O cérebro em relação à improvisação
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0:00 - 0:03Eu sou um cirurgião que estuda criatividade,
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0:03 - 0:06e eu nunca tive um paciente que me dissese
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0:06 - 0:09que "Eu quero ser realmente criativo durante a cirurgia."
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0:09 - 0:12E eu acho que há um bocado de ironia nisso.
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0:12 - 0:15Todavia irei dizer que, depois de ter feito muitas cirurgias,
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0:15 - 0:17é de alguma maneira parecido com tocar um instrumento.
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0:17 - 0:20Para mim, este profundo e contínuo fascínio pelo som
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0:20 - 0:22foi o que me levou a ser cirurgião
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0:22 - 0:24e a estudar também a ciência do som, particularmente música.
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0:24 - 0:26Então vou tentar falar convosco nos próximos minutos
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0:26 - 0:28acerca da minha carreira
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0:28 - 0:30em termos de como sou capaz de tentar estudar música
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0:30 - 0:32e tentar agarrar-me a questões
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0:32 - 0:35de como é o cérebro capaz de ser criativo.
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0:35 - 0:37Fiz a maioria deste trabalho na Jonhs Hopkins University,
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0:37 - 0:39mas também no National Institute of Health onde eu estava anteriormente.
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0:39 - 0:41Vou mostrar algumas experiências científicas
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0:41 - 0:43e tentar mostrar três experiências musicais.
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0:43 - 0:45Vou começar por mostrar-vos um vídeo.
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0:45 - 0:48Este vídeo é de Keith Jarret, que é improvisador de jazz
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0:48 - 0:51e provavelmente o mais conhecido, é o exemplo icónico
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0:51 - 0:53de alguém que leva improvisação a um nível muito alto.
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0:53 - 0:55E ele improvisa concerto inteiros
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0:55 - 0:57de cabeça,
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0:57 - 0:59e ele nunca vai tocar exactamente da mesma maneira.
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0:59 - 1:01Como forma de criatividade intensa,
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1:01 - 1:03acho que este é um excelente exemplo.
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1:03 - 1:05Então porque não clicámos no video.
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1:06 - 1:10(Música)
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2:02 - 2:05É realmente algo extraordinário e magnifíco o que acontece ali.
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2:05 - 2:07Sempre - apenas como ouvinte e fã -
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2:07 - 2:09ouço aquilo e fico espantado.
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2:09 - 2:11Eu penso, como é que isto é possível?
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2:11 - 2:13Como é que o cérebro pode gerar tanta informação,
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2:13 - 2:15tanta espontaniedade musical?
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2:15 - 2:18Então começei com este conceito, cientifícamente,
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2:18 - 2:21que a criatividade artística, é mágica, mas não é magia.
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2:21 - 2:23O que significa que é um producto do cérebro.
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2:23 - 2:26Não existem muitas pessoas com morte cerebral a fazer arte.
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2:26 - 2:28Esta noção de que criatividade artística
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2:28 - 2:30é de facto um producto neurológico,
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2:30 - 2:33peguei nesta tese que poderemos estudar
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2:33 - 2:36assim como podemos estudar outros processos neurológicos complexos.
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2:36 - 2:38E penso que existem algumas sub-questões que coloquei.
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2:38 - 2:40É realmente possível estudar cientificamente a criatividade?
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2:40 - 2:42Acho que esta é uma boa pergunta.
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2:42 - 2:45E digo-vos que a maioria dos estudos científicos sobre música,
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2:45 - 2:47são muito densos.
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2:47 - 2:50E quando os estudamos, é muito difícil reconhecer música neles.
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2:50 - 2:52De facto, parecem estar desprovidos de música
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2:52 - 2:54e perdem a essência da música.
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2:54 - 2:56E isso leva-nos à segunda questão:
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2:56 - 2:58Porquê é que cientistas deveriam estudar criatividade?
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2:58 - 3:00Secalhar não somos as pessoas certas para o fazer.
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3:00 - 3:02Talvez
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3:02 - 3:04mas direi, de uma prespectiva científica -
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3:04 - 3:06falamos muito sobre inovação hoje -
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3:06 - 3:08a ciência da inovação,
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3:08 - 3:10o quão entendemos sobre a capacidade de inovação do cérebro
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3:10 - 3:12está na sua infância.
