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Voices on the Rise: Revitalização do idioma indígena em Alberta - Episódio 1

  • 0:06 - 0:08
    ♪[Música]♪
  • 0:44 - 0:47
    — [Eli] Fascina-me
    como a língua é vital
  • 0:47 - 0:49
    para nossa visão do mundo como indígenas.
  • 0:50 - 0:55
    Sou artista e curador Néhiyaw
    no território Lekwungen, Victoria, BC.
  • 0:56 - 0:59
    Minha pesquisa pessoal foca
    na revitalização da língua
  • 0:59 - 1:02
    e como ela nos conecta às nossas
    culturas e terras.
  • 1:04 - 1:07
    No decorrer dos últimos anos, vivenciei
    uma jornada para aprender a língua Cree.
  • 1:08 - 1:11
    Foi uma experiência muito
    gratificante e desafiadora.
  • 1:12 - 1:15
    Agora quero viajar para Alberta,
    onde meus ancestrais nasceram,
  • 1:15 - 1:18
    para descobrir os meios que
    diferentes comunidades
  • 1:18 - 1:20
    estão revitalizando suas línguas.
  • 1:26 - 1:29
    Minha mãe e eu crescemos não sabendo
    sobre nossa família Cree
  • 1:29 - 1:33
    porque ela foi adotada
    como parte do "Sixties Scoop".
  • 1:34 - 1:36
    Doze anos atrás, conhecemos
    nossa família Cree
  • 1:36 - 1:39
    e desde então estou em um
    processo de me conectar com
  • 1:39 - 1:41
    a comunidade em Wabasca, Alberta,
  • 1:41 - 1:44
    o lugar onde meu kohkom,
    minha avó Florence, nasceu.
  • 1:47 - 1:51
    Recentemente conheci a Nora Yellowknee,
    uma administradora na escola local,
  • 1:51 - 1:54
    Oski Pasikoniwew Kamik.
  • 1:55 - 1:58
    Após perceber que éramos
    primos de segundo grau,
  • 1:58 - 2:01
    ela se ofereceu a me ensinar
    sobre a minha árvore genealógica
  • 2:01 - 2:03
    [Nora] Você tem a sua avó,
  • 2:04 - 2:05
    Florence.
  • 2:10 - 2:11
    E a mãe dela é Isabelle.
  • 2:12 - 2:15
    E então, eu estou aqui.
  • 2:17 - 2:20
    E a sua avó. E a sua mãe?
  • 2:21 - 2:22
    Fancine.
  • 2:23 - 2:25
    [Nora] Elas são primas de primeiro
    ou segundo grau.
  • 2:26 - 2:28
    — [Eli] Ok.
    — [Nora] E você está aqui embaixo.
  • 2:28 - 2:30
    [Eli] Eu estou lá embaixo?
  • 2:30 - 2:33
    [Eli] É, isso é mais do que,
  • 2:33 - 2:37
    muito mais do que eu sabia
    antes de conhecê-la, antes de vir aqui.
  • 2:38 - 2:40
    [Nora] É, aquela é Isabelle.
  • 2:42 - 2:44
    Nohkom Isabelle.
  • 2:47 - 2:49
    Ver isso significa muito pra mim,
  • 2:50 - 2:50
    eu posso, --
  • 2:52 - 2:56
    porque quanto mais eu vejo isso,
    quanto mais eu ouço sobre isso
  • 2:56 - 2:57
    e falo sobre isso....
  • 2:58 - 3:00
    Isso vai ficar na cabeça e
  • 3:00 - 3:06
    agora eu entendo mais e sei mais
    através desse processo
  • 3:09 - 3:12
    [Nora] Meu sonho para a língua aqui,
  • 3:13 - 3:16
    começando com a escola, é fazer com que
    as pessoas que falam nossa língua,
  • 3:16 - 3:18
    falem todos os dias,
  • 3:18 - 3:20
    porque não estamos fazendo isso.
  • 3:21 - 3:25
    Há muitos falantes de Cree trabalhando aqui,
    mas eles não estão praticando.
  • 3:26 - 3:29
    Para as pessoas, as famílias jovens agora,
  • 3:29 - 3:32
    as mães jovens falarem
    Cree com suas crianças.
  • 3:33 - 3:37
    E todo o resto vai fazer o mesmo.
  • 3:38 - 3:41
    Ver a foto da minha kohkom Florence
    como uma mulher jovem
  • 3:41 - 3:44
    criou um sentimento de cura e reconexão
  • 3:44 - 3:47
    após me sentir desconectado
    por quase toda a minha vida.
