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Os elefantes de Aníbal: qual é o seu significado para a Turquia atual? | Kevin Sara | TEDxENIT

  • 0:09 - 0:11
    Bom dia. Chamo-me Kevin Sara.
  • 0:12 - 0:16
    Vi num "tweet" há bocado
    que ia falar um norte-americano.
  • 0:17 - 0:18
    Não gosto de rótulos
  • 0:18 - 0:23
    e quero esclarecer que sou norte-americano
    mas também sou inglês.
  • 0:24 - 0:26
    Também nasci na Alemanha,
  • 0:26 - 0:28
    passei a minha infância na Bélgica...
  • 0:28 - 0:29
    (Risos)
  • 0:29 - 0:31
    os meus filhos são meio chineses
  • 0:31 - 0:34
    e os meus sócios de negócios
    são tunisinos.
  • 0:34 - 0:35
    (Aplausos)
  • 0:35 - 0:37
    Então, o que é que eu sou?
    Sou o quê?
  • 0:37 - 0:39
    Público: Um ser humano!
  • 0:39 - 0:42
    Será que podemos reduzir
    a realidade, a vida,
  • 0:46 - 0:51
    a interpretação dos factos nos "tweets"
    a 200 caracteres?
  • 0:51 - 0:53
    Por vezes, é muito difícil.
  • 0:53 - 0:58
    Mas desde já peço desculpa pelos erros
    de francês que possa fazer.
  • 0:59 - 1:01
    Sou sobretudo anglófono,
    mas disseram-me
  • 1:01 - 1:06
    que há mais gente nesta sala
    que fala melhor o francês do que o inglês.
  • 1:06 - 1:09
    Portanto, vou fazer o melhor possível
    mas, de vez em quando,
  • 1:09 - 1:14
    vou meter palavras em inglês,
    se não encontrar as palavras em francês.
  • 1:15 - 1:18
    Podemos começar com o primeiro
    diapositivo? Não estou a ver nada.
  • 1:19 - 1:24
    Bom, o que é que posso fazer para o ver?
  • 1:25 - 1:27
    Conseguem ler ali alguma coisa?
  • 1:27 - 1:28
    Público: Não!
  • 1:28 - 1:31
    Kevin Sara: Penso que é preciso
    apagar a luz.
  • 1:39 - 1:42
    O título da minha palestra é:
  • 1:42 - 1:46
    "Os elefantes de Aníbal: qual é
    o seu significado para a Turquia atual?"
  • 1:46 - 1:52
    É fácil falar de Aníbal,
    porque toda a gente o conhece,
  • 1:52 - 1:54
    sobretudo na Tunísia,
  • 1:54 - 1:58
    mas o interessante é que toda a gente
    o conhece, em todo o mundo.
  • 1:59 - 2:01
    Porque é que ainda se fala de Aníbal?
  • 2:03 - 2:07
    Só porque ele fez esta travessia dos Alpes
    com os elefantes?
  • 2:08 - 2:10
    Não, não é assim tão simples.
  • 2:10 - 2:14
    De facto, ele fez
    uma viagem extraordinária!
  • 2:15 - 2:18
    E uma guerra, travou
    uma guerra extraordinária!
  • 2:20 - 2:23
    Não foi só a travessia dos Alpes
    com alguns elefantes,
  • 2:23 - 2:26
    ele conquistou a Espanha,
    atravessou os Pirenéus,
  • 2:27 - 2:30
    atravessou a França,
    atravessou o Reno com os elefantes.
  • 2:31 - 2:35
    Teve de construir barcos especiais,
    foi um empreendimento extraordinário.
  • 2:35 - 2:41
    Tudo isso com 40 000 homens,
    12 000 cavalos, cavaleiros
  • 2:41 - 2:43
    e uns 40 elefantes
  • 2:44 - 2:46
    e chegaram ao norte da Itália.
  • 2:49 - 2:52
    Quando chegaram ao norte da Itália,
  • 2:54 - 2:59
    os elefantes semearam o terror
    no meio dos romanos.
  • 2:59 - 3:03
    Era uma coisa que eles nunca tinham visto,
    pelo menos, vindos do norte.
  • 3:03 - 3:08
    Penso que talvez os tivessem visto
    algumas vezes com os gregos, no sul,
  • 3:08 - 3:13
    mas era uma inovação tática espantosa.
  • 3:13 - 3:18
    Também era uma inovação
    estratégica espantosa,
  • 3:18 - 3:21
    chegar dum sítio de onde nunca
    ninguém tinha chegado.
