Porque fazemos o que fazemos?
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0:00 - 0:01(Aplausos)
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0:02 - 0:05Obrigado. Eu tenho que vos confessar que me sinto ao mesmo tempo desafiado e excitado.
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0:05 - 0:08A minha excitação vem do seguinte: Eu tenho a oportunidade de dar algo de mim para vocês.
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0:08 - 0:12O meu desafio é que o meu seminário mais curto costuma durar 50 horas.
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0:12 - 0:13(Risadas)
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0:13 - 0:16Não estou a exagerar. Eu faço seminários que são fins-de-semana, e o que eu faço --
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0:16 - 0:17eu faço muito mais, obviamente, treino e oriento pessoas --
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0:17 - 0:20mas gosto de imersão. Porque, como é que vocês aprenderam a linguagem?
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0:20 - 0:22Não aprenderam só por aprender os princípios,
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0:22 - 0:25vocês entranharam a linguagem e utilizaram-na tantas vezes que se tornou real.
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0:25 - 0:28E a principal razão da minha presença aqui, para além de ser um grande maluco,
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0:28 - 0:30é que eu estou realmente numa posição --
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0:30 - 0:32-- eu não estou aqui para vos motivar, obviamente: vocês não precisam disto.
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0:32 - 0:34E muitas vezes é isso que as pessoas pensam que eu faço,
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0:34 - 0:37e está muito longe disso. O que acontece, no entanto, é que
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0:38 - 0:39as pessoas dizem-me: "Eu não preciso de nenhuma motivação."
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0:39 - 0:41E eu digo, "Ok, isso é interessante. Porque não é isso que eu faço."
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0:41 - 0:45Eu sou mais o gajo do "Porquê?". Eu quero saber o porquê de vocês fazerem o que fazem..
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0:45 - 0:47Qual a vossa motivação para a acção?
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0:48 - 0:51O que os move na vossa vida hoje? Não o que os movia à 10 anos atrás.
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0:51 - 0:53Ou, se está a seguir o mesmo padrão? Porque eu acredito
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0:53 - 0:56que a força invisível que nos move, quando activa,
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0:56 - 0:58é a coisa mais importante do mundo.
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0:58 - 1:02Eu estou aqui porque acredito que a emoção é a força da vida.
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1:02 - 1:04Todos nós aqui temos mentes brilhantes.
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1:04 - 1:06Sabem? A maior parte de nós tem mentes brilhantes, certo?
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1:07 - 1:09Eu não sei acerca das outras categorias, mas todos nós sabemos como pensar.
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1:09 - 1:10E com as nossas mentes podemos racionalizar qualquer coisa.
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1:11 - 1:14Nós somos capazes de fazer qualquer coisa acontecer. Nós podemos - e eu concordo com o que foi descrito
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1:14 - 1:17alguns dias atrás, sobre esta ideia de que as pessoas funcionam em função do seu interesse próprio.
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1:17 - 1:19Mas todos nós sabemos que por vezes isso é treta.
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1:20 - 1:22Não funcionam em prol do vosso interesse a toda a altura,
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1:23 - 1:24porque assim que a aparece a emoção,
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1:24 - 1:26as ligações mudam a forma de funcionar.
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1:27 - 1:29E, portanto, é maravilhoso para nós pensar em termos intelectuais
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1:29 - 1:31sobre como a vida do mundo é, e especialmente
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1:31 - 1:33para aqueles de nós que são muito inteligentes, nós podemos jogar este jogo nas nossas cabeças.
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1:33 - 1:35Mas eu quero mesmo saber o que vos motiva,
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1:35 - 1:37E o que eu gostaria de talvez lhes convidar para fazer
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1:37 - 1:40até ao final desta conversa, é explorar onde estão hoje,
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1:40 - 1:43por duas razões. Primeiro: para que possam contribuir mais. E segundo:
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1:44 - 1:46espero que possamos não só perceber melhor as outras pessoas,
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1:46 - 1:49mas talvez apreciá-las melhor, e criar o tipo de ligações
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1:49 - 1:51que podem parar alguns dos desafios
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1:51 - 1:52que encontramos na nossa sociedade hoje.
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1:52 - 1:54Estes só vão aumentar
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1:54 - 1:55pela tecnologia que nos liga,
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1:56 - 1:59porque nos faz intersectar. E essa intercepção
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1:59 - 2:02não cria sempre a ideia "toda a gente percebe toda a gente,
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2:02 - 2:04e toda a gente aprecia toda a gente."
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2:04 - 2:08Portanto, eu tenho tido uma obssessão desde há 30 anos, e essa obssessão tem sido,
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2:09 - 2:11"O que faz a diferença na qualidade de vida das pessoas?"
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2:12 - 2:13O que faz a diferença na sua perfomance?
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2:13 - 2:14Porque isso é o que fui contratado para fazer.
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2:14 - 2:15Tenho que produzir o resultado agora.
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2:15 - 2:18Isso é o que tenho feito durante 30 anos. Recebo a chamada
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2:18 - 2:21quando o atleta se está a ir abaixo em televisão nacional,
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2:21 - 2:23e eles estavam á frente por cinco tacadas
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2:23 - 2:24e agora não conseguem voltar ao percurso.
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2:25 - 2:26E eu tenho que fazer algo agora para obter o resultado
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2:26 - 2:28ou nada interessa. Eu recebo a chamada
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2:29 - 2:30quando o jovem vai cometer suicídio,
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2:31 - 2:33e tenho que fazer alguma coisa agora. E em 29 anos --
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2:33 - 2:36dá me prazer dizer que nunca perdi um em 29 anos.