  • 3:47 - 3:50
    Saber mais sobre a história da minha
    família me permitiu
  • 3:50 - 3:52
    conectar mais profundamente com meus
    ancestrais.
  • 3:53 - 3:56
    Há tanto a descobrir, mas como
    aprender o idioma,
  • 3:57 - 3:58
    isso vai demorar.
  • 4:03 - 4:05
    O Centro Educacional Cultural
    Kapaskwatinak
  • 4:05 - 4:07
    é um lugar para as Crianças de Wabaska
  • 4:07 - 4:09
    se conectarem com sua terra e cultura.
  • 4:10 - 4:12
    Guardiã do conhecimento, Lorraine Cardinal
  • 4:12 - 4:14
    ajuda a guiar as crianças na educação
  • 4:14 - 4:17
    sobre a terra, incluindo cerimônias de
    amadurecimento.
  • 4:18 - 4:19
    Estou animado para aprender
  • 4:19 - 4:21
    sobre esses ensinamentos já que eu não
  • 4:21 - 4:23
    tive a oportunidade de experenciá-los
  • 4:23 - 4:25
    tendo crescido disconectado da comunidade
  • 4:25 - 4:26
    e da família.
  • 4:27 - 4:30
    [Lorraine Cardinal] O motivo pelo qual --
  • 4:31 - 4:34
    Eu faço isso, como por exemplo
    a cerimônia de amadurecimento,
  • 4:34 - 4:39
    porque é também a minha responsabilidade
    como uma escola Néhiyaw
  • 4:40 - 4:44
    proteger as crianças,
    as crianças do criador.
  • 4:45 - 4:48
    E quando eu estou protegendo
    as crianças do criador, --
  • 4:50 - 4:52
    Nós temos que ensiná-los os protocolos,
  • 4:52 - 4:54
    nós temos que ensiná-los os valores.
  • 4:55 - 4:59
    Eles têm que sabê-los para que não acabem
    se magoando no futuro.
  • 5:00 - 5:04
    E a vergonha do nosso idioma,
    de quem somos,
  • 5:04 - 5:07
    e de nossas cerimônias; perder esses
    costumes
  • 5:07 - 5:12
    causou uma grande destruição
    em nossas comunidades.
  • 5:13 - 5:16
    Porque nossas crianças, enquanto crescem,
  • 5:16 - 5:20
    elas sabem quem são, elas têm o
    privilégio de saberem quem são.
  • 5:20 - 5:26
    Eu tenho a responsabilidade de passar os
    ensinamentos para outras crianças também,
  • 5:26 - 5:29
    porque elas vão experimentar, vão explorar,
  • 5:30 - 5:33
    e nós queremos prevenir elas
  • 5:33 - 5:38
    de magoarem umas as outras
    ou a elas mesmas, certo?
  • 5:38 - 5:53
    [Tambores e pessoas cantando]
  • 5:54 - 6:01
    [Lorraine Cardinal] Eles chamam de
    oskinîkiskwew ēkwa oskinîkîwiw,
  • 6:01 - 6:05
    a jovem masculinidade e a
    jovem feminilidade.
  • 6:08 - 6:12
    Eu quero te agradecer e te honrar
    por ter vindo a esse mundo.
  • 6:12 - 6:15
    Você é uma bênção para nós.
  • 6:15 - 6:20
    Nós estamos muito honrados por te
    ter como parte de nós, nêhiyaw-iskwêw.
  • 6:21 - 6:25
    Lembre-se sempre de manter a cabeça
    erguida, não se envergonhe e
  • 6:26 - 6:29
    sempre aceite você por quem você é,
  • 6:29 - 6:32
    e honre os dons que trouxe consigo
  • 6:33 - 6:36
    e bem-vinda à vida adulta. Bem-vinda.
  • 6:36 - 6:40
    É realmente uma bênção e uma honra te ter
  • 6:40 - 6:44
    como uma jovem nêhiyaw-iskwêw,
  • 6:44 - 6:48
    Uma jovem mulher nêhiyaw. Bem-vinda.
  • 6:48 - 6:51
    [Crianças conversando]
  • 6:51 - 6:54
    [Lorraine Cardinal] De certa forma,
    de certa maneira --
  • 6:55 - 7:00
    o medo foi instilado em nós,
    como indígenas.
  • 7:00 - 7:05
    Vergonha foi instilada em nós,
    como indígenas.
  • 7:05 - 7:09
    O que nossas crianças experienciam
    aqui hoje
  • 7:09 - 7:13
    as ensina como elas são sagradas,
    como elas são importantes,
  • 7:14 - 7:16
    como elas são belas,
  • 7:17 - 7:22
    e que essa beleza não é só física.
