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Filmes coreanos para o público internacional | Darcy Paquet | TEDxSeoul

  • 0:16 - 0:17
    Olá.
  • 0:20 - 0:21
    Quando ouço a palavra "Itália",
  • 0:23 - 0:25
    algumas imagens me vêm à cabeça.
  • 0:25 - 0:27
    Eu vejo a cúpula da catedral em Florença,
  • 0:31 - 0:33
    ou os canais de Veneza.
  • 0:34 - 0:37
    Mas, quando ouço a palavra "Eslovênia"...
  • 0:43 - 0:46
    quando ouço a palavra "Eslovênia",
    não vejo imagens desse tipo.
  • 0:47 - 0:49
    Há certas coisas
    que eu sei sobre a Eslovênia:
  • 0:50 - 0:54
    sei que foi a primeira das ex-repúblicas
    iugoslavas a se juntar à UE.
  • 0:55 - 0:57
    Me disseram que é ótimo
    para passar as férias,
  • 0:58 - 1:00
    mas eu não vejo a Eslovênia
    em minha cabeça.
  • 1:02 - 1:06
    Pode-se dizer que, para muita gente,
    há dois tipos de países:
  • 1:06 - 1:09
    os que podemos visualizar na cabeça,
    e os que não podemos.
  • 1:10 - 1:14
    Antes de vir a Seul em 1997
    para morar e lecionar,
  • 1:15 - 1:17
    a Coreia, para mim,
    era um país do segundo tipo.
  • 1:19 - 1:22
    De novo, eu sabia
    algumas coisas da Coreia.
  • 1:22 - 1:26
    Sabia da situação política
    entre a Coreia do Norte e a do Sul.
  • 1:27 - 1:29
    Sabia da Guerra da Coreia.
  • 1:30 - 1:33
    Acima de tudo, eu sabia da Coreia
    por meio de amigos coreanos
  • 1:33 - 1:36
    que fiz durante os cursos da faculdade.
  • 1:36 - 1:41
    Eles me contaram muitas histórias,
    mas ainda me faltavam as imagens.
  • 1:46 - 1:50
    Havia um país da Ásia do qual eu tinha
    imagens vivas e vibrantes,
  • 1:50 - 1:52
    que era Hong Kong.
  • 1:53 - 1:56
    Sobretudo porque eu era
    fã de filmes de Hong Kong,
  • 1:56 - 1:58
    como "Amores Expressos", de Wong Kar-Wai.
  • 2:00 - 2:02
    Eram imagens bastante estilizadas,
  • 2:03 - 2:06
    e eu sabia que poderiam ter
    muito pouca relação
  • 2:06 - 2:08
    com a Hong Kong verdadeira,
  • 2:08 - 2:10
    mas elas atiçaram minha curiosidade.
  • 2:11 - 2:13
    Eu estava curioso para saber a distância
  • 2:13 - 2:16
    entre essas imagens e a Hong Kong real.
  • 2:18 - 2:22
    Em parte, foi essa curiosidade
    que me levou a escolher Hong Kong
  • 2:22 - 2:25
    como primeiro destino após chegar na Ásia.
  • 2:30 - 2:33
    Eu acredito no poder
    e na influência das imagens.
  • 2:33 - 2:36
    Não que as imagens por si só
    possam levar a maior compreensão,
  • 2:37 - 2:40
    mas elas podem ativar a curiosidade
    e carregar a imaginação.
  • 2:41 - 2:43
    Elas podem nos fazer sentir
    próximos de um lugar,
  • 2:43 - 2:45
    mesmo sem nunca termos estado lá.
  • 2:46 - 2:49
    Sem querer descartar a fotografia,
    mas os filmes fornecem
  • 2:49 - 2:53
    algumas das imagens mais imediatas
    e memoráveis de um lugar.
  • 2:56 - 3:00
    Deixem-me voltar um pouquinho
    para contar sobre minha experiência.
