Ellen Gallagher em “Play” - 3ª Temporada | "Arte no Século Vinte e Um"
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0:00 - 0:03[música ambiente]
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0:08 - 0:11[sirenes à distancia]
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0:17 - 0:22(Ellen) (suspira) Isso já está
quase pronto, pode assumir -
0:25 - 0:29Acho que está nas obras
que brincam com a alegria. -
0:30 - 0:32Acho que os artistas sabem
que você pode pegar -
0:33 - 0:36uma placa de propaganda
e fazer dela algo jubiloso -
0:38 - 0:39e, outro com ela.
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0:39 - 0:44E eu acho que, às vezes, é difícil
para as pessoas que não fazem coisas -
0:44 - 0:48entenderem o esforço
e a alegria e a atenção -
0:48 - 0:49e o excêntrico.
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0:52 - 0:54Eu não vim, exatamente,
de uma formação em belas artes, -
0:54 - 0:57se bem que, sabe, eu visitei sim
os museus quando criança. -
0:58 - 1:00Eu venho de uma formação
na carpintaria -
1:01 - 1:03e eu trabalhei em Seattle
construindo uma ponte -
1:03 - 1:07que ligava Mercer Island e Seattle.
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1:07 - 1:11Era uma ponte flutuante que
desde então desabou, mas... (risos) -
1:13 - 1:16Quando eu fui estudar arte na faculdade,
cerca de um ano depois, -
1:16 - 1:18era isso que eu sabia fazer.
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1:20 - 1:24E eu construí uma grade em treliça
e estendi a tela por cima. -
1:25 - 1:27Assim, eu podia sentar na tela
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1:27 - 1:31enquanto eu começava à colar
folhas de papel de caligrafia. -
1:49 - 1:52Papel de caligrafia, para mim,
é mais sobre o gesto. -
1:55 - 1:57Não é tanto sobre a gramática em si
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1:57 - 1:59quanto é sobre como
você faz as suas letras. -
2:00 - 2:03Então tem esse puxa e empurra
entre as, -
2:03 - 2:06entre o azul aguado das linhas
do papel de caligrafria -
2:06 - 2:10e então as mascas gestuais feitas
nela, dentro e ao redor delas. -
2:12 - 2:15As obras maiores são então
feitas de forma parecida -
2:15 - 2:17às essas obras de papel
de caligrafia iniciais, -
2:17 - 2:20no sentido de que são feitas
de material encontrado. -
2:24 - 2:26(música de jazz ambiente)
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2:31 - 2:33(música continua)
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2:35 - 2:40Basicamente, eu estou coletando material
arquivado dos anos 30 até os 70, -
2:40 - 2:41essas revistas Ebony.
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2:42 - 2:44Ebony, Sepia e Our World.
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2:47 - 2:49(música de jazz)
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2:53 - 2:56(coisa melhores acontecem
com pela limpa e brilhante) -
2:56 - 3:00(democracia e artesanato
costuram bem juntos!) -
3:00 - 3:04Elas foram manifestos,
de certa forma, sabe. -
3:05 - 3:07Mas elas eram revistas,
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3:07 - 3:09elas ainda eram entretenimento
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3:09 - 3:12mas elas tinha uma certa urgência
e uma necessidade, -
3:12 - 3:14e também uma excentricidade.
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3:14 - 3:16(Conselho para pele ruim
devido ao exterior) -
3:16 - 3:20(Misérias: Aproveite os prazeres de pele
mais clara, macia, saudável e beijável) -
3:20 - 3:22Estou colecionando propagandas
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3:24 - 3:26e histórias e personagens.
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3:33 - 3:36E eu as vejo como conscritos
no sentido de que -
3:36 - 3:40elas entraram no meu léxico
sem que eu pedisse a permissão delas. -
3:44 - 3:48Há, ainda, uma especificidade
na de cada pessoa, -
3:49 - 3:51não sei, na forma em que
posicionam o corpo -
3:51 - 3:54ou outros sinais sutis que dizem:
"isso é quem eu sou nesse momento". -
3:55 - 3:58Para mim, pareceu ser sobre identidade
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3:58 - 4:01no sentido mais amplo da palavra.
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4:03 - 4:07Não importa quão uniforme ou alterada,
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4:07 - 4:09ela simplesmente se recusa a ser removida.
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4:10 - 4:13Sabe quando você está lendo
uma revista ou um livro -
4:13 - 4:14esse é um tipo particular de leitura.
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4:14 - 4:17É algo sequencial,
página por página, -
4:17 - 4:21e, sabe, você lembra ou não
o que você leu cinco páginas atrás. -
4:21 - 4:24Mas é assim que você
guarda essa informação. -
4:24 - 4:26E na leitura de um quadro,
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4:26 - 4:30o que eu adoro é essa ideia
de abrir as páginas -
4:30 - 4:34para que a sua sequência seja
mais espacial do que sequencial. -
4:36 - 4:41Nos quadros, tem personagens
que se repetem e reaparecem. -
4:42 - 4:44Pegleg é uma delas.
