Liz Larner em "Los Angeles" - Temporada 8 | Art21

Art21 orgulhosamente apresenta um segmento de artista, apresentando Liz Larner, do episódio "Los Angeles" na nona temporada da série "Art in the Twenty-First Century."

"Los Angeles " premiered in September 2016 on PBS. Watch now on PBS and the PBS Video app: https://www.pbs.org/video/art-21-los-angeles/

Liz Larner experimenta com formas esculturais abstratas em uma variedade estonteante de materiais, incluindo cerâmica policromática que evoca a mudanças geológicas tectônicas da paisagem ocidental.

Uma inventora de novas formas, as esculturas da Larner não são fácil de categorizar. Elas desafiam descrições fáceis por design, como a escultura geométrica de um cubo se transformando em uma esfera que é ambas e ainda nenhuma, ou uma corrente complexa de anéis de metal ligados que nunca emaranham e podem também ser usada como jóias. Trabalhando com ambas ferramentas analógicas e digitais, os materiais da Larner mudam de obra a obra e podem incluir fibra de vidro, cristais, papel, argila, alumínio, aço, borracha, epóxi, espelho, pano, e até bactérias. Tão audaz quanto a sua investigação sobre novas formas podem ser, as esculturas da Larner são acessíveis em suas escalas humanas e visão idiossincrática que favorecem narrativas pessoais sobre austeridade mínima.

Saiba mais sobre os artistas em:
https://art21.org/artist/liz-larner/

CRÉDITOS | Produtor Executivo: Eve Moros Ortega. Host: Claire Danes. Diretor: Deborah Dickson. Produtor & Consultor de Estrutura: Véronique Bernard. Editor: Mary Ann Toman. Art21 Diretor Executivo: Tina Kukielski. Curador: Wesley Miller. Diretor de Produção: Nick Ravich. Produtor Associado: Ian Forster. Diretor de Fotografia: Scott Anger. Fotografia Adicional: Ulli Bonnekamp, Steve Delahoyde, Rob Humphreys, Tom Hurwitz, Robert Muratore, & Gordon Spooner. Câmera Assistente: Seana Carroll, Chad Herschberger, Agnes Jeanneau, Sean Prange, & Nancy Serna. Som: Chad Herschberger, Kathryn Korniloff, Peter Miller, & Theresa Radka. Denver Produtor de Campo: Sarah Wambold. Aspen Assistente de Produção: Jessica Parsons.

Design do Título/Movimento: Afternoon Inc. Compositor: Joel Pickard. Editor Online: Don Wyllie. Regravação Mix: Tony Pipitone. Edição de Som: Neil Cedar & Jay Fisher. Artwork Animação: Anita H.M. Yu. Editor Assistente: Maria Habib, Leana Siochi, Christina Stiles, & Bahron Thomas.

Host de Introdução | Colsultor Criativo: Tucker Gates. Diretor de Fotografia: Pete Konczal. Segunda Câmera: Jon Cooper. Key Grip: Chris Wiesehahn. Gaffer: Jesse Newton. Primeira Câmera Assistente: Sara Boardman & Shane Duckworth. Som: James Tate. Figurinista: Jess Coles. Cabeleireiro: Peter Butler. Maquiagem: Matin. Assistente de Produção: Agatha Lewandowski & Melanie McLean. Editor: Ilya Chaiken.

Música Adicional | “Animals Posing”: Performed by Los Tres Pericos; Written by Mason and Mackenzie; 2M Recordings 2015. “One Duppy Two Duppy Three Duppy” by Natural Numbers; Produced by Tom Chasteen; Courtesy of Stones Throw Records.

Artworks Cortesia de: Edgar Arceneaux; Liz Larner; Tala Madani; Diana Thater; Tanya Bonakdar Gallery; Pilar Corrias; General Services Administration; David Kordansky Gallery; Los Angeles County Museum of Art (LACMA); The Museum of Contemporary Art, Los Angeles; Performa; Regen Projects; University of California, San Francisco; Susanne Vielmetter Los Angeles Projects; David Zwirner.

