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Como consertar nosso sistema judiciário falido | Robert Barton | TEDxSanQuentin

  • 0:08 - 0:10
    Bom dia! Estou feliz em estar aqui hoje.
  • 0:10 - 0:13
    A maioria das pessoas não tem ideia
    do que um inspetor-geral faz,
  • 0:13 - 0:15
    e está tudo bem.
  • 0:15 - 0:18
    Eu geralmente sou confundido
    com o procurador-geral
  • 0:18 - 0:21
    e eu explico, na Califórnia,
    nós não nos parecemos em nada.
  • 0:21 - 0:23
    (Risos)
  • 0:25 - 0:26
    Mas como inspetor-geral,
  • 0:26 - 0:31
    parte de meu trabalho é inspecionar
    programas no Departamento de Correções.
  • 0:31 - 0:34
    Tive um único caminho
    para chegar neste lugar.
  • 0:34 - 0:39
    Iniciei minha carreira como servidor
    na justiça criminal há 33 anos,
  • 0:39 - 0:42
    trabalhei como servidor
    em basicamente todas as funções
  • 0:42 - 0:45
    antes de estudar Direito
    e me tornar promotor.
  • 0:45 - 0:50
    Como promotor público por 17 anos
    em um condado muito conservador
  • 0:50 - 0:53
    fui responsável por mandar
    muitas pessoas para prisão.
  • 0:54 - 0:57
    Enfim, não precisava ser
    muito inteligente para entender,
  • 0:57 - 1:00
    ao processar uma mesma pessoa,
    que ela era presa, logo depois saia,
  • 1:00 - 1:05
    reincidia de novo, era presa mais uma vez,
    saia de novo, reincidia mais uma vez,
  • 1:05 - 1:09
    e que o sistema estava falido
    e eu era parte deste sistema.
  • 1:10 - 1:15
    Então, em 2005, tive uma oportunidade
    de assumir o cargo de inspetor-geral
  • 1:15 - 1:18
    e não só pude me empenhar
    nos programas de correções,
  • 1:19 - 1:22
    como também pude mudar
    o que estava acontecendo,
  • 1:22 - 1:24
    agarrei a oportunidade.
  • 1:24 - 1:28
    Fui nomeado a inspetor-geral há 4 anos.
  • 1:28 - 1:30
    Agora estou numa posição
  • 1:30 - 1:34
    na qual é fácil identificar as falhas
  • 1:35 - 1:38
    e também fácil para os envolvidos
    no sistema ficarem frustrados.
  • 1:38 - 1:41
    Mas sou inspirado por alguém
    que celebramos esta semana:
  • 1:41 - 1:43
    Martin Luther King.
  • 1:43 - 1:45
    E quando perguntaram a ele sobre
  • 1:45 - 1:49
    todas as frustrações que sofreu,
    todo sofrimento em si,
  • 1:49 - 1:53
    ele disse: "Você pode transformar
    as frustrações em amargura
  • 1:54 - 1:55
    ou pode encarar essas frustrações
  • 1:55 - 1:59
    e transformá-las em uma força
    criativa para uma mudança positiva".
  • 2:00 - 2:04
    Quero acreditar que a maioria
    dos envolvidos no sistema quer isso.
  • 2:04 - 2:06
    Temos escutado relatos e mais relatos
  • 2:06 - 2:08
    sobre pessoas agindo dessa forma.
  • 2:08 - 2:12
    Então é sobre isso que quero
    lhes falar hoje: transformação.
  • 2:13 - 2:18
    Muitas vezes escutamos palavras
    que julgamos saber seus significados,
  • 2:18 - 2:23
    mas às vezes, precisamos de exemplos
    para entendermos o que elas significam.
  • 2:24 - 2:26
    Transformação no sistema
    criminal judiciário
  • 2:26 - 2:28
    não pode ocorrer somente
    com os criminosos.
  • 2:29 - 2:32
    Estamos escutando ótimas histórias
    de pessoas se transformando.
  • 2:32 - 2:37
    Mas a transformação tem que ocorrer
    no sistema e na sociedade como um todo.
  • 2:37 - 2:39
    Estou muito animado com as mudanças.
  • 2:39 - 2:42
    Muitos de vocês neste auditório
    são parte desta mudança.
  • 2:42 - 2:43
    E isso é animador.
  • 2:43 - 2:45
    Mas precisamos continuar
  • 2:45 - 2:48
    porque a transformação
    não ocorre da noite para o dia;
  • 2:48 - 2:50
    é um processo.
