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Aprendendo um novo jeito de ser | Alison Whitmire | TEDxOverlake

  • 0:05 - 0:09
    Há seis anos, fiz um curso
    de habilidades de apresentação.
  • 0:09 - 0:12
    Foi um workshop intensivo de quatro dias
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    no qual fui filmada quase o tempo todo
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    e aprendi o beabá das apresentações:
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    autenticidade, credibilidade e clareza.
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    Quando chegou minha vez
    de ser avaliada nas apresentações,
  • 0:30 - 0:33
    meus colegas disseram
  • 0:33 - 0:38
    que, quanto à clareza, eu era ótima. Oba!
  • 0:38 - 0:42
    Quanto à credibilidade, eu era boa
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    e, quanto à autenticidade, eu era péssima.
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    O que eles estavam dizendo, basicamente,
    é que eu era péssima em ser eu mesma.
  • 0:53 - 0:55
    (Risos)
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    A princípio, pensei comigo mesma:
  • 0:57 - 1:00
    "Como vocês sabem? Vocês nem me conhecem!"
  • 1:00 - 1:06
    Então vi as filmagens que eles viram,
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    e percebi que estavam certos.
  • 1:09 - 1:12
    Bom, isso é um problema para mim,
    eu sou "coach" de executivos.
  • 1:12 - 1:17
    Uma das minhas funções é ajudar executivos
    a se tornarem líderes melhores
  • 1:17 - 1:21
    e a autenticidade é uma característica
    muito importante de liderança.
  • 1:21 - 1:24
    Se não estou me apresentando
    de maneira autêntica
  • 1:24 - 1:28
    não estou passando credibilidade
    naquilo que faço.
  • 1:29 - 1:32
    Então, embora dolorosa,
    aquela experiência
  • 1:32 - 1:34
    me fez perceber
  • 1:34 - 1:38
    que eu queria aprender
    uma nova forma de ser.
  • 1:39 - 1:42
    E isso me deu o primeiro passo no processo
  • 1:42 - 1:45
    que é obter feedback
    a respeito dos pontos cegos.
  • 1:45 - 1:48
    Agora, acreditem ou não,
    quando recebi aquele feedback,
  • 1:48 - 1:51
    de que estava me apresentando
    de maneira não autêntica,
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    eu não sabia, não tinha ideia,
    não estava consciente daquilo.
  • 1:56 - 2:01
    E meus colegas lançaram uma luz
    sobre o quem eu era,
  • 2:01 - 2:04
    que não estava funcionando para mim,
  • 2:04 - 2:07
    e minha vida não é a mesma desde então.
    Foi um presente.
  • 2:09 - 2:14
    Agora, quero dizer algo
    sobre aceitar feedback.
  • 2:14 - 2:19
    Se alguém se dá ao trabalho
    de lhes dar feedback,
  • 2:19 - 2:21
    então aceitem-no.
  • 2:21 - 2:24
    Infelizmente, minha experiência
  • 2:24 - 2:28
    diz que temos quatro reações ao feedback,
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    que chamo de quatro D's.
  • 2:31 - 2:37
    Defensiva, Desmentir, Descontar e Drama.
  • 2:37 - 2:39
    Certo? (Risos)
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    Então, defensiva é assim:
  • 2:42 - 2:46
    "Não, você não me entendeu."
  • 2:46 - 2:48
    Desmentir é assim:
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    "Não, você está errado - é coisa sua."
  • 2:52 - 2:54
    E descontar é assim:
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    "Sabe, é que - qual é o problema disso?"
  • 2:57 - 3:01
    E drama, bem, todos sabemos como é...
  • 3:02 - 3:06
    Uma vez que provei do feedback
    percebi que queria mais,
  • 3:06 - 3:09
    pois se eu tinha um jeito de ser
    que não estava me servindo,
  • 3:09 - 3:11
    provavelmente tinha mais de um.
  • 3:11 - 3:14
    Então fiz uma avaliação
    de Quociente Emocional (QE),
  • 3:14 - 3:17
    e uma das coisas que um teste de QE faz
  • 3:17 - 3:21
    é avaliar sua orientação
    positivo-negativa.
