Retrospectiva Road Rash Pt I
-
0:04 - 0:07>>Rafael Fernandes: Motocicletas, violência, subversão.
-
0:07 - 0:11A série Road Rash tornou-se um enorme sucesso em todos os consoles pelos quais passou
-
0:11 - 0:16até ser abandonada pela EA, que nunca mais lançou um jogo novo desde 2003.
-
0:16 - 0:24Por isso, venha relembrar os personagens, as corridas e principalmente as porradas da série clássica de Road Rash.
-
0:26 - 0:32O primeiro game da série foi lançado em 91 pro Mega Drive, com uma premissa bem inovadora.
-
0:32 - 0:37O jogador é colocado no controle de uma moto, correndo clandestinamente pelas estradas da Califórnia.
-
0:37 - 0:42E por clandestino você pode entender como um verdadeiro racha nas ruas, com a opção de socar,
-
0:42 - 0:44chutar e atropelar seus adversários,
-
0:44 - 0:48ao mesmo tempo em que você tem que disputar espaço com os outros carros na pista,
-
0:48 - 0:50e a polícia que tá atrás de você.
-
0:50 - 0:54Esse conceito já coloca o game à frente dos outros jogos de corrida da época,
-
0:54 - 0:57porque assim cada corrida é uma coisa completamente diferente,
-
0:57 - 1:01com carros aparecendo em outros trechos, inimigos te derrubando,
-
1:01 - 1:07outros obstáculos, enfim, se deixar, o jogo nunca cansa devido ao caos completo de algumas fases.
-
1:19 - 1:25Pra cada corrida terminada, o jogador acumula uma certa quantia de dinheiro que possibilita comprar uma moto mais rápida,
-
1:25 - 1:30que vai servir para competir nos níveis seguintes, que têm pistas maiores e, é claro, mais obstáculos ainda.
-
1:31 - 1:33E essa grana pode ser perdida de duas formas:
-
1:33 - 1:36uma é caindo perto de um policial durante a corrida,
-
1:36 - 1:39assim o jogador é obrigado a pagar a fiança para sair da prisão;
-
1:39 - 1:42ou então quebrando a moto de tanto bater por aí na fase,
-
1:42 - 1:44obrigando a pagar um mecânico para consertar.
-
1:44 - 1:49O game over ocorre mesmo quando o jogador não tem dinheiro para pagar nenhum desses dois,
-
1:49 - 1:52obrigando a começar tudo de novo desde a primeira fase;
-
1:52 - 1:55o que não é um grande problema para quem anotou direitinho a password, né.
-
1:56 - 2:01Outro detalhe legal de Road Rash é que cada um dos adversários possui um nome e uma personalidade própria,
-
2:01 - 2:04como se tivessem uma inteligência artificial única.
-
2:04 - 2:10Antes de cada corrida, uma mensagem mostrando uma provocação ou dica de um desses rivais aparece na tela,
-
2:10 - 2:15o que é algo bem legal pois de certa forma cria uma história, uma certa personalidade pro jogo.
-
2:15 - 2:17Road Rash também inovou com sua engine gráfica:
-
2:17 - 2:24enquanto que vários jogos de corrida do Mega drive lançados até então só contavam com uma pista de superfície basicamente lisa,
-
2:24 - 2:29o jogo da EA trouxe morros, lombadas e diversos outros tipos de inclinação,
-
2:29 - 2:33lançando o jogador longe de acordo com as limitações de física da época, é claro.
-
2:34 - 2:38Tudo isso apresentando uma taxa de frames bem razoável, apesar de às vezes não muito eficiente.
-
2:39 - 2:45Isso ajudou com que Road Rash fosse aclamado com essas inovações em relação à perspectiva de escala através de software;
-
2:45 - 2:49lembrando que o Super Nintendo e o Mode 7 só viriam um pouco depois no ano de 91,
-
2:49 - 2:56onde os efeitos de escala por hardware possibilitavam com que os carros deslizassem como sabonete a 60 frames por segundo.
