e eles são bombeiros. De outra pessoa é,
  • 16:12 - 16:14
    "Vou matar pessoas para o fazer." Estão a tentar encontrar
  • 16:14 - 16:18
    a mesma necessidade de significância, certo? Eles querem honrar Deus
  • 16:18 - 16:20
    ou honrar a sua família, mas têm um mapa diferente.
  • 16:20 - 16:22
    E existem sete crenças diferentes. Não posso discutí-las
  • 16:22 - 16:25
    porque acabei. A última peça é emoção.
  • 16:25 - 16:28
    Diria que uma das partes do mapa é como o tempo. A ideia de algumas pessoas
  • 16:28 - 16:31
    de muito tempo é 100 anos. Para outra pessoa é 3 segundos,
  • 16:31 - 16:32
    que é o que eu tenho.
  • 16:32 - 16:33
    (Risadas).
  • 16:33 - 16:35
    E a última que já mencionei, que caiu sobre vocês.
  • 16:35 - 16:37
    Se têm um objectivo e um mapa e digamos --
  • 16:38 - 16:41
    Não posso usar o Google porque adoro Macs e ainda não o fizeram
  • 16:41 - 16:43
    optimizado para Macs ainda -- portanto se usam o MapQuest -- quantos é que ja cometeram
  • 16:43 - 16:45
    o erro fatal de usar o MapQuest a dada altura?
  • 16:45 - 16:46
    (Risadas).
  • 16:46 - 16:48
    Usa-se esta coisa e não se chega lá. Imaginem
  • 16:48 - 16:51
    se as vossas crenças garantem que nunca conseguem chegar onde querem ir?
  • 16:51 - 16:52
    (Risadas).
  • 16:52 - 16:54
    A última coisa é emoção.
  • 16:54 - 16:58
    Isto é o que vos vou dizer sobre emoção. Existem 6,000 emoções
  • 16:58 - 17:00
    para as quais temos palavras na língua inglesa,
  • 17:00 - 17:02
    o que é só uma representação linguística, certo,
  • 17:02 - 17:06
    que muda consoante a linguagem. Mas se as vossas emoções dominantes --
  • 17:06 - 17:09
    se tivesse mais tempo, eu tenho 20,000 pessoas ou 1,000,
  • 17:09 - 17:11
    e digo-lhes para escreverem todas as emoções que experimentam
  • 17:11 - 17:13
    numa semana normal. E dei-lhes o tempo todo que precisavam.
  • 17:14 - 17:15
    E num lado escrevem emoções que transmitam força,
  • 17:15 - 17:16
    e no outro, que a retirem.
  • 17:16 - 17:18
    Adivinhem quantas emoções as pessoas vivem? Menos de 12.
  • 17:19 - 17:22
    E metade dessas fazem-lhes sentir uma merda. Portanto têm cinco ou seis
  • 17:22 - 17:25
    sentimentos muito bons, certo? É como se eles sentissem "feliz, feliz,
  • 17:25 - 17:28
    excitado, merda, frustrado, frustrado, esgotado, deprimido."
  • 17:29 - 17:31
    Quantos de voçês conhecem alguém que não importa o que acontece
  • 17:31 - 17:33
    encontra uma maneira de ficar irritado? Quantos conhecem alguém assim?
  • 17:33 - 17:34
    (Risadas).
  • 17:34 - 17:38
    Ou, não interessa o que acontece, eles encontram uma maneira de se sentirem felizes ou excitados.
  • 17:38 - 17:40
    Quantos de voçês conhecem alguém assim? Vamos lá,
  • 17:40 - 17:43
    Quando o 11 de Setembro aconteceu -- vou acabar isto -- eu estava no Hawaii.
  • 17:44 - 17:47
    Estava com 2,000 pessoas de 45 países. Estavamos a traduzir
  • 17:47 - 17:49
    quatro linguagens ao mesmo tempo para um programa
  • 17:49 - 17:52
    que eu estava a organizar por uma semana. A noite anterior era chamada
  • 17:52 - 17:55
    "Masterização Emocional." Levantei-me, não tinha um plano para iso, e disse --
  • 17:56 - 17:58
    tinhamos todos estes fogos de artifício -- eu faço cenas malucas, divertidas --
  • 17:59 - 18:01
    e no fim eu parei -- tinha este plano do que ia dizer
  • 18:01 - 18:03
    mas nunca faço o que vou dizer. E de repente eu disse,
  • 18:03 - 18:07
    "Quando é que as pessoas realmente começam a viver? Quando enfrentam a morte."
  • 18:07 - 18:08
    E depois falei sobre esta coisa,
  • 18:09 - 18:11
    se fossem sair desta ilha, se daqui a nove dias
  • 18:11 - 18:14
    fossem morrer, a quem é que telefonavam, o que é que diriam,
  • 18:14 - 18:18
    o que é que faziam? Uma mulher -- bem, essa noite foi quando o 11 de Setembro aconteceu --
  • 18:19 - 18:21
    uma mulher tinha vindo ao seminário e quando ela chegou,
  • 18:21 - 18:24
    o antigo namorado dela tinha sido raptado e assassinado.
  • 18:25 - 18:28
    O amigo dela, o novo namorado, queria casar com ela e ela disse não.