Agradecimentos Especiais: The Art21 Board of Trustees; 3LD Art and Technology Center; Ace Hotel Downtown Los Angeles; Michael Aglion; Angeles National Forest and San Gabriel National Monument; Zora Arceneaux; Art Center College of Design; The Art Institute of Chicago; Aspen Art Museum; CalArts Center for New Performance; Pat Casteel; Tom Chasteen; City of Los Angeles Recreation and Parks; Dub Club; Christina Faist; Film L.A.; Forest Service, U.S.D.A.; Griffith Observatory; The Hammer Museum at UCLA; Hollyhock House; Jenette Kahn; Christine Kim; Sheila Lynch; T. Kelly Mason; Mona Bismarck American Center; Mount Wilson Observatory; Mural Conservancy of Los Angeles; Sascha Robinett; Diana Salier; Keith Shapiro; The Theatre at Ace Hotel; Watts Towers of Simon Rodia State Historic Park; Erin Wright; & Steve Wylie.

Art21 Pessoal Adicional: Maggie Albert; Lindsey Davis; Joe Fusaro; Jessica Hamlin; Jonathan Munar; Bruno Nouril; Pauline Noyes; Kerri Schlottman; & Diane Vivona.

Relações Públicas: Cultural Counsel. Relações da Estação: De Shields Associates, Inc. Conselho Jurídico: Albert Gottesman.

Dedicado À: Susan Sollins, Art21 Founder.

Grande apoio para Temporada 8 é fornecido por National Endowment for the Arts, PBS, Lambent Foundation, Agnes Gund, The Andy Warhol Foundation for the Visual Arts, e The Anna-Maria and Stephen Kellen Foundation.

©2016 Art21, Inc.

#LizLarner #LosAngeles #Art21

Argila é meio que esse material incrível

no qual há todos esses estados diferentes.

E é, sabe, muito solto e flexível.

Pode ser pesado, especialmente
quando você está trabalhando com bastante.

(ri)

É um pouco magrelo.

Hmm.

E então, sabe, se seca, a água sai, isso

só se torna, tipo, nesse pó.

(perfurando)

E você precisa colocar no forno,
você queima, e ele vitrifica

e se torna muito duro e estábulo.

É tão interessante que pó
se torna esse material que é, tipo

provavelmente uma das coisas
mais difíceis de degradar.

Um pouco mais.

Ok.

Empurre ele aí.

Tudo bem.

Eu vou precisar disso-uh-oh.

Eu peguei ele com muita força.

O tipo de ideia atrás ve muitas
dessas obras é que elas estão quebradas.

É uma ruptura, e toda ruptura é diferente.

Então os termos são, tipo, meio que ambos
termos poéticos e termos geológicos,

então uma subdução é quando
dois pratos se sobrepõem, então esses

há essas formas chamadas de subduções,
e então o na parede ali,

essa é uma cesura, e isso é um termo poético
que significa uma pausa em um poema.

A coisa para mim sobre escultura
é que é a forma de arte mais física

enquanto ainda mantendo
esse aspecto da totalidade poética.

E então a realidade física de instabilidade,
algo que nós todos precisamos lidar com,

é parte dessas obras.

A terra é muito importante em Califórnia.

É o que trouxe pessoas aqui.

Era o final da fronteira.

É como o mito da América
meio que acabou em Califórnia.

Pronto para um pouco de escavação?

Eu cresci cerca de 60 milhas
noroeste de Sacramento.

Meu pai era principalmente
um agricultor de arroz,

apesar de que nós também cultivamos
trigo e cevada no inverno e tomates e feijões.

Ooh!

Boa pegada.

Quando eu era 12 e minha irmã era 11,
ele nos sentou e disse,

"Garotas, vocês pensam que uma de vocês
querem administrar esse rancho?"