  • 3:01 - 3:04
    Eu vim para a Coreia
    em 1997 ensinar inglês,
  • 3:04 - 3:07
    pretendendo passar dois anos
    antes de ir para o leste europeu.
  • 3:09 - 3:10
    Como podem ver, ainda estou aqui.
  • 3:10 - 3:12
    (Risos)
  • 3:12 - 3:15
    Como fã de cinema,
    a primeira coisa a me impressionar
  • 3:15 - 3:17
    na cultura cinematográfica coreana
  • 3:17 - 3:20
    foi viajar para o segundo
    Festival Internacional de Cinema de Busan.
  • 3:21 - 3:25
    Fiquei animado com as salas lotadas
    e o entusiasmo das plateias.
  • 3:29 - 3:31
    Nas telas, foi o filme
    "Christmas in August"
  • 3:31 - 3:33
    que primeiro me causou impressão.
  • 3:34 - 3:37
    O filme não era tão estilizado
    quanto "Amores Expressos",
  • 3:37 - 3:40
    mas as imagens do filme
    eram inesquecíveis.
  • 3:41 - 3:43
    Ambientado em uma cidade comum,
  • 3:43 - 3:46
    sobre duas pessoas comuns
    que quase se apaixonam,
  • 3:47 - 3:49
    esse filme realça
    a beleza da vida cotidiana:
  • 3:50 - 3:54
    dirigir uma "scooter",
    revelar fotos, comer melancia,
  • 3:54 - 3:57
    ou ensinar o pai a usar o controle remoto.
  • 3:58 - 4:01
    Todas essas cenas prosaicas
    eram dotadas de pungência
  • 4:01 - 4:03
    pela elegância com que foram filmadas,
  • 4:03 - 4:06
    e nossa ciência de que um dos dois
    protagonistas está doente
  • 4:06 - 4:08
    e pode não viver muito tempo.
  • 4:09 - 4:12
    Vamos dar uma olhada
    em uma cena desse filme.
  • 4:12 - 4:16
    É uma das cenas mais prosaicas,
    eles estão apenas tomando sorvete,
  • 4:16 - 4:19
    mas, para mim, ela permanece
    uma das mais memoráveis.
  • 4:21 - 4:23
    (Vídeo) (Música)
  • 4:37 - 4:39
    (Coreano) Da-rim: Senhor!
    Jung-won: Oh!
  • 4:39 - 4:40
    DR: Aonde você vai?
  • 4:40 - 4:43
    JW: Tenho que tirar umas fotos.
  • 4:43 - 4:46
    DR: E agora o que faço? É muito urgente!
  • 4:46 - 4:47
    O que eu faço?
  • 4:50 - 4:51
    (Vídeo termina)
  • 4:51 - 4:54
    Darcy Paquet: Ver filmes como
    "Christmas in August"
  • 4:54 - 4:55
    no fim dos anos 1990
  • 4:55 - 4:57
    me fez querer aprender mais
    sobre o cinema coreano.
  • 4:58 - 5:00
    Mas, quando fui procurar
    mais informações na internet,
  • 5:00 - 5:03
    quase não havia informações em inglês.
  • 5:04 - 5:08
    Isso me inspirou a começar
    meu próprio site sobre cinema coreano,
  • 5:08 - 5:10
    mesmo sem ter estudado cinema formalmente,
  • 5:10 - 5:13
    nem ser realmente qualificado
    para fazer isso.
  • 5:14 - 5:16
    O koreanfilm.org foi lançado
    em abril de 1999.
  • 5:17 - 5:20
    Embora eu não esperasse
    sucesso imediato com o site,
  • 5:21 - 5:23
    logo comecei a ter contato
    com gente de todo o mundo
  • 5:23 - 5:25
    que estava descobrindo o cinema coreano.
  • 5:27 - 5:30
    Uma comunidade virtual começou
    a se desenvolver em torno do meu site.
