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A próxima revolução na produção está aqui

  • 0:03 - 0:05
    Caros, temos um problema.
  • 0:05 - 0:06
    (Risos)
  • 0:06 - 0:09
    O crescimento está a diminuir
    e isso é um sério problema.
  • 0:09 - 0:12
    A economia mundial
    está a deixar de crescer.
  • 0:12 - 0:14
    E não se trata de uma coisa nova.
  • 0:14 - 0:17
    O crescimento
    tem diminuído nos últimos 50 anos.
  • 0:17 - 0:21
    Se continuarmos assim,
    teremos de aprender a viver
  • 0:21 - 0:24
    num mundo sem crescimento
    nos próximos 10 anos.
  • 0:24 - 0:28
    Isto é assustador porque,
    se a economia não crescer,
  • 0:28 - 0:30
    os nossos filhos não terão
    uma vida melhor.
  • 0:31 - 0:34
    E o que é mais assustador
    é que, se o bolo não cresce,
  • 0:34 - 0:36
    sobra menos para cada um de nós.
  • 0:36 - 0:38
    Vamos querer lutar
    por um pedaço maior.
  • 0:38 - 0:41
    Isso gera tensões e sérios conflitos.
  • 0:42 - 0:44
    O crescimento é muito importante.
  • 0:45 - 0:48
    Se observarmos a história do crescimento,
  • 0:48 - 0:51
    os tempos de crescimento
    sempre foram estimulados
  • 0:51 - 0:53
    por grandes revoluções na produção.
  • 0:53 - 0:56
    Isso ocorreu três vezes,
    a cada 50-60 anos.
  • 0:57 - 1:00
    A máquina a vapor,
    em meados do século XIX,
  • 1:00 - 1:04
    o modelo de produção em massa,
    no início do século XX
  • 1:04 - 1:06
    — graças a Henry Ford.
  • 1:07 - 1:10
    E a primeira onda da automação,
    nos anos 70.
  • 1:10 - 1:13
    Porque é que essas revoluções na produção
  • 1:13 - 1:15
    trouxeram enorme crescimento
    às economias?
  • 1:16 - 1:19
    Porque elas geraram enormes
    aumentos de produtividade.
  • 1:20 - 1:21
    É muito simples.
  • 1:21 - 1:24
    Para crescer, é preciso produzir mais,
  • 1:24 - 1:27
    Alimentar mais a nossa economia.
  • 1:27 - 1:34
    Ou seja, mais trabalho, mais capital
    ou maior produtividade.
  • 1:33 - 1:37
    Mas a produtividade foi sempre
    a alavanca para a produção.
  • 1:38 - 1:40
    Hoje estou aqui para dizer
  • 1:41 - 1:44
    que estamos no limiar
    de uma nova grande mudança,
  • 1:44 - 1:48
    e que essa mudança,
    surpreendentemente,
  • 1:48 - 1:50
    irá acontecer de novo na produção.
  • 1:51 - 1:55
    Ela irá interromper
    a queda no crescimento
  • 1:55 - 1:58
    e mudará radicalmente o modo
    como a globalização vem sendo modelada
  • 1:58 - 2:00
    nos últimos 10 anos.
  • 2:00 - 2:05
    Vou falar sobre a incrível
    quarta revolução na produção
  • 2:05 - 2:07
    que já está em andamento.
  • 2:07 - 2:10
    Não é que não tenhamos feito nada
    quanto à produção
  • 2:10 - 2:11
    desde a última revolução.
  • 2:11 - 2:14
    Na verdade, fizemos
    tentativas pouco convincentes
  • 2:14 - 2:15
    para tentar revitalizá-la.
  • 2:15 - 2:18
    Mas como nenhuma delas
    provocou uma grande mudança,
  • 2:18 - 2:20
    precisamos realmente de voltar a crescer.
  • 2:20 - 2:25
    Por exemplo, tentamos colocar
    as nossas fábricas no exterior
  • 2:25 - 2:28
    para reduzir custos e
    tirar proveito da mão de obra barata.