Nós estavamos como, "Não."

(ri)

Mas eu penso sobre aquilo agora como,

"Uou.

"Eu, tipo, disse aquilo quando eu era uma criança,
e aquilo mudou minha vida inteira basicamente."

Eu era uma estudante,
e filosofia era minha major declarada.

Eu decidi apenas me inscrever
para escola de arte.

Eu entrei na CalArts como
uma fotógrafa de terceiro ano.

No fim, quando eu sai, eu percebi que
eu não realmente queria fazer imagens de coisas.

Eu queria fazer coisas.

Eu decidi ficar em L.A.

Sabe, era um ritmo mais lento.

Era mais fácil morar aqui
e trabalhar como uma artista jovem.

Eu-é claro que eu pensei
sobre me mudar para Nova Iorque

e só percebi que eu queria
experimentar e explorar,

e eu não queria ter muita atenção em mim.

Eu acho que a ideia de um artista
sendo alguém que pode mudar sua mente,

que esse é o tipo que
você é requerido a fazer,

é seguir suas ideias e não apenas
fazer a mesma coisa repetidamente,

isso é parte do que eu achei realmente
emocionante sobre ser uma artista.

Então isso é "Planchette,"

E o que uma plancheta
é-é aquela pequena peça

em uma placa Ouija que
é em forma de coração, usualmente.

Eu não estou realmente pensando
que você pode contactar os

mortos por tocar nisso,

mas eu amo aquela ideia das mãos
de todo o mundo estando nesse objeto,

e isso deve poder evocar
comunicação espiritual.

Eu só penso que-eu só amo aquela ideia.

Eu não realmente gosto de dizer
às pessoas o que pensar sobre coisas.

Eu gosto de dar coisas para pensar
sobre que não são óbvias,

que esperançõsamente
apenas vem do físico mesmo.

Isso é-isso é uma razão
para fazer esculturas ali.

Então essas peças são chamadasa
de os "Guests," e a ideia com elas é que

elas não têm um lugar em particular que
elas precisam estar, como em uma base ou em

uma parede.

Mas então elas são realmente definidas
porque elas são, tipo, super matemáticas.

E uma das coisas mais difíceis com isso
era só conseguir que elas iriam nunca

ligar, sabe,

que eu poderia mover ela em qualquer
direção e ela ficaria fluida.

Eu tenho pequenos ganchos para elas,
também, então você realmente pode vestir elas.

Realmente?

É.

Você já fez isso?

É, eu fiz isso.

Nós fizemos um desfile de moda com elas.

Vocês fizeram?

Foi realmente divertido, é.

Ok, eu não acho que eu vou usar esse.

É cobre.

Que tal rosa?

Mmm, mantenha o rosa.

Cada pigmento que eu obtenho,
eu faço uma pequena amostra dele...

Bastante verde e azul.

E então eu tenho
essa meio que grande paleta...

Não, muito severo.

E realmente tem a fazer
com olhando para a forma,

e é meio que pensando
sobre ela como um personagem.

Há uma certe presença dentro
que eu quero tentar trazer fora na cor.

Certo.

Eu estou realmente interessada em técnica,
mas eu não quero estabilizar uma técnica

ou apenas chegar
em ter a técnica se tornar a arte.

Eu quero as ideias sobre o que está acontecendo
fisicamente ser o que a arte é sobre.

Nós chamamos eles de cubos porque
realmente não há outras palavras,

mas quando eu fiz essas peças, cada
uma das barras era o mesmo comprimento.

Mas elas são curvadas,
então isso é um cubo?

Eu nem sei se isso é tecnicamente-poderia
ser considerado um cubo.

E então a maneira que a cor
é aplicada não reforça a forma,

então você pode ver todas essas
outras formas dentro da forma.

A obra é muito sólida,
mas parece que está caindo ou

se levantando ou vai se mover.

