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Hannah Levy's Adaptive Structures | Art21 "New York Close Up"

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    (Música suave)
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    Penso muito sobre o termo
    ansiedade corporal.
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    Sobre sentar num banco de trás de um carro
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    quando criança, de shorts.
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    E você levanta e sua perna gruda no couro.
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    Sabendo que tem algo sobre você
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    que possa parecer nojento para os outros,
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    é um sentimento bem universal.
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    (Música suave continua)
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    Estamos nos movendo nessas caixas de carne
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    que são essencialmente vulneráveis.
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    (Música suave continua)
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    Muitos dos processos que eu uso no estúdio
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    já existem, mas também invento,
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    ou não estou usando eles
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    da forma que se deveria.
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    Eu faço muito lixamento de metal
    e soldagem,
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    e lixo de novo.
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    E muito disso é para evitar fundição,
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    que é muito caro.
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    Estou sempre descobrindo um método novo
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    do que as vezes é um processo tradicional,
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    e dessa forma, penso sobre mim mesma
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    como uma amadora profissional.
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    (Música suave)
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    Lembro de estar no Fundamental,
    até mais nova,
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    talvez 10 ou 11 anos,
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    e encontrando um livro,
    que minha mãe tinha
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    sobre a história do design de cadeiras.
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    Eu foleava, e marcava as páginas
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    com imagens que eu gostava,
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    meus pais notaram
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    e me deram mais livros sobre cadeiras.
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    Fique mais interessada por design moderno,
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    e comecei a trabalhar com aço tubular.
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    É um material industrial, que se tornou
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    tão onipresente, que é quase invisível.
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    Muitas vezes quando começo uma escultura,
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    penso sobre algo orgânico interagindo
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    com algo que pareça industrial,
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    algo macio e algo duro.
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    Gosto quando algo parece ser puxado,
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    empurrado, ou apertado numa escultura.
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    É realmente isso que está acontecendo.
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    O silicone é empurrado ou puxado,
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    ou empurrado nessas direções.
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    — A parte mais quente, é a ponta.
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    — Sim.
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    — Certo.
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    Acho que se viermos direto de cima
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    à baixo, você vai conseguir
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    A parte quente vai-
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    — Tudo bem.
    — Se inclinar.
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    — Quanto mais inclinação melhor.
    — Enquanto... Sim.
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    Comecei a trabalhar com vidro.
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    A diferença, é que fica parado no tempo.
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    No momento que cede, cai ou amassa.
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    Minha atração por cabaças, começou
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    pela textura verrugosa delas.
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    É raro ver uma fruta
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    ou vegetal sair da terra,
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    e já ter essa aparência enferma,
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    como um tumor.
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    (Música suave)
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    Para essas peças,
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    pensei sobre estruturas adaptáveis
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    que podemos ou não conhecer,
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    mas que são onipresentes no
    ambiente de construção.
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    Eu usei os corrimãos
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    que existem na escada,
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    ou as barras de apoio
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    que tem no banheiro.
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    A maior parte do meu trabalho vem
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    de dois ou três ponto de referência.
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    Estava olhando os postes de luz da
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    estação de trem de Paris,
    do Hector Guimard.
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    (Música suave continua)
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    Também estava vendo os guinchos,
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    que são usados para levantar alguém
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    que pode estar acamado,
    da cama para a cadeira.
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    Acho que com esses objetos,
    tem esse conhecimento
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    que se eles não são algo
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    que você precise agora para ser móvel,
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    você vai, em algum momento.
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    Então, temos essa relação com eles, que é
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    inevitável, até um certo ponto.
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    (Música suave continua)
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    Meu pai teve ELA, que é uma doença
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    que você lentamente se torna
    paralisado por completo.
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    Então, ver isso progredindo,
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    esses elementos adaptativos,
    foram de partes não notadas
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    do ambiente de construção, para
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    elementos necessários para se locomover.
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    Para mim, tem esse momento visceral
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    que se conduz para esse modo escultural
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    de se pensar, em torno da forma como
    um corpo interage
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    com a mobília e seu ambiente.
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    A escultura de pernas de pau,
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    sugerem um usuário, que é
    essencialmente equilibrado
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    nessas pernas de ave, precárias.
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    Navegar esses corrimãos, igualmente
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    dramáticos e difíceis de usar.
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    (Música suave continua)
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    Muitas das peças que eu faço, são objetos
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    que todos conhecemos,
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    mas fora de contexto, você pega algo
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    bem familiar
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    e o torna visível, de novo.
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    (Música suave continua)
Title:
Hannah Levy's Adaptive Structures | Art21 "New York Close Up"
Description:

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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"New York Close Up" series
Duration:
08:33

Portuguese, Brazilian subtitles

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