Como aumentar rapidamente o rastreio de contactos nos EUA
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0:02 - 0:04Chris: Joia, tanto você
como os Partners In Health -
0:05 - 0:08têm passado décadas,
em diversos campos de batalha, -
0:08 - 0:10a combater epidemias.
-
0:10 - 0:14Para contextualizar, talvez nos possa
dar alguns exemplos desse trabalho. -
0:16 - 0:18Joia Mukherjee:
Claro. Os Partners In Health -
0:18 - 0:22é uma organização sem fins lucrativos
com mais de 30 anos. -
0:22 - 0:26Como é sabido, começámos no Haiti,
num terreno de ocupantes ilegais, -
0:26 - 0:28com pessoas que tinham sido desalojadas.
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0:28 - 0:29E quando falámos com elas,
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0:29 - 0:31queriam cuidados de saúde e escolas,
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0:31 - 0:33uma casa, trabalho.
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0:33 - 0:35Isso explica o nosso trabalho,
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0:35 - 0:39estar próximo das pessoas que sofrem.
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0:39 - 0:42Quando pensamos nos pobres
e em cuidados de saúde, -
0:42 - 0:45há sempre um sofrimento desproporcional
-
0:45 - 0:48das pessoas que foram
historicamente marginalizadas, -
0:48 - 0:51como as comunidades que servimos no Haiti.
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0:51 - 0:54Assim, temos tentado sempre
providenciar cuidados de saúde -
0:54 - 0:57às pessoas mais pobres do planeta.
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0:57 - 1:01E lançámo-nos num diálogo internacional
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1:01 - 1:03sobre se isso seria possível
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1:03 - 1:07para a tuberculose resistente
a medicamentos, para o VIH. -
1:07 - 1:10Também para cirurgias, para o cancro,
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1:10 - 1:12para a saúde mental,
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1:12 - 1:14para doenças crónicas.
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1:14 - 1:17E acreditamos que seja possível,
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1:17 - 1:21e faz parte do direito humano
básico à saúde. -
1:21 - 1:25Assim, quando apareceu a COVID,
vimos logo isso como uma ameaça -
1:25 - 1:28à saúde das pessoas mais pobres.
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1:28 - 1:30Os Partners In Health trabalham,
atualmente, em 11 países. -
1:31 - 1:32Cinco no continente africano,
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1:32 - 1:34na América Latina, nas Caraíbas,
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1:34 - 1:37assim como na antiga União Soviética.
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1:37 - 1:40E preparámo-nos imediatamente
para aumentar os testes, -
1:40 - 1:44rastrear os contactos,
tratamentos, cuidados -
1:44 - 1:48e vimos que, nos EUA,
não estava a ser feito dessa forma. -
1:49 - 1:52Na realidade, estávamos sentados,
à espera que as pessoas adoecessem -
1:52 - 1:54e tratá-las no hospital.
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1:54 - 1:58Essa mensagem chegou
ao governador de Massachusetts, -
1:58 - 2:03e começámos a apoiar o estado para fazer
o rastreio de contactos da COVID, -
2:03 - 2:08com a ideia de que isso nos ajudaria
a identificar e obter recursos -
2:08 - 2:11para as comunidades
que eram mais vulneráveis. -
2:13 - 2:18CA: É bastante irónico que
essas décadas de experiência, -
2:18 - 2:20no mundo desenvolvido e noutros lugares,
-
2:20 - 2:25sejam agora consideradas fundamentais
trazer para os EUA. -
2:25 - 2:28Especialmente, o vosso conhecimento
sobre o rastreio de contactos. -
2:28 - 2:31Fale-nos um pouco sobre isso.
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2:31 - 2:33Por que motivo é tão importante?
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2:33 - 2:35Como seria, sei lá,
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2:35 - 2:38uma maneira perfeita de montar
um rastreio de contactos? -
2:40 - 2:43JM: Primeiro queria dizer que, sempre,
-
2:43 - 2:45em qualquer tipo de doença,
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2:45 - 2:48é necessária a prevenção,
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2:48 - 2:51diagnóstico, tratamento e cuidados.
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2:51 - 2:55É assim que funciona
uma abordagem abrangente, -
2:55 - 2:57e a parte dos cuidados, para nós,
-
2:57 - 3:02é fornecer apoio social e material
-
3:02 - 3:04que permite que as pessoas recebam
os cuidados que necessitam. -
3:05 - 3:07Isso pode ser transportes ou comida.
