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  • 0:08 - 0:11
    A melhor forma,
    talvez, da gente entender
  • 0:11 - 0:14
    a aplicabilidade do marketing
    sensorial e de experiência
  • 0:14 - 0:17
    é através de cases.
  • 0:17 - 0:21
    E esses cases que você verá
    me trazem um prazer especial
  • 0:21 - 0:23
    porque foram cases
    produzidos por mim,
  • 0:23 - 0:26
    eu fui produtor da maior
    parte desses cases, ou seja,
  • 0:26 - 0:29
    eu fiz toda a parte
    de venda e atendimento,
  • 0:29 - 0:32
    claro, que com uma equipe
    bastante robusta por trás,
  • 0:32 - 0:34
    para que a gente pudesse
    gerar esses cases.
  • 0:34 - 0:36
    E são cases bem interessantes
    para grandes empresas
  • 0:36 - 0:38
    e que eu posso dizer que foram
  • 0:38 - 0:41
    talvez o ponto mais
    alto da minha carreira
  • 0:41 - 0:42
    dentro da área de marketing,
  • 0:42 - 0:47
    e justamente dentro da área de
    marketing sensorial e de experiência.
  • 0:47 - 0:51
    Esses cases, dois deles
    em especial, ganharam Canne,
  • 0:51 - 0:53
    então foram cases premiados
  • 0:53 - 0:56
    no maior evento,
    no Oscar da publicidade mundial.
  • 0:56 - 1:01
    O primeiro case não necessariamente
    é um case para uma grande marca,
  • 1:01 - 1:02
    mas foi a nossa entrada
  • 1:02 - 1:05
    no mundo do marketing
    de experiência e sensorial.
  • 1:05 - 1:08
    Como nós não tínhamos,
    na época, um grande cliente
  • 1:08 - 1:10
    para que a gente pudesse
    propor isso para ele,
  • 1:10 - 1:12
    nós desenvolvemos uma experiência
  • 1:12 - 1:14
    para mostrar para
    o mercado de publicidade
  • 1:14 - 1:18
    que era possível
    provocar a mente do cliente
  • 1:18 - 1:24
    através da provocação de sensações,
    através do estímulo de sensações,
  • 1:24 - 1:25
    para ser mais específico.
  • 1:25 - 1:28
    O Phantom Limb,
    que é esse primeiro
  • 1:28 - 1:32
    protótipo de marketing
    de experiência que a gente fez
  • 1:32 - 1:35
    lia a sua mão por meio
    de alguns dispositivos,
  • 1:35 - 1:39
    e a ideia é que sua mão
    era duplicada em uma televisão,
  • 1:39 - 1:43
    você não mais via sua mão, mas
    você via uma televisão na sua frente.
  • 1:43 - 1:45
    E qualquer ação que eu
    fizesse nessa imagem digital,
  • 1:45 - 1:48
    ou seja, sua mão estava intacta,
  • 1:48 - 1:51
    mas a ideia é que
    qualquer coisa que acontecesse
  • 1:51 - 1:54
    com a sua mão virtual,
    você sentiria fisicamente.
  • 1:54 - 1:56
    E foi o que aconteceu.
  • 1:56 - 1:58
    Nós inserimos ali algumas vezes
  • 1:58 - 2:01
    um corte no braço
    e a pessoa gritava de dor,
  • 2:01 - 2:03
    a gente deixou um
    braço muito peludo
  • 2:03 - 2:06
    e a pessoa começava
    a sentir os pêlos de forma real.
  • 2:06 - 2:08
    Isso funciona por conta
    do neurônio-espelho.
  • 2:08 - 2:11
    Então, a ideia é que
    ao provocar o neurônio-espelho
  • 2:11 - 2:14
    com uma imagem
    que era refletida,
  • 2:14 - 2:16
    era o reflexo
    da mão de alguém,
  • 2:16 - 2:18
    a gente conseguiria
    provocar esta pessoa.
  • 2:18 - 2:22
    Isso foi o suficiente para
    a gente mostrar para o mercado
  • 2:22 - 2:25
    que, de fato, o marketing
    sensorial e de experiência
  • 2:25 - 2:29
    deveria e poderia ser
    utilizado de forma ostensiva.
  • 2:29 - 2:31
    O segundo vídeo
    que a gente vai mostrar aqui,
  • 2:31 - 2:34
    o segundo case que eu
    faço questão de mostrar,
  • 2:34 - 2:37
    é um outro case, e agora a gente
    está falando de uma grande empresa.
  • 2:37 - 2:39
    Foi um case
    desenvolvido para a Nestlé,
  • 2:39 - 2:42
    e especificamente
    para a marca KitKat.
  • 2:42 - 2:43
    Talvez uma das melhores formas
  • 2:43 - 2:46
    da gente introduzir
    o marketing de experiência
  • 2:46 - 2:51
    é tentando melhorar a experiência
    que não está tão positiva.
  • 2:51 - 2:54
    Esse é um case legal porque qualquer
    um que chegasse no aeroporto
  • 2:54 - 2:56
    e o voo estivesse atrasado,
  • 2:56 - 2:59
    um tempo atrás, no Brasil, era
    bastante comum os voos atrasarem,
  • 2:59 - 3:02
    as pessoas
    poderiam retirar um KitKat
  • 3:02 - 3:04
    em uma máquina
    bastante divertida.