  • 3:22 - 3:24
    Podemos ver o diapositivo seguinte?
  • 3:25 - 3:31
    Para nos situarmos na Antiguidade,
    na história de Aníbal,
  • 3:35 - 3:37
    e ver um pouco do contexto histórico,
  • 3:37 - 3:42
    Cartago era o centro do mundo mediterrâneo
  • 3:42 - 3:45
    — ou seja, antes da primeira
    guerra púnica —
  • 3:46 - 3:51
    e dominava todo o Mediterrâneo,
  • 3:52 - 3:55
    dada a sua posição geográfica
  • 3:56 - 3:59
    a meio caminho entre o leste e o oeste.
  • 4:00 - 4:03
    Assim, pôde dominar
    todo o comércio e dominar o mar.
  • 4:05 - 4:09
    É uma ideia muito interessante
    esta posição geográfica,
  • 4:09 - 4:11
    porque esta posição não mudou.
  • 4:14 - 4:16
    A Tunísia continua nesta posição.
  • 4:17 - 4:19
    Passemos ao próximo diapositivo.
  • 4:22 - 4:27
    Nesta guerra qual foi a inovação?
  • 4:28 - 4:34
    Foi toda a viagem:
  • 4:34 - 4:38
    a Espanha, a França,
    a travessia do Reno, os Alpes.
  • 4:38 - 4:43
    Depois, ele tinha utilizado
    uma inovação tática: os elefantes,
  • 4:43 - 4:47
    mas também havia uma série
    de inovações táticas
  • 4:47 - 4:50
    na forma como ele conduzia a guerra.
  • 4:50 - 4:54
    Há historiadores militares
  • 4:54 - 5:00
    que dizem que foi Aníbal
    que inventou a estratégia militar.
  • 5:01 - 5:07
    Utilizava artimanhas e táticas
    que nunca tinham sido vistas.
  • 5:07 - 5:13
    Por exemplo, utilizava a bruma dos lagos
    como uma vantagem estratégica.
  • 5:14 - 5:20
    Meteu vacas com archotes
    no meio de manadas de vacas
  • 5:21 - 5:23
    e fê-las passar para o outro lado
  • 5:23 - 5:25
    para os romanos julgarem
  • 5:25 - 5:27
    que os exércitos dele
    estavam onde não estavam.
  • 5:27 - 5:30
    Antes de Aníbal, as batalhas
    eram muito simples.
  • 5:36 - 5:40
    Normalmente, escolhiam-se
    grandes campos, muito planos,
  • 5:41 - 5:45
    iam para lados opostos do campo
    e confrontavam-se.
  • 5:45 - 5:48
    Era assim a guerra, eram assim
    as técnicas da guerra.
  • 5:48 - 5:53
    Diz-se que Aníbal, com forças inferiores,
  • 5:55 - 5:59
    quase conquistou o império romano.
  • 5:59 - 6:05
    Mas não o conseguiu,
    nunca destruiu Roma.
  • 6:05 - 6:11
    Escreveram-se volumes sobre a razão:
    talvez não tivesse o apoio de Cartago;
  • 6:11 - 6:15
    talvez fosse pior na conquista de cidades.
  • 6:15 - 6:20
    Há uma série de teorias
    mas não é esse o objetivo desta palestra.
  • 6:24 - 6:30
    Eu só queria que se lembrassem
    de duas ideias.
  • 6:30 - 6:37
    Uma: Aníbal foi um inovador estratégico,
    e duas: foi um inovador tático.
  • 6:43 - 6:46
    A combinação destas duas coisas era fatal.
  • 6:49 - 6:54
    Com esta ideia na cabeça,
    quero apresentar a minha empresa
  • 6:54 - 6:58
    que é uma empresa de capital misto,
    europeu e tunisino,
  • 6:58 - 7:00
    que se chama TuNur.
  • 7:00 - 7:03
    Somos membros associados da DESERTEC.
  • 7:03 - 7:05
    Pensamos que, dentro deste conceito,
  • 7:06 - 7:10
    podemos produzir eletricidade solar
    no Saara, onde há muito sol,
  • 7:13 - 7:16
    menos cara do que noutro sítio qualquer.
  • 7:16 - 7:21
    Podemos produzir esta eletricidade
    com tecnologias novas
  • 7:21 - 7:27
    a preços suficientemente baixos
    para fazer concorrência à energia nuclear.
  • 7:27 - 7:31
    Talvez mesmo, para fazer concorrência
    ao gás natural e ao petróleo.
  • 7:33 - 7:36
    E também uma coisa
    em que reparámos recentemente,
  • 7:36 - 7:41
    somos concorrenciais
    com a energia eólica em mar alto.