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3:12 - 3:15Verdadeiramente, sabemos muito pouco sobre como somos capazes de ser criativos.
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3:15 - 3:17E acho que vamos ver
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3:17 - 3:19durante os próximos 10,20,30 anos
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3:19 - 3:22uma ciência da criatividade real que está a brotar e irá florescer.
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3:22 - 3:24Porque agora temos novos métods que nos permitem
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3:24 - 3:26levar este tipo de processo,
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3:26 - 3:28improvisação de jazz complexa e estudá-lo rigorosamente.
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3:28 - 3:30E chega ao cérebro.
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3:30 - 3:32Logo todos nós temos um cérebro excepcional,
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3:32 - 3:35que é pobremente entendido no mínimo.
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3:35 - 3:37Penso que neurocientistas
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3:37 - 3:39têm muito mais perguntas do que respostas.
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3:39 - 3:41E eu próprio, não vos darei muitas respostas hoje,
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3:41 - 3:43simplesmente fazer muitas perguntas.
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3:43 - 3:45É fundamentalmente isso que faço no meu laboratório.
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3:45 - 3:47Eu pergunto sobre o que está o cérebro a fazer para nos permitir fazer tais coisas.
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3:47 - 3:50Este é o meu método principal, é chamado MRI funcional.
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3:50 - 3:53Se já estiveram num MRI scanner, é basicamente o mesmo,
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3:53 - 3:55mas este está equipado de modo especial
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3:55 - 3:57não tira apenas fotos do cérebro,
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3:57 - 4:00mas também tira fotos das partes activas do cérebro.
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4:00 - 4:02Isto é feito do seguinte modo:
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4:02 - 4:04Existe algo chamado Imagem BOLD,
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4:04 - 4:06que é imagem do nível dependente de oxigénio no sangue.
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4:06 - 4:08Quando se esta num scanner fMRI,
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4:08 - 4:10estasse num ngrande ímãn
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4:10 - 4:12que alinha as moléculas em certas áreas.
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4:12 - 4:15Quando uma área do cérebro está activa, ou seja uma área neural activa,
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4:15 - 4:18recebe fluxo de sangue desviado para essa área.
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4:18 - 4:20Esse fluxo sanguíneo aumenta
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4:20 - 4:22o sangue local nessa área
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4:22 - 4:25com uma mudança de concentração de desoxihemoglobina.
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4:25 - 4:27A desoxihemoglobina pode ser detectada na MRI,
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4:27 - 4:29enquanto que a oxihemaglobina não pode.
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4:29 - 4:31Logo através deste método de dedução -
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4:31 - 4:33e estamos a medir fluxo snguíneo, não actividade nervosa -
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4:33 - 4:35dizemos que uma área do cérebro que está a receber mais sangue
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4:35 - 4:37estava activa durante uma certa tarefa.
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4:37 - 4:39E é esse o ponto crucial de como a fMRI trabalha.
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4:39 - 4:41E é usada desde os anos 90
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4:41 - 4:44para estudar processos muito complexos.
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4:44 - 4:46Agora vou analisar um estudo que fiz,
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4:46 - 4:48que foi Jazz num scanner fMRI.
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4:48 - 4:50Isto foi feito com um colega meu, Alan Braun, na NIH.
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4:50 - 4:53Este é um pequeno vídeo de como o fizemos.
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4:53 - 4:55(Video) Charles Limb: Isto é um teclado de um piano MIDI de plástico
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4:55 - 4:57que usamos para experiências de jazz.
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4:57 - 4:59É um teclado com 35 teclas
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4:59 - 5:01é desenhado para caberem os dois dentro do scanner,
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5:01 - 5:03ambos estarem magnéticamente seguros,
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5:03 - 5:05ter interferência mínima
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5:05 - 5:07que contribuiria para qualquer artefacto
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5:07 - 5:10e temos esta almofada para que seja pousado nas pernas do músico
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5:10 - 5:13enquanto estão deitado no scanner, a tocar de costas.
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5:13 - 5:16E funciona assim - isto não produz nenhum som.
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5:16 - 5:18Emite algo que é chamado sinal MIDI -
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5:18 - 5:20ou Interface digital de um instrumento musical -
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5:20 - 5:23através destes cabos dentro da caixa e depois do computador,
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5:23 - 5:26que depois acciona exemplos de pianos de alta qualidade, como estas.