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3:07 - 3:10Quando observamos
essa abordagem abrangente, -
3:10 - 3:12para uma doença contagiosa,
-
3:12 - 3:17parte da prevenção é saber
onde a doença se está a espalhar, -
3:17 - 3:20como se está a espalhar e em quem,
-
3:20 - 3:23de modo a que esses recursos
possam ser desproporcionalmente colocados -
3:23 - 3:25nas áreas de maior risco.
-
3:25 - 3:29Assim, o rastreio de contactos
é um componente básico da saúde pública, -
3:29 - 3:32o que significa que, sempre
que alguém é diagnosticado -
3:32 - 3:36com COVID ou qualquer doença contagiosa,
-
3:36 - 3:42possamos investigar e enumerar as pessoas
com quem estiveram em contacto, -
3:42 - 3:46ligar para esses contactos e dizer:
"Você esteve exposto." -
3:46 - 3:49ou falar com eles: "Você esteve exposto."
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3:49 - 3:51Estas são as coisas que precisamos saber:
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3:51 - 3:53"Em primeiro lugar, como está?
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3:53 - 3:54"Precisa de cuidados?"
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3:55 - 3:56E facilitar isso.
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3:56 - 4:01Em segundo lugar: "Aqui tem a informação
necessária para se manter seguro. -
4:01 - 4:03"Sobre a quarentena, sobre a prevenção."
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4:03 - 4:06E isto funciona com qualquer
doença contagiosa, -
4:06 - 4:12desde o Ébola, a cólera, ou doenças
sexualmente transmissíveis, como o VIH. -
4:13 - 4:15Então dizemos:
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4:16 - 4:17"Sabendo o que sabe,
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4:17 - 4:20"tem os meios para se proteger?"
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4:21 - 4:23Porque, frequentemente,
os mais vulneráveis, -
4:23 - 4:26não têm forma de se proteger.
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4:27 - 4:30É aqui que entra a questão dos recursos
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4:30 - 4:34e de como a equidade é importante
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4:34 - 4:38para parar esta doença
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4:38 - 4:41e passar a informação e os recursos
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4:41 - 4:44para as pessoas que mais precisam.
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4:45 - 4:49CA: E numa pandemia,
as pessoas que mais precisam, -
4:49 - 4:51as mais vulneráveis, como disse,
-
4:51 - 4:53são provavelmente também...
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4:53 - 4:55onde a doença se está a espalhar mais.
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4:55 - 4:57É do interesse de todos fazer isto.
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4:57 - 5:00Não está só a fazer este discurso moral
sobre a equidade -
5:00 - 5:02de como ajudar estas pessoas.
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5:02 - 5:04Na realidade, é do interesse de todos.
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5:04 - 5:08JM: É, sim. Somos uma só humanidade,
-
5:08 - 5:12e qualquer doença contagiosa
que se espalhe -
5:12 - 5:15é uma ameaça para todos nós.
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5:15 - 5:20E essa é uma das questões,
é o imperativo moral. -
5:20 - 5:22Há o imperativo epidemiológico,
-
5:22 - 5:26de que se não se consegue controlar
estas doenças em todo o lado, -
5:26 - 5:27são uma ameaça em qualquer lugar.
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5:27 - 5:32É assim que, ao olharmos para o tipo
de sociedade em que queremos viver, -
5:32 - 5:38a qualidade da saúde é algo que nos dá
a todos retorno do nosso investimento. -
5:39 - 5:43CA: Alguns países conseguiram
usar o rastreio de contactos -
5:43 - 5:47para acabar com a pandemia
antes que disparasse nesse país. -
5:48 - 5:50Os EUA foram incapazes de fazer isso,
-
5:50 - 5:52e algumas pessoas ficaram com a ideia
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5:52 - 5:55de que o rastreio de contacto
se tornou irrelevante, -
5:55 - 5:58que a estratégia seria a minimização
e fechar tudo. -
5:58 - 6:00Você argumentou contra isso,
-
6:00 - 6:03defendeu que, mesmo
no processo de confinamento, -
6:03 - 6:07o rastreio de contactos é essencial.
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6:07 - 6:09Ajude-nos a entender a escala
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6:09 - 6:11de quando há um grande número de casos,
-
6:11 - 6:13a escala de rastreio, em ambos os casos,
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6:13 - 6:16e de todos com quem possam
ter estado em contacto -
6:16 - 6:17e os seus respetivos contactos.
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6:17 - 6:19Rapidamente se torna um grande problema.