  • 2:29 - 2:33
    Mas isso não apenas
    não elevou a produtividade,
  • 2:33 - 2:35
    mas economizou dinheiro
    somente por pouco tempo,
  • 2:35 - 2:38
    já que a mão de obra barata
    não durou muito tempo.
  • 2:38 - 2:42
    Depois, tentámos fazer fábricas maiores
  • 2:42 - 2:45
    especializando-as por produto.
  • 2:45 - 2:49
    A ideia era que podíamos fabricar
    grande quantidade de um produto,
  • 2:49 - 2:52
    guardando-o para vendê-lo
    conforme a procura.
  • 2:52 - 2:55
    Isso ajudou a produtividade
    durante algum tempo.
  • 2:55 - 2:59
    Mas também criou uma grande rigidez
    na cadeia de produção.
  • 2:59 - 3:01
    Pensemos na venda a retalho.
  • 3:01 - 3:04
    As tradicionais empresas de confeção
  • 3:04 - 3:08
    construíram rígidas cadeias de produção
    globais, no exterior.
  • 3:09 - 3:12
    Quando competidores
    da última moda, como a Zara,
  • 3:12 - 3:14
    começaram a refazer
    mais rapidamente os seus "stocks"
  • 3:14 - 3:18
    passando de duas coleções por ano
    para uma coleção por mês,
  • 3:18 - 3:21
    nenhuma delas foi capaz
    de acompanhar esse ritmo.
  • 3:21 - 3:23
    A maior parte delas
    está hoje em dificuldades.
  • 3:24 - 3:27
    No entanto, com todas essas falhas,
  • 3:27 - 3:29
    são essas as fábricas que conhecemos hoje.
  • 3:30 - 3:32
    Quando lá entramos,
  • 3:32 - 3:34
    elas parecem-se com o que eram há 50 anos.
  • 3:35 - 3:40
    Só mudámos a localização,
    o tamanho, o modo de funcionar.
  • 3:40 - 3:43
    Vocês conseguem referir
    outra coisa qualquer
  • 3:43 - 3:45
    que se pareça com o que era há 50 anos?
  • 3:45 - 3:46
    É de loucos.
  • 3:46 - 3:49
    Fizemos todos os ajustes
    no modelo que pudemos,
  • 3:49 - 3:52
    e esgotámos os seus limites.
  • 3:53 - 3:55
    Depois de terem falhado
    todas as tentativas
  • 3:55 - 3:58
    de recompor o modelo de produção,
  • 3:58 - 4:01
    pensámos que o crescimento
    poderia vir de outra fonte.
  • 4:01 - 4:03
    Voltámo-nos para a questão técnica
  • 4:03 - 4:05
    — tem havido muitas inovações nesta área.
  • 4:05 - 4:07
    Só para lembrar uma: a Internet.
  • 4:08 - 4:10
    Esperávamos que ela
    fomentasse o crescimento.
  • 4:10 - 4:13
    E, de facto, mudou a nossa vida.
  • 4:13 - 4:17
    Fez grandes ondas nos "media",
    nos serviços, no entretenimento.
  • 4:17 - 4:20
    Mas pouco fez pela produtividade.
  • 4:20 - 4:24
    Na verdade, surpreendentemente,
    a produtividade está em declínio
  • 4:24 - 4:27
    apesar de todos
    esses esforços de inovação.
  • 4:28 - 4:31
    Imaginem: sentados à mesa de trabalho,
    a navegar no Facebook,
  • 4:31 - 4:35
    a ver vídeos do YouTube,
    ficamos menos produtivos.
  • 4:35 - 4:36
    Estranho.
  • 4:36 - 4:38
    (Risos)
  • 4:38 - 4:40
    É por isso que não estamos a crescer.
  • 4:41 - 4:44
    Não conseguimos reinventar
    o espaço da produção,
  • 4:44 - 4:48
    as grandes inovações tecnológicas
    têm passado longe dele.