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5:26 - 5:29(Música)
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5:32 - 5:52(Música)
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5:54 - 5:56Charles Limb: Ok, trabalha.
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5:56 - 5:58Então através deste teclado,
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5:58 - 6:00temos o que é necessário para estudar o processo musical e estudá-lo.
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6:00 - 6:03E o que fazemos agora que temos este teclado fixe?
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6:03 - 6:05Não se pode simplesmente - " Fantástico temos o teclado"
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6:05 - 6:07Temos que elaborar um experiemento científico.
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6:07 - 6:10A experiência aceenta no seguinte.
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6:11 - 6:14O que acontece no cérebro durante algo que é memorizado e sob-aprendido,
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6:14 - 6:16e o que acontece no cérebro durante algo
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6:16 - 6:18gerado espontaneamente ou improvisado,
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6:18 - 6:20de modo a ser combinado motoramente
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6:20 - 6:23e em termos de características do motor sensorial de baixo-nível?
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6:23 - 6:26Então, eu tenho aqui o que chamamos de paradigma.
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6:26 - 6:29Há uma escala paradigma, que é simplesmente tocar a escala de cima para baixo, memorizada.
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6:29 - 6:31E depois há a improvisação numa escala -
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6:31 - 6:33semínimas, metrônomo, direito -
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6:33 - 6:35científicamente muito seguro,
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6:35 - 6:37mas musicalmente muito aborrecido.
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6:37 - 6:39E principalmente, uma que é chamada de paradigma jazz.
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6:39 - 6:41O que fizemos foi trazer músicos professionais de jazz à NIH,
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6:41 - 6:44e fizemo-los memorizar esta partitura da esquerda, lado inferior esquerdo -
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6:44 - 6:46que é o que me ouviram tocar -
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6:46 - 6:49e depois possemo-los a improvisar as mesmas mudanças de acordes.
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6:49 - 6:51E se carregar no ícone de som no canto inferior direito,
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6:51 - 6:53temos o exemplo do que foi gravado no scanner.
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6:53 - 6:58(Music)
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7:21 - 7:23Não é o ambiente mais natural,
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7:23 - 7:25mas eles são capazes de tocar música verdadeira.
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7:25 - 7:27E eu ouvi aquele solo 200 vezes,
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7:27 - 7:29e ainda gosto dele.
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7:29 - 7:31Os músicos, estavam confortáveis no final.
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7:31 - 7:33Primeiro medimos o número de notas.
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7:33 - 7:35Eles estavam de facto a tocar muito mais notas quando improvisavam?
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7:35 - 7:37Não era isso que estava a acontecer.
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7:37 - 7:39E depois olhamos para a actividade cerebral.
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7:39 - 7:41Vou tentar condensar isto para vocês.
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7:41 - 7:44Isto são mapas de contraste que mostram subtracções
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7:44 - 7:46entre o que muda quando se improvisa
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7:46 - 7:48versus quando se faz algo decorado.
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7:48 - 7:50A vermelho está a área activa no cortex pré-frontal,
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7:50 - 7:52o lobo frontal do cérebro.
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7:52 - 7:54E a azul a área que estava desactivada.
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7:54 - 7:56Então chamamos a esta área focal cortex pré-frontal mediano
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7:56 - 7:58que aumentou a actividade.
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7:58 - 8:01Temos esta ampla área chamada cortex pré-frontal lateral
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8:01 - 8:04que baixou a actividade, e eu sumarizo isto.
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8:04 - 8:06Isto são áreas multifuncionais do cérebro.
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8:06 - 8:09Como gosto de dizer, não são as áreas do jazz do cérebro.
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8:09 - 8:11Elas fazem uma grande variedade de coisas
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8:11 - 8:13que têm a ver com auto-reflexão,
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8:13 - 8:15introspecção, memória trabalhada e por ai além.
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8:15 - 8:18A consciência real está no lobo frontal.
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8:18 - 8:20Mas temos a combinação
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8:20 - 8:23de uma área que pensamos que está envolvida com auto-monitorização, "desligada",
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8:23 - 8:25e a área que pensamos ser autobiográfica,
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8:25 - 8:27ou expressão própria, "ligada".
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8:27 - 8:29Achamos, pelos menos neste preliminar -
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8:29 - 8:31É um estudo. Provavelmente está errado.
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8:31 - 8:33Mas é um estudo.