  • 7:22 - 7:25
    Que elas são belas também espiritualmente.
  • 7:25 - 7:28
    Tudo o que precisamos fazer
    é acreditar nelas,
  • 7:28 - 7:32
    amá-las, e as dizer que são importantes.
  • 7:32 - 7:35
    Elas vão passar a se sentir
    bem consigo mesmas.
  • 7:35 - 7:39
    Eu tenho orgulhos delas. Seus espíritos
    seguem vivos e bem.
  • 7:40 - 7:45
    O que você vê sendo o caminho a seguir
  • 7:45 - 7:51
    para que os jovens da
    comunidade não apenas
  • 7:51 - 7:56
    possam entender o idioma e sua
    relação com a espiritualidade,
  • 7:56 - 8:01
    e sua relação com a terra e entre um ao
    outro e com eles mesmos,
  • 8:03 - 8:05
    mas para que também o falem?
  • 8:05 - 8:07
    Como você se sente sobre --
  • 8:07 - 8:10
    sobre o futuro do idioma com essas
    gerações que estão por vir?
  • 8:11 - 8:16
    Nós temos que acreditar em nós mesmos
    para conseguir realizar isso, --
  • 8:17 - 8:23
    e precisamos traçar nosso objetivo.
  • 8:23 - 8:29
    E se este for revitalizar o idioma,
    então vamos fazê-lo.
  • 8:29 - 8:31
    Como aprendemos Cree?
  • 8:32 - 8:36
    Nós aprendemos estando em torno
    das pessoas mais velhas,
  • 8:36 - 8:38
    visitando uns aos outros e --
  • 8:38 - 8:41
    com nossos pais falando conosco, sabe?
  • 8:43 - 8:45
    Para podermos resgatá-lo.
  • 8:46 - 8:49
    Só precisamos fazer isso.
  • 9:03 - 9:08
    John Bigstone é um ancião Wabasca com um
    vasto conhecimento espiritual e cerimonial
  • 9:09 - 9:13
    Ele me convidou para a terreno onde
    realiza cerimônias da Tenda do Suor
  • 9:13 - 9:16
    para compartilhar ensinamentos sobre o
    espírito em nossos idiomas.
  • 9:16 - 9:28
    [Música]
  • 9:29 - 9:33
    [Inspira profundamente]
  • 9:34 - 9:38
    Limpa sua mente quando
    você inspira este incenso.
  • 9:44 - 9:47
    A língua inglesa é inadequada --
  • 9:47 - 9:50
    se você for descrever o espírito
  • 9:50 - 9:52
    qualquer coisa espiritual.
  • 9:52 - 9:53
    É inadequada.
  • 9:56 - 9:59
    Eles nomearam de acordo
    com a conexão deles
  • 9:59 - 10:01
    com aquela planta
  • 10:01 - 10:05
    porque eles falaram com o planta,
    eles tiveram uma conexão.
  • 10:06 - 10:09
    Eles tiveram uma conexão ao todo da vida.
    Eles entenderam o seu ambiente.
  • 10:09 - 10:12
    Eles entenderam que tudo estava vivo, --
  • 10:12 - 10:16
    E que o seu espírito está conectado
    àquele espírito da mãe natureza
  • 10:16 - 10:20
    e tudo que cresce em seu corpo.
  • 10:22 - 10:27
    Antes do contato, tudo era descrito
    de uma maneira mais espiritual.
  • 10:27 - 10:31
    Mîtos você sabe,
    tem um siginificado espiritual.
  • 10:31 - 10:36
    Sihta como no siginificado espiritual.
    Esse é o choupo e o abeto.
  • 10:37 - 10:41
    Eu gaguejo ao voltar à língua
  • 10:41 - 10:45
    onde nossas famílias tem tido
    essas interrupções --
  • 10:45 - 10:48
    do sistema escolar residencial,
    the “Sixties Scoop”
  • 10:48 - 10:51
    Eu estou curioso sobre quais são seus
    pensamentos
  • 10:51 - 10:55
    sobre nós, que temos esse sangue
  • 10:55 - 10:59
    e os quais os ancestrais
    falaram a língua
  • 11:01 - 11:05
    e se você pensa que nós temos isso
    dentro de nós
  • 11:05 - 11:07
    somente esperando para sair, --
  • 11:07 - 11:12
    essa memória óssea ou sanguínea
    da língua.
  • 11:12 - 11:16
    Sim, está no nossa DNA.