  • 7:42 - 7:45
    Então, o conceito da TuNur
    é muito simples:
  • 7:47 - 7:52
    construímos no deserto
    grandes centrais solares.
  • 7:53 - 7:57
    A inovação estratégica é muito importante,
  • 7:57 - 8:00
    porque é um conceito integrado.
  • 8:00 - 8:05
    Temos as centrais com um cabo submarino
    que abastece o mercado
  • 8:06 - 8:10
    e vendemos a eletricidade na Europa
    que, neste momento,
  • 8:10 - 8:12
    é mais cara do que a podemos
    vender na Tunísia.
  • 8:13 - 8:19
    Estas vendas sustentam todo
    o desenvolvimento duma indústria tunisina.
  • 8:22 - 8:26
    Na verdade, utilizamos
    os nossos elefantes,
  • 8:26 - 8:29
    é a energia solar concentrada (ESC)
    com o armazenamento.
  • 8:29 - 8:32
    Se utilizarmos a energia solar clássica
  • 8:32 - 8:34
    que vemos nos telhados,
    PE como lhe chamamos,
  • 8:35 - 8:40
    o problema é que, quando o sol
    se põe, deixa de haver eletricidade.
  • 8:41 - 8:46
    É justamente o momento
    em que temos mais necessidade dela,
  • 8:46 - 8:48
    por exemplo, para a iluminação.
  • 8:49 - 8:53
    A ESC permite armazenar a energia
  • 8:54 - 8:58
    para gerar eletricidade
    depois de o sol se pôr.
  • 8:58 - 9:00
    É um conceito muito importante.
  • 9:01 - 9:05
    Esta é a nossa inovação tática
  • 9:05 - 9:08
    — a nossa inovação estratégica é o cabo.
  • 9:08 - 9:14
    Pensamos que temos uma fórmula vencedora
  • 9:17 - 9:20
    uma ideia realmente nova
  • 9:23 - 9:26
    em que colocamos um cabo
    até ao norte da Europa,
  • 9:26 - 9:29
    ou seja, até ao norte da Itália.
  • 9:29 - 9:35
    A priori, podíamos dizer
    que colocávamos um cabo curto e simples
  • 9:35 - 9:38
    até à Sicília, mas não é aí
    que está o mercado.
  • 9:38 - 9:40
    É preciso refletir nos objetivos.
  • 9:41 - 9:45
    O objetivo, a longo prazo,
    é criar uma indústria na Tunísia
  • 9:45 - 9:49
    que possa vender, possa fazer
    concorrência ao gás dos russos,
  • 9:49 - 9:52
    que possa fazer concorrência
    à energia nuclear dos franceses,
  • 9:52 - 9:56
    que possa fazer concorrência
    à energia eólica de mar alto dos alemães.
  • 9:56 - 9:59
    Então, é preciso ir até ao mercado.
  • 9:59 - 10:03
    Podemos colocar um cabo
    até ao norte da Itália.
  • 10:03 - 10:08
    É aí que está a rede europeia,
    o cerne da rede europeia.
  • 10:08 - 10:12
    Da Itália, podemos ir até à Suíça,
    podemos ir a França, a todo o lado.
  • 10:12 - 10:15
    É de facto um movimento estratégico.
  • 10:16 - 10:22
    Por isso, tentamos fazer uma combinação
    duma inovação tática, com o ESC,
  • 10:22 - 10:28
    e o armazenamento, para poder produzir
    eletricidade solar depois de o sol se pôr
  • 10:28 - 10:33
    e com esta inovação estratégica
    de levar um cabo até ao norte da Itália.
  • 10:35 - 10:37
    O próximo diapositivo.
  • 10:39 - 10:44
    Para resumir, o que é que podemos
    concluir de todas estas histórias
  • 10:47 - 10:52
    da Antiguidade e do paralelo
    com o que fazemos agora?
  • 10:52 - 10:57
    A primeira lição
    é a importância da inovação,
  • 10:57 - 11:01
    da imaginação e da inovação.
  • 11:01 - 11:04
    A imaginação não custa nada!
  • 11:06 - 11:08
    É preciso ser criativo,
    é preciso ter ideias.
  • 11:08 - 11:11
    Penso que vários oradores
    já falaram nisso.
  • 11:11 - 11:13
    A imaginação é fundamental,
  • 11:13 - 11:15
    a criatividade é fundamental,
  • 11:15 - 11:18
    ter ideias novas é fundamental,
  • 11:18 - 11:24
    Mas as ideias são vazias
  • 11:26 - 11:29
    se não houver um contexto,
    se não houver "leadership".