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4:44 - 4:47Ás vezes, vai ter
um compasso perto de Pegleg. -
4:48 - 4:51Esses tipos de sinais estão
nos quadros para -
4:51 - 4:56ativarem Pegleg tanto como
Ahab quanto Pegleg Bates. -
4:58 - 5:01Me sinto atraída pela visceralidade
do corpo de Ahab, -
5:01 - 5:02aquela perna de madeira.
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5:04 - 5:06Também gosto da forma em Moby Dick,
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5:06 - 5:09você tem tanta noção
da presença física das pessoas -
5:09 - 5:14e o som que, sabe, essa ideia
desses homens ouvindo esse, -
5:14 - 5:16tipo de madeira rangendo
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5:16 - 5:19conforme Ahab
arrastava a perna dele. -
5:23 - 5:27E, para mim, os quadros funcionavam
como um portal para o plano estático molhado. -
5:27 - 5:29E o quarto nos fundos era
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5:29 - 5:32outro tipo de gabinete,
o gabinete das espécias. -
5:33 - 5:39Aquela obra é uma que eu fiz enquanto
viajava ou em Cuba ou em Senegal. -
5:44 - 5:50E é de Cuba onde todas essas cores vem,
a verde em particular. -
5:50 - 5:53E da vermelha veio disso,
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5:53 - 5:55essa fruta usada para colorir
a carne e o arroz. -
5:55 - 5:58Então essa cor vermelha,
meio coral, veio disso. -
6:12 - 6:15Elas também são feitas ao raspar
diretamente no papel -
6:15 - 6:18e esculpir no papel,
parecido com um scrimshaw. -
6:23 - 6:28Eu gostava dessa ideia de fazer
algo muito focado nesse, -
6:28 - 6:30no meu caso, ambiente novo.
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6:30 - 6:32E eu acho que no scrimshaw
me é interessante -
6:32 - 6:35que se possa fazer algo no osso
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6:35 - 6:37então, tipo esses mundos detalhados
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6:37 - 6:39que, enquanto você está
no meio de lugar nenhum, -
6:39 - 6:41tentando capturar um monstro gigante.
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6:47 - 6:52Acho que tem uma forma em que
o meu interesse pela água e pela viagem -
6:52 - 6:56de alguma forma em específico,
pode ter a ver com a ideia -
6:56 - 7:00da minha família
ter chegado aqui pela água. -
7:01 - 7:06A família do meu pai veio por
navios baleiros de Cabo Verde. -
7:07 - 7:09Mas os irlandeses
vieram há um tempo atrás. -
7:18 - 7:23De certa forma, os filmes fazem
literalmente o que eu esperaria -
7:23 - 7:25que as pessoas fariam com
os quadros na mente delas. -
7:28 - 7:33Os filmes, eles também são essa grade
e é essa grade onde... -
7:33 - 7:37cada quadro apaga o quadro anterior
ao se seguir em frente. -
7:38 - 7:41Então é literalmente uma projeção
de uma grade no espaço, -
7:41 - 7:44mas e o mesmo lugar,
de novo e de novo. -
7:46 - 7:51O primeiro filme em que, em "Murmur"
que eu fiz é extático da água -
7:54 - 7:57que é feito de forma muito semelhante
ás séries de desenhos "Water Ecstatic", -
7:57 - 8:02através de papel aquarela grosso,
cortando ele e desenhando por cima. -
8:38 - 8:43A grade para "Deluxe"
é cada página individual -
8:44 - 8:48é seu próprio drama ou palco.
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8:52 - 8:54(máquina zumbindo)
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8:57 - 8:58(zumbido continua)
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9:09 - 9:11Eu queria marcá-lo.
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9:17 - 9:20Mas eu com certeza não podia
dar uma peruca para o Isaac Hayes. -
9:21 - 9:26Também não queria que as tatuagens
obliterassem o rosto dele. -
9:28 - 9:31E os ombros dele pareciam
tão belos para destacar. -
9:33 - 9:36As duas marcas nos ombros
vão ser impressas em preto -
9:37 - 9:40e o rosto vai ser impresso
numa base transparente, -
9:41 - 9:44meio que um relevo
sobre a pele dele. -
9:56 - 9:58Ah, nossa.
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10:00 - 10:01Que legal.
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10:03 - 10:04Dá pra ver do lado.
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10:05 - 10:11Eu adoro que a tinta é tão bela que
a gravura parece veludo macio. -
10:11 - 10:13- É linda, obrigada.