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8:33 - 8:36Achamos que no mínimo uma hipótese razoável
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8:36 - 8:38é, para ser criativo,
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8:38 - 8:40tem de se fazer esta estranha dissociação no lobo frontal.
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8:40 - 8:42Uma área liga, e a área maior desliga,
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8:42 - 8:45ai não estamos inibidos, então estamos dispostos a errar,
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8:45 - 8:47logo não estamos sempre a desligar
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8:47 - 8:50todos os impulsos produtores novos.
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8:50 - 8:53Muita gente sabe que música não é sempre uma actividade a solo -
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8:53 - 8:55por vezes é feita comunicativamente.
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8:55 - 8:57E a próxima pergunta era:
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8:57 - 8:59O que acontece quando os músicos estão a trocar para a frente e para trás,
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8:59 - 9:01algo chamado troca de quatro compassos,
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9:01 - 9:03que é algo que é normalmente feito numa experiência de jazz.
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9:03 - 9:05Isto é um blues de doze compassos.
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9:05 - 9:07E tornei-o em grupos de quatro compassos aqui,
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9:07 - 9:09assim sabem como iriam trocar.
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9:09 - 9:11O que fizemos foi, trouxemos um músico para o scanner
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9:11 - 9:13fizêmo-lo memorizar a melodia
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9:13 - 9:15e tinhamos outro músico na sala de controlo
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9:15 - 9:18trocando de trás para a frente interactivamente.
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9:18 - 9:20Este é o músico, Mike Pope,
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9:20 - 9:23um dos melhores baixistas do mundo e um pianista fantástico.
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9:28 - 9:30Ele está a tocar a peça
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9:30 - 9:32que vimos
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9:32 - 9:34só um bocadinho melhor do que o que eu escrevi.
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9:34 - 9:36(Video) CL: Mike, entra. (Homem: Que a força esteja contigo.)
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9:36 - 9:38Enfermeira: Nada nos bolsos ok?
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9:38 - 9:41Mike Pope: Não. Nada nos bolsos. (Enf.: Ok)
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9:50 - 9:52CL: Tem de se ter a atitude certa para concordar fazê-lo-
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9:52 - 9:54(Risos)
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9:54 - 9:56Até é divertido.
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9:56 - 9:59E agora estamos a tocar de trás para a frente.
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9:59 - 10:02Ele está ali. Podem ver-se as pernas dele.
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10:03 - 10:06E estou aqui na sala de control, a trocar.
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10:06 - 10:09(Música)
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10:18 - 10:21(Video) Mike P.: É uma boa representação
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10:21 - 10:23de como é.
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10:23 - 10:25É bom que não seja muito rápido.
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10:25 - 10:27O facto de se fazer repetidamente
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10:27 - 10:30deixa-te ambientar ao que te rodeia.
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10:31 - 10:34A parte mais díficil para mim foi coisa cinestésica,
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10:34 - 10:36de olhar para as minha mãos
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10:36 - 10:38por dois espelhos,
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10:38 - 10:40deitado
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10:40 - 10:42e não me poder mexer para além da mão.
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10:42 - 10:44Foi desafiante.
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10:44 - 10:46Mas de novo,
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10:46 - 10:49tive momentos, de certeza,
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10:49 - 10:51tive momentos
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10:51 - 10:55de verdadeira, honesto com Deus, de interacção musical,absolutamente.
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10:55 - 10:57CL: Aqui, esperamos uns momentos
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10:57 - 10:59E vemos aqui -
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10:59 - 11:01e estou a cometer um pecado capital em ciência,
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11:01 - 11:03que é mostrar-vos dados preliminares.
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11:03 - 11:05São os dados de um indivíduo.
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11:05 - 11:07De facto, dados de Mike Pope.
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11:07 - 11:09O que vos estou a mostrar?
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11:09 - 11:12Quando ele esta a trocar quatros comigo, improvisação versus memória,
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11:12 - 11:15a área linguística dele iluminou-se, a área de Broca,
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11:15 - 11:17que é o giro frontal inferior na esquerda.
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11:17 - 11:19Aliás ele tinha homólogo na direita.
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11:19 - 11:22Pensasse que esta área esteja envolvida na expressividade de comunicação.
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11:22 - 11:24Esta noção de que música é um idioma,
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11:24 - 11:27secalhar existe de facto uma base neurológica para isso,
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11:27 - 11:30e podemos vê-lo quando dois músicos estão a ter uma conversação musical.