-
2:56 - 2:57Oops, foi mal.
-
2:57 - 2:58>>Shigeru Miyamoto: Toasty!
-
2:58 - 3:04>>Rafael Fernandes: As músicas do game foram produzidas por Rob Hubbard, considerado o mago do Commodore 64.
-
3:19 - 3:25Os arranjos baseados em rock são muito bem feitos e aproveitam bem o chip de som FM do Mega Drive,
-
3:25 - 3:29e é fácil de sair murmurando por aí os temas para qualquer um que tenha jogado por muito tempo.
-
3:29 - 3:34Os efeitos sonoros de batidas e vozes são bem razoáveis, e não há nada de especial nisso.
-
3:34 - 3:38Acredito que tenha sido bastante comum por parte dos jogadores colocar o som no mute
-
3:38 - 3:42e ouvir uma música mais interessante, o que fica a critério de cada um, né?
-
3:43 - 3:47Porém, apesar de todas essas qualidades, o jogo tem as suas falhas.
-
3:47 - 3:49O controle às vezes é um pouco solto demais,
-
3:49 - 3:52e nos níveis finais é quase impossível de controlar a moto.
-
3:52 - 3:57A interface dos menus também é um pouco complicada, de forma bastante inexplicável.
-
3:57 - 4:01A única forma de acessar a loja de motos é apertando C nessa tela aí,
-
4:01 - 4:04o que dificulta bastante para quem não tem o manual do jogo para saber, né?
-
4:05 - 4:10Mas, em resumo, a série Road Rash estreou como algo único e divertidíssimo,
-
4:10 - 4:12graças a sua diversão e jogabilidade afiadíssima,
-
4:12 - 4:17fazendo com que o jogo se sobressaísse em relação a todos outros semelhantes do mercado na época.
-
4:19 - 4:24O sucesso do game fez com que a Electronic Arts produzisse conversões para o Amiga, que é excelente, por sinal,
-
4:24 - 4:29e os consoles de 8-bit como Master System, Game Gear e Game Boy, que são bem razoáveis.
-
4:30 - 4:34No caso do Game Boy, há a conversão original lançada em 1996,
-
4:34 - 4:38e depois uma versão aprimorada compatível somente com o Game Boy Color,
-
4:38 - 4:42lançada em 2000, que trazia gráficos e efeitos de escala bem melhores que anteriormente.
-
4:46 - 4:52Com a receptividade do game, é claro que a Electronic Arts não podia perder a oportunidade de lançar uma continuação,
-
4:52 - 4:55o que aconteceu já no ano seguinte com Road Rash II,
-
4:55 - 5:01que melhora levemente os gráficos em relação ao jogo anterior, e traz um menu um pouco mais navegável.
-
5:01 - 5:04Além disso, a jogabilidade foi refinada,
-
5:04 - 5:08trazendo um controle mais firme e físicas de jogo mais divertidas do que nunca.
-
5:08 - 5:14Dessa vez, o torneio clandestino percorre as estradas dos Estados Unidos, não se limitando mais à Califórnia.
-
5:14 - 5:21No total, são 25 pistas que representam o Alasca, o Havaí, Vermont, Tennessee e o estado do Arizona.
-
5:21 - 5:26Outro detalhe legal é que, ao término de cada prova, há uma pequena animação engraçadinha,
-
5:26 - 5:29que varia de acordo com o seu desempenho na corrida.
-
5:29 - 5:33O jogo também possui um modo de dois jogadores em tela dividida, com duas opções:
-
5:33 - 5:37ou eles jogam cooperativamente, onde os dois podem disputar o torneio,
-
5:37 - 5:40ou mano a mano, com apenas os dois em uma pista só.
