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Arlene Shechet em "Segredos" - Temporada 7 - "Arte no Século Vinte e Um" | Art21

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    ARLENE SHECHET: A argila é extremamente elementar.
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    Não há nada nela que seja atraente
    ou interessante.
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    É simplesmente muito, muito básico.
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    A ausência de beleza em seu estado bruto é importante para mim,
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    porque isso me dá muita liberdade.
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    Porque ela não tem caráter, posso fazer qualquer coisa.
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    Ela existe apenas para ser inventada.
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    Por isso, é chamado de "wedging".
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    É um termo em argila para amassar.
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    Se você aprende como fazer isso,
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    ela balança para frente e para trás e forma essa espiral.
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    O visual é bem legal.
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    Não sou uma pessoa dedicada a um material.
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    Mas eu dediquei os últimos seis ou sete anos
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    ao trabalho com argila.
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    A argila é um desses materiais que permite
    que alguém esteja tanto no controle quanto fora dele.
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    É como uma verdadeira conversa com o trabalho.
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    Uma das melhores coisas de fazer arte
    é que você pode fazer coisas
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    e depois ouvir essas coisas e
    prestar atenção a essas coisas.
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    Eu sempre quis trabalhar em uma fábrica.
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    Eu dizia aos meus pais que queria ser
    um fazendeiro ou um operário de fábrica.
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    Meus pais me ignoraram completamente com relação a isso.
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    Crescendo em Nova York, você meio que vê tudo pronto.
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    Você não vê nada sendo feito.
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    Então, eu queria saber de onde
    tudo veio.
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    - Acho que é melhor eu cobrir isso de novo.
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    Se eu adicionar um pedaço de argila muito cedo, desmorona.
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    Muito tarde, não vai fixar.
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    Existe um momento perfeito para fazer tudo.
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    E então, quando o momento passa, ele se foi
    e não tem o que fazer sobre isso.
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    Intelectualmente e talvez espiritualmente,
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    É algo interessante de se trabalhar com.
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    Construo quatro ou cinco coisas ao mesmo tempo.
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    Todas essas peças estão no começo.
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    Então, essas peças provavelmente serão muito maiores
    e terão outros elementos
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    que eu ainda não conheço.
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    Ontem, eu descobri que precisava
    adicionar algumas partes a isso,
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    porque isso vai ser apenas um rolo de fios
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    e esses só podem ser adicionados um pouco de
    de cada vez.
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    Tenho esses pinos para me lembrar que esses
    não foram unidos,
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    porque as vezes eu simplesmente esquecia.
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    Eu estava pensando, eu tenho que ter um apetite real
    para o feio.
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    Há muitos pontos em que essa coisa
    é simplesmente horrível
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    e, ainda assim, preciso acreditar nela.
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    E eu preciso continuar com ela.
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    Mas pode ser algo bom.
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    O cubo é o próximo.
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    E, em cerca de quinze minutos, vamos despejar
    a barbotina extra que você vê por cima.
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    E o gesso permitirá que as coisas se tornem
    argila seca então
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    quando o retirarmos em algumas horas.
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    Este é um molde de barbotina modelada de um tijolo refratário.
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    E você pode ver que o molde pega cada
    parte do tijolo refratário.
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    Cada nuance, quando estão molhados assim,
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    Às vezes eu aproveito a oportunidade para, você sabe,
    fazer algo com ele.
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    Se essa coisa não tivesse o ar pressionando para fora,
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    ele simplesmente desmancharia.
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    Não comportaria todas essas formas.
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    Ou, se fosse sólido, você não conseguiria fazer nada.
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    Isso já está em uma prateleira do forno, certo?
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    A parte realmente fora de controle é
    essa coisa com a qual eu me escravizo ou com a qual brinco,
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    vai secar por vários meses e depois
    vai entrar em um forno de mais de 2.000 graus
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    e isso é loucura.
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    Você sabe.....
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    E então todas as apostas estão canceladas.
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    Venho aqui e escolho da árvore de esmaltes.
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    Eu tenho um livro referência que tem
    fotografias de cada trabalho e
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    depois anotações sobre o que fiz.
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    Se um esmalte estiver sob outro esmalte ou
    por cima dele,
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    ele será quimicamente completamente diferente
    e a queima completamente diferente.
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    Nós colocamos fogo com um computador em um grau muito exato com base no tipo de esmalte.
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    Esta peça passou por cinco ou seis queimas.
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    Serão alguns dias de queima e
    depois
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    dois dias e meio de resfriamento.
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    O fato de você ter que tornar as coisas ocas
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    é algo que me atrai.
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    Essa substância pastosa se torna estrutural.
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    Você pode pressionar contra ela,
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    você pode criar formas de uma maneira que algo
    que é sólido nunca poderia criar forma.
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    Ok, vamos carregar isso muito em
    breve.
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    Se for uma coisa completamente sólida, então
    não pode ser queimada.
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    Um dia, senti o quanto estava feliz aqui e
    como eu estava realmente vivendo minha fantasia.
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    Que ser um artista, trabalhar em um estúdio,
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    Eu havia criado uma fazenda e uma fábrica.
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    E quando pensei sobre isso,
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    a essência desse desejo era realmente
    querer saber como as coisas eram feitas.
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    Estou sempre dizendo sim a novas situações.
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    Se eu continuar criando um sistema fechado,
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    então eu não estou desconfortável o suficiente para desafiar algum limite.