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2:36 - 2:38Não quer dizer que não vou perder um dia. Mas não aconteceu,
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2:38 - 2:40e a razão é um conhecimento destas necessidades humanas de que vos quero falar.
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2:40 - 2:43Portanto quando eu recebo estas chamadas sobre perfomance, isso é uma coisa.
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2:43 - 2:45Como é que se faz uma mudança?
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2:46 - 2:49Mas também estou à procura de saber o que é que
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2:49 - 2:51está a alterar a abilidade daquela pessoa em contribuir,
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2:52 - 2:55a fazer alguma coisa que vá para além deles próprios. Talvez a verdadeira questão seja,
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2:55 - 2:58sabem, eu olho para a vida e digo que há duas lições máximas.
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2:58 - 3:00Uma é: existe a ciência da conquista,
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3:00 - 3:02o que guia quase tudo que é feito de formal incrível.
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3:03 - 3:05Isto é "Como é que se pega o invisível e torna-o visível," certo?
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3:05 - 3:07Como é que se faz um sonho acontecer?
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3:07 - 3:09Seja o vosso negócio, a vosso contibuição para a sociedade, dinheiro --
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3:10 - 3:11o que for para vocês -- o vosso corpo, a vossa família.
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3:12 - 3:14Mas a outra lição de vida que raramente é dominada é a arte da realização.
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3:14 - 3:17Porque a ciência é fácil, certo?
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3:17 - 3:19Sabemos as regras. Escrevemos o código. Seguimos --
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3:20 - 3:21e obtemos resultados. Assim que conhecemos o jogo
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3:21 - 3:23nós subimos a parada, certo?
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3:24 - 3:26Mas no que respeita a realização, isso é uma arte.
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3:26 - 3:28E a razão é, por ser sobre apreciação
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3:28 - 3:31e sobre contribuição. Há um limite para o que podes sentir por ti próprio.
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3:32 - 3:35Então, eu tive uma experiência interessante para tentar e responder à questão
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3:35 - 3:36da verdadeira questão, que é qual a diferença
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3:36 - 3:39na vida de alguém se olham para alguém como aquelas pessoas
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3:39 - 3:42que vocês deram tudo? Todos os recursos
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3:42 - 3:44que eles dizem que precisam. Deram-lhes não um computador de 100 dólares,
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3:44 - 3:46mas o melhor computador. Deram-lhes amor,
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3:46 - 3:47deram-lhes alegria. Estavam lá para os comfortar
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3:48 - 3:50E essas pessoas muitas vezes -- e vocês conhecem algumas, tenho a certeza --
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3:51 - 3:53acabam o resto das suas vidas, com todo este amor, educação, dinheiro
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3:53 - 3:56e passado, a desperdiçar a vida deles a entrar e sair de reabilitação.
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3:57 - 3:59E depois conhecem as pessoas que passaram sobre grande mágoa --
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4:00 - 4:03psicológica, sexual, espiritual, emocionalmente abusadas --
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4:03 - 4:05e não sempre, mas muitas vezes, elas tornam-se algumas das pessoas
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4:05 - 4:08que contribuiem mais para a sociedade.
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4:08 - 4:11Portanto, a questão que temos de nos perguntar a nós é, o que é isto?
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4:12 - 4:14O que é que nos molda? E nós vivemos numa cultura de terapia.
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4:15 - 4:17A maioria de nós nao faz isso, mas a cultura é uma cultura de terapia.
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4:17 - 4:19E o que eu quero dizer com isso é que temos a ideia de que somos o nosso passado.
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4:20 - 4:22E toda a gente nesta sala -- e vocês não estariam aqui
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4:22 - 4:23se acreditassem nesta teoria --
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4:23 - 4:25mas a maior parte da sociedade acredita que a biografia é um destino.
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4:26 - 4:29O passado é igual ao futuro. E é claro que é se viver lá.
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4:29 - 4:30Mas o que as pessoas nesta sala sabem,
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4:31 - 4:32e o que nós temos que nos lembrar,
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4:32 - 4:34porque podem saber algo intelectualmente, sabem o que fazer
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4:35 - 4:36e depois não aplicar.
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4:37 - 4:38Portanto, vamos lembrar-nos que
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4:38 - 4:41que a decisão é o poder máximo. Isso é o que ela é.
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4:41 - 4:43Agora, quando perguntam às pessoas,
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4:43 - 4:44falhaste em conquistar alguma coisa?
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4:44 - 4:46Quantas pessoas falharam uma conquista
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4:46 - 4:47algo importante nas vossas vidas? Digam, "Sim"
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4:48 - 4:49Audiência: Sim.
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4:49 - 4:50TR: Obrigado pela interacção de alto nível.
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4:51 - 4:52(Risadas)
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4:52 - 4:55Mas se perguntarem ás pessoas, porque é que não conquistaram alguma coisa?
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4:55 - 4:57Alguém que trabalha para vocês, ou um parceiro,
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4:57 - 4:59ou mesmo vocês próprios. Quando falham um objectivo,
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4:59 - 5:01qual é a razão que as pessoas referem quando falham uma conquista?
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5:01 - 5:03O que é que lhes dizem? Não tinha o -- não sabia o suficiente,
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5:04 - 5:06não tinha o -- conhecimento. Não tinha o -- dinheiro.
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5:06 - 5:11Não tinha -- tempo. Não tinha a -- tecnologia. Vocês sabem,
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5:11 - 5:14eu não tinha o chefe ideal. Não tinha...
