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O que torna uma vida boa? Lições do estudo mais longo sobre a felicidade

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    O que é que nos mantém saudáveis e felizes
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    durante a nossa vida?
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    Se quisessem investir agora
  • 0:09 - 0:11
    no vosso melhor futuro,
  • 0:11 - 0:15
    onde poriam o vosso tempo
    e a vossa energia?
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    Houve um estudo recente sobre indivíduos
    nascidos nos anos 80 e 90
  • 0:18 - 0:23
    perguntando-lhes quais eram
    os seus objetivos de vida mais importantes.
  • 0:23 - 0:25
    Mais de 80% disseram
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    que, para eles, um importante
    objetivo de vida era enriquecer.
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    Uns 50% desses mesmos jovens
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    disse que outro importante objetivo de vida
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    era vir a ser famoso.
  • 0:39 - 0:40
    (Risos)
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    Dizem-nos constantemente
    que nos dediquemos ao trabalho,
  • 0:44 - 0:48
    que nos esforcemos,
    e alcancemos mais resultados.
  • 0:49 - 0:53
    Dão-nos a sensação de que são essas
    as coisas que devemos procurar
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    para termos uma boa vida.
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    É quase impossível obter imagens da vida,
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    das escolhas que as pessoas fazem
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    e de como essas escolhas
    funcionam para elas
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    Só conhecemos a maior parte
    da vida humana
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    quando pedimos às pessoas
    para recordarem o passado.
  • 1:14 - 1:18
    E, como sabemos, a retrospetiva
    é tudo menos rigorosa.
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    Esquecemos muita coisa
    do que nos acontece na vida
  • 1:21 - 1:24
    e, por vezes, a memória
    é demasiado criativa.
  • 1:26 - 1:29
    E se pudéssemos observar uma vida inteira
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    à medida que ela decorre no tempo?
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    E se pudéssemos estudar as pessoas
    desde a altura em que eram adolescentes
  • 1:37 - 1:39
    até chegarem à velhice
  • 1:39 - 1:43
    para vermos o que mantém
    as pessoas felizes e saudáveis?
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    Fizemos isso.
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    O Estudo do Desenvolvimento Adulto,
    de Harvard
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    é talvez o estudo mais prolongado
    da vida adulta que jamais foi feito.
  • 1:54 - 2:00
    Durante 75 anos, acompanhámos
    a vida de 724 homens,
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    ano após ano, perguntando-lhes
    pelo trabalho, a vida doméstica, a saúde,
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    e, claro, perguntando tudo isso sem saber
  • 2:09 - 2:13
    como é que as suas histórias iam acabar.
  • 2:13 - 2:17
    Estudos como este são extremamente raros.
  • 2:17 - 2:21
    Quase todos os projetos deste tipo
    acabam ao fim de 10 anos
  • 2:21 - 2:24
    porque muitas das pessoas
    abandonam o estudo
  • 2:24 - 2:27
    ou deixa de haver financiamento
    para a investigação
  • 2:27 - 2:30
    ou os investigadores desinteressam-se
  • 2:30 - 2:33
    ou morrem, e ninguém mais os substitui.
  • 2:34 - 2:37
    Mas, por uma feliz combinação de sorte
  • 2:37 - 2:40
    e de persistência de várias gerações
    de investigadores,
  • 2:40 - 2:43
    este estudo sobreviveu.
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    Cerca de 60% dos 724 homens iniciais
  • 2:47 - 2:49
    ainda estão vivos,
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    ainda participam no estudo,
  • 2:51 - 2:53
    na maioria já nos 90 anos.
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    Agora, vamos começar a estudar
  • 2:56 - 2:59
    mais de 2000 filhos destes homens.
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    Eu sou o quarto diretor do estudo.
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    Desde 1938, acompanhamos
    a vida de dois grupos de homens.
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    O primeiro grupo entrou no estudo
  • 3:11 - 3:13
    quando eram finalistas
    da Faculdade de Harvard.
  • 3:13 - 3:16
    Todos eles finalizaram a faculdade
    durante a II Guerra Mundial
  • 3:16 - 3:19
    e depois, a maior parte
    participou na guerra.
  • 3:19 - 3:22
    O segundo grupo que acompanhámos
  • 3:22 - 3:26
    foi um grupo de rapazes dos bairros
    mais pobres de Boston,
  • 3:26 - 3:28
    rapazes que foram escolhidos
    para o estudo
  • 3:28 - 3:31
    especificamente porque provinham
    de algumas das famílias
  • 3:31 - 3:34
    mais problemáticas e mais desfavorecidas
  • 3:34 - 3:36
    em Boston dos anos 30.