  • 11:30 - 11:32
    E isso também é essencial.
  • 11:33 - 11:36
    "Leadership" — fiquei muito aborrecido,
  • 11:41 - 11:43
    ao preparar esta palestra
  • 11:43 - 11:45
    tentei encontrar no dicionário
  • 11:45 - 11:48
    a tradução de "leadership" em francês.
  • 11:49 - 11:51
    Público: "Leadership!"
  • 11:51 - 11:53
    KS: Não. Uma palavra em francês,
    por favor.
  • 11:53 - 11:56
    Público: Governação.
  • 11:56 - 11:57
    KS: A governação?
  • 11:59 - 12:01
    Tentei, mas não encontrei.
  • 12:01 - 12:03
    Vi em todos os dicionários
    mas não encontrei
  • 12:04 - 12:06
    porque, na verdade,
    não há uma tradução exata.
  • 12:06 - 12:11
    "Leadership" é a arte da planificação,
  • 12:11 - 12:15
    da gestão, da direção,
    tudo junto numa só.
  • 12:15 - 12:20
    É um conceito extremamente importante
    porque, sem "leadership"
  • 12:21 - 12:22
    não há inovação.
  • 12:23 - 12:25
    Só há imaginação e ideias.
  • 12:25 - 12:26
    Perdão?
  • 12:26 - 12:28
    Público: Um pioneiro.
  • 12:28 - 12:32
    KS: Pioneiro, mas... pioneiro...
  • 12:32 - 12:34
    Isso é outro conceito,
  • 12:34 - 12:37
    É um líder que é inovador.
  • 12:38 - 12:40
    É um conceito pioneiro,
    também pode ser isso.
  • 12:40 - 12:44
    Mas a "leadership" é uma capacidade
    para liderar homens e mulheres
  • 12:48 - 12:49
    e inspirar.
  • 12:49 - 12:51
    É um conceito extremamente importante.
  • 12:52 - 12:55
    Um historiador militar disse
  • 12:55 - 12:58
    que uma das grandes qualidades de Aníbal
  • 12:59 - 13:03
    não era somente ser
    um inovador tático e estratégico,
  • 13:03 - 13:05
    mas eram as suas qualidades de liderança.
  • 13:05 - 13:10
    As suas qualidades de liderança
    traduziam-se pelo facto
  • 13:10 - 13:13
    de ele não pedir a nenhum
    dos seus homens ou mulheres
  • 13:13 - 13:16
    para fazer qualquer coisa
    que ele não fizesse, pessoalmente.
  • 13:16 - 13:18
    Toda a gente o sabia.
  • 13:18 - 13:23
    Isso é a liderança pelo exemplo,
    extremamente importante como conceito.
  • 13:23 - 13:29
    Para uma boa liderança
    também é preciso saber como motivar.
  • 13:30 - 13:32
    Dizia-se que Aníbal era um homem cruel.
  • 13:32 - 13:34
    Vou contar uma história
  • 13:34 - 13:38
    que mostra que ele talvez
    fosse um homem cruel
  • 13:38 - 13:40
    mas, ao mesmo tempo,
    compreendia muito bem
  • 13:40 - 13:43
    a psicologia e o conceito de liderança.
  • 13:43 - 13:47
    Quando chegou ao norte da Itália,
  • 13:48 - 13:52
    antes da primeira
    grande batalha em Itália,
  • 13:52 - 13:54
    tinha uns prisioneiros suíços
  • 13:55 - 13:59
    e queria fazer um espetáculo
    para motivar as suas tropas para ganhar.
  • 14:01 - 14:03
    Perguntou aos prisioneiros suíços
  • 14:03 - 14:07
    se havia dois que quisessem
    lutar até à morte.
  • 14:07 - 14:12
    O que vencesse ficaria livre
    e poderia voltar para a Suíça.
  • 14:12 - 14:14
    Houve dois voluntários.
  • 14:14 - 14:17
    Lutaram em frente das tropas de Aníbal.
  • 14:18 - 14:23
    Um deles morreu e o outro,
    louco de alegria, pôde regressar.
  • 14:24 - 14:28
    Era uma lição muito simples
    para as suas tropas.
  • 14:28 - 14:30
    Ou se ganha ou se morre.