-
5:56 - 6:01Road Rash pode ser até considerado mais uma adição ao primeiro jogo do que uma verdadeira continuação,
-
6:01 - 6:06já que, fora a melhora nos controles, um maior balanceamento na dificuldade,
-
6:06 - 6:09e um modo pra dois jogadores, as outras novidades são mais cosméticas,
-
6:09 - 6:12e não representam grande coisa em relação ao original.
-
6:12 - 6:16Ainda assim, o game é tão ou mais divertido do que o primeiro,
-
6:16 - 6:18como se fosse uma nova experiência de jogo mesmo.
-
6:19 - 6:25O sucesso garantido da franquia poderia trazer diversas oportunidades para a Electronic Arts arrancar algum dinheiro dos jogadores
-
6:25 - 6:29e ir lançando diversas continuações como ela sempre fez, certo?
-
6:29 - 6:34Mas em 1994, a empresa surpreendeu com o lançamento de…
-
6:34 - 6:35SKITCHIN'!
-
6:36 - 6:38Skitchin' não é um jogo oficial da série,
-
6:38 - 6:43mas fica claro que usa o mesmo motor gráfico de Road Rash II – com a mesma taxa de frames por segundo.
-
6:44 - 6:47A premissa também é quase igual, mas bem mais criativa:
-
6:47 - 6:52dessa vez a corrida é entre patins, e o jogador deve sempre ficar atento aos veículos que passam na rua.
-
6:53 - 6:56Assim, ele pode pegar carona nesses carros e seguir a corrida assim,
-
6:56 - 7:01podendo ficar ali até chegar ao final, ou pegar impulso para ir na frente atrás de outro carro.
-
7:02 - 7:05Outro detalhe legal é que dá pra subir em rampas e fazer algumas manobras,
-
7:05 - 7:08e também tem algumas fases bônus, para poder quebrar o gelo entre as pistas.
-
7:09 - 7:10Vale destacar também o som,
-
7:10 - 7:17cujas músicas tem sons de guitarra reais reproduzidos por um driver especial que coloca o chip sonoro do Mega no limite,
-
7:17 - 7:19criando um resultado bastante legal.
-
7:20 - 7:23E os gráficos, como disse, são praticamente a mesma coisa dos de Road Rash,
-
7:23 - 7:26mas com algumas melhoras e um cenário mais expansivo.
-
7:28 - 7:31Comparando também com o jogo de moto, Skitchin' é um jogo bem mais difícil,
-
7:31 - 7:34já que o jogador tem que ficar atento aos carros que passam,
-
7:34 - 7:38aos outros corredores na pista, e às rampas e obstáculos que surgem pelo cenário.
-
7:39 - 7:43Mas ainda assim é um ótimo, digamos, spin-off da série original de corrida,
-
7:43 - 7:47trazendo uma boa alternativa de diversão, sem fugir muito da fórmula original.
-
7:56 - 8:02Em 1994, o 3DO estava no mercado como um dos primeiros consoles de 32-bit,
-
8:02 - 8:07sendo assim a Electronic Arts decidiu atualizar a franquia para o novo hardware da Panasonic.
-
8:07 - 8:11Lançado primeiro para este console e depois convertido para o Playstation,
-
8:11 - 8:13Sega Saturno e também para o Windows 95,
-
8:13 - 8:20Road Rash tirou grande proveito do espaço de armazenamento maior do CD para colocar diversas FMVs com atores reais,
-
8:20 - 8:23o que pode ser algo bom ou ruim, dependendo do ponto de vista.
-
8:24 - 8:27Esses filminhos têm a mesma função daquelas animações da versão de Mega, e,
-
8:27 - 8:33assim como lá, é bem provável que depois de um certo tempo fique um pouco enjoativo assistí-los toda hora.
-
8:33 - 8:37O jogo mistura sprites digitalizados com um plano de cenário 3D,
-
8:37 - 8:40o que garante 60 frames por segundo quase durante todo o tempo,
-
8:41 - 8:44mas enquanto que na época isso parecia algo muito legal,
-
8:44 - 8:48esse estilo gráfico envelheceu mal, como a gente pode ver pelas imagens.