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5:14 - 5:18Al Gore: Supremo Tribunal. (Risadas)
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5:28 - 5:30E --
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5:30 - 5:32(Aplausos)
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5:32 - 5:33e --
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5:33 - 5:36(Applausos)
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5:36 - 5:38-- o que é que esses todos, incluindo o Supremo Tribunal, têm em comum?
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5:38 - 5:40(Risadas)
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5:41 - 5:45Eles demonstram que vocês têm recursos em falta, e poderão estar certos.
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5:45 - 5:47Podem não ter o dinheiro, podem não ter o Supremo Tribunal,
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5:48 - 5:50mas isso não é o factor decisivo.
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5:50 - 5:56(Applausos)
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5:56 - 5:57E corrigam-me se estiver errado.
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5:59 - 6:01O factor decisivo nunca são os recursos, mas sim capacidade.
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6:02 - 6:04E o que quero dizer com isto especificamente, não é só uma frase,
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6:04 - 6:09é que se vocês têm uma emoção, emoção humana, alguma coisa que eu vivi
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6:09 - 6:12através de vocês um dia antes de ontem a um nível que é tao profundo
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6:13 - 6:15que nunca me tinha acontecido, e se comunicasse com essa emoção
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6:15 - 6:16eu acredito que teria rebentado com ele e vencido.
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6:17 - 6:22(Applausos)
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6:22 - 6:26Mas, é fácil para mim dizer lhe o que ele devia fazer.
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6:26 - 6:28(Risadas)
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6:28 - 6:35Parvo, Robbins. Mas eu sei que quando vimos o debate naquela altura,
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6:36 - 6:38havia emoções que bloquearam a habilidade das pessoas
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6:38 - 6:40para perceber a inteligência e capacidade deste homem.
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6:40 - 6:42E a ideia que passou para algumas pessoas naquele dia --
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6:42 - 6:45porque eu conheço pessoas que queriam votar em ti e não o fizeram,
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6:46 - 6:49eu eu fiquei triste. Mas havia -- emoção que estava lá.
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6:49 - 6:50Quem é que sabe do que é que estou a falar? Digam, "Sim"
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6:51 - 6:52Audiência: Sim
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6:52 - 6:54Portanto, é a emoção. E se obtermos a emoção certa,
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6:55 - 6:57conseguimos fazer qualquer coisa. Conseguimos ultrapassar o que for.
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6:57 - 6:59Se são criativos o suficiente, brincalhões, divertidos o suficiente,
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6:59 - 7:00conseguem superar qualquer pessoa? Sim ou não?
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7:01 - 7:02Audiência: Sim
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7:02 - 7:03Se não têm o dinheiro, mas são criativos e determinados o suficiente,
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7:03 - 7:06encontram o caminho. Portanto este é o recurso máximo.
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7:06 - 7:09Mas isto não é a história que as pessoas nos contam, certo?
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7:09 - 7:11A história que nos contam é um monte de histórias diferentes.
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7:11 - 7:13É nos dito que não temos os recursos, mas no final,
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7:13 - 7:15se olharem para aqui -- salta para o próximo por favor --
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7:16 - 7:17as pessoas dizem, quais as razões de não conseguirem aquele objectivo?
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7:18 - 7:21Próximo, por favor. Ele quebrou o meu padrão, o sacana.
-
7:21 - 7:25(Risadas)
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7:25 - 7:26Mas gostei da energia, digo-vos.
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7:26 - 7:28(Risadas)
-
7:28 - 7:31O que é que determina os vossos recursos? Dissemos que as decisões moldam o destino,
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7:31 - 7:35que é o meu foco aqui. Se as decisões moldam o destino, o que o determina
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7:35 - 7:37são três decisões. Onde é que voçês se vão concentrar?
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7:37 - 7:39Agora, têm de decidir no que é que se vão concentrar.
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7:39 - 7:41Neste segundo, conscientemente ou inconscientemente. Quando decidem
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7:42 - 7:43em concentrar-se nalguma coisa têm que lhe dar significado,
-
7:44 - 7:46e qualquer que seja o significado, este produz emoção.
-
7:46 - 7:49Isto é o final ou o começo? Estará Deus a castigar-me
-
7:49 - 7:51ou a recompensar-me, ou é só o que me calhou?
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7:52 - 7:55Uma emoção, então, cria o que nós vamos fazer ou a acção.
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7:55 - 7:56Portanto, pensem na vossa própria vida.
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7:57 - 7:58As decisões que moldaram o vosso destino.
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7:59 - 8:01E isto parece muito pesado, mas nos últimos 5 ou 10 anos,
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8:02 - 8:0315 anos, houveram algumas decisões que fizeram
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8:03 - 8:05em que se tivessem tomado outra decisão,
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8:05 - 8:08a vossa vida seria completamente diferente? Quantos conseguem pensar sobre isso?
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8:08 - 8:09A sério, melhor ou pior? Digam, "Sim."
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8:10 - 8:11Audiência: Sim.
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8:11 - 8:13Portanto em resumo, talvez fosse o sítio onde iam trabalhar,
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8:13 - 8:14e conheceram o amor da vossa vida lá.
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8:15 - 8:17Talvez uma decisão de carreira. Eu sei que os génios da Google que vi cá --
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8:18 - 8:19Quero dizer, eu percebo que a decisão deles
-
8:20 - 8:22era vender tecnologia. E se eles tomassem essa decisão
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8:23 - 8:25contra construir a prórpia cultura? Como é que o mundo seria diferente?