  • 5:31 - 5:33
    Pessoalmente, o site me levou
    a uma nova carreira.
  • 5:34 - 5:39
    Como jornalista da Screen International,
    uma revista sobre o mercado de cinema,
  • 5:39 - 5:44
    e depois como consultor de festivais,
    colunista e professor.
  • 5:46 - 5:48
    Em 2003, eu fiz uma experiência.
  • 5:49 - 5:52
    No meu fórum de discussão, eu perguntei:
  • 5:53 - 5:54
    "Quais filmes coreanos te deram
  • 5:54 - 5:58
    as imagens mais vívidas
    e duradouras da Coreia?"
  • 5:59 - 6:03
    Naquela época, a maioria dos que visitavam
    meu site nunca tinha ido à Coreia.
  • 6:03 - 6:07
    Eles viam filmes coreanos em DVDs
    ou em festivais de filmes estrangeiros,
  • 6:08 - 6:10
    e eu estava curioso
    sobre que tipo de filme
  • 6:10 - 6:12
    causava mais impressão a eles.
  • 6:13 - 6:18
    Os filmes escolhidos não eram retratos
    exóticos ou idealizados da Coreia.
  • 6:19 - 6:22
    Eram filmes como "I Wish I Had a Wife",
    de Park Heung-sik,
  • 6:23 - 6:25
    "One Fine Spring Day", de Hur Jin-ho,
  • 6:26 - 6:28
    e "Memórias de um Assassino",
    de Bong Joon-ho.
  • 6:29 - 6:32
    O filme mais escolhido, acima de todos,
  • 6:33 - 6:36
    foi "Take Care of My Cat",
    de Jeong Jae-eun.
  • 6:38 - 6:40
    Esse filme também me causou
    profunda impressão.
  • 6:41 - 6:46
    Ele é um retrato realista e reflexivo
    de cinco moças de Incheon,
  • 6:46 - 6:50
    cuja amizade passa por grande tensão
    um ano depois de saírem do colégio.
  • 6:51 - 6:53
    As personagens são
    expressivas e envolventes,
  • 6:53 - 6:56
    e o diretor nos faz sentir
    as experiências delas.
  • 6:57 - 6:59
    A ambientação também é memorável.
  • 7:00 - 7:03
    Um dos visitantes do meu site,
    que morava em Boston,
  • 7:03 - 7:05
    escreveu no meu fórum de discussão:
  • 7:05 - 7:09
    "Eu nunca pensei em ir à Coreia
    antes de ver 'Take Care of My Cat',
  • 7:10 - 7:11
    mas agora eu quero ir.
  • 7:12 - 7:15
    Um cenário bonito não é
    tão poderoso para mim
  • 7:15 - 7:17
    quanto as paisagens urbanas
    de Jeong Jae-eun".
  • 7:18 - 7:21
    Vamos ver como o diretor apresenta
  • 7:21 - 7:23
    as paisagens urbanas de Incheon e Seul.
  • 7:24 - 7:27
    (Vídeo começa) (Coreano) Bi-ryu:
    Taehee deve estar tentando seduzi-los.
  • 7:27 - 7:29
    Hae-joo: Com aquela cara?
  • 7:32 - 7:34
    (Música)
  • 8:06 - 8:08
    (Vídeo termina)
  • 8:08 - 8:12
    DP: Durante os últimos 15 anos,
    o cinema coreano forneceu uma vasta gama
  • 8:12 - 8:15
    de imagens indeléveis
    aos espectadores do mundo.
  • 8:17 - 8:19
    Nós vimos garotas atrevidas,
  • 8:22 - 8:23
    "Oldboy",
  • 8:26 - 8:27
    monstros,
  • 8:29 - 8:31
    fantasmas,
  • 8:33 - 8:35
    soldados,
  • 8:37 - 8:38
    palhaços,
  • 8:41 - 8:42
    vagabundos,
  • 8:44 - 8:46
    e artistas.