  • 11:16 - 11:18
    Já está programado nele.
  • 11:18 - 11:22
    Você só tem que
    despertar essa programação.
  • 11:23 - 11:25
    É por isso que você está aqui, entende?
  • 11:25 - 11:27
    É essa programação
    e o seu guia espiritual.
  • 11:27 - 11:31
    Você tem que lembrar que há
    um aspecto espiritual nisso.
  • 11:31 - 11:34
    Você nunca está só.
    Você nunca anda só.
  • 11:34 - 11:36
    Seus ancestrais,
  • 11:36 - 11:38
    seus ancentrais Cree,
    caminham com você.
  • 11:38 - 11:42
    Eles são atribuídos a você
    para guiá-lo aonde você precisa estar.
  • 11:42 - 11:45
    Essa é a beleza
    da compreensão do espírito.
  • 11:46 - 11:49
    Acontece em espírito.
  • 11:49 - 11:53
    Nós somos o resultado do espírito em ação.
  • 11:53 - 11:55
    Nos tornamos material.
  • 11:55 - 11:57
    Esse é um ensino mais profundo.
  • 11:57 - 12:02
    Mas a realidade é, todos nós
    temos guias espirituais ao nosso redor.
  • 12:03 - 12:10
    Eu estava em um caminho perdido
    antes de encontrar meu primeiro lodge.
  • 12:11 - 12:17
    E é interessante pensar nessas
  • 12:17 - 12:22
    modalidades europeias ou
    maneiras acadêmicas de descrever
  • 12:22 - 12:25
    como as coisas estão funcionando.
  • 12:25 - 12:28
    E a maneira como
    eu explico isso para as pessoas é --
  • 12:28 - 12:32
    Eu não sei como está funcionando.
    Eu só sei que está funcionando para mim.
  • 12:33 - 12:37
    E não é algo que eu estou tentando
    descobrir aqui,
  • 12:37 - 12:41
    eu simplesmente sei que está funcionando
    aqui embaixo.
  • 12:42 - 12:47
    E eu acredito que isso conectou
    meu coração e meu espírito
  • 12:47 - 12:51
    em maneiras que não estavam
    acontecendo antes.
  • 12:51 - 12:54
    Quando eu faço uma oração
    na reunião social,
  • 12:54 - 12:55
    eu faço em Cree
  • 12:55 - 13:00
    porque é insulto ao meus ancestrais
    eu rezar em inglês
  • 13:02 - 13:06
    É aquilo que me oprimiu quando criança.
  • 13:06 - 13:07
    Eu não posso fazer isso.
  • 13:07 - 13:11
    Eu tenho que falar e rezar em Cree.
  • 13:12 - 13:16
    É isso que eu faço e explico,
    sabe, o por quê.
  • 13:17 - 13:20
    Porque eu não estou rezando para
    as pessoas.
  • 13:20 - 13:23
    Eu estou rezando para os espíritos
    que estão me guiando.
  • 13:23 - 13:27
    Eles não tem entender o que
    eu estou dizendo,
  • 13:27 - 13:31
    porque enquanto um espírito ouvir,
    o espírito virá.
  • 13:32 - 13:36
    E eles entendem a minha língua,
    a língua Cree.
  • 13:36 - 13:39
    Uma vez que eu me identifico, eles dizem:
  • 13:39 - 13:42
    "Huh, nosso neto está orando.
    Vamos lhe dar nosso apoio"
  • 13:43 - 13:45
    Essa é a beleza da nossa língua.
  • 13:48 - 13:52
    O que aconteceu à nossa língua --
  • 13:52 - 13:55
    vem do tempo do
    sistema residencial escolar,
  • 13:55 - 13:59
    a primeira vez que ele foi introduzido, --
  • 13:59 - 14:03
    não somente ao Cree,
    mas à muitas tribos do sul.
  • 14:05 - 14:08
    Quando eles levaram as crianças, --
  • 14:10 - 14:13
    eles levaram as crianças para longe
    da terra, --
  • 14:15 - 14:18
    da língua, dos seus ancestrais,
  • 14:18 - 14:20
    de seus avôs, de suas avós,
  • 14:20 - 14:24
    de seus professores, seus pais,
    suas tias e tios.
  • 14:25 - 14:29
    Foi então que a separação aconteceu.
  • 14:29 - 14:31
    Eles quebraram a conexão.
  • 14:32 - 14:35
    Então quando eles nos levaram, --
  • 14:35 - 14:38
    eles cortaram a conexão
    que tínhamos com todas essas coisas.