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8:25 - 8:27Como é que as vidas deles seriam diferentes? O seu impacto?
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8:28 - 8:30A história do nosso mundo são estas decisões.
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8:30 - 8:33Quando uma mulher se levanta e diz, "Não, não vou para o fundo do autocarro."
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8:34 - 8:37não afectou só a vida dela. Essa decisão moldou a nossa cultura.
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8:37 - 8:40Ou alguém de pé em frente a um tanque. Ou estar numa posição
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8:41 - 8:42como Lance Armstrong, e alguém te diz,
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8:43 - 8:45"Você tem cancro dos testículos." É bastante agressivo para qualquer homem,
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8:46 - 8:47especialmente se andar de bicicleta.
-
8:47 - 8:49(Risadas)
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8:49 - 8:51Tem o no cérebro; tem o nos pulmões.
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8:51 - 8:53Mas qual é que foi a decisão dele sobre onde se concentrar?
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8:54 - 8:55Diferente da maioria das pessoas. Qual era o significado?
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8:55 - 8:57Não era o fim, era o começo. O que é que vou fazer?
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8:57 - 9:00Ele vai e ganha sete campeonatos que nunca tinha ganho
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9:00 - 9:02antes do cancro, porque ele está em forma emocionalmente,
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9:03 - 9:06força psicológia. Isso é a diferença nos seres humanos
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9:06 - 9:08que reparei nos três milhões com que estive.
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9:08 - 9:10Porque esta é a minha experiência. Ja tive 3 milhões de pessoas
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9:11 - 9:13de 80 países diferentes com as quais eu tive a oportunidade de interagir
-
9:13 - 9:17nos últimos 29 anos. E passado um bocado, os padrões tornam-se óbvios.
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9:17 - 9:19Dá para ver que a América do Sul e África
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9:19 - 9:22podem estar ligados de uma certa forma certo? As outras pessoas dizem,
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9:22 - 9:25"Isso parece ridículo." É simples. Portanto, o que é que moldou o Lance?
-
9:25 - 9:30O que é que vos molda? Duas forças invisíveis. Muito rapidamente. Um: estado.
-
9:31 - 9:32Todos tivemos tempo.
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9:32 - 9:34Portanto se houve um tempo em que fizeram alguma coisa, e depois de o fazerem
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9:34 - 9:35pensaram, não acredito que disse isto,
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9:36 - 9:38não acredito que fiz isto, foi tão estúpido -- a quem é que já aconteceu?
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9:38 - 9:39Digam, "Sim."
-
9:39 - 9:40Audiência: Sim
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9:40 - 9:42Já alguma vez fizeram alguma coisa, e depois de o fazerem, pensam "Isto era eu!"
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9:42 - 9:44(Risadas)
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9:44 - 9:46Certo? Não era a vossa abilidade, era o vosso estado.
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9:47 - 9:49O vosso modelo do mundo é que vos constrói a longo prazo.
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9:50 - 9:53O vosso modelo do mundo é o filtro. É isso que nos forma.
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9:53 - 9:54É isso que faz as pessoas tomarem decisões.
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9:55 - 9:56Quando queremos influenciar alguém, temos de saber
-
9:56 - 9:57o que já as influencia.
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9:58 - 9:59E está dividido em três partes, acredito.
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10:00 - 10:02Primeiro, qual é o vosso objectivo? Do que é que estão atrás?
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10:02 - 10:04Que acredito - não são os vossos desejos.
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10:04 - 10:06Podem obter os desejos e objectivos. Quantos de vocês atingiram um objectivo
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10:06 - 10:08ou desejo e pensaram, é só isto?
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10:08 - 10:09Quantos é que pensaram isto? Digam, "Sim."
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10:09 - 10:10Audiência: Sim.
-
10:10 - 10:13Portanto são as necessidades que temos. Acredito que existem seis necessidades humanas.
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10:13 - 10:16Segundo, assim que souberem qual o objectivo que vos está a guiar
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10:16 - 10:19e descobrem-no para a verdade - não o formam, descobrem-no --
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10:19 - 10:20depois sabem qual é o vosso mapa:
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10:20 - 10:23que sistemas de crença lhes estão a dizer como obter essas necessidades.
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10:23 - 10:25Algumas pessoas pensam que uma maneira de as obter é destruindo o mundo,
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10:25 - 10:28para algumas pessoas é construir uma coisa, criar algo, amar alguém.
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10:29 - 10:32E depois há o combustível que escolhem. Portanto muito rapidamente, seis necessidades.
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10:32 - 10:34Deixem-me dizer-lhes quais são. Primeira: certeza.
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10:34 - 10:36Estas não são objectivos ou desejos, estas são universais.
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10:37 - 10:38Todos precisam da certeza que conseguem evitar a dor
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10:38 - 10:40e pelo menos sentirem-se comfortáveis. Como é que se chega lá?
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10:40 - 10:44Controlar toda a gente? Desenvolver um atributo? Desistindo? Fumando um cigarro?
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10:45 - 10:47E se ficassem totalmente certos, ironicamente,
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10:47 - 10:48apesar de todos precisarmos disso --
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10:48 - 10:50se não estão certos da vossa saúde, os vossos filhos,
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10:50 - 10:52ou dinheiro, não pensam muito sobre isso.
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10:52 - 10:53Não têm a certeza se o telhado vai aguentar,
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10:53 - 10:54não vão ouvir nenhum palestrante.
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10:55 - 10:58Mas, enquanto vamos atrás da certeza de maneira diferente, se tivermos a certeza total,
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10:59 - 11:00obtemos o quê? O que é que sentem se estão certos?