  • 8:47 - 8:50
    Muita gente pelo mundo conhece
    a Coreia através dessas imagens.
  • 8:52 - 8:54
    Enquanto cuidava do site,
  • 8:54 - 8:57
    eu recebi muitos e-mails
    de gente de todo o mundo
  • 8:57 - 9:00
    que acabara de conhecer o cinema coreano.
  • 9:00 - 9:03
    Soube de adotados
    que moravam em outros países,
  • 9:04 - 9:07
    que cresceram em cidades onde eram
    os únicos de origem coreana.
  • 9:08 - 9:10
    Para eles, essas imagens
    de uma terra longínqua
  • 9:10 - 9:13
    acabavam se tornando
    parte importante de suas identidades.
  • 9:15 - 9:17
    Soube de pessoas
    que não sabiam nada da Coreia
  • 9:17 - 9:19
    até verem um primeiro filme coreano,
  • 9:20 - 9:24
    mas que acabaram inspiradas
    a morar aqui e começar uma vida nova.
  • 9:25 - 9:28
    E recebi muitos comentários
    e perguntas não tão sérios também.
  • 9:30 - 9:31
    Como o leitor que perguntou:
  • 9:32 - 9:36
    "O que é essa garrafa verde
    que sempre tem na mesa de filme coreano?"
  • 9:36 - 9:38
    (Risos)
  • 9:42 - 9:45
    Minha palestra hoje é um misto
    de otimismo e pessimismo.
  • 9:46 - 9:50
    O otimismo vem da crença de que os filmes
    e as imagens que comunicam
  • 9:51 - 9:53

    podem influenciar mais do que percebemos.
  • 9:54 - 9:57
    Sobretudo, eu acredito que,
    quando um filme atravessa culturas,
  • 9:57 - 9:59
    coisas boas podem acontecer.
  • 10:00 - 10:04
    Mas fiquei mais pessimista ao ser
    confrontado com um problema concreto:
  • 10:05 - 10:09
    como levar os filmes coreanos
    para mais pessoas pelo mundo.
  • 10:10 - 10:13
    Vou citar um de meus diretores
    favoritos de Hollywood:
  • 10:16 - 10:19
    "Muitas pessoas na indústria
    cinematográfica são fatalistas
  • 10:19 - 10:22
    que acham que um filme que tem mérito
    sempre alcançará seu destino,
  • 10:23 - 10:25
    e os que não têm mérito não atingirão,
  • 10:25 - 10:27
    que tudo é meio pré-determinado, etc.
  • 10:28 - 10:30
    E eu não acho isso
    nem um pouco verdadeiro".
  • 10:33 - 10:36
    Há crenças que mantemos
    em virtude de reflexões,
  • 10:37 - 10:39
    e outras que mantemos despreocupadamente,
  • 10:39 - 10:42
    sem nunca realmente considerarmos
    as razões por trás delas.
  • 10:44 - 10:46
    A ideia de que um bom filme
    encontrará público amplo
  • 10:47 - 10:49
    e que um filme que não mereça não vai
  • 10:49 - 10:51
    é um exemplo da segunda categoria.
  • 10:53 - 10:56
    Algumas pessoas podem achar que existe
    algum tipo de sobrevivência do mais forte,
  • 10:57 - 11:01
    através da qual bons filmes superam
    os ruins e alcançam mais espectadores.
  • 11:01 - 11:05
    Mas nem é preciso pensar muito
    para percebermos que, neste caso,
  • 11:05 - 11:08
    os "mais fortes" não são
    os melhores filmes,
  • 11:08 - 11:11
    mas os filmes com mais poder
    de marketing e distribuição por trás.
  • 11:14 - 11:17
    Os cinéfilos são mais propensos a entender
  • 11:17 - 11:20
    que os grandes distribuidores
    têm mão de ferro
  • 11:20 - 11:22
    no setor de filmes comerciais.