  • 4:49 - 4:52
    E se conseguíssemos combinar
    todas essas forças?
  • 4:52 - 4:57
    E se o que existe na manufatura
    e na grande inovação tecnológica
  • 4:57 - 5:01
    se unissem para criar a próxima
    grande reinvenção da manufatura?
  • 5:02 - 5:03
    Bingo!
  • 5:03 - 5:05
    Aí está a quarta revolução da produção,
  • 5:05 - 5:08
    que está a acontecer
    neste preciso momento.
  • 5:08 - 5:11
    As tecnologias importantes estão
    a entrar no espaço da manufatura.
  • 5:11 - 5:12
    É um grande momento.
  • 5:12 - 5:16
    Elas vão elevar em mais de um terço
    a produtividade industrial.
  • 5:16 - 5:21
    E isso é em grande escala,
    contribuirá muito para gerar crescimento.
  • 5:21 - 5:24
    Vou falar de algumas delas.
  • 5:24 - 5:27
    Já conhecem os robôs na manufatura?
  • 5:28 - 5:30
    Têm o tamanho de operadores humanos,
  • 5:30 - 5:32
    colaboram com eles
  • 5:32 - 5:34
    e podem ser programados
  • 5:34 - 5:37
    para executar tarefas
    complexas, não repetitivas.
  • 5:38 - 5:43
    Hoje, nas fábricas, só 8% das tarefas
    estão automatizadas.
  • 5:43 - 5:46
    As menos complexas, as mais repetitivas.
  • 5:47 - 5:49
    Dentro de 10 anos, serão 25%.
  • 5:49 - 5:52
    Ou seja, por volta de 2025,
  • 5:52 - 5:55
    robôs avançados atuarão
    complementando trabalhadores
  • 5:55 - 5:58
    para, em conjunto, serem
    20% mais produtivos,
  • 5:58 - 6:00
    produzirem mais 20% de resultados,
  • 6:00 - 6:02
    e obterem um crescimento de mais 20%.
  • 6:03 - 6:06
    Não se trata de uma fantasia,
    de uma ideia futurista.
  • 6:06 - 6:09
    Esses robôs já estão hoje
    a trabalhar para nós.
  • 6:10 - 6:13
    No ano passado nos EUA,
    esses robôs ajudaram a Amazon
  • 6:13 - 6:16
    a preparar e enviar todos os produtos
  • 6:16 - 6:18
    encomendados
    na Segunda-feira Cibernética,
  • 6:18 - 6:20
    o pico anual da venda a retalho online.
  • 6:20 - 6:22
    No ano passado, nos EUA,
  • 6:22 - 6:28
    esse foi o maior dia de compras
    online do ano e de toda a história.
  • 6:29 - 6:32
    Os consumidores gastaram nesse dia
    3 mil milhões de dólares em eletrónica.
  • 6:32 - 6:35
    Isso representa um efetivo
    crescimento económico.
  • 6:36 - 6:40
    Há também a moda da impressão 3D.
  • 6:40 - 6:44
    A impressão 3D já aperfeiçoou
    a manufatura do plástico
  • 6:44 - 6:47
    e está agora a fazer o mesmo na do metal.
  • 6:47 - 6:49
    Não são indústrias menores.
  • 6:49 - 6:52
    O plástico e o metal representam
    25% da produção global
  • 6:52 - 6:54
    de bens manufaturados.
  • 6:55 - 6:57
    Vejamos um exemplo real,
  • 6:57 - 7:00
    na indústria aeroespacial.
  • 7:00 - 7:04
    Os bocais de combustível
    são um dos conjuntos mais complexos
  • 7:04 - 7:05
    nessa manufatura,
  • 7:05 - 7:06
    por uma única razão:
  • 7:06 - 7:09
    são formados por 20 peças diferentes
  • 7:09 - 7:12
    que precisam de ser produzidas
    em separado
  • 7:12 - 7:15
    e depois meticulosamente montadas.