  • 3:22 - 3:26
    É outra forma de pensar sobre
    quão otimista ou pessimista você é.
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    Então, se parece com essa imagem.
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    Alguns de vocês verão dois rostos,
  • 3:30 - 3:32
    outros verão um castiçal.
  • 3:32 - 3:36
    Vocês estão vendo a mesma imagem,
    muda apenas o jeito de vê-la.
  • 3:36 - 3:39
    O que aprendi quando fiz essa avaliação
  • 3:39 - 3:42
    é que vejo risco
    onde outros veem oportunidade.
  • 3:44 - 3:46
    De novo, isso é um problema para mim.
  • 3:46 - 3:50
    Eu trabalho com empreendedores
    que comem riscos no café da manhã.
  • 3:50 - 3:51
    (Risos)
  • 3:51 - 3:53
    E se vejo risco
    onde eles veem oportunidade,
  • 3:53 - 3:56
    não serei capaz de ajudá-los muito.
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    Então é assim que acontece comigo.
  • 3:59 - 4:01
    Conduzo mesas-redondas com executivos,
  • 4:01 - 4:03
    e um executivo apareceu certo dia
  • 4:03 - 4:06
    e queria usar o grupo para explorar
  • 4:06 - 4:08
    possibilidades a respeito
    de um novo negócio.
  • 4:09 - 4:11
    Ele explicou o novo negócio,
  • 4:11 - 4:16
    e recebeu um ótimo feedback
    das pessoas no grupo.
  • 4:16 - 4:19
    Eles lhe disseram:
    "Apenas refine suas métricas,
  • 4:19 - 4:21
    use-as para criar um estudo de caso,
  • 4:21 - 4:24
    use o estudo de caso
    para conseguir financiamento,
  • 4:24 - 4:27
    torne o negócio escalável
    e venda para o Facebook."
  • 4:27 - 4:32
    E tudo que eu conseguia pensar era:
    "Não largue o seu emprego".
  • 4:32 - 4:34
    (Risos)
  • 4:34 - 4:37
    E de novo percebi
    que aquele era meu padrão.
  • 4:37 - 4:40
    Era eu fazendo a mesma coisa de sempre,
  • 4:40 - 4:43
    vendo risco onde outros
    viam uma possibilidade.
  • 4:43 - 4:46
    E isso não fazia com que estivesse certa.
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    Era apenas meu padrão.
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    Eu via esse empreendedor caindo
    dentro de uma grande fenda
  • 4:52 - 4:55
    ao invés de pousando em um castiçal.
  • 4:55 - 4:57
    E isso me trouxe ao segundo passo
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    ao aprender um novo jeito de ser,
  • 4:59 - 5:04
    que é perceber como nos comportamos
    em determinado momento
  • 5:04 - 5:07
    quando estamos agindo
    daquela maneira inconsciente.
  • 5:08 - 5:11
    Chamo isso de engajar meu eu observador
  • 5:11 - 5:14
    ou de olhar por sobre meu próprio ombro.
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    Agora, há uma razão muito importante
  • 5:18 - 5:22
    para nossa tendência
    de não aceitar feedback
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    e de não perceber nosso jeito de ser.
  • 5:26 - 5:31
    Trata-se da crença errônea
    de que estamos certos.
  • 5:31 - 5:33
    Ou, pelo menos,
    de que os outros estão errados.
  • 5:34 - 5:37
    Kathryn Schulz escreveu um livro
    chamado "Por que erramos?"
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    e ela deu uma palestra TED ótima
    sobre esse mesmo assunto.
  • 5:40 - 5:43
    O que ela descobriu ao pesquisar pessoas
  • 5:43 - 5:47
    que estão erradas e pensam estar certas,
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    foi que elas
    -- estou usando os dedos certos? --
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    fazem três suposições infelizes.
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    Suposição infeliz nº 1:
    "Todos os outros são ignorantes."
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    Suposição infeliz nº 2: "Os outros são
    meio idiotas, são uns estúpidos."