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    -Aqui vamos nós.
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    Eu só quero estar ultrapassando limites
    e resolvendo problemas.
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    Fui convidada para Meissen.
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    Foi muito, muito aberto.
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    Recebi um estúdio e não precisei
    definir um projeto.
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    Não precisei dizer o que eu ia fazer.
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    E eu não precisava projetar algo que
    faria parte da produção deles.
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    Noventa e nove por cento das coisas lá são moldadas.
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    Então, trabalhar com moldes era algo
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    que eu não havia incorporado na
    minha prática regular com argila.
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    A infraestrutura de como as coisas eram feitas lá
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    entrou para o meu vocabulário
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    em termos das esculturas que eu realmente
    acabei fazendo para a exposição da RISD.
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    O que eu trouxe para Meissen foi tudo o que eu sabia.
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    Eu só queria me permitir.
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    Adoro todo tipo de arquitetura industrial.
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    Indústria em geral, ferramentas.
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    O que algumas pessoas podem pensar como
    mecanizado e assustador,
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    Eu a vejo como mecanizado e fascinante.
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    Também é uma coisa muito particular em um lugar
    como
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    a fábrica de Meissen, que começou em 1710.
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    As origens de todo o mundo da porcelana estão
    bem ali.
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    Foi o primeiro lugar na Europa
    onde descobriram como fazer porcelana.
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    Dentro desse lugar tem uma fábrica,
    mas dedicada ao feito à mão,
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    a essa habilidade diligente que,
    de muitas maneiras eu sou a antítese.
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    Pegar emprestado de sua necessidade insana por perfeição,
    empoderou meu desejo por imperfeição.
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    Eu andei pela fábrica sem parar e
    percebi que
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    que o que eu realmente amava eram os moldes.
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    As formas dos moldes estavam muito mais próximas da minha estética do que
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    as coisas que estavam saindo desses moldes
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    que eram os objetos tradicionais de Meissen.
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    Eu acabei fazendo uma proposta de que eu faria moldes dos moldes deles
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    e moldar em meus moldes com barbotina de porcelana, criando
    versões de porcelana de seus objetos industriais.
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    Quando eu moldava em seus moldes,
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    Eu deixava todas as marcas e
    todos os pequenos sinais e símbolos que
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    indicavam como montar a peça e
    nunca seriam vistos fora da fábrica.
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    Eu coloquei as assinaturas como uma espécie de celebração
    do trabalhador.
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    Os trabalhadores, quando os viam,
    eles apenas riam.
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    Eu estava pegando pedaços de tudo
    que era fiel a Meissen,
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    historicamente e tudo o que era
    verdadeiro para mim como uma artista contemporânea
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    trabalhando em uma fábrica do século 18
    e tentando juntar tudo isso.
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    ANDREW MOLLEUR: Essa é a maior coisa
    aqui em cima também.
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    ARLENE SHECHET: Sim, é, bem aqui.
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    eu acho que bem perto ali é ótimo.
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    Eu realmente gosto disso.
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    É como se estivesse vindo de dentro.
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    Ok, bem, sem dúvida nós vamos queimá-lo de novo.
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    Mas talvez eu comece, comece a trabalhar com isso.
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    Eu vou virar isso.
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    Precisávamos fazer versões em escala de cada escultura para a galeria.
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    Aqui embaixo, eu posso ver mais ou menos como eu veria as coisas entrando na galeria.
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    Não quero tudo na mesma altura.
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    Não quero muitas coisas com metal ali,
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    muitas coisas com concreto aqui.
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    Portanto, estou balanceando todas essas preocupações muito,
    muito intencionalmente.
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    A peça completa não é apenas a cerâmica.
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    A peça completa é algo que permite
    a cerâmica
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    para viver no mundo na altura que eu quiser,
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    no formato que eu quiser e na combinação de materiais
    que eu quiser.
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    E na cor que eu quiser.
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    O que é conhecido como o pedestal,
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    Às vezes eu chamo de arquitetura da peça.
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    Eu tenho uma apreciação real por como ele é complexo
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    para fazer algo que é atraente
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    e que muda com cada visão.
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    Essa é uma preocupação escultural antiquada
    que eu adoro
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    E que eu acredito que se deve ao fato de
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    pessoas andando em volta das peças na galeria.
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    As esculturas criam movimento.
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    Eu fiz dança improvisada no meu início ensinando
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    com os alunos, porque eu acho que é a
    a mesma coisa.
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    A argila é um excelente material de desenho tridimensional.
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    Ele deixa um registro da mesma forma que
    um desenho deixa um registro muito direto da
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    mão do artista.
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    A instalação é a coisa toda e essa é
    uma ideia muito grande.
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    Na verdade, eu acho que sou um artista de instalações
    que faz objetos.
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    Quero fazer algo mais do que uma ideia.
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    Não quero que ninguém seja capaz de descrever
    as peças com muita facilidade.
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    Quero fazer coisas que sejam mais ambíguas do que isso.
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    Quero fazer comédia física e humor intelectual
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    que tem um tipo de reação visceral
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    que acaba criando algum tipo de sentimento complexo.
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    Para que a reação não seja, eu entendo isso,
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    A reação é: o que é isso e por quê?
Title:
Arlene Shechet em "Segredos" - Temporada 7 - "Arte no Século Vinte e Um" | Art21
Description:

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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"Art in the Twenty-First Century" broadcast series
Duration:
17:48

Portuguese, Brazilian subtitles

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