  • 2:50 - 2:51
    Na verdade, a definição é:
  • 2:51 - 2:53
    "Passar por uma mudança
    ou conversão no uso,
  • 2:53 - 2:55
    função, propósito ou natureza do ser".
  • 2:55 - 2:59
    Precisamos mudar a maneira
    que usamos nossas prisões,
  • 2:59 - 3:01
    temos que usar usá-las de uma maneira
  • 3:01 - 3:06
    que as pessoas saiam delas melhores
    do que quando entraram, não piores.
  • 3:06 - 3:09
    Seria o primeiro a lhes dizer
  • 3:10 - 3:13
    o quanto seria ingênuo pensar
    que isso vai funcionar para todo mundo.
  • 3:13 - 3:17
    Mas certamente pode funcionar
  • 3:17 - 3:18
    para muitas pessoas.
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    É uma questão de saúde pública
    que temos escutado de outros palestrantes.
  • 3:23 - 3:25
    Portanto, o que peço para as pessoas,
  • 3:25 - 3:29
    quando conversamos sobre
    o sistema criminal judiciário,
  • 3:29 - 3:34
    é perceber que estamos fazendo
    a mesma coisa repetidamente
  • 3:34 - 3:37
    e esperando resultados diferentes.
  • 3:37 - 3:39
    (Risos)
  • 3:39 - 3:40
    Plateia: Isso é loucura.
  • 3:40 - 3:42
    Isso é loucura.
  • 3:42 - 3:46
    E estou cansado de fazer
    parte dessa loucura.
  • 3:47 - 3:49
    Quero ver uma mudança.
  • 3:50 - 3:52
    Entretanto, para que essa mudança ocorra,
  • 3:52 - 3:55
    precisamos compreender
    quais são os quatro objetivos
  • 3:55 - 3:58
    e a ênfase que nosso sistema dá a eles.
  • 3:58 - 4:03
    Leciono justiça criminal
    há dez anos no ensino médio
  • 4:03 - 4:06
    e hoje, infelizmente,
  • 4:06 - 4:09
    o propósito da justiça
    criminal está nessa ordem:
  • 4:09 - 4:13
    punição, incapacitação,
    dissuasão e reabilitação.
  • 4:13 - 4:16
    E infelizmente, nós, como sociedade,
    damos destaque a isso,
  • 4:16 - 4:18
    mas é tão estúpido;
  • 4:18 - 4:21
    e acreditem em mim, converso
    com centenas de criminosos,
  • 4:21 - 4:25
    centenas de vítimas,
    centenas de oficiais da polícia
  • 4:25 - 4:28
    e todos dizem que isso é estúpido.
  • 4:28 - 4:32
    Punição, como já escutamos, é algo que
  • 4:34 - 4:36
    nunca será uma solução a longo prazo.
  • 4:36 - 4:39
    Sim, tem que haver
    consequências para o crime,
  • 4:39 - 4:42
    sim, a punição deve contrapor o crime,
    mas as pessoas podem mudar.
  • 4:42 - 4:47
    Então, se elas pagam pelos seus crimes,
  • 4:47 - 4:50
    devem ser aceitas de volta na sociedade.
  • 4:51 - 4:54
    Portanto, punição por si só
    não pode ser a solução.
  • 4:54 - 4:57
    Tem que haver reabilitação
    junto com a punição.
  • 4:57 - 5:00
    E, francamente, se dissuasão funcionasse,
  • 5:01 - 5:03
    não teríamos ninguém nas prisões.
  • 5:04 - 5:06
    Nunca conversei
    com um criminoso que disse:
  • 5:06 - 5:10
    "Avaliei todas as consequências
    de minhas ações antes de cometer o crime".
  • 5:10 - 5:12
    (Risos)
  • 5:12 - 5:16
    Há poucos relatos de criminosos,
    alguns deles hoje,
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    que quando entram na prisão dizem:
    "Nunca mais quero voltar"?
  • 5:19 - 5:23
    Claro, mas não é tão fácil assim,
    porque transformação é um processo.
  • 5:25 - 5:28
    As oportunidades têm
    que exceder os obstáculos.
  • 5:28 - 5:31
    E o terceiro objetivo do encarceramento,
  • 5:31 - 5:34
    que é a incapacitação,
  • 5:35 - 5:38
    é realmente uma hipocrisia.
  • 5:38 - 5:41
    Sim, tiramos os criminosos
    das ruas por um tempo,
  • 5:41 - 5:44
    mas ficamos sabendo que 90%
    voltam para as ruas novamente.