  • 11:22 - 11:25
    Mas também podem ser
    propensos a aderir a outro mito:
  • 11:27 - 11:31
    que os três maiores festivais de cinema,
    Cannes, Veneza e Berlim,
  • 11:32 - 11:37
    formam um sistema justo e alternativo
    para compensar o injusto e comercial.
  • 11:38 - 11:40
    De minha parte, também não creio nisso.
  • 11:41 - 11:43
    Anos de trabalho na indústria
    me convenceram
  • 11:43 - 11:47
    de que os organizadores desses festivais
    podem ter a mente tão fechada
  • 11:48 - 11:50
    quanto os estúdios de Hollywood.
  • 11:50 - 11:53
    Só que eles são focados
    em um tipo diferente de filme.
  • 11:54 - 11:57
    Qual foi o filme coreano mais importante
    dos últimos dez anos?
  • 11:59 - 12:01
    Você pode dizer que foi
  • 12:01 - 12:03
    "Memórias de um Assassino",
    de Bong Joon-ho.
  • 12:03 - 12:06
    mas esse filme foi ignorado
    pelo maiores festivais
  • 12:07 - 12:10
    porque, naquela época,
    o diretor não era tão famoso.
  • 12:13 - 12:15
    Uma pessoa comum não entende muito
  • 12:15 - 12:18
    como o sistema global
    de distribuição de filmes funciona,
  • 12:18 - 12:21
    mas ela geralmente presume
    que funcione de um jeito proveitoso.
  • 12:23 - 12:28
    O perigo de acreditar no sistema é
    que você pode acabar esperando sentado
  • 12:28 - 12:30
    que os bons filmes apareçam na sua frente,
  • 12:31 - 12:33
    e deixar de sair para procurá-los.
  • 12:34 - 12:36
    Para mim, isso é uma tragédia.
  • 12:38 - 12:41
    Me preocupa que um sistema falho
    esteja impedindo as pessoas
  • 12:41 - 12:44
    de encontrarem filmes que realmente
    possam lhes causar impacto.
  • 12:46 - 12:48
    Como contornar o sistema?
  • 12:50 - 12:51
    Vá na internet
  • 12:51 - 12:54
    e procure informação
    sobre filmes de outros países.
  • 12:55 - 12:56
    Vá a um festival de cinema
  • 12:56 - 12:59
    e veja um filme pequeno
    do qual você não saiba nada.
  • 13:00 - 13:03
    Peça a amigos estrangeiros
    que lhe recomendem filmes.
  • 13:03 - 13:06
    E já aproveite para recomendar
    filmes coreanos para eles.
  • 13:10 - 13:14
    Meu desejo, para encerrar, é bem simples,
    e não vai mudar o mundo,
  • 13:14 - 13:16
    mas pode mudar sua experiência:
  • 13:17 - 13:21
    eu espero que mais gente
    perca a fé no sistema
  • 13:21 - 13:24
    e comece a procurar ativamente
    por filmes de toda parte do mundo.
  • 13:24 - 13:26
    Obrigado por ouvirem.
  • 13:26 - 13:28
    (Aplausos)
Title:
Filmes coreanos para o público internacional | Darcy Paquet | TEDxSeoul
Description:

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx

Há mais de uma década, ele é uma voz importante na divulgação de filmes coreanos para o público internacional. Ele administra o site Korean Film (www.koreanfilm.org), e suas colunas são publicadas nas revistas Screen International, Variety e Cine 21. Ele tem sido uma ponte entre os filmes coreanos e asiáticos e o mundo, prestando consultoria a vários festivais internacionais de cinema e atuando como membro do júri e da crítica. Como profundo conhecedor, ele assistiu à maioria dos filmes coreanos, e seu diretor favorito é Hong Sang-soo. Talvez tenha sido a influência de Hong que levou Darcy a querer organizar um festival de cinema de baixo orçamento.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
13:40

Portuguese, Brazilian subtitles

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