-
8:48 - 8:51Ainda assim, é bem jogável, apesar de que aparentemente,
-
8:51 - 8:56essa união afetou as físicas do jogo de alguma forma, que não são muito eficientes,
-
8:56 - 9:00como vocês podem ver nessa batida de frente com um carro que não acontece nada,
-
9:01 - 9:05além de outros tombos meio imbecis como, por exemplo, uma caixa de correio.
-
9:19 - 9:21Outra inovação de Road Rash é em relação ao som,
-
9:21 - 9:24inaugurando uma tendência na indústria dos games que se segue até hoje.
-
9:25 - 9:28A trilha sonora é repleta de músicas licenciadas, ou seja,
-
9:28 - 9:30composições de bandas reais, como Soundgarden,
-
9:30 - 9:33Hammerbox, e outros artistas da A&M Records.
-
9:35 - 9:38O jogo inclusive continha videoclipes de algumas dessas canções,
-
9:38 - 9:40porém, um grande problema surge daí:
-
9:40 - 9:43as músicas licenciadas só tocam mesmo durante os menus, ou seja,
-
9:43 - 9:46o que toca durante o jogo são apenas músicas estilo MIDI,
-
9:46 - 9:50e que não são tão boas quanto as músicas do Mega Drive, por exemplo.
-
10:03 - 10:06Provavelmente isso ocorreu devido a uma limitação técnica da época,
-
10:06 - 10:11já que os cenários eram carregados diretamente do CD e construídos durante a corrida,
-
10:11 - 10:13o que seria um grande problema se, além disso,
-
10:13 - 10:16o console também tivesse que ler as faixas sonoras da mídia,
-
10:16 - 10:20ainda mais com o leitor de CD super lento que a maioria dos videogames tinha na época.
-
10:21 - 10:22Mas, enfim.
-
10:22 - 10:23De qualquer forma,
-
10:23 - 10:28o Road Rash de 32-bit serve como uma espécie de reboot da série para os consoles mais modernos,
-
10:28 - 10:32e é bem divertido, principalmente devido a essas inovações.
-
10:32 - 10:35Infelizmente, o jogo não empolga tanto quanto as versões de Mega Drive,
-
10:35 - 10:39mas é uma boa alternativa para aqueles que não tinham o videogame da Sega.
-
10:39 - 10:42>>Chris Cornell: …mother says that's the only life
-
10:42 - 10:44♪ So do it right
-
10:45 - 10:47♪ Do it right
-
10:47 - 10:50>>Rafael Fernandes: Ainda assim, o Mega Drive não foi esquecido,
-
10:50 - 10:55tendo em 1995 o lançamento de Road Rash 3: Tour De Force.
-
10:55 - 10:58Dessa vez, as corridas percorrem todo o planeta,
-
10:58 - 11:00tendo inclusive o Brasil como uma das pistas,
-
11:00 - 11:04com um cenário bem interessante e uma música misturando rock com percussão carnavalesca.
-
11:13 - 11:16Aliás, a trilha sonora desse jogo, composta por Don Veca,
-
11:16 - 11:20não possui uma instrumentação tão marcante quanto os jogos anteriores,
-
11:20 - 11:26mas faz um ótimo trabalho em mesclar supostos sons do país aonde acontece a corrida com arranjos de rock e metal.
-
11:27 - 11:30Confira só essa versão da Tarantella, que toca na fase da Itália.
-
11:42 - 11:43Legal, né?
-
11:44 - 11:47O grande problema mesmo de Road Rash 3 está nos gráficos.
-
11:47 - 11:52Foram reciclados os sprites digitalizados do Road Rash de 32-bits, e como a gente sabe bem,
-
11:52 - 11:57o uso desse estilo gráfico no Mega Drive pode trazer algumas sequelas, que estão bem presentes nesse jogo,
-
11:57 - 12:01como granulação excessiva e cores totalmente ralas e esquisitas,
-
12:01 - 12:05o que afastou muita gente do jogo e fez até com que a crítica especializada da época
-
12:05 - 12:09considerasse os gráficos desse jogo piores do que as versões anteriores!