  • 5:45 - 5:46
    É uma hipocrisia também
  • 5:46 - 5:49
    porque se alguém é realmente criminoso,
  • 5:49 - 5:52
    e sei que há homens nesta sala
    que concordam com isso,
  • 5:52 - 5:53
    tudo que está fazendo
  • 5:53 - 5:56
    ao colocá-los na prisão é mudar
    a população de vítimas deles.
  • 5:56 - 5:59
    Eles vitimizam outros presidiários,
    os carcereiros,
  • 5:59 - 6:02
    e se tiverem contatos fora da prisão,
    vão continuar a cometer crimes.
  • 6:02 - 6:06
    Então a incapacitação também não funciona.
  • 6:06 - 6:10
    Portanto, se a punição
    não é a resposta em si,
  • 6:10 - 6:14
    se a dissuasão não funciona
    e a incapacitação é estúpida,
  • 6:14 - 6:16
    isso tudo nos leva à reabilitação.
  • 6:16 - 6:18
    Ela é realmente a única saída
  • 6:18 - 6:23
    e se pudermos torná-la real,
    teremos benefícios muito duradouros
  • 6:23 - 6:25
    para a sociedade como um todo.
  • 6:25 - 6:26
    Então, o que é preciso?
  • 6:26 - 6:27
    Bem, já disse a vocês
  • 6:28 - 6:33
    que as oportunidades excedem os obstáculos
    e a transformação é um processo.
  • 6:33 - 6:35
    Escutamos histórias fantásticas hoje
  • 6:35 - 6:38
    e quero lhes contar outra sobre
    um jovem chamado Miguel.
  • 6:38 - 6:41
    Miguel seria o primeiro
    a confirmar que era trapaceiro,
  • 6:41 - 6:43
    como escutamos anteriormente.
  • 6:43 - 6:45
    Ele passou toda sua juventude
  • 6:45 - 6:50
    vendendo drogas, se envolvendo
    em gangues e, por fim, acabou preso.
  • 6:50 - 6:54
    Mesmo preso, ele continuava trapaceando,
    mas não como um bom empreendedor.
  • 6:55 - 6:59
    Ele continuou tentando descobrir
    meios de contrabandear na prisão,
  • 6:59 - 7:00
    enganar os carcereiros, etc.
  • 7:00 - 7:03
    Ele decidiu entrar na brigada de incêndio
  • 7:03 - 7:07
    não porque queria aprender a ser bombeiro,
  • 7:07 - 7:10
    mas porque pensava
    que teria mais oportunidades
  • 7:10 - 7:12
    de contrabandear cigarros e vendê-los.
  • 7:14 - 7:17
    Quando estava na brigada, algo aconteceu.
  • 7:17 - 7:19
    Ele foi submetido aos treinamentos,
  • 7:19 - 7:24
    aprendeu a ter espírito de equipe
    com seus companheiros de brigada
  • 7:24 - 7:29
    porque carregavam máquinas pesadas
    e ficavam perto de uma lâmina de serra,
  • 7:29 - 7:32
    era preciso confiar no cara ao seu lado.
  • 7:32 - 7:36
    Foram enviados a um incêndio no sul
    da Califórnia, nos arredores de Poway.
  • 7:36 - 7:38
    Disseram a eles:
    "Vocês têm que fazer um aceiro
  • 7:38 - 7:42
    porque esta área corre risco
    e as chamas estão vindo na direção dela.
  • 7:42 - 7:43
    Nós já evacuamos as casas".
  • 7:43 - 7:47
    Eles ficaram por volta
    de 20 horas fazendo o aceiro.
  • 7:47 - 7:48
    Naquela noite o fogo chegou
  • 7:48 - 7:52
    e eles viram como o aceiro segurou
    o fogo e não deixou que avançasse.
  • 7:52 - 7:55
    Ficaram o resto do dia apagando
    os pequenos focos de incêndio.
  • 7:56 - 7:57
    Na manhã seguinte,
  • 7:57 - 7:59
    quando estavam andando
    por uma rua de mão dupla
  • 7:59 - 8:03
    em que a polícia escoltava
    as pessoas de volta as suas casas,
  • 8:03 - 8:04
    algo aconteceu.
  • 8:04 - 8:09
    Carros pararam, famílias saíram
    e começaram a aplaudi-los.
  • 8:10 - 8:14
    Miguel começou a chorar
  • 8:15 - 8:18
    e, a princípio, ele não conseguia
    entender o que estava acontecendo.
  • 8:18 - 8:21
    Mas foi um momento único
    no qual ele se conscientizou
  • 8:21 - 8:25
    e algo dentro dele disse:
  • 8:25 - 8:27
    "Posso ser mais do que sou agora".