  • 7:15 - 7:19
    Os fabricantes aeroespaciais
    estão agora a usar a impressão 3D
  • 7:19 - 7:23
    que lhes permite transformar
    essas 20 peças diferentes numa só.
  • 7:23 - 7:25
    O resultado?
  • 7:25 - 7:27
    Uma produtividade 40% maior.
  • 7:27 - 7:31
    40% de mais produção,
    40% de mais crescimento.
  • 7:31 - 7:33
    nesta indústria específica.
  • 7:33 - 7:39
    Mas, de facto, a coisa mais estimulante
    nesta nova revolução no fabrico
  • 7:39 - 7:42
    vai muito além da produtividade.
  • 7:43 - 7:46
    Refere-se à fabricação de produtos
    melhores, mais inteligentes.
  • 7:46 - 7:49
    Refiro-me à personalização
    em grande escala.
  • 7:49 - 7:54
    Imaginem um mundo em que possam comprar
    exatamente o produto que desejam.
  • 7:54 - 7:56
    com as funcionalidades de que necessitam,
  • 7:56 - 7:58
    com o desenho que desejam,
  • 7:58 - 8:00
    ao mesmo custo e no mesmo prazo
  • 8:00 - 8:02
    que um produto feito em massa,
  • 8:02 - 8:05
    como um carro, roupas ou um telemóvel.
  • 8:05 - 8:08
    A nova revolução na produção
    torna isso possível.
  • 8:09 - 8:12
    Os robôs avançados podem ser programados
  • 8:12 - 8:15
    para executar qualquer
    configuração de produto
  • 8:15 - 8:18
    sem atraso no tempo de preparação
    ou aumento de preço.
  • 8:18 - 8:21
    As impressoras 3D executam
    instantaneamente
  • 8:21 - 8:24
    qualquer desenho personalizado.
  • 8:24 - 8:29
    Já conseguimos produzir um lote
    de uma só unidade, o nosso produto,
  • 8:29 - 8:33
    ao mesmo custo e no mesmo prazo
    de um lote de muitas unidades.
  • 8:34 - 8:37
    São apenas alguns exemplos
    da revolução na produção em marcha.
  • 8:39 - 8:43
    Não só o fabrico
    se tornará mais produtivo,
  • 8:43 - 8:46
    mas tornar-se-á também mais flexível.
  • 8:46 - 8:50
    Eram esses exatamente os elementos
    que faltavam para o crescimento.
  • 8:51 - 8:55
    Na prática, as implicações
    serão ainda maiores
  • 8:55 - 9:00
    para todos nós, quando o fabrico
    retomar o seu protagonismo.
  • 9:00 - 9:04
    Trará uma enorme
    mudança macroeconómica.
  • 9:05 - 9:09
    Primeiro, as fábricas voltarão a ser
    localizadas nos mercados internos.
  • 9:10 - 9:12
    Num mundo de personalização
    em grande escala,
  • 9:12 - 9:15
    a nova norma será
    a proximidade do consumidor.
  • 9:17 - 9:21
    As nossas fábricas serão, então,
    menores e mais ágeis.
  • 9:21 - 9:23
    A escala deixará de ter importância,
    a flexibilidade, sim.
  • 9:24 - 9:27
    Passarão a produzir
    múltiplos produtos à medida.
  • 9:28 - 9:30
    Será uma mudança drástica.
  • 9:31 - 9:35
    A globalização entrará numa nova era.
  • 9:35 - 9:38
    Os fluxos comerciais de Leste para Oeste
  • 9:38 - 9:42
    serão substituídos
    por fluxos comerciais regionais.
  • 9:42 - 9:43
    O Leste para o Leste,
    o Oeste para o Oeste.
  • 9:44 - 9:46
    Quando pensamos nisso,
  • 9:46 - 9:49
    o velho modelo parece totalmente absurdo.
  • 9:49 - 9:53
    Empilhar "stocks",
    transportar produtos por todo o mundo,
  • 9:53 - 9:55
    até chegarem aos consumidores.