-
12:10 - 12:13Mas, como o foco de Road Rash nunca foi mesmo os gráficos,
-
12:13 - 12:17o terceiro jogo da série se mostra bem divertido, com físicas mais exageradas,
-
12:17 - 12:22uma polícia mais insistente, que inclusive conta com um helicóptero para derrubar os motoqueiros,
-
12:22 - 12:28e muito mais velocidade do que os anteriores, o que às vezes pode ser algo incontrolável, assim como no primeiro jogo da série.
-
12:33 - 12:38A surpresa mesmo fica por conta desse lançamento para Sega CD, em 1995 também,
-
12:38 - 12:41que naquele momento já era um console abandonado.
-
12:41 - 12:44Road Rash CD é como se fosse um jogo híbrido, ou seja,
-
12:44 - 12:49ele pega o que há de melhor em todas as encarnações anteriores da série e tenta misturar tudo,
-
12:49 - 12:54incluindo os filminhos (em uma qualidade bem inferior, é claro), os menus e,
-
12:54 - 12:57como vocês podem ver, os gráficos das versões de Mega,
-
12:57 - 13:01o que é bem decepcionante considerando o poder do processador de vídeo do Sega CD,
-
13:01 - 13:04que permitiria melhores efeitos de escala.
-
13:04 - 13:07Mas o diferencial mesmo tá na trilha sonora licenciada,
-
13:07 - 13:10que dessa vez toca durante a corrida,
-
13:10 - 13:13apesar da qualidade sonora das músicas não ser lá grande coisa.
-
13:31 - 13:35>>Chris Cornell: ♪ I got up feeling so down
-
13:35 - 13:39♪ I got off being sold out
-
13:40 - 13:42>>Rafael Fernandes: Apesar de não tirar muito proveito do add-on
-
13:42 - 13:46além dos mais de 500 MB de conteúdo multimídia que a própria capa do jogo divulga,
-
13:46 - 13:51Road Rash CD é mais uma opção para quem já tá cansado de jogar os três primeiros jogos de Mega,
-
13:51 - 13:55oferecendo novas pistas e uma boa trilha sonora que toca durante os menus,
-
13:55 - 13:58apesar de não acrescentar muita coisa em relação a esses games anteriores.
-
13:58 - 14:03>>Carrie Akre: …now
♪ We've only got this moment -
14:03 - 14:04♪ And some would say about it
-
14:06 - 14:11CLIQUE PARA ASSISTIR À PARTE 2
- Title:
- Retrospectiva Road Rash Pt I
- Description:
-
Nesse episódio do Videocast do Passagem Secreta, relembramos todos os jogos da série de corrida da Eletronic Arts.
Jogos avaliados nessa parte:
Road Rash (1991, Mega Drive)
Road Rash II (1992, Mega Drive)
Skitchin (1994, Mega Drive)
Road Rash (1995, 3DO/Playstation/Saturn/PC)
Road Rash (1995, SegaCD)Para conferir a parte 2:
http://www.youtube.com/watch?v=mLlU6xKHxhw
- Video Language:
- Portuguese, Brazilian
- Duration:
- 14:12
Eduardo Shiroma edited Portuguese, Brazilian subtitles for Retrospectiva Road Rash Pt I | ||
Eduardo Shiroma edited Portuguese, Brazilian subtitles for Retrospectiva Road Rash Pt I | ||
Eduardo Shiroma edited Portuguese, Brazilian subtitles for Retrospectiva Road Rash Pt I | ||
Eduardo Shiroma edited Portuguese, Brazilian subtitles for Retrospectiva Road Rash Pt I | ||
Eduardo Shiroma edited Portuguese, Brazilian subtitles for Retrospectiva Road Rash Pt I |