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11:00 - 11:01O que é que vai acontecer? Quando é vai acontecer?
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11:01 - 11:02Como é que vai acontecer? O que é que sentiriam?
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11:03 - 11:06Entediados pa' caraças. Portanto, Deus, na sua infinita sabedoria,
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11:06 - 11:07(Risadas)
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11:07 - 11:10deu-nos uma segunda necessidade, que é a incerteza.
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11:10 - 11:12Precisamos de variedade. Precisamos de surpresa.
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11:13 - 11:14Quantos de vocês aqui adoram surpresas? Digam, "Sim."
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11:15 - 11:16Audiência: Sim.
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11:16 - 11:17Tretas. Vocês gostam das surpresas que querem.
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11:17 - 11:19(Risadas)
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11:19 - 11:22Os que vocês não querem vocês chamam de problemas, mas precisam deles.
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11:22 - 11:25Portanto a variedade é importante. Já alguma vez alugaram um vídeo ou filme
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11:25 - 11:29que já tinham visto? Quem é que fez isto? Façam-se á vida.
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11:29 - 11:31(Risadas).
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11:31 - 11:33Porque é que estão a fazê-lo? Têm a certeza de que é bom
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11:33 - 11:35porque o leram antes, viram-no antes, mas esperam
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11:35 - 11:37que tenha passado tempo suficiente para se esquecerem, de que haja variadade.
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11:38 - 11:41Terceira necessidade: crítica -- significância. Todos precisamos de nos sentir
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11:41 - 11:44importantes, especiais, únicos. Podem obtê-lo através de mais dinheiro.
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11:44 - 11:46Podem fazê-lo ao ser mais espirituais.
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11:46 - 11:48Podem fazê-lo ao fazerem parte de uma situação onde colocam
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11:48 - 11:51mais tatuagens e brincos em lugares que os humanos não querem saber.
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11:52 - 11:55O que for. A maneira mais rápida de fazer isto,
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11:55 - 11:57se não tiverem passado, cultura, crença e recursos
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11:57 - 12:00ou capacidade, é a violência. Se eu apontar uma arma á vossa cabeça
-
12:00 - 12:02e viver no bairro, instantaneamente sou significante.
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12:02 - 12:05De zero para 10. Quão alto? 10. Quanta certeza tenho eu
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12:05 - 12:08de que me vão responder? 10. Quanta incerteza?
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12:09 - 12:10Quem sabe o que vai acontecer a seguir? É excitante.
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12:10 - 12:13Como subir a uma caverna e fazer aquilo
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12:13 - 12:15até ao fundo. Variedade e incerteza totais.
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12:15 - 12:18E é significante, não é? Portanto querem arriscar a vossa vida por isso.
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12:19 - 12:21Portanto isto é o porquê da violência estar sempre presente e estará sempre presente
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12:21 - 12:23a não ser que tenhamos uma mudança de consciência como espécie.
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12:24 - 12:25Consegue-se obter significância de milhões de maneiras,
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12:25 - 12:27mas para ser significante, tem de se ser único e diferente.
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12:27 - 12:30Aqui está o que realmente precisamos: ligação e amor -- quarta necessidade.
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12:31 - 12:33Todos queremos. A maioria das pessoas ficam-se pela ligação
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12:33 - 12:35porque o amor é muito assustador. Não quer ser magoado.
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12:35 - 12:38Quem aqui já foi magoado numa relação íntima? Digam, "Sim."
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12:38 - 12:39(Risadas)
-
12:39 - 12:41Se não levantarem a mão, terão tido outras merdas também, vamos lá.
-
12:41 - 12:42(Risadas)
-
12:42 - 12:43E vão ser magoados outra vez.
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12:43 - 12:45Não é bom terem vindo a esta visita positiva?
-
12:45 - 12:46(Risadas)
-
12:46 - 12:49Mas aqui está a verdade -- nós precisamos. Podemos fazê-lo através de intimidade,
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12:49 - 12:52de amizade, através de reza, de caminhar na natureza.
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12:53 - 12:55Se nada funcionar para vocês, comprem um cão. Não comprem um gato. Um cão,
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12:55 - 12:57porque se saírem por dois minutos, é como se tivessem saído
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12:57 - 12:59por seis meses quando voltam cinco minutos depois, certo?
-
12:59 - 13:00(Risadas)
-
13:00 - 13:02Agora, estas primeiras quatro necessidades, qualquer humano arranja maneira de encontrar.
-
13:03 - 13:05Mesmo se mentem a vocês próprios, precisam de ter personalidades múltiplas.
-
13:06 - 13:09Mas as últimas duas necessidades -- as primeiras quatro são chamadas
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13:09 - 13:11as necessidades de personalidades, é o que lhes chamo --
-
13:11 - 13:13as últimas duas são as necessidades do espírito.
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13:14 - 13:16E aqui é onde a realização entra. Não vão obter realização
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13:16 - 13:19das primeiras quatro. Vão encontrar uma maneira -- fumar, beber, seja o que for --
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13:19 - 13:20para obter as quatro primeiras, mas a duas últimas -- número cinco:
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13:21 - 13:23precisam de crescer. Sabemos qual é a resposta aqui.
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13:23 - 13:26Se não crescem são o quê? Se uma relação não cresce,
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13:26 - 13:28se um negócio não cresce, se vocês não crescem,
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13:28 - 13:29não interessa quanto dinheiro têm,
-
13:29 - 13:31quantos amigos têm, quantas pessoas vos amam,
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13:31 - 13:34sentem-se mal. E a razão pela qual nós crescemos, acredito,
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13:34 - 13:36é para ter algo para dar de valor.