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11:30 - 11:32Fizemos isto em oito indivíduos até agora,
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11:32 - 11:34e estamos a juntar os dados.
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11:34 - 11:36Espero que tenhamos algo significativo para dizer sobre isto.
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11:36 - 11:39Quando penso em improvisação e língua, o que vem a seguir?
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11:39 - 11:41Rap, claro, rap -
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11:41 - 11:43estilo livre.
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11:43 - 11:45Então sempre fui fascinado por estilo livro.
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11:45 - 11:47E vamos ver este vídeo.
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11:47 - 11:49(Vídeo) RAP: Mos Def: ♫ ... brown skin I be, standing five-ten I be ♫
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11:49 - 11:52♫ Rockin' it when I be, in your vicinity ♫
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11:52 - 11:54♫ Whole-style synergy, recognize symmetry ♫
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11:54 - 11:57♫ Go and try to injure me, broke 'em down chemically ♫
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11:57 - 11:59♫ Ain't the number 10 M.C., talk about how been I be ♫
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11:59 - 12:02♫ Styled it like Kennedy, late like a 10 to three ♫
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12:02 - 12:05♫ When I say when I be, girls say bend that key cut ♫
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12:05 - 12:07CL: E existe muita analogia
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12:07 - 12:09entre o que ocorre no rap de estilo livre e no jazz.
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12:09 - 12:11Existem, de facto, muita co-relações entre as duas formas dde música
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12:11 - 12:13penso que em diferentes períodos de tempo.
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12:13 - 12:15De muitas maneiras, o rap tem a mesma função social
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12:15 - 12:17que o jazz costumava ter.
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12:17 - 12:19Então como se estuda rap cientifícamente?
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12:19 - 12:21Os meus colegues pensam que sou maluco,
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12:21 - 12:23mas acho que é muito viável.
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12:23 - 12:25Isto é o que se faz: temos um artista de estilo livre
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12:25 - 12:27que vem ao laboratório e decora o rap que escrevi,
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12:27 - 12:29que ele nunca ouviu antes,
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12:29 - 12:31e depois pomo-lo a fazer free-style.
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12:31 - 12:33Disso aos meus membros de laboratório que ia fazer rap para TED,
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12:33 - 12:35e eles disseram, "Não vais nada."
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12:35 - 12:37E eu pensei
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12:37 - 12:43(Aplausos)
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12:43 - 12:45Mas é assim,
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12:45 - 12:48com este grande ecrã, podem todos fazer rap comigo. ok?
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12:48 - 12:50O que os possemos a fazer foi
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12:50 - 12:52memorizar este icon do lado inferior esquerdo.
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12:52 - 12:55Isto é o estado de controlo. Isto é o que eles memorizaram.
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12:55 - 12:57Computador: Memória,baque
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12:57 - 13:00CL: O baque da batida numa repetição conhecida
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13:00 - 13:03Ritmo e rima, fazem-me completo
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13:03 - 13:05A subia é sublime quando estou no micro
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13:05 - 13:08Cuspindo rimas que te atingem como raios
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13:08 - 13:10Eu a verdade nesta procura eterna
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13:10 - 13:13A minha paixão não é fashion, podem ver como estou vestido
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13:13 - 13:16Palavras psicopatas. aparecem na minha cabeça
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13:16 - 13:19Sussurar esta letra, só eu posso ouvir
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13:19 - 13:21A arte de descobrir e o que está a pairar
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13:21 - 13:24Dentro da mente dos não confinados
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13:24 - 13:27Todas estas palavras continuam a cair como chuva
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13:27 - 13:30Preciso de um cientista louco para ver o meu cérebro
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13:30 - 13:39(Aplausos)
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13:39 - 13:42Garanto-vos, que isto nunca mais acontece.
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13:42 - 13:44(Risos)
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13:44 - 13:46O que é fantástico em relação aos free-stylers,
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13:46 - 13:48vão dizer-lhes diferentes palavras.
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13:48 - 13:50Eles não sabem quais são as palavras, mas vão ouvir algo de improviso.
-
13:50 - 13:52Cliquemos no ícone de som direito.
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13:52 - 13:55Vão dizer-lhes estas 3 palavras : "como", "não" e "cabeça".
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13:55 - 13:57Ele não sabe quais as palavras.
