Ninguém fica para trás - ODS e os povos indígenas

Ninguém fica para trás

Perspectiva indígena de
metas de desenvolvimento

Estamos no ponto de inflexão no modo
que a humanidade habita a Terra.

Dependendo do que fizermos a seguir,
isso pode ser bom ou ruim.

Se não trabalharmos juntos para
enfrentar ameaças à nossa existência,

como a mudança climática,

se não optarmos por
encerrar a fome, a pobreza

ou os modos como compartilhamos
e nutrimos nosso planeta,

se não cuidarmos do jeito
como tratamos uns aos outros

ou da igualdade e sustentabilidade,

nossas vidas e comunidades
podem estar em risco.

(Carros buzinando)

(Música percussiva)

Precisamos urgentemente cuidar da natureza
e de seus recursos para gerações futuras.

(Som de agitação)

Como o primeiro passo,
no ano 2000,

os lideres mundiais ratificaram as
Metas de Desenvolvimento do Milênio,

ou MDM,

criadas para ajudar a focar nos
problemas mais sérios do mundo.

(Música percussiva)

Em 2015, tivemos progressos
significativos em certas áreas,

como paridade de gênero
na educação primária,

redução na mortalidade infantil

e acesso à água potável encanada.

Contudo, povos indígenas
foram deixados para trás

e ainda falta muito trabalho se quisermos
ajudar os que ainda estão pobres,

marginalizados e discriminados,

e alcançar o desenvolvimento
sustentável para todos.

(Música percussiva)

Em 2015, o sucessor das MDMs foi aprovado,

seguindo uma consulta global
com mais de 150 líderes mundiais

e com grandes grupos civis,
incluindo povos indígenas,

sob a proteção do The World we Want.

(Música percussiva)

O resultado foi as
Metas de Desenvolvimento Sustentável,

também chamadas de Agenda 2030,
ou MDS.

(Música percussiva)

Este ambicioso conjunto de metas
é um guia e uma estrutura

do que devemos buscar atingir
coletivamente nos próximos 15 anos

para criar um mundo
mais justo e sustentável.

(Música percussiva)

As MDS são compreensivas em
seus objetivos e escopos.

Elas incluem todas as nações,
ricas ou pobres.

(Música percussiva)

Elas promovem parcerias, colaborações
e a participação de todos os cidadãos.

(Música percussiva)

A Agenda 2030 se compromete
a não deixar ninguém para trás,

particularmente, nossas comunidades
mais pobres e marginalizadas.

(Música percussiva)

A Agenda 2030 reúne 17
ambiciosos objetivos,

promovendo sustentabilidade,
fortalecimento,

igualdade e respeito
pelos direitos humanos.

(Música percussiva)

Vejamos cada um dos objetivos.

Nada de pobreza,
fome zero,

boa saúde e bem-estar,
educação de qualidade,

igualdade de gênero,
água limpa e saneamento,

energia limpa e sustentável,

trabalho decente e crescimento econômico,

inovação na indústria e infraestrutura,

desigualdades reduzidas,

cidades e comunidades sustentáveis

consumo responsável e produção,

ação climática,
vida subaquática,

vida terrestre,

paz, justiça e instituições fortes,

parcerias pelos objetivos.

Estas são as
Metas do Desenvolvimento Sustentável

Mas há cuidados para
nossas sociedades indígenas.

As metas de crescimento econômico
e industrialização devem ter cuidado

para evitar violar os
direitos de território indígena

e garantir o uso igual de recursos.

(Música de xilofone)

Atualmente, os países estão criando
novos planos nacionais de desenvolvimento

com comprometimento
à inclusão e participação.

(Música percussiva)

Como povos indígenas,
devemos entrar

nessas discussões e decisões nacionais.

Esta é uma oportunidade
única para os povos indígenas

de confirmar seu lugar
no futuro do planeta

e não serem deixados para trás.

(Som de chocalho)

"Quem somos nós?"

Há mais de 370,000,000
povos indígenas no mundo inteiro.

(Música percussiva)

Nós cuidamos de diferentes
ecossistemas e ocupações tradicionais.

"Onde você pode nos achar?"

Planícies, pastagens, tundras, oceanos,

desertos, florestas e montanhas.

As MDS são relevantes e aplicáveis aos
povos indígenas do mundo todo diretamente,

agindo como contribuintes de seu sucesso.