  • 14:32 - 14:37
    Tinha toda uma série de táticas
    com os seus homens
  • 14:37 - 14:42
    para os motivar e nunca houve amotinados
  • 14:43 - 14:48
    porque um dos grandes
    problemas na Antiguidade
  • 14:48 - 14:51
    era que as tropas, muitas vezes,
    viravam-se contra o comandante
  • 14:52 - 14:55
    e, como devem calcular,
    isso era muito problemático.
  • 14:55 - 14:57
    Aníbal nunca teve esse problema.
  • 14:57 - 15:02
    O terceiro conceito que vos quero deixar
  • 15:02 - 15:08
    é que a posição geográfica
    da Tunísia não mudou.
  • 15:10 - 15:15
    Vocês têm reais vantagens
    concorrenciais
  • 15:15 - 15:18
    por estarem no meio do Mediterrâneo,
  • 15:18 - 15:21
    Penso que já se fez anteriormente a alusão
  • 15:21 - 15:24
    de esta zona de crescimento
  • 15:25 - 15:28
    estar no Mediterrâneo e em África.
  • 15:28 - 15:33
    A Tunísia tem a história
    de ser um ator fundamental nesta zona.
  • 15:39 - 15:44
    No tempo de Cartago, isso não acontecia.
  • 15:47 - 15:50
    Cartago não tinha muito território
  • 15:50 - 15:54
    mas fazia alianças.
  • 15:55 - 16:00
    Aníbal partiu com espanhóis,
  • 16:00 - 16:03
    com líbios, gauleses,
    para atacar a Itália.
  • 16:04 - 16:09
    Não tinha muitos soldados de Cartago.
  • 16:09 - 16:13
    Foram as suas qualidades de liderança,
  • 16:13 - 16:19
    de poder motivar e gerir
    uma força multinacional
  • 16:21 - 16:24
    que lhe permitiram ganhar.
  • 16:24 - 16:27
    Essas qualidades existem.
  • 16:27 - 16:33
    Essas ideias continuam válidas hoje,
  • 16:34 - 16:36
    não há nenhuma diferença.
  • 16:37 - 16:39
    Ao nível das ideias, nada mudou.
  • 16:40 - 16:46
    Ficamos sempre com a importância
    da imaginação e da inovação,
  • 16:46 - 16:49
    a importância da liderança
  • 16:49 - 16:54
    e da situação geográfica da Tunísia.
  • 16:54 - 16:58
    E, se posso acrescentar.
  • 16:59 - 17:03
    temos a ideia de que precisamos
    de nos virar
  • 17:03 - 17:06
    para os países BRIC,
  • 17:06 - 17:09
    para a China, para a Rússia,
  • 17:09 - 17:11
    porque é aí que está o crescimento,
  • 17:11 - 17:15
    mas, justamente, se vemos
    uma Europa enfraquecida,
  • 17:15 - 17:20
    não é aí que há uma real oportunidade?
  • 17:20 - 17:22
    Deixo-vos com este pensamento.
  • 17:22 - 17:24
    Muito obrigado.
  • 17:24 - 17:27
    (Aplausos)
Title:
Os elefantes de Aníbal: qual é o seu significado para a Turquia atual? | Kevin Sara | TEDxENIT
Description:

Kevin Sara traça um paralelo entre Cartago, Aníbal e os seus elefantes e a Tunísia de hoje e a evolução da energia solar no deserto do Saara. Explica que a energia solar do Saara pode concorrer com a energia nuclear francesa, o gás russo e a energia eólica no mar alto da Alemanha.

Esta palestra foi feita num evento TEDx usando o formato de palestras TED, mas organizado independentemente por uma comunidade local. Saiba mais em http://ted.com/tedx

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Video Language:
French
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
17:31
Margarida Ferreira approved Portuguese subtitles for Les éléphants d'Hannibal: Kevin Sara à TEDxENIT Feb 28, 2019, 10:29 AM
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Les éléphants d'Hannibal: Kevin Sara à TEDxENIT Feb 28, 2019, 10:29 AM
Mafalda Ferreira accepted Portuguese subtitles for Les éléphants d'Hannibal: Kevin Sara à TEDxENIT Feb 27, 2019, 8:35 PM
Mafalda Ferreira edited Portuguese subtitles for Les éléphants d'Hannibal: Kevin Sara à TEDxENIT Feb 27, 2019, 8:35 PM
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Les éléphants d'Hannibal: Kevin Sara à TEDxENIT Dec 12, 2018, 12:27 PM
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Les éléphants d'Hannibal: Kevin Sara à TEDxENIT Dec 8, 2018, 8:42 PM

Portuguese subtitles

Revisions

  • Revision 4 Edited
    Margarida Ferreira Feb 28, 2019, 10:29 AM