  • 9:55 - 9:59
    O novo modelo —a produção
    mesmo ao pé do mercado consumidor —
  • 9:59 - 10:04
    será muito mais limpa,
    mais apropriada ao meio ambiente.
  • 10:05 - 10:09
    Nas economias maduras,
    o fabrico voltará a ser local,
  • 10:09 - 10:11
    criando mais empregos,
  • 10:11 - 10:13
    maior produtividade e mais crescimento.
  • 10:15 - 10:16
    São boas novas, não são?
  • 10:17 - 10:18
    Mas, saibam que o crescimento
  • 10:18 - 10:20
    não vem automaticamente.
  • 10:20 - 10:23
    Muitas economias terão de se reajustar.
  • 10:23 - 10:26
    Terá de haver uma formação enorme
    da força de trabalho.
  • 10:27 - 10:29
    Na maior parte dos países,
    como no meu, a França,
  • 10:29 - 10:32
    temos dito às crianças que
    o fabrico não tem futuro.
  • 10:32 - 10:35
    Que é uma coisa que acontece lá longe.
  • 10:35 - 10:36
    Temos de inverter esse discurso
  • 10:36 - 10:39
    e voltar a ensinar
    manufatura na universidade.
  • 10:39 - 10:43
    Só os países que se transformarem
    com ousadia
  • 10:43 - 10:45
    conseguiram obter esse crescimento.
  • 10:47 - 10:50
    Isso será uma oportunidade
    para as economias em desenvolvimento.
  • 10:51 - 10:54
    Claro que a China
    e outras economias emergentes
  • 10:54 - 10:57
    deixarão de ser as fábricas do mundo.
  • 10:58 - 11:02
    De facto, esse modelo não era
    sustentável a longo prazo,
  • 11:02 - 11:05
    à medida que esses países
    se vão tornando mais ricos.
  • 11:06 - 11:11
    No ano passado, produzir
    no Brasil já foi tão caro
  • 11:11 - 11:13
    quanto produzir em França.
  • 11:14 - 11:20
    Por volta de 2018, os custos de produção
    na China estarão ao nível dos EUA.
  • 11:21 - 11:24
    A nova revolução da produção
  • 11:24 - 11:28
    acelerará a transição
    dessas economias emergentes
  • 11:28 - 11:32
    para um modelo dirigido
    para o consumo doméstico,
  • 11:32 - 11:33
    o que é muito bom,
  • 11:33 - 11:35
    porque com isso gerar-se-á crescimento.
  • 11:36 - 11:38
    Nos próximos cinco anos,
  • 11:38 - 11:40
    os próximos mil milhões
    de consumidores na China
  • 11:40 - 11:43
    trarão mais crescimento à economia
  • 11:43 - 11:46
    do que os cinco maiores
    mercados europeus juntos.
  • 11:48 - 11:52
    Esta quarta revolução da produção
    é uma oportunidade para todos nós.
  • 11:53 - 11:55
    Se jogarmos o jogo adequadamente,
  • 11:55 - 11:59
    veremos um crescimento sustentável
    em todas as nossas economias.
  • 11:59 - 12:03
    Isso quer dizer mais riqueza
    distribuída entre todos nós
  • 12:03 - 12:05
    e um futuro melhor para nossos filhos.
  • 12:05 - 12:07
    Obrigado.
  • 12:07 - 12:10
    (Aplausos)
Title:
A próxima revolução na produção está aqui
Speaker:
Olivier Scalabre
Description:

O crescimento económico tem vindo a desacelerar nos últimos 50 anos, mas a recuperação poderá vir de uma fonte inesperada — uma nova forma de produção, que não é o que se pensou que seria, nem vem de onde se pensou que poderia vir. O pensador de sistemas industriais, Olivier Scalabre, explica como uma quarta revolução na produção irá produzir uma mudança macroeconómica, impulsionando o emprego, a produtividade e o crescimento.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
12:26

Portuguese subtitles

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