  • 3:36 - 3:38
    A maior parte vivia em cortiços,
  • 3:38 - 3:41
    muitos deles sem água corrente
    quente e fria.
  • 3:43 - 3:45
    Quando entraram no estudo
  • 3:45 - 3:48
    todos esses adolescentes
    foram entrevistados.
  • 3:48 - 3:50
    Foram-lhes feitos exames médicos.
  • 3:50 - 3:53
    Fomos a casa deles
    e entrevistámos os pais.
  • 3:53 - 3:56
    Depois esses adolescentes
    tornaram-se adultos
  • 3:56 - 3:58
    que entraram em todo o tipo de vidas.
  • 3:58 - 4:04
    Foram operários fabris e advogados,
    assentadores de tijolos e médicos,
  • 4:04 - 4:07
    um deles foi presidente dos EUA.
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    Alguns fizeram-se alcoólicos.
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    Uns poucos revelaram-se esquizofrénicos.
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    Uns subiram a escada social
    desde baixo, até ao topo.
  • 4:19 - 4:22
    Outros fizeram o mesmo caminho
    na direção oposta.
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    Os fundadores deste estudo,
  • 4:26 - 4:30
    nunca imaginaram,
    nem nos seus sonhos mais loucos.
  • 4:30 - 4:33
    que eu estaria aqui hoje,
    75 anos depois,
  • 4:33 - 4:36
    a dizer-vos que este estudo continua.
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    De dois em dois anos, o nosso pessoal
    de investigação, paciente e dedicado,
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    liga para os nossos homens e pergunta-lhes
  • 4:44 - 4:48
    se lhes podemos mandar mais um grupo
    de perguntas sobre a vida deles.
  • 4:48 - 4:52
    Muitos dos homens do centro de Boston
    perguntam-nos:
  • 4:52 - 4:54
    "Porque é que continuam
    a querer estudar-me?
  • 4:54 - 4:56
    A minha vida não é nada interessante".
  • 4:57 - 5:00
    Os homens de Harvard
    nunca fazem essa pergunta.
  • 5:00 - 5:03
    (Risos)
  • 5:10 - 5:12
    Para obter a imagem
    mais nítida destas vidas,
  • 5:12 - 5:15
    não nos limitamos
    a enviar-lhes questionários.
  • 5:15 - 5:17
    Entrevistamo-los nas suas salas.
  • 5:17 - 5:20
    Obtivemos dos médicos
    os seus registos de saúde.
  • 5:20 - 5:23
    Colhemos-lhes sangue,
    observámos-lhes o cérebro,
  • 5:23 - 5:25
    falámos com os filhos deles.
  • 5:25 - 5:28
    Gravamos em vídeo as conversas deles
    com as suas mulheres,
  • 5:28 - 5:30
    sobre as suas maiores preocupações.
  • 5:30 - 5:33
    Quando, há cerca de 10 anos,
    perguntámos às mulheres
  • 5:33 - 5:36
    se elas queriam juntar-se a nós
    como membros do estudo,
  • 5:36 - 5:39
    muitas delas disseram:
    "Já não era sem tempo".
  • 5:39 - 5:40
    (Risos)
  • 5:40 - 5:42
    Então, o que é que aprendemos?
  • 5:42 - 5:47
    Quais são as lições que se tiram
    das dezenas de milhares de páginas
  • 5:47 - 5:51
    de informações que gerámos
    sobre aquelas vidas?
  • 5:52 - 5:57
    As lições não são sobre riqueza,
    nem a fama, nem trabalhar cada vez mais.
  • 5:59 - 6:04
    A mensagem mais clara que obtivemos
    deste estudo de 75 anos é esta:
  • 6:05 - 6:10
    As boas relações mantêm-nos mais felizes
    e mais saudáveis. Ponto final.
  • 6:11 - 6:15
    Aprendemos três grandes lições
    sobre as relações.
  • 6:15 - 6:19
    A primeira é que as relações sociais
    são boas para nós,
  • 6:19 - 6:21
    e que a solidão mata.
  • 6:22 - 6:25
    Acontece que as pessoas
    que têm mais ligações sociais
  • 6:25 - 6:28
    com a família, com amigos,
    com a comunidade,
  • 6:28 - 6:33
    são mais felizes, são fisicamente
    mais saudáveis e vivem mais tempo
  • 6:33 - 6:37
    do que as pessoas
    que têm menos relações.
  • 6:37 - 6:40
    A experiência da solidão
    acaba por ser tóxica.
  • 6:40 - 6:45
    As pessoas que são mais isoladas
    dos outros do que gostariam
  • 6:45 - 6:48
    descobrem que são menos felizes,
  • 6:48 - 6:51
    a sua saúde piora mais depressa
    na meia idade,
  • 6:51 - 6:54
    o seu funcionamento cerebral
    diminui mais cedo
  • 6:54 - 6:57
    e vivem menos tempo do que as pessoas
    que não se sentem sozinhas.