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13:37 - 13:39Porque a sexta necessidade é de contribuir para além de nós próprios.
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13:40 - 13:41Porque todos sabemos, foleiro ou não,
-
13:42 - 13:45o segredo para viver é dar. Sabemos que a vida não é sobre mim,
-
13:45 - 13:47é sobre nós. Esta cultura sabe disso. Esta sala sabe disso.
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13:47 - 13:50E é excitante. Quando vêm o Nicholas aqui a falar sobre
-
13:50 - 13:52o seu computador de 100 doláres, a coisa mais apaixonante e excitante é
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13:52 - 13:55aqui está um génio, mas ele tem chamamento agora.
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13:56 - 13:58Consegue-se sentir a diferença nele e é algo belo.
-
13:59 - 14:01E esse chamamento pode tocar outras pessoas. Na minha vida,
-
14:01 - 14:03a minha vida foi tocada porque quanto eu tinha 11 anos.
-
14:03 - 14:06Dia de acção de graças: sem dinheiro, sem comida. E não vamos morrer de fome,
-
14:06 - 14:09mas meu pai estava totalmente confuso. Minha mãe estava lhe dizendo
-
14:09 - 14:12o mal que ele tinha feito. E alguêm apareceu á porta
-
14:12 - 14:14e entregou comida. O meu pai tomou três decisões.
-
14:15 - 14:17Eu sei o que elas são. O foco dele foi: "Isto é caridade.
-
14:18 - 14:20O que é que quer dizer? Não valho nada, o que é que tenho de fazer?"
-
14:21 - 14:23Deixar a minha família." O que ele fez. À altura foi uma das mais dolorosas
-
14:24 - 14:27experiências da minha vida. As minhas três decisões deram-me um caminho diferente.
-
14:28 - 14:31Eu disse, "Foca-te em 'há comida'" -- que conceito, sabem.
-
14:31 - 14:32(Risadas)
-
14:32 - 14:33Segundo -- mas isto foi o que mudou a minha vida,
-
14:33 - 14:36isto moldou-me como ser humano -- "A dádiva de alguêm,
-
14:36 - 14:39nem sei quem é." O meu pai sempre disse,
-
14:39 - 14:42"Ninguém se importa." E de repente, alguém que não conheco,
-
14:42 - 14:44não estão a pedir por nada, estão só a dar comida á nossa família,
-
14:44 - 14:47a ajudar-nos. Fez-me acreditar nisto: "O que é que quer dizer
-
14:47 - 14:50que os estranhos se importam?" E o que isso me fez decidir é,
-
14:51 - 14:52se os estranhos se importam comigo e a minha família, eu me importo-me com eles.
-
14:53 - 14:54O que é que vou fazer? Vou fazer alguma coisa
-
14:54 - 14:57para fazer a diferença. Portanto quanto tinha 17 anos, eu saí um dia
-
14:57 - 14:59de Acçao de Graças. Foi o meu objectivo durante anos,
-
14:59 - 15:00de ter dinheiro suficiente para alimentar duas famílias.
-
15:00 - 15:02A coisa mais divertida que fiz na minha vida, a mais emocional.
-
15:03 - 15:05No ano seguinte cheguei a quatro. Não disse a ninguém o que estava a fazer.
-
15:05 - 15:07No ano a seguir oito. Não estava a fazê-lo por pontos,
-
15:08 - 15:09mas depois de oito, pensei, merda, uma ajuda dava jeito.
-
15:09 - 15:11(Risadas)
-
15:11 - 15:13Portanto, eu saí e o que fiz?
-
15:13 - 15:15Envolvi os meus amigos e desenvolvi companhias
-
15:15 - 15:17e consegui 11 companhias e construí a fundação.
-
15:17 - 15:19Agora, 18 anos depois, tenho orgulho em dizer-vos, no ano passado
-
15:19 - 15:22alimentámos dois milhões de pessoas em 35 países através da nossa fundação,
-
15:23 - 15:24tudo durante as celebrações: Acção de Graças, Natal --
-
15:24 - 15:25(Applausos)
-
15:25 - 15:26-- em todos os países diferentes do mundo.
-
15:26 - 15:27Tem sido fantástico.
-
15:27 - 15:28(Applausos)
-
15:28 - 15:29Obrigado.
-
15:29 - 15:30(Applausos)
-
15:30 - 15:32Não vos conto isto para me gabar, conto-vos porque estou orgulhoso
-
15:32 - 15:35dos seres humanos, porque eles sentiram-se excitados por contribuir
-
15:35 - 15:38quando tiveram a oportunidade de fazê-lo, não falar disso.
-
15:39 - 15:43Portanto por fim -- e estou a ficar sem tempo -- o objectivo que vos molda --
-
15:44 - 15:45isto é o que é diferente nas pessoas. Temos as mesmas necessidades,
-
15:46 - 15:48mas vocês são obsessivos pela certeza? É isso que valorizam mais,
-
15:48 - 15:52ou a incerteza? Este homem aqui não poderia ser um obsessivo pela certeza
-
15:52 - 15:55se trepasse pelas cavernas. Sáo conduzidos pela significância
-
15:55 - 15:57ou amor? Todos precisamos das seis, mas pronto
-
15:57 - 15:59o teu sistema, aponta-te para uma direcção diferente.
-
15:59 - 16:01E assim que se movem nessa direcção, têm um destinatário ou destino.