  • 8:27 - 8:30
    Escutamos estas histórias o dia todo.
  • 8:30 - 8:32
    Transformação é um processo.
  • 8:32 - 8:35
    No entanto, ela começa com a pessoa
  • 8:35 - 8:39
    assumindo sua responsabilidade
    e decidindo pela mudança.
  • 8:39 - 8:41
    Precisam tomar essa decisão.
  • 8:41 - 8:44
    O que acontece quando você
    aciona o interruptor de luz
  • 8:44 - 8:45
    mas não tem um lâmpada?
  • 8:45 - 8:48
    Não acontece nada, continua escuro.
  • 8:48 - 8:51
    Tem que haver um canal pra essa força,
  • 8:51 - 8:54
    um condutor pra esta
    energia positiva passar.
  • 8:54 - 8:56
    Bem, ele voltou para a brigada,
  • 8:56 - 8:59
    e todos os outros presos
    que ele chamava de otários,
  • 8:59 - 9:04
    porque passavam o tempo livre
    com programas educativos,
  • 9:04 - 9:05
    ele acabou se envolvendo com eles.
  • 9:05 - 9:07
    Aquilo foi a lâmpada dele,
  • 9:07 - 9:10
    o canal para a energia
    positiva que ele possuía.
  • 9:10 - 9:12
    Portanto, uma vez que tinha o canal,
  • 9:12 - 9:15
    começou a fazer coisas
    que nunca imaginaria fazer.
  • 9:15 - 9:18
    Primeiro, tentou se reaproximar
    de sua família,
  • 9:18 - 9:23
    pois tinha eliminado qualquer chance
    de restabelecer relacionamentos.
  • 9:23 - 9:27
    E muito em breve, adivinhem?
    Ele ia receber liberdade condicional.
  • 9:27 - 9:33
    Ele ficou com muito medo e me disse:
    "A sociedade vai me aceitar?"
  • 9:33 - 9:37
    Acreditarão que me transformei?
    O que vou fazer quando sair da prisão?"
  • 9:38 - 9:43
    Transformação é um processo
    e não acontece do dia para noite.
  • 9:43 - 9:48
    Tem que ter aquela inspiração
    para mudar, ligar a força.
  • 9:48 - 9:51
    Tem que ter o canal
    para aquela força positiva.
  • 9:51 - 9:55
    Estamos chegando lá, não estamos
    nem perto de onde poderíamos estar.
  • 9:55 - 10:00
    Para cada preso que participa do programa,
    há 50 outros na lista de espera.
  • 10:00 - 10:01
    Mas estamos chegando lá.
  • 10:01 - 10:04
    Fazendo de tudo para atingir
    o objetivo e isso é positivo.
  • 10:04 - 10:06
    Precisamos ter mais lâmpadas aqui fora,
  • 10:06 - 10:10
    mais canais para que ocorra
    a mudança positiva.
  • 10:12 - 10:15
    Ele recebeu a liberdade condicional,
  • 10:15 - 10:20
    e disse que havia um indivíduo,
    escutamos esta história hoje também,
  • 10:20 - 10:23
    que acreditou nele,
    e quando ele começou a vacilar,
  • 10:23 - 10:27
    pois há momentos que as pessoas vacilam...
  • 10:28 - 10:31
    O que acontece quando uma tempestade
    interfere com a eletricidade?
  • 10:31 - 10:34
    Suas lâmpadas piscam, às vezes apagam.
  • 10:35 - 10:36
    Quem está lá, então?
  • 10:36 - 10:42
    A companhia elétrica, tomara, ou quem quer
    que possa religar as luzes para você.
  • 10:42 - 10:44
    Bem, nós como sociedade,
  • 10:44 - 10:47
    as famílias e as pessoas aqui fora
  • 10:47 - 10:51
    precisam desejar ver os presos,
  • 10:51 - 10:54
    talvez ainda tropeçando,
    mas bem-sucedidos no final.
  • 10:54 - 10:58
    Do contrário, manteremos
    um sistema que temos há anos,
  • 10:58 - 11:01
    no qual nosso trabalho se destina
  • 11:01 - 11:03
    a tentar compreender
    como encarcerar as pessoas
  • 11:03 - 11:06
    ao invés de mantê-las
    fora das prisões e com condições.
  • 11:06 - 11:08
    Isso tem que mudar
  • 11:08 - 11:13
    porque as oportunidades
    têm que exceder os obstáculos.