  • 6:58 - 7:01
    O triste é que, a determinada altura,
  • 7:01 - 7:07
    mais de 20% de norte-americanos
    informam que se sentem sós.
  • 7:07 - 7:10
    Sabe-se que podemos
    sentir-nos sós numa multidão
  • 7:10 - 7:13
    e podemos sentir-nos sós num casamento,
  • 7:13 - 7:15
    portanto, a segunda lição que aprendemos
  • 7:15 - 7:18
    é que não basta
    o número de amigos que temos,
  • 7:18 - 7:21
    e não se trata de ter ou não
    uma relação continuada.
  • 7:21 - 7:26
    O que conta é a qualidade
    das nossas relações íntimas.
  • 7:27 - 7:31
    Acontece que viver no meio de conflitos
    é muito prejudicial para a saúde.
  • 7:32 - 7:36
    Os casamentos altamente conflituosos,
    por exemplo, sem grande afeição,
  • 7:36 - 7:41
    revelam-se muito maus para a saúde,
    pior talvez do que um divórcio.
  • 7:41 - 7:46
    Viver no meio de relações boas,
    calorosas é protetor.
  • 7:46 - 7:49
    Depois de termos acompanhado
    os nossos homens até aos 80 anos,
  • 7:49 - 7:52
    quisemos voltar a observar
    a sua meia idade
  • 7:52 - 7:54
    e ver se poderíamos ter previsto
  • 7:54 - 7:58
    quem iria chegar
    a octogenário feliz, saudável
  • 7:58 - 7:59
    e quem não iria.
  • 8:00 - 8:04
    Quando reunimos tudo
    o que conhecíamos sobre eles,
  • 8:04 - 8:06
    na idade dos 50 anos,
  • 8:06 - 8:10
    não foram os níveis de colesterol
    da meia idade
  • 8:10 - 8:12
    que anunciavam como iriam envelhecer.
  • 8:12 - 8:15
    Foi o grau de satisfação
    que sentiam nas suas relações.
  • 8:15 - 8:20
    As pessoas que se sentiam mais satisfeitas
    com as suas relações, aos 50 anos,
  • 8:20 - 8:23
    foram as mais felizes aos 80 anos.
  • 8:24 - 8:27
    Bom, parece que as relações
    estreitas nos protegem
  • 8:27 - 8:30
    de algumas dificuldades de envelhecer.
  • 8:31 - 8:35
    Os nossos homens e mulheres mais felizes
  • 8:35 - 8:37
    disseram, aos 80 anos,
  • 8:37 - 8:40
    que nos dias em que tinham
    mais dores físicas
  • 8:40 - 8:43
    a sua disposição continuava feliz.
  • 8:43 - 8:46
    Mas as pessoas
    que tinham relações infelizes,
  • 8:46 - 8:49
    nos dias em que tinham mais dores físicas,
  • 8:49 - 8:52
    isso era reforçado
    pelo sofrimento emocional.
  • 8:53 - 8:58
    A terceira grande lição que aprendemos
    sobre as relações e a nossa saúde
  • 8:58 - 9:01
    é que as bolas relações,
    para além de protegerem o corpo,
  • 9:01 - 9:03
    protegem o cérebro.
  • 9:03 - 9:07
    Acontece que ter
    uma relação bem estabelecida
  • 9:07 - 9:11
    com outra pessoa,
    aos 80 anos, é protetora.
  • 9:11 - 9:13
    As pessoas que têm relações
  • 9:13 - 9:17
    em que sentem que podem contar
    com outra pessoa em alturas de necessidade.
  • 9:17 - 9:21
    a memória dessas pessoas mantém-se
    mais viva durante mais tempo.
  • 9:21 - 9:23
    As pessoas com relações
  • 9:23 - 9:26
    em que sentem que não podem
    contar com o outro,
  • 9:26 - 9:30
    são as que experimentam
    um declínio de memória mais precoce.
  • 9:31 - 9:34
    As boas relações
    não têm que ser sempre fáceis.
  • 9:34 - 9:39
    Alguns dos nossos octogenários
    podem discutir dia sim, dia não.
  • 9:39 - 9:43
    Mas enquanto sentirem
    que podem contar um com o outro,
  • 9:43 - 9:45
    quando as coisas aquecem,
  • 9:45 - 9:48
    essas discussões
    não se fixam na memória.
  • 9:50 - 9:52
    Portanto, a mensagem é esta.