  • 14:38 - 14:42
    Nos foi ensinado uma maneira estrangeira
    de pensar.
  • 14:42 - 14:45
    Eu fui programado enquanto criança.
  • 14:45 - 14:50
    Agora, eu tenho que me desprogramar.
    Às vezes referido como descolonização,
  • 14:50 - 14:53
    já que eles nos deram uma mentalidade
    colonizada.
  • 14:53 - 14:57
    E isso simplesmente não se encaixava no
    nosso paradigma,
  • 14:57 - 15:00
    como víamos nosso lugar na criação.
  • 15:01 - 15:05
    Em algum momento,
    alguém precisa despertar.
  • 15:05 - 15:07
    Um dia, você tem que dizer:
    "Ei, tem algo errado aqui."
  • 15:07 - 15:10
    Este é a hora.
  • 15:10 - 15:12
    É por isso que nós estamos aqui.
  • 15:12 - 15:13
    Para acordar as pessoas.
  • 15:14 - 15:15
    Para acordar nós mesmos.
  • 15:17 - 15:20
    Ainda ser a luz guia, sabe.
  • 15:20 - 15:23
    Existe um jeito diferente.
  • 15:23 - 15:25
    Então, é sobre conexão.
  • 15:25 - 15:26
    Isso é o que foi cortado
  • 15:27 - 15:30
    no tempo do sistema residencial escolar.
  • 15:30 - 15:33
    Nós perdemos a nossa conexão ao espírito.
  • 15:34 - 15:39
    Substituiu o criador fora de nós,
    ao invés de aqui dentro.
  • 15:41 - 15:43
    Estamos tentando remendar essa fenda
  • 15:45 - 15:46
    É isso que você está fazendo.
  • 15:46 - 15:48
    Essa fenda que foi travada;
  • 15:48 - 15:53
    você é o ponto que está trazendo essas
    duas visões do mundo --
  • 15:55 - 16:00
    mas para onde elas começaram e
    respeitando o nosso jeito
  • 16:01 - 16:03
    o jeito Cree.
  • 16:03 - 16:06
    Quando você tem amor, quando você
    sente amor --
  • 16:08 - 16:12
    e alguém te diz algo que o seu espírito
    está buscando ouvir,
  • 16:12 - 16:14
    como, "Bem-vindo à casa."
  • 16:14 - 16:16
    Onde você sente isso?
  • 16:16 - 16:19
    Bem aqui.
    Você está conectando.
  • 16:19 - 16:22
    Você sempre terá esse sentimento de
    pertencimento --
  • 16:23 - 16:25
    porque você veio para casa. Sim.
  • 16:26 - 16:29
    Então uma vez que você veio para casa,
    você sabe para onde vir
  • 16:29 - 16:31
    na próxima vez que você estiver aí,
    vagando,
  • 16:31 - 16:34
    Você tem uma conexão lá.
  • 16:35 - 16:37
    Você já fez algumas conexões aqui.
  • 16:38 - 16:41
    Você não está mais desconectado.
  • 16:42 - 16:46
    Eu parti de minha conversa com John
    sentindo que eu pertenço
  • 16:46 - 16:48
    de uma maneira que eu nunca havia
    sentido antes.
  • 16:49 - 16:51
    Foi uma experiência poderosa e incrível
  • 16:51 - 16:54
    que fez com que eu me sentisse mais
    conectado ao meu espírito.
  • 16:58 - 17:03
    Me conte novamente, tipo,
    a história da sua fa mília com Wabasca.
  • 17:03 - 17:06
    Minha mãe cresceu lá, meu pai cresceu
    em Grouard, --
  • 17:07 - 17:09
    algumas horas de distância,
  • 17:09 - 17:11
    e ela não queria me criar na reserva.
  • 17:11 - 17:14
    Então, assim que eles descobriram sobre
    mim, eles se mudaram.
  • 17:14 - 17:16
    Quando nos mudamos para Edmonton.
  • 17:16 - 17:20
    Foi durante a adolescência e a vida adulta
    que a reconexão realmente teve início.
  • 17:20 - 17:21
    Comecei a ir mais vezes para casa.
  • 17:21 - 17:26
    Antes disso eu apenas visita,
    ia em feriados e algumas vezes por ano.
  • 17:27 - 17:31
    Dusty Legrand é o creador da marca de
    roupa Mobilize Waskawēwin.
  • Not Synced
Title:
Voices on the Rise: Revitalização do idioma indígena em Alberta - Episódio 1
Description:

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Video Language:
English
Team:
Captions Requested
Duration:
32:08

Portuguese, Brazilian subtitles

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