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6:19 - 6:20JM: É gravíssimo.
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6:20 - 6:24CA: Que tipo de mão-de-obra
é necessária para fazer a diferença, -
6:24 - 6:26neste momento, nos EUA?
-
6:28 - 6:30JM: Enorme. Quero dizer,
a escala é enorme, -
6:30 - 6:33e devemos levar isto a sério.
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6:33 - 6:35Nós fazemo-lo, no Partners In Health.
-
6:35 - 6:38Estamos dispostos a perceber isto,
-
6:38 - 6:42e sinto que,
se conseguimos parar o Ébola -
6:42 - 6:44nalguns dos países
mais pobres do mundo, -
6:44 - 6:46claro que teremos que fazê-lo aqui.
-
6:46 - 6:51Já era muito tarde quando tínhamos
28 000 mortes pelo Ébola? -
6:51 - 6:54É sempre tarde demais.
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6:55 - 6:56Devíamos ter começado antes,
-
6:56 - 6:58mas não é tarde de mais para ter impacto.
-
6:58 - 7:02E há três aspetos de tempo e escala.
-
7:03 - 7:06Primeiro, quanto mais cedo
começarmos, melhor, certo? -
7:06 - 7:08E isso foi o que vimos no Ruanda.
-
7:08 - 7:12Passaram de testes precoces
e rastreio de contactos -
7:12 - 7:17— os primeiros dois casos
entraram no país, a 15 de março, -
7:17 - 7:18e num mês,
-
7:18 - 7:22devido ao rastreio de contacto,
isolamento e muitos testes, -
7:22 - 7:27eles tinham mantido a taxa de casos
em 134 pessoas. -
7:27 - 7:29É notável, é notável.
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7:29 - 7:33No estado da Geórgia, a sede do CDC,
-
7:33 - 7:36com aproximadamente o mesmo número
de habitantes, 12 milhões, -
7:36 - 7:39dos primeiros dois casos,
no primeiro mês, -
7:39 - 7:42passaram a 4400 casos.
-
7:42 - 7:44E na Bélgica,
-
7:44 - 7:45com o mesmo número de habitantes,
-
7:45 - 7:48aqueles dois casos passaram a 7400.
-
7:49 - 7:52Então, temos que fazer uma escala
para terminar com isto. -
7:52 - 7:54Mas, quanto mais cedo o fizermos,
-
7:54 - 7:57mais benefícios trará à sociedade
-
7:57 - 8:01e também para as outras pessoas
que necessitam de cuidados médicos: -
8:01 - 8:03mulheres grávidas,
-
8:03 - 8:05pessoas com fraturas,
-
8:05 - 8:08porque os próprios serviços nos EUA
-
8:08 - 8:12ficaram obstruídos com
a quantidade de casos de COVID, -
8:12 - 8:15Portanto, o primeiro ponto é,
-
8:15 - 8:19é sempre tarde, mas nunca é tarde demais.
-
8:19 - 8:20Porquê?
-
8:20 - 8:24Porque as populações vulneráveis
são alvos fáceis, -
8:24 - 8:27por isso imaginem
que um dos vossos contactos -
8:27 - 8:29é uma auxiliar de enfermagem
-
8:29 - 8:31que trabalhou num lar de idosos.
-
8:31 - 8:37Sabemos que uma auxiliar de enfermagem
pode espalhá-lo num lar. -
8:37 - 8:40É importante identificar
essa pessoa como um contacto -
8:40 - 8:44e assegurar que permaneça
em quarentena. -
8:44 - 8:45É fundamental.
-
8:45 - 8:47Por isso, é difícil dizer:
-
8:48 - 8:50"Não vale a pena se for
só uma pessoa, duas pessoas." -
8:50 - 8:52Todas as vidas são importantes,
-
8:52 - 8:57e todos os contactos dessa pessoa
na comunidade também são importantes. -
8:57 - 8:58Isso é uma das coisas.
-
8:59 - 9:02A segunda é que as pessoas
precisam de empregos imediatamente -
9:02 - 9:05e querem fazer parte de uma solução.
-
9:05 - 9:07Algumas das frustrações que vemos,
-
9:07 - 9:09o movimento anti-confinamento,
-
9:09 - 9:12é por raiva e frustração,
-
9:12 - 9:15e sentir "O que podemos fazer?"
-
9:15 - 9:20E isso dá às pessoas a sensação
que fazem parte da solução -
9:20 - 9:23e pode proporcionar milhares de empregos.
