O método estatístico da educação | Leopold Van Den Daele | TEDxCardinalNewmanHS

Leopold explora os métodos atuais usados ​​para ensinar no ensino fundamental. Ele analisa suas histórias e como eles precisam mudar para se adaptar à sociedade moderna.

Leopold Van Den Daele é calouro na Cardinal Newman High School. Ele é um corredor ávido e entusiasta do ar livre, e gosta de passar seu tempo dormindo sob as estrelas e trilhas que não parecem ter um ponto final. Ele participou da equipe de cross country do cardeal Newman pela primeira vez este ano e planeja continuar sua paixão pelos próximos anos. Ele também vai levar a cabo esta temporada que se aproxima. Durante seu tempo livre, ele gosta de viajar para regiões remotas, praticar mountain bike local e desfrutar de iguarias culturais.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx

Esse é meu ano de calouro.

Estive em um total
de sete escolas diferentes,

e uma muito diferente da outra:

uma baseada em projetos de aprendizado,

outra em imersão em francês.

Minhas experiências
em todas elas me levou a pensar

que o método tradicional
ou como é conhecido, método formal,

realmente não é o caminho certo
para educar as crianças.

Para quem não sabe no que
o método "tradicional" implica,

é um método de educar as crianças
por meio de aulas explicativas,

seguidas por uma prova.

Claro, pode haver discussão em classe
ou laboratório, se você tiver sorte.

Mas, geralmente, é só a aula
seguida por uma prova.

Muitas vezes, fiquei atordoado
em algumas aulas e pensava:

"É realmente assim que quero ser educado?

É assim que quero passar minha infância?"

Quantos de vocês alguma vez
já dormiu na aula?

Exatamente.

Muitos.

E é porque estavam entediados ou cansados?

Provavelmente uma combinação de ambos.

O problema com o nosso método atual

é que as crianças com dificuldades
não conseguem acompanhar.

Estatísticas comprovam isso.

Em 2012, 52% dos jovens estavam
despreparados para o vestibular.

Ou seja, mais da metade
foi considerada despreparada.

Isso me leva à pergunta: "Estamos educando
nossos alunos ou filhos, se você for pai,

da maneira certa?"

Pensem nisso.

Nos fazem sentar em filas retas,
voltados para um mesmo lugar,

nos dizem o que pensar, oito horas por dia
e nos fazem competir para ganhar uma nota

que supostamente vai acabar
definindo nosso futuro.

Estamos realmente educando
nossas crianças do jeito certo?

Os EUA estão na 17ª posição no ranking
internacional de educação,

e ainda nos orgulhamos
por ser o melhor em tudo o mais:

boa comida, isso é discutível,

bom vinho,

e ainda uma educação medíocre.

Estamos educando
nossos jovens corretamente?

Observem nossas salas de aula também.

Não mudaram em uns 150 anos.

Ainda estão baseadas
na noção de industrialização

e de educar o empregado
para trabalhar na fábrica.

O sinal toca pra indicar mudança de salas,

igualando o sistema educacional
a uma linha de montagem bem ajustada:

as matérias-primas entram
e o produto acabado sai.

É também por isso que jovens
são educados em lotes.

Por que não superamos a noção

que o mais importante sobre os jovens
não é a idade deles?

Percebi que fui várias vezes
ridicularizado por ser calouro.

"Não, você não sabe disso.
Você é apenas um calouro."

Tenho certeza que todos vocês
também já passaram por isso.

Isso me fez pensar:

qual é a maneira mais eficaz
de educar nossas crianças, alunos,

a você e a mim?

Existe a ideia de tornar
escolas públicas competitivas,

no intuito de transformá-las
em nossas universidades.

Temos algumas das melhores
universidades do mundo,

porque elas competem pelo seu negócio.

Então, se pudermos dar cupons às famílias
e eles sejam distribuídos apropriadamente,

talvez nosso sistema escolar público
seja mais profissional.

Novamente, é uma mudança de curto prazo,

que não garante que o sistema
educacional mude para sempre.

Podemos aprender muito
com o sistema educacional finlandês,

que é o melhor do mundo.

Eles se afastam completamente
de padrões institucionais,

baseados na noção de que menos é mais.

Num dia típico de um aluno finlandês,

ele entra na aula,

segurando uma tigela com muesli
e um damasco, às dez da manhã,

e fica ali até as duas da tarde, fazendo
trabalho colaborativo todo o tempo.

O professor é apenas
um meio de envolvê-lo na tarefa.

E eles não têm lição de casa.

Isso é importante.

Muitos de nós somos sobrecarregados
com dever de casa todos os dias.

Ao atribuir lição de casa,

a escola se torna um fardo, um trabalho,
uma tarefa que precisamos fazer,

matando o amor pela aprendizagem
que existe em nós quando somos jovens.

Enfim,

as duas ideias principais que podemos
usar do sistema escolar finlandês são:

aprendizagem de domínio
e individualização.

Aprendizagem de domínio
é a noção de aprender um assunto

em um nível muito mais profundo,
entendê-lo completamente,

em vez de apenas aprendê-lo
para passar na prova

e esquecê-lo no próximo semestre.

Se pudermos educar as crianças
pelo aprendizado de domínio,

então talvez elas se lembrem
das coisas na vida adulta.

Individualização é adaptar a educação
às necessidades de cada criança.

Agora, se isso for feito,
é chamado de PEI.

e atende jovens com diferentes
estilos de aprendizagem.

Na verdade, toda criança
precisa de um PEI,

seu plano de educação individualizado,

para desenvolver um refinamento
de sua criatividade.

Se você não gosta de matemática,

por que estudá-la
se não afetará seu futuro?

Então, vamos olhar para o futuro
e aprender com o passado.

Albert Einstein disse uma vez:
"Educação é o que resta,

depois que alguém se esqueceu
de tudo o que aprendeu na escola.

É um milagre que a curiosidade
sobreviva à educação formal".

É uma citação poderosa.

Agarre-a.

Obrigado.

(Aplausos)