Algo que eu tento fazer
é não usar os mesmos métodos,

mas trabalhar com as mesmas ideias.

Então isso é porque "2001," é um tipo de ideia
semelhante em termos de cor,

mas vem de um método realmente diferente.

"2001," a ideia para isso era fazer
uma animação como uma escultura,

e então eu realmente fiz uma animação.

Era uma esfera se transformando em um cubo,
e um cubo se transformando de volta na esfera.

E então, no computador,
eu puxei eles todos em um espaço.

Não há repetição enquanto
você está movendo ao redor.

Você ganha um senso que a coisa está girando,
mesmo que esteja na verdade parada.

Eu acredito agora que nós estamos
em um tempo onde realidade

e ilusão são meio que sempre juntas,

e eu acho que a realidade
dessa obra é sua ilusão,

e você está constantemente
precisando entender a forma

e então re-entender a forma

e re-entender a forma e re-entender
a cor porque está mudando em você.

Sabe, se eu continuar
usando as mesmas técnicas,

então vai se tornar mais permanente,
e eu não quero que seja permanente.

Eu quero que seja sobre impermanência,

então eu preciso continuar mudando a maneira
que eu faço, caso contrário fi-fi-fica gravada demais

no tecido de percepção,
e se torna estável demais.

Uma das coisas, sabe, quando
eu comecei a descobrir sobre geologia e

só, tipo,

a primeira regra
de geologia é "rochas caem,"

o que eu pensei era ótimo, sabe,

que é apenas esse ciclo de do topo
da montanha até o fundo do mar

e então de volta ao topo, e isso é meio que,
tipo, seu Geologia 101, primeiro dia.

♪ (pássaros cantando) ♪

"Public Jewel" foi encomendado
pelo GSA para o Federal Plaza em Denver.

Esse é o sobrenome dela.

Ah, obrigada.

Obrigada.

Eu no começo não percebi
que eu precisaria mover múltiplas rochas.

Eu pensei que talvez
eu acharia uma pedra e, é claro,

isso não era possível,

então eu percebi que eu precisava fazer
o que eu estou chamando de o aglomerado de pedregulhos.

E isso era meio que a ótima realização porque
então eu poderia obter pedras de todas partes

do Colorado.

Foi engraçado para mim
até apenas entender que,

sabe, pedras parecem tão permanentes,

mas havia muitas pedras que não poderiam

chegar até nem cinco anos aqui no plaza.

Ok, você pode só alternar
entre elas bem rápido?

Isso é melhor.

É uma história
que está em cada pedra, sabe?

Elas são cada como uma pequena cápsula
se você sabe como olhar para elas.

Nessa peça, é claro, as rochas estão sendo
levantadas altas, meio que acima da sua cabeça.

É um peso.

É um peso palpável,

e eu acho que pessoas vão pensar
sobre isso quando elas entram naqueles prédios.

(conversas sobrepostas)

♪ (música de sintetizador) ♪

Geologia no tempo geológico e no tempo
humando individual é muito diferente.

♪ (música de sintetizador) ♪

Nossas vidas são muito curtas
comparadas com eras geológicas.

♪ (música) ♪

Pronta para o forno.

(bipando)

Eu tenho sempre sentido que, tipo, sendo uma artista,
você não deveria se apegar demais

à produção,

tipo, não deveria se tornar
em essa coisa que,

sabe, você precisa fazer,

mas você deveria reter aquela liberdade
para, tipo, dar um tempo e refletir.

Eu planejo reduzir o tamanho do estúdio.

Eu vou sentar no mais sombrio.

Eu me sinto muito sortuda.

Nós temos um dois anos e meio velho,

e eu só quero passar algum tempo
com ele enquanto ele é realmente jovem.

Eu quero encontrar algum espaço e

alguma ternura na minha vida

e trazer isso de volta quando
eu voltar a trabalhar de novo.

(ganso distante buzinando)

♪ (música eletrônica calma) ♪