  • 18:28 - 18:30
    Ele disse, "Se fores embora agora e fores para aquilo no Hawaii, estamos acabados."
  • 18:30 - 18:32
    Ela disse, "Acabou." Quando acabei nessa noite, ela telefonou-lhe
  • 18:32 - 18:35
    e deixou uma mensagem -- verdade -- no World Trade Center
  • 18:35 - 18:38
    onde ele trabalhava. Dizia, "Querido, eu amo-te, só quero que saibas
  • 18:39 - 18:42
    que quero casar contigo. Foi estupidez minha." Ela estava a dormir,
  • 18:42 - 18:45
    porque eram 3:00 da manhã para nós, quando ele lhe telefonou de volta
  • 18:45 - 18:47
    da torre e disse, "Querida, não te consigo dizer o que isto significa."
  • 18:48 - 18:50
    Ele disse, "Não sei como te dizer isto,
  • 18:50 - 18:52
    mas deste-me o melhor presente porque vou morrer."
  • 18:53 - 18:55
    E ela mostrou-nos a gravação na sala.
  • 18:55 - 18:58
    Ela foi ao Larry King mais tarde, e ele disse, "Provavelmente está a pensar
  • 18:58 - 19:00
    como é possível isto ter acontecido a você duas vezes." e ele disse,
  • 19:00 - 19:03
    "Tudo o que posso dizer é, isto deve ser a mensagem de Deus para você,
  • 19:03 - 19:06
    querida. Daqui para a frente, todos os dias dá o teu máximo, ama o teu máximo.
  • 19:06 - 19:10
    Não deixe nada parar o seu caminho." Ela acaba, e um homem levanta-se
  • 19:10 - 19:12
    e dize, "Sou do Paquistão, sou muçulmano.
  • 19:13 - 19:15
    adoraria dar-lhe a mão e dizer
  • 19:15 - 19:19
    que lamento, mas, francamente, isto é retribuição." Não lhes posso contar o resto
  • 19:19 - 19:22
    porque estou sem tempo.
  • 19:22 - 19:28
    (Risadas).
  • 19:32 - 19:34
    10 segundos.
  • 19:34 - 19:37
    (Aplausos).
  • 19:37 - 19:39
    10 segundos, é tudo o que eu quero. 10 segundos.
  • 19:39 - 19:41
    Tudo o que vos posso dizer é, eu trouxe este homem ao palco
  • 19:41 - 19:44
    com o homem de Nova Iorque que trabalhava no World Trade Center,
  • 19:44 - 19:46
    porque eu tinha cerca de 200 Nova-iorquinos. Mais de 50
  • 19:46 - 19:49
    perderam todas as empresas, os amigos, a desmarcar
  • 19:49 - 19:52
    nos Palm Pilots - uma economista, mulher feita de ferro, a chorar --
  • 19:53 - 19:54
    30 amigos riscados porque todos morreram.
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    E o que fiz ás pessoas foi, disse "No que é que nos vamos focar?
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    O que quer isto dizer e o que vamos fazer?"
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    E peguei no grupo e fiz as pessoas focarem-se em,
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    se não perderam alguém hoje, o vosso foco vai ser
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    como servir outra pessoa. Existem pessoas --
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    e então uma mulher levantou-se e estava tão zangada, a berrar e a gritar.
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    Depois descobri que ela não era de Nova Iorque, não era americana,
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    não conhece ninguém aqui. Eu disse, "Fica sempre fula?"
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    Ela disse, "Sim." Pessoas culpadas ficaram culpadas, tristes ficaram tristes.
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    E peguei em dois homens e fiz o que posso chamar uma negociação indirecta.
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    Homem judeu com familia em território ocupado, alguém em Nova Iorque
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    que teria morrido se tivesse ido trabalhar naquele dia, e este homem
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    que queria ser um terrorista e fê-lo bastante claro.
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    E a integração que aconteceu foi em gravação,
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    que vos envio de bom grado, para poderem ver
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    o que realmente aconteceu em vez da minha verbalização.
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    Mas os dois homens não só se juntaram
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    e mudaram as suas crenças e morais do mundo,
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    mas trabalharam juntos para trazer, durante quase quatro anos já,
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    através de várias mesquitas e sinagogas, a idéia
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    de como criar a paz. E ele escrevou um livro, que é chamado
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    "A Minha Jihad, A Minha Paz." Portanto, a transformação pode acontecer.
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    O meu convite para vós é este: explorem a rede, a rede aqui --
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    as necessidades, as crenças, as emoções que vos controlam.
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    Por duas razões: para haver mais de vocês para dar, e alcançar também,
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    todos queremos fazê-lo. Mas quero dizer dar,
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    porque é isso que vos vai preencher. E em segundo,
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    para poderem apreciar -- não só perceber, isso é intelectual,
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    isso é a mente -- mas apreciar o que motiva as outras pessoas.
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    É a única maneira do nosso mundo mudar. Deus vos abençoe.
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    Obrigado. Espero que tenha sido útil.
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    (Applausos)
Title:
Porque fazemos o que fazemos?
Speaker:
Tony Robbins
Description:

Tony Robbins examina as "forças invisíveis" que motivam as acções de todos -- e dá um high five a Al Gore na primeira fila.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
21:27
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Why we do what we do
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Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Why we do what we do
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Duarte Fernandes added a translation

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