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    E suposição nº 3: "Os outros são maus,
    e estão tentando me prejudicar."
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    Minha experiência com pessoas
    que recebem feedback
  • 6:16 - 6:20
    é que elas fazem essas mesmas suposições
  • 6:20 - 6:25
    a respeito das pessoas
    que lhe dão feedback.
  • 6:26 - 6:31
    Um professor da Universidade de Chicago,
    onde me formei,
  • 6:31 - 6:34
    realizou um estudo a respeito de feedback
    no ambiente de trabalho.
  • 6:34 - 6:40
    E ele descobriu que somos péssimos
    previsores de como as pessoas nos veem
  • 6:40 - 6:42
    e eis o motivo:
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    nós experimentamos nossa vida
    como um filme
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    no qual sabemos a história, sentimentos,
    personagens, tudo.
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    E as outras pessoas nos experimentam
    como uma fotografia,
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    uma série de fotografias,
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    e elas preenchem os intervalos
    entre as fotografias com histórias.
  • 7:01 - 7:04
    Isso explica duas coisas importantes:
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    primeiro, explica porque somos tão ruins
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    ao prever como as pessoas nos veem.
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    Segundo, explica porque pensamos
    que estamos certos.
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    Porque nós temos toda essa história.
  • 7:16 - 7:19
    Mas o que está realmente acontecendo,
  • 7:19 - 7:23
    é que nós estamos agindo hoje
  • 7:23 - 7:26
    baseados em algo do nosso passado.
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    E o jeito que estamos agindo hoje
    não faz mais sentido
  • 7:32 - 7:35
    e as pessoas ao nosso redor podem ver isso
  • 7:35 - 7:36
    e nós não podemos.
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    E isso me traz ao terceiro passo
  • 7:41 - 7:45
    para encontrar um novo jeito de ser,
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    que é fazer uma escolha consciente
    -- naquele momento --
  • 7:49 - 7:51
    de ser diferente.
  • 7:51 - 7:55
    Todos temos jeitos de ser
    que não trazem o que desejamos.
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    Podemos ser controladores, críticos,
  • 7:58 - 8:03
    censuradores, preocupados.
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    Todos temos esses jeitos de ser
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    e não estou dizendo
    que é fácil ser diferente,
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    receber feedback e aceitá-lo,
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    perceber e fazer uma escolha diferente.
  • 8:16 - 8:17
    Não é fácil.
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    Não é fácil para mim ser autêntica.
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    Não é fácil para mim ser positiva.
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    Não é fácil para mim ser calorosa.
  • 8:25 - 8:28
    Também recebi feedback
    de que não sou calorosa.
  • 8:28 - 8:30
    (Risos)
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    E, se eu puder perceber
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    que, para que consiga
    exercer meu propósito,
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    que é tornar melhor
    a vida de muitos líderes,
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    então posso ativar esses passos
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    e agir de maneira a conseguir
    aquilo que quero.
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    Acredito que todos temos
    um propósito na vida
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    e que temos maneiras de atrapalhar
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    a expressão completa desse propósito.
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    E se pudermos apenas conseguir feedback
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    a respeito de como nos atrapalhamos,
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    se acolhermos e aceitarmos esse feedback,
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    e em seguida percebermos
    como nos comportamos no momento,
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    então podemos conscientemente
    escolher ser diferentes.
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    Convido vocês a olharem para suas vidas,
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    a perceber como estão se atrapalhando
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    e a aprender um novo jeito de ser
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    que lhes traga mais daquilo que desejam.
  • 9:31 - 9:32
    Obrigada.
  • 9:32 - 9:35
    (Aplausos)
Title:
Aprendendo um novo jeito de ser | Alison Whitmire | TEDxOverlake
Description:

Esta palestra foi dada num evento TEDx local, produzido independentemente das Conferências TED.
Alison intenciona abrir a mente das pessoas para que tenham mais foco. Isso significa auxiliar as pessoas a trazer à tona o que importa, a determinar o que e como elas querem ser, e a definir um curso de ação para alcançar seus objetivos.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
09:42

Portuguese, Brazilian subtitles

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