  • 3:04 - 3:06
    A máquina
    era um KitKat gigante,
  • 3:06 - 3:09
    você pegava a sua
    passagem aérea atrasado,
  • 3:09 - 3:11
    ou seja, você estava
    irritado, incomodado,
  • 3:11 - 3:13
    às vezes perdendo
    um compromisso,
  • 3:13 - 3:15
    e você podia pegar
    a sua passagem aérea,
  • 3:15 - 3:17
    ela seria lida
    por um equipamento,
  • 3:17 - 3:20
    e esse equipamento
    te daria um KitKat,
  • 3:20 - 3:21
    "Have a break, have a KitKat",
  • 3:21 - 3:25
    ou seja, tome um
    tempo, tire um tempo,
  • 3:25 - 3:28
    relaxe, tome um KitKat,
    pegue um KitKat,
  • 3:28 - 3:30
    essa era um pouco da ideia.
  • 3:30 - 3:35
    Ou seja, era a sensação de oferecer
    uma experiência de relaxamento
  • 3:35 - 3:39
    frente a uma experiência tensa
    naquele momento no aeroporto.
  • 3:39 - 3:40
    E essa eu tenho que dizer
  • 3:40 - 3:45
    que foi um dos grandes sucessos
    que essa agência teve lá atrás.
  • 3:45 - 3:48
    Salvo engano,
    isso deve ser 2016 ou 2017.
  • 3:48 - 3:51
    Ee aí, é um momento de grande
    sucesso para a agência,
  • 3:51 - 3:53
    inclusive, sendo premiada
    com o seu primeiro Canne.
  • 3:53 - 3:57
    O próximo case que a gente vai ver
    é um case ligado a Coca-Cola.
  • 3:57 - 4:00
    A ideia era oferecer
    uma experiência de Natal
  • 4:00 - 4:03
    que as pessoas
    nunca mais esquecessem.
  • 4:03 - 4:05
    Você comprava uma
    lata de Coca-Cola,
  • 4:05 - 4:07
    colocava na máquina da gratidão,
  • 4:07 - 4:10
    gravava uma mensagem
    que seria enviada
  • 4:10 - 4:13
    para algum amigo, parente,
    por meio do Facebook,
  • 4:13 - 4:16
    ou do Twitter, na época,
  • 4:16 - 4:18
    se a pessoa
    compartilhasse esse vídeo,
  • 4:18 - 4:21
    além da Coca-Cola
    permear a mensagem de Natal,
  • 4:21 - 4:23
    a pessoa ainda
    receberia essa lata
  • 4:23 - 4:27
    com tudo o que você disse
    gravado na lata, em casa.
  • 4:27 - 4:29
    Era uma lata
    especial, mais grossa,
  • 4:29 - 4:31
    e foram oito máquinas
    espalhadas pelo Brasil,
  • 4:31 - 4:35
    e milhares e milhares de vídeos
    gravados e latas recebidas.
  • 4:36 - 4:38
    E por último,
    mas não menos importante,
  • 4:38 - 4:42
    esse é um case que foi
    o último dessa agência.
  • 4:42 - 4:46
    Depois desse case a gente
    resolveu descontinuar a agência
  • 4:46 - 4:48
    por questões
    de mercado, de escolha,
  • 4:48 - 4:50
    mas a gente decidiu descontinuar.
  • 4:50 - 4:53
    Esse foi o último grande case
    e para mim, o mais brilhante deles.
  • 4:53 - 4:55
    Tanto a Gol quanto
    o Guaraná Antártica
  • 4:55 - 4:57
    nos procuraram
    e pediram para a gente criar
  • 4:57 - 5:00
    uma experiência
    de embarque diferente.
  • 5:00 - 5:01
    A ideia é que
    as pessoas iam embarcar
  • 5:01 - 5:03
    para a Copa América
    no Rio de Janeiro,
  • 5:03 - 5:05
    a Copa América de Futebol
    estava acontecendo no Rio,
  • 5:05 - 5:08
    e as pessoas embarcariam
    para o Rio de Janeiro,
  • 5:08 - 5:11
    e eles queriam criar uma experiência
    que fosse memorável, ou seja,
  • 5:11 - 5:15
    que as pessoas não esquecessem
    nem da Copa América,
  • 5:15 - 5:18
    nem da passagem aérea,
    e nem das marcas.
  • 5:18 - 5:23
    Então, nós substituímos
    o totem de check-in tradicional
  • 5:23 - 5:26
    e o check-in in daquele voo
    que iria para a Copa América,
  • 5:26 - 5:30
    por um check-in gravado em
    uma lata por meio de raio laser.
  • 5:30 - 5:33
    A gente gravava com o laser
    em uma lata a passagem aérea
  • 5:33 - 5:35
    e você podia
    embarcar no avião
  • 5:35 - 5:38
    utilizando uma latinha
    de Guaraná Antártica.
  • 5:38 - 5:42
    E talvez essa nunca tenha saído
    da cabeça dos consumidores.
  • 5:42 - 5:45
    Esses quatro cases
    são só alguns exemplos
  • 5:45 - 5:48
    do que é possível fazer
    através do marketing sensorial
  • 5:48 - 5:50
    e do marketing de experiência.
  • 5:50 - 5:53
    Agora, a ideia é que
    você pegue todo esse conteúdo
  • 5:53 - 5:57
    e comece a repensar
    o que você tem proposto,
  • 5:57 - 6:00
    tanto nos desafios quanto para
    os seus clientes no dia a dia.
Title:
vimeo.com/.../1017649696
Video Language:
Portuguese, Brazilian
Duration:
06:03

Portuguese, Brazilian subtitles

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