  • 9:54 - 9:58
    As relações boas, íntimas, são boas
    para a saúde e para o bem-estar,
  • 9:58 - 10:01
    é uma sabedoria tão velha
    como a sé de Braga.
  • 10:01 - 10:05
    Porque é que é tão difícil de obter
    e tão fácil de ignorar?
  • 10:06 - 10:07
    Bom, somos seres humanos.
  • 10:07 - 10:10
    O que gostaríamos mesmo
    é de uma receita rápida,
  • 10:10 - 10:12
    qualquer coisa que possamos arranjar
  • 10:12 - 10:15
    que nos dê uma via boa
    e a mantenha dessa forma.
  • 10:15 - 10:19
    As relações são conturbadas e complicadas
  • 10:19 - 10:23
    e o trabalho difícil de lidar
    com a família e os amigos
  • 10:23 - 10:25
    não é sensual nem fascinante.
  • 10:26 - 10:29
    Também dura a vida toda, nunca acaba.
  • 10:29 - 10:32
    As pessoas, no nosso estudo de 75 anos,
  • 10:32 - 10:34
    que foram as mais felizes
    quando se reformaram
  • 10:34 - 10:36
    foram as pessoas
    que trabalharam ativamente
  • 10:36 - 10:39
    para substituir os colegas de trabalho
    por novos companheiros de ócio.
  • 10:40 - 10:43
    Tal como as pessoas nascidas
    nos anos 80 ou 90, naquele estudo recente,
  • 10:43 - 10:46
    muitos dos nossos homens,
    quando chegaram à idade adulta,
  • 10:46 - 10:51
    acreditavam que a fama e a riqueza
    e as realizações de vulto
  • 10:51 - 10:54
    eram tudo de que necessitavam
    para ter uma boa vida.
  • 10:54 - 10:59
    Mas, ao longo destes 75 anos,
    o nosso estudo provou vezes sem conta
  • 10:59 - 11:05
    que as pessoas que se saíram melhor
    foram as que se apoiaram nas relações
  • 11:05 - 11:08
    com a família, com os amigos,
    com a comunidade.
  • 11:09 - 11:11
    Então, o que se passa convosco?
  • 11:11 - 11:15
    Digamos que vocês têm 25 anos,
    ou 40 anos, ou 60 anos.
  • 11:16 - 11:19
    O que é que pode significar
    apoiar-se em relações?
  • 11:20 - 11:23
    As possibilidades
    são praticamente ilimitadas.
  • 11:24 - 11:26
    Pode ser uma coisa tão simples
  • 11:26 - 11:29
    como substituir o tempo de ecrã
    por tempo com pessoas,
  • 11:30 - 11:34
    ou animar uma relação adormecida,
    fazendo qualquer coisa nova em conjunto,
  • 11:34 - 11:37
    longos passeios ou saídas à noite.
  • 11:38 - 11:40
    Ou entrar em contacto
    com um membro da família
  • 11:40 - 11:42
    com quem não falam há anos,
  • 11:42 - 11:46
    porque essas contendas familiares
    demasiado comuns
  • 11:46 - 11:48
    têm um efeito terrível
  • 11:48 - 11:50
    na pessoa que guarda rancores.
  • 11:52 - 11:56
    Gostava de terminar
    com uma citação de Mark Twain.
  • 11:57 - 12:00
    Há mais de cem anos,
  • 12:00 - 12:03
    ele estava a fazer
    uma retrospetiva da sua vida
  • 12:03 - 12:04
    e escreveu isto:
  • 12:05 - 12:09
    "Não há tempo, tão breve é a vida,
  • 12:09 - 12:14
    "para discussões, desculpas,
    amarguras, prestação de contas.
  • 12:15 - 12:18
    "Só há tempo para amar
  • 12:18 - 12:21
    "e mesmo para isso, é só um instante".
  • 12:23 - 12:27
    Uma vida boa constrói-se
    com boas relações.
  • 12:27 - 12:28
    Obrigado.
  • 12:29 - 12:32
    (Aplausos)
Title:
O que torna uma vida boa? Lições do estudo mais longo sobre a felicidade
Speaker:
Robert Waldinger
Description:

O que nos mantém felizes e saudáveis à medida que a nossa vida decorre? Se pensam que é a fama e o dinheiro, não estão sozinhos — mas, segundo o psiquiatra Robert Waldinger, estão enganados. Enquanto diretor do estudo de 75 anos sobre o desenvolvimento adulto, Waldinger tem acesso sem precedentes a dados sobre a verdadeira felicidade e satisfação. Nesta palestra, descreve três importantes lições aprendidas com esse estudo, assim como a sabedoria prática, velha como a Sé de Braga, sobre como construir uma vida longa e preenchida.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
12:46

Portuguese subtitles

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