-
16:02 - 16:05A segunda peça é o mapa. Pensem nisso como o sistema operativo
-
16:05 - 16:07que vos diz como chegar lá. E o mapa de algumas pessoas é,
-
16:08 - 16:10"Vou salvar vidas mesmo que morra pelas outras pessoas,"
-
16:10 - 16:11e eles são bombeiros. De outra pessoa é,
-
16:12 - 16:14"Vou matar pessoas para o fazer." Estão a tentar encontrar
-
16:14 - 16:18a mesma necessidade de significância, certo? Eles querem honrar Deus
-
16:18 - 16:20ou honrar a sua família, mas têm um mapa diferente.
-
16:20 - 16:22E existem sete crenças diferentes. Não posso discutí-las
-
16:22 - 16:25porque acabei. A última peça é emoção.
-
16:25 - 16:28Diria que uma das partes do mapa é como o tempo. A ideia de algumas pessoas
-
16:28 - 16:31de muito tempo é 100 anos. Para outra pessoa é 3 segundos,
-
16:31 - 16:32que é o que eu tenho.
-
16:32 - 16:33(Risadas).
-
16:33 - 16:35E a última que já mencionei, que caiu sobre vocês.
-
16:35 - 16:37Se têm um objectivo e um mapa e digamos --
-
16:38 - 16:41Não posso usar o Google porque adoro Macs e ainda não o fizeram
-
16:41 - 16:43optimizado para Macs ainda -- portanto se usam o MapQuest -- quantos é que ja cometeram
-
16:43 - 16:45o erro fatal de usar o MapQuest a dada altura?
-
16:45 - 16:46(Risadas).
-
16:46 - 16:48Usa-se esta coisa e não se chega lá. Imaginem
-
16:48 - 16:51se as vossas crenças garantem que nunca conseguem chegar onde querem ir?
-
16:51 - 16:52(Risadas).
-
16:52 - 16:54A última coisa é emoção.
-
16:54 - 16:58Isto é o que vos vou dizer sobre emoção. Existem 6,000 emoções
-
16:58 - 17:00para as quais temos palavras na língua inglesa,
-
17:00 - 17:02o que é só uma representação linguística, certo,
-
17:02 - 17:06que muda consoante a linguagem. Mas se as vossas emoções dominantes --
-
17:06 - 17:09se tivesse mais tempo, eu tenho 20,000 pessoas ou 1,000,
-
17:09 - 17:11e digo-lhes para escreverem todas as emoções que experimentam
-
17:11 - 17:13numa semana normal. E dei-lhes o tempo todo que precisavam.
-
17:14 - 17:15E num lado escrevem emoções que transmitam força,
-
17:15 - 17:16e no outro, que a retirem.
-
17:16 - 17:18Adivinhem quantas emoções as pessoas vivem? Menos de 12.
-
17:19 - 17:22E metade dessas fazem-lhes sentir uma merda. Portanto têm cinco ou seis
-
17:22 - 17:25sentimentos muito bons, certo? É como se eles sentissem "feliz, feliz,
-
17:25 - 17:28excitado, merda, frustrado, frustrado, esgotado, deprimido."
-
17:29 - 17:31Quantos de voçês conhecem alguém que não importa o que acontece
-
17:31 - 17:33encontra uma maneira de ficar irritado? Quantos conhecem alguém assim?
-
17:33 - 17:34(Risadas).
-
17:34 - 17:38Ou, não interessa o que acontece, eles encontram uma maneira de se sentirem felizes ou excitados.
-
17:38 - 17:40Quantos de voçês conhecem alguém assim? Vamos lá,
-
17:40 - 17:43Quando o 11 de Setembro aconteceu -- vou acabar isto -- eu estava no Hawaii.
-
17:44 - 17:47Estava com 2,000 pessoas de 45 países. Estavamos a traduzir
-
17:47 - 17:49quatro linguagens ao mesmo tempo para um programa
-
17:49 - 17:52que eu estava a organizar por uma semana. A noite anterior era chamada
-
17:52 - 17:55"Masterização Emocional." Levantei-me, não tinha um plano para iso, e disse --
-
17:56 - 17:58tinhamos todos estes fogos de artifício -- eu faço cenas malucas, divertidas --
-
17:59 - 18:01e no fim eu parei -- tinha este plano do que ia dizer
-
18:01 - 18:03mas nunca faço o que vou dizer. E de repente eu disse,
-
18:03 - 18:07"Quando é que as pessoas realmente começam a viver? Quando enfrentam a morte."
-
18:07 - 18:08E depois falei sobre esta coisa,
-
18:09 - 18:11se fossem sair desta ilha, se daqui a nove dias
-
18:11 - 18:14fossem morrer, a quem é que telefonavam, o que é que diriam,
-
18:14 - 18:18o que é que faziam? Uma mulher -- bem, essa noite foi quando o 11 de Setembro aconteceu --
-
18:19 - 18:21uma mulher tinha vindo ao seminário e quando ela chegou,
-
18:21 - 18:24o antigo namorado dela tinha sido raptado e assassinado.
-
18:25 - 18:28O amigo dela, o novo namorado, queria casar com ela e ela disse não.
-
18:28 - 18:30Ele disse, "Se fores embora agora e fores para aquilo no Hawaii, estamos acabados."