  • 11:13 - 11:16
    Portanto, os que estão no sistema
    e acreditam nas mudanças
  • 11:16 - 11:18
    tentam fazer com que elas aconteçam.
  • 11:18 - 11:21
    Sei que há pessoas no sistema
  • 11:21 - 11:25
    que estão tentando fazer
    as mudanças para elas mesmas.
  • 11:25 - 11:28
    Miguel está livre e bem-sucedido agora,
  • 11:28 - 11:31
    pois ele foi capaz de ligar a luz.
  • 11:31 - 11:34
    Foi capaz de construir um canal
    para a energia positiva passar.
  • 11:34 - 11:41
    Ter um caminho para continuar,
    ter as infraestruturas funcionando
  • 11:41 - 11:47
    e a pagar as contas
    para que o processo não pare.
  • 11:47 - 11:50
    O que acontece se tentar ligar as luzes
  • 11:50 - 11:53
    mesmo tendo as lâmpadas,
    mas sem pagar as contas?
  • 11:53 - 11:55
    A luz é cortada.
  • 11:55 - 11:58
    Transformação é um processo
  • 11:58 - 12:02
    e as oportunidades
    tem que exceder os obstáculos.
  • 12:03 - 12:07
    Quero mostrar algo e espero
    que ecoe em todos nós.
  • 12:07 - 12:09
    É um exemplo de transformação.
  • 12:09 - 12:12
    É a clássica história de uma pessoa
  • 12:12 - 12:16
    cuja vida teve mais obstáculos
    do que oportunidades;
  • 12:17 - 12:22
    que não foi aceita pela sociedade
    e decidiu trilhar o caminho do crime,
  • 12:22 - 12:28
    mas foi preciso um momento,
    uma percepção, neste caso uma garotinha,
  • 12:29 - 12:31
    para mudar a vida desta pessoa.
  • 12:31 - 12:36
    Além disso, foi preciso
    que a sociedade aceitasse esta pessoa
  • 12:36 - 12:38
    após ela passar pela transformação.
  • 12:38 - 12:40
    Acho que todos vão reconhecê-lo.
  • 12:40 - 12:42
    (Video clipe "O Grinch")
  • 12:42 - 12:44
    (Risos)
  • 12:45 - 12:50
    O pobre coração do Grinch
    ficou três vezes maior aquele dia,
  • 12:52 - 12:57
    e então ele entendeu
    o verdadeiro significado do Natal.
  • 12:57 - 13:01
    Grinch descobriu a força
    que tinha dentro de si.
  • 13:01 - 13:03
    (Video termina)
  • 13:05 - 13:06
    Robert Barton: Se o Grinch...
  • 13:06 - 13:08
    (Aplausos)
  • 13:10 - 13:13
    Se o Grinch se transformou,
  • 13:13 - 13:14
    há esperança para todos.
  • 13:14 - 13:16
    Obrigado.
  • 13:16 - 13:18
    (Aplausos)
Title:
Como consertar nosso sistema judiciário falido | Robert Barton | TEDxSanQuentin
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Depois de ter trabalhado com centenas de prisioneiros, vítimas de crimes, agentes penitenciários e administradores, o Inspetor-Geral da Califórnia conhece muito bem as causas da falência que atravessa o sistema prisional. Escute sua palestra e aprenda o que todos nós devemos fazer para consertar esse sistema e melhorar a segurança pública.

Robert Barton atua como Inspetor-Geral e é responsável pela supervisão do Departamento de Correções e Reabilitação do estado da Califórnia, incluindo incidentes críticos, assuntos internos, reclamações, cuidados médicos, uso da força e outras revisões solicitadas pelo legislativo. Ele preside o Conselho de Supervisão de Reabilitação da Califórnia, relatando e fazendo recomendações sobre programas de reabilitação para detentos e para presos em liberdade condicional. Ele começou no serviço público como delegado no condado de Fresno em 1984, enquanto completava seu Bacharel em Ciências em Criminologia na Universidade Estadual da Califórnia. Se formou em Direito na Universidade da Califórnia na cidade de Davis e completou o Doutorado em 1988. Atuou como promotor na Procuradoria do condado de Kern e de 2000 a 2005 supervisionando unidades que abrigavam gangues, criminosos, menores e o absenteísmo. Ele foi então nomeado Inspetor-Geral Assistente de Supervisão em 2005, antes de ser nomeado em 2011 como o Inspetor-Geral. Ele possui uma credencial vitalícia de instrutor de direito na escola pública.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
13:29

Portuguese, Brazilian subtitles

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