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13:57 - 13:59Free-styler: ♫ I'm like some kind of [unclear] ♫
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13:59 - 14:02♫ [unclear] extraterrestrial, celestial scene ♫
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14:02 - 14:05♫ Back in the days, I used to sit in pyramids and meditate ♫
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14:05 - 14:08♫ With two microphones hovering over my head ♫
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14:08 - 14:11♫ See if I could still listen, spittin' off the sound ♫
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14:11 - 14:13♫ See what you grinning ♫
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14:13 - 14:15♫ I teach the children in the back of the classroom ♫
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14:15 - 14:18♫ About the message of apocalyptical ♫
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14:18 - 14:21♫ Not really though, cuz I've got to keep it simple ♫
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14:21 - 14:23♫ [unclear] instrumental ♫
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14:23 - 14:26♫ Detrimental playing Super Mario ♫
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14:26 - 14:30♫ [unclear] boxes [unclear] hip hop ♫
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14:30 - 14:32CL : Novamente, algo incrível está a acontecer.
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14:32 - 14:34Está a fazê-lo neurologicamente, é extraordinário.
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14:34 - 14:36Se gostam ou não de música é irrelevante.
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14:36 - 14:38Flando criativamente, é uma coisa fenomenal.
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14:38 - 14:41Este é um pequeno vídeo de como fazemos o scanner.
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14:41 - 14:44(Risos)
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14:44 - 14:46(Video) CL: Estamos aqui com o Emmanuel.
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14:46 - 14:48CL: A propósito, aquilo foi gravado no scanner.
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14:48 - 14:50(Vídeo) CL : O Emmanuel está no scanner.
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14:51 - 14:54Ele acabou de decorar a rima para nós.
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14:57 - 15:00Emmanuel: ♫ Top of the beat with no repeat ♫
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15:00 - 15:03♫ Rhythm and rhyme make me complete ♫
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15:03 - 15:06♫ Climb is sublime when I'm on the mic ♫
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15:06 - 15:08♫ Spittin' rhymes that'll hit you like a lightning strike ♫
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15:08 - 15:11♫ I search for the truth in this eternal quest ♫
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15:11 - 15:14♫ I'm passing on fashion; you can see how I'm dressed ♫
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15:14 - 15:17CL: Ok. Vou parar aqui. O que é que se vê no cérebro dele?
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15:17 - 15:19Quer dizer, isto são cérebros de quatro rappers.
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15:19 - 15:21E o que vemos, realmente vemos as áreas de linguagem iluminadas,
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15:21 - 15:23mas depois - olhos fechados -
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15:23 - 15:26quando estão a improvisar e não decoraram,
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15:26 - 15:28temos as principais áreas visuais iluminadas.
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15:28 - 15:31Temos uma principal actividade cerebral, que está relacionada com a coordenação motora.
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15:31 - 15:34Temos actividade cerebral intensa quando fazemos actividades comparáveis,
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15:34 - 15:37quando uma tarefa é criativa e a outra memorizada.
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15:38 - 15:40É muito preliminar, mas eu acho que é interessante.
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15:40 - 15:43Em conclusão, temos muitas perguntas a fazer.
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15:43 - 15:46E como eu disse, vamos fazer perguntas e não responder.
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15:46 - 15:49Mas queremos chegar à raíz sobre o que é génio creativo, neurologicamente.
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15:49 - 15:52Acho que com estes métodos, estamos perto.
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15:52 - 15:54E espero que nos próximos 10,20 anos
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15:54 - 15:56vocês possam ver estudos reais e com significado
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15:56 - 16:00dizem que a ciência tem de alcançar a arte,
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16:00 - 16:02e secalhar estamos a começar.
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16:02 - 16:04Quero agradecer pelo vosso tempo.
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16:04 - 16:09(Aplausos)
- Title:
- O cérebro em relação à improvisação
- Speaker:
- Charles Limb
- Description:
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O músico e investigador Charles Limb perguntou-se como é que o cérebro trabalha durante improvisação musical - então pôs músicos de jazz e rappers numa fMRI para descobrir. O que ele e a sua equipa descobriram tem implicações profundas para o nosso entendimento em relação a vários tipos de criatividade.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 16:10
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Your brain on improv | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Your brain on improv | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Your brain on improv | ||
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for Your brain on improv | ||
Séfora Moreira added a translation |