-
9:23 - 9:28E terceiro, eu diria,
para reabrirmos as escolas, -
9:28 - 9:31as igrejas, os locais de trabalho,
-
9:31 - 9:34temos de saber
por onde o vírus se anda a espalhar -
9:34 - 9:37para não continuarmos neste caminho.
-
9:37 - 9:41Portanto, o rastreio de contacto
proporciona uma plataforma para controlar, -
9:41 - 9:44mas também para vermos onde
os surtos aparecem em tempo real -
9:44 - 9:46e responder prontamente.
-
9:46 - 9:50Há muitas razões
para aumentarmos isto agora. -
9:50 - 9:52Apesar de ser tardio.
-
9:53 - 9:57CA: Especialmente com a pressão
para voltarmos ao trabalho, -
9:57 - 10:00o rastreio de contactos tem
de fazer parte dessa estratégia -
10:00 - 10:04ou estamos a convidar outro desastre
dentro de poucas semanas. -
10:04 - 10:08O que quer que se ache que aconteceu
durante o processo de mitigação. -
10:08 - 10:10JM: Exatamente, exatamente.
-
10:10 - 10:13Exatamente, e isso é
tão importante, Chris, -
10:13 - 10:16é algo que nos interessa muito
-
10:16 - 10:20olhar para os EUA de uma forma diferente.
-
10:20 - 10:24Quais são as infraestruturas públicas
de saúde a longo prazo -
10:24 - 10:29de que precisamos para nos proteger
da segunda e terceira vagas -
10:29 - 10:31e também de futuras pandemias.
-
10:32 - 10:34CA: Whitney.
-
10:34 - 10:36Whitney Pennington Rodgers:
Nesse sentido, -
10:36 - 10:40há uma pergunta de um membro
anónimo da comunidade, -
10:40 - 10:44sobre o porquê do rastreio de contacto
não fazer já parte do sistema de saúde. -
10:44 - 10:46Parece fazer bastante sentido.
-
10:46 - 10:48É uma forma de minimizar
a propagação da doença. -
10:48 - 10:51Pode falar um pouco sobre isso?
-
10:51 - 10:53JM: Penso que muitas pessoas disseram
-
10:53 - 10:55— e eu não sou política —
-
10:55 - 11:00que a infraestrutura de saúde americana
-
11:00 - 11:04se baseia no tratamento
e não na prevenção. -
11:04 - 11:08É construída sobre procedimentos
-
11:08 - 11:10e não em manter as pessoas bem.
-
11:10 - 11:13Uma parte disso foi motivada pelo lucro,
-
11:13 - 11:16e uma parte foi motivada
pela necessidade, -
11:16 - 11:22mas penso que temos que repensar
sobre como cuidamos neste ambiente. -
11:23 - 11:26WPR: Há algum medo e suspeita
sobre privacidade e rastreio de contactos. -
11:26 - 11:29Como construímos confiança no processo?
-
11:29 - 11:31JM: Sim, é uma boa pergunta.
-
11:31 - 11:34Penso que há algum receio
sobre a privacidade -
11:34 - 11:40e uma parte disso vem da ideia
do que é rastreio de contacto. -
11:40 - 11:44E penso que é por isso
que sentimos desta forma, -
11:44 - 11:47se partimos da ideia que é
sobre cuidar -
11:47 - 11:51e tentar obter recursos e informação
-
11:51 - 11:53e ajudar as pessoas,
-
11:53 - 11:55parece muito diferente
-
11:55 - 11:58do que apenas, quem está doente
ou quem é uma ameaça. -
11:58 - 12:00Fundamentalmente,
-
12:00 - 12:04e é por isso que estamos gratos
por estar na palestra do TED hoje, -
12:04 - 12:06é sobre comunicação, certo?
-
12:07 - 12:09Isto não é sobre vigilância.
-
12:09 - 12:11Trata-se de comunicação,
de cuidados e de apoio. -
12:11 - 12:13Isso é uma coisa.
-
12:13 - 12:16E ouviremos dos nossos colegas
-
12:16 - 12:17da parte da tecnologia.
-
12:18 - 12:21Há formas de adicionar a tecnologia,
até mesmo aos cuidados, -
12:21 - 12:27que pode ser um recurso
para cuidados e comunicação. -
12:27 - 12:30Há maneira de proteger
a privacidade das pessoas -
12:30 - 12:32e também para oferecer cuidados,
-
12:32 - 12:36e a saúde pública
tem muitas leis associadas. -
12:36 - 12:42Tudo isso é feito dentro
das leis estatais de saúde pública. -
12:42 - 12:45E por isso penso que alguma
comunicação à volta disto -
12:45 - 12:47é como podemos cuidar uns dos outros,
-
12:48 - 12:50como cuidamos dos mais vulneráveis.