- O prazer é meu. -
10:17 - 10:20O colar, que é esse tipo
de constelação mágica -
10:20 - 10:22é traçada no computador
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10:24 - 10:30e depois um laser corta
por todas as linhas traçadas. -
10:42 - 10:47Elas são então removidas,
arrancadas da pele do papel. -
10:53 - 10:59Essa ideia de repetição e revisão
é central para o meu processo artístico. -
10:59 - 11:02Sabe, essa ideia de empilhar
e adicionar camadas -
11:02 - 11:05e construir densidades
e, sabe, recuperações. -
11:17 - 11:20Ele foi alterado de forma que,
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11:20 - 11:25o personagem que é agora
o meu Isaac Hayes conscrito -
11:26 - 11:28deve estar alterado
para entrar no meu léxico. -
11:41 - 11:44Acho que tem uma nostalgia em...
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11:44 - 11:47no meu ato de recolher esse material
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11:47 - 11:53e de olhar para esse matérial
e tentar mantê-lo parado -
11:53 - 11:56por um momento
nesses quadros ou nos filmes. -
11:58 - 12:01Não é só nostalgia em termos
de olhar para trás, -
12:01 - 12:02é uma forma de imaginar
o que está a frente. -
12:04 - 12:07Como uma forma de constantemente
procurar pelo lar, sabe, -
12:07 - 12:09mas nesse gesto
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12:09 - 12:12você está continuamente seguindo em frente
e continuamente vendo o mundo. -
12:29 - 12:32(música animada)
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12:37 - 12:39(música continua)
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12:47 - 12:50Para saber mais sobre
Art21 - Arte no Século Vinte e Um, -
12:50 - 12:53e para baixar o guia
do educador gratuito -
12:53 - 12:57Por favor visite PBS online
em: PBS.org -
12:57 - 12:58(música continua)
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13:00 - 13:03"Art21 - Arte no Século Vinte e Um"
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13:03 - 13:07está disponível em vídeo K7
ou com conteúdo extra em DVD. -
13:07 - 13:08(música continua)
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13:09 - 13:12O livro de acompanhamento
do programa também está disponível. -
13:12 - 13:17para comprar, ligue para PBS Home Video
em 1-800-PLAY-PBS -
13:17 - 13:19(obrigado)
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13:22 - 13:23(musica continua)
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13:26 - 13:29(Uma produção Art21, Inc.)
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13:31 - 13:36(Fundos de produção
originais oferecidos por)
- Title:
- Ellen Gallagher em “Play” - 3ª Temporada | "Arte no Século Vinte e Um"
- Description:
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Art21 orgulhosamente apresenta um segmento de artista, estrelando Ellen Gallangher, do episódio "Play" da 3ª temporada da série "Arte no Século Vinte e Um".
"Play" estreou pela primeira vez em Outubro de 2005 na PBS.
Trabalhando com revistas vintage, Ellen Gallagher explora tanto a representação da etnicidade quanto a natureza essencial da identidade. Em uma série de quadros gigantes, ela monta página após página em uma grade para que o espectador se relacione com as revistas de forma espacial ao invés de sequencial.
Ellen Gallagher nasceu em Providence, Rhode Island, em 1965, e mora e trabalha em Nova Iorque e Rotterdam, Holland. Aprenda mais sobre a artista em: https://art21.org/artist/ellen-gallagher/
CRÉDITOS
Created by: Susan Sollins & Susan Dowling. Executive Producer & Curator: Susan Sollins. Series Producer: Eve-Laure Moros Ortega. Associate Producer: Migs Wright. Assistant Curator: Wesley Miller. Production Manager: Alice Bertoni. Production Coordinator: Kelly Shindler. Producer: Charles Atlas. Editor: Lizzie Donahue. Host: Grant Hill. Director of Photography: Jim Barham, Terry Doe, Mead Hunt, Tom Hurwitz, Eddie Marritz, & Joel Shapiro. Sound: Leigh Crisp, Les Honess, Mark Mandler, Roger Phenix, Gary Silver, Merce Williams, & Richard Yeats. Assistant Camera: Craig Feldman, Andrew Heikkila, Brian Hwang, Steve Nealey, Kipjaz Savoie, & Trent Wittenbach. Production Assistant: Justin Leitstein. Assistant Avid Editors: Robert Achs, Jamie Courville, Sean Frechette, Mike Heffron, David Kreger, Cara Leroy O’Connell, Joaquin Perez, Aaron Sheddrick, & Lynn True. Still Photography: Alice Bertoni.Major underwriting for Season 3 of Art in the Twenty-First Century is provided by National Endowment for the Arts, PBS, Agnes Gund and Daniel Shapiro, Nathan Cummings Foundation, Corporation for Public Broadcasting, Jon and Mary Shirley Foundation, Bagley Wright Fund Bloomberg, The Horace W. Goldsmith Foundation, JPMorgan Chase, Melva Bucksbaum and Raymond Learsy, The Paul G. Allen Family Foundation, and The Andy Warhol Foundation for the Visual Arts.
Créditos completos disponíveis em: https://art21.org/watch/art-in-the-twenty-first-century/s3/play
#EllenGallagher #Play #Art21
- Video Language:
- English
- Team:
- Art21
- Project:
- "Art in the Twenty-First Century" broadcast series
- Duration:
- 13:37