-
18:30 - 18:32Ela disse, "Acabou." Quando acabei nessa noite, ela telefonou-lhe
-
18:32 - 18:35e deixou uma mensagem -- verdade -- no World Trade Center
-
18:35 - 18:38onde ele trabalhava. Dizia, "Querido, eu amo-te, só quero que saibas
-
18:39 - 18:42que quero casar contigo. Foi estupidez minha." Ela estava a dormir,
-
18:42 - 18:45porque eram 3:00 da manhã para nós, quando ele lhe telefonou de volta
-
18:45 - 18:47da torre e disse, "Querida, não te consigo dizer o que isto significa."
-
18:48 - 18:50Ele disse, "Não sei como te dizer isto,
-
18:50 - 18:52mas deste-me o melhor presente porque vou morrer."
-
18:53 - 18:55E ela mostrou-nos a gravação na sala.
-
18:55 - 18:58Ela foi ao Larry King mais tarde, e ele disse, "Provavelmente está a pensar
-
18:58 - 19:00como é possível isto ter acontecido a você duas vezes." e ele disse,
-
19:00 - 19:03"Tudo o que posso dizer é, isto deve ser a mensagem de Deus para você,
-
19:03 - 19:06querida. Daqui para a frente, todos os dias dá o teu máximo, ama o teu máximo.
-
19:06 - 19:10Não deixe nada parar o seu caminho." Ela acaba, e um homem levanta-se
-
19:10 - 19:12e dize, "Sou do Paquistão, sou muçulmano.
-
19:13 - 19:15adoraria dar-lhe a mão e dizer
-
19:15 - 19:19que lamento, mas, francamente, isto é retribuição." Não lhes posso contar o resto
-
19:19 - 19:22porque estou sem tempo.
-
19:22 - 19:28(Risadas).
-
19:32 - 19:3410 segundos.
-
19:34 - 19:37(Aplausos).
-
19:37 - 19:3910 segundos, é tudo o que eu quero. 10 segundos.
-
19:39 - 19:41Tudo o que vos posso dizer é, eu trouxe este homem ao palco
-
19:41 - 19:44com o homem de Nova Iorque que trabalhava no World Trade Center,
-
19:44 - 19:46porque eu tinha cerca de 200 Nova-iorquinos. Mais de 50
-
19:46 - 19:49perderam todas as empresas, os amigos, a desmarcar
-
19:49 - 19:52nos Palm Pilots - uma economista, mulher feita de ferro, a chorar --
-
19:53 - 19:5430 amigos riscados porque todos morreram.
-
19:55 - 19:58E o que fiz ás pessoas foi, disse "No que é que nos vamos focar?
-
19:59 - 20:01O que quer isto dizer e o que vamos fazer?"
-
20:02 - 20:04E peguei no grupo e fiz as pessoas focarem-se em,
-
20:04 - 20:06se não perderam alguém hoje, o vosso foco vai ser
-
20:06 - 20:08como servir outra pessoa. Existem pessoas --
-
20:08 - 20:10e então uma mulher levantou-se e estava tão zangada, a berrar e a gritar.
-
20:11 - 20:12Depois descobri que ela não era de Nova Iorque, não era americana,
-
20:13 - 20:15não conhece ninguém aqui. Eu disse, "Fica sempre fula?"
-
20:16 - 20:18Ela disse, "Sim." Pessoas culpadas ficaram culpadas, tristes ficaram tristes.
-
20:19 - 20:22E peguei em dois homens e fiz o que posso chamar uma negociação indirecta.
-
20:22 - 20:25Homem judeu com familia em território ocupado, alguém em Nova Iorque
-
20:25 - 20:28que teria morrido se tivesse ido trabalhar naquele dia, e este homem
-
20:28 - 20:29que queria ser um terrorista e fê-lo bastante claro.
-
20:30 - 20:31E a integração que aconteceu foi em gravação,
-
20:32 - 20:34que vos envio de bom grado, para poderem ver
-
20:34 - 20:35o que realmente aconteceu em vez da minha verbalização.
-
20:36 - 20:37Mas os dois homens não só se juntaram
-
20:38 - 20:39e mudaram as suas crenças e morais do mundo,
-
20:39 - 20:41mas trabalharam juntos para trazer, durante quase quatro anos já,
-
20:42 - 20:44através de várias mesquitas e sinagogas, a idéia
-
20:44 - 20:46de como criar a paz. E ele escrevou um livro, que é chamado
-
20:46 - 20:50"A Minha Jihad, A Minha Paz." Portanto, a transformação pode acontecer.
-
20:50 - 20:55O meu convite para vós é este: explorem a rede, a rede aqui --
-
20:56 - 21:00as necessidades, as crenças, as emoções que vos controlam.
-
21:00 - 21:03Por duas razões: para haver mais de vocês para dar, e alcançar também,
-
21:03 - 21:05todos queremos fazê-lo. Mas quero dizer dar,
-
21:05 - 21:07porque é isso que vos vai preencher. E em segundo,
-
21:07 - 21:10para poderem apreciar -- não só perceber, isso é intelectual,
-
21:10 - 21:13isso é a mente -- mas apreciar o que motiva as outras pessoas.
-
21:13 - 21:15É a única maneira do nosso mundo mudar. Deus vos abençoe.
-
21:15 - 21:17Obrigado. Espero que tenha sido útil.
-
21:17 - 21:20(Applausos)
- Title:
- Porque fazemos o que fazemos?
- Speaker:
- Tony Robbins
- Description:
-
Tony Robbins examina as "forças invisíveis" que motivam as acções de todos -- e dá um high five a Al Gore na primeira fila.
- Video Language:
- English
- Team:
closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 21:27
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Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Why we do what we do | |
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Duarte Fernandes added a translation |