-
12:50 - 12:53E ao enquadrar o rastreio
de contactos como cuidado, -
12:53 - 12:56creio que podemos começar
um outro tipo de conversa. -
12:59 - 13:01Joia, poderia falar mais detalhadamente
-
13:01 - 13:06sobre o que está a aconselhar
ao Massachusetts -
13:06 - 13:08em relação ao rastreio de contactos.
-
13:08 - 13:10Dê-nos uma noção da escala actual.
-
13:10 - 13:13JM: Sim, a escala. Obrigada.
-
13:13 - 13:18Temos capacidade para realizar
10 000 chamadas por dia -
13:19 - 13:20para contactos.
-
13:21 - 13:23Assim, cada novo caso que chega,
-
13:23 - 13:27é investigado por alguém ao telefone,
-
13:27 - 13:29e essas investigações
-
13:29 - 13:33passam por apontar os nomes
e números de telefones das pessoas -
13:33 - 13:36com que se esteve em contacto durante
o tempo da doença -
13:36 - 13:38e alguns dias antes.
-
13:38 - 13:40E com esses números,
os rastreadores de contacto... -
13:40 - 13:44E o número de trabalhadores
redobrou e conseguimos expandir, -
13:44 - 13:46mais do que o dobro,
-
13:46 - 13:49para dar apoio ao departamento
de saúde pública -
13:49 - 13:51e fazer o rastreio de contactos.
-
13:51 - 13:57Assim, temos 1700 pessoas empregadas,
a tempo integral, com benefícios, -
13:57 - 14:00para ligar a esses contactos e dizer:
-
14:00 - 14:03"Está bem? Esta é a informação
de que necessita". -
14:03 - 14:07E penso que esta é a parte crítica,
-
14:07 - 14:10quando alguém não tem essa informação,
-
14:10 - 14:15temos outras pessoas, a que chamamos
os coordenadores de recursos, -
14:15 - 14:18que ajudam essa pessoa, esse contacto,
-
14:18 - 14:21para fazerem o que é necessário
para se protegerem. -
14:21 - 14:23Pode ser entrega de comida,
-
14:23 - 14:25preencher os papéis para o desemprego,
-
14:25 - 14:31pode ser tentar que recebam
cuidados médicos ou que façam um teste. -
14:31 - 14:34Esta é a parte dos cuidados.
-
14:34 - 14:38E isso é o que torna o distanciamento
social de muito regressivo -
14:38 - 14:42— "olhem para mim na minha linda casa,
a distanciar-me socialmente" — -
14:42 - 14:44para algo progressivo
-
14:44 - 14:47em que se presta atenção
àqueles que necessitam de recursos. -
14:47 - 14:49Assim, a escala é enorme,
-
14:49 - 14:52com 1700 funcionários
contratados para fazer isso. -
14:52 - 14:55Eles estão conectados
com os bancos alimentares locais, -
14:55 - 14:57com igrejas, com instalações
-
14:57 - 15:01e também com centros de saúde primária.
-
15:03 - 15:04CA: Muito obrigado, Joia.
- Title:
- Como aumentar rapidamente o rastreio de contactos nos EUA
- Speaker:
- Joia Mukherjee, Chris Anderson, Whitney Pennington Rodgers
- Description:
-
O rastreio de contactos, o processo de identificar pessoas que possam ter sido expostas ao coronavírus a fim de minimizar a sua propagação, é uma ferramenta fundamental na luta contra a COVID-19. Como podemos aplicar este aspeto fundamental em todo os EUA? Joia Mukherjee, chefe do gabinete médico de Partners in Health, fala de como a sua equipa está a trabalhar com as agências de saúde pública para incrementar o rastreio de contactos nas comunidades mais vulneráveis do país, e mostra porque será necessária uma abordagem compassiva para ser verdadeiramente eficaz.
(Este plano ambicioso faz parte do The Audacious Project, uma iniciativa da TED para inspirar e financiar a mudança global. A conversa, dirigida pelo diretor da TED ,Chris Anderson e a curadora de assuntos atuais, Whitney Pennington Rodgers, foi gravada a 27 de Maio de 2020.)
- Video Language:
- English
- Team:
closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 15:17
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