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Vegan Ruins School Lunch

  • 0:00 - 0:04
    Normalmente, eles penduram-nas,
    matam-nas, enfiam a mão
  • 0:04 - 0:06
    nas cavidades do corpo delas
    e removem os órgãos delas.
  • 0:08 - 0:12
    Olá, eu sou a Emily do Bite Size Vegan
    com mais um Vegan Nugget.
  • 0:12 - 0:16
    Eu tive a honra de falar em duas aulas
    no liceu regional Passaic Valley
  • 0:16 - 0:18
    em Nova Jérsia.
  • 0:18 - 0:21
    Fui convidada a passar algum tempo
    com uma estudante vegan dedicada, Alyssa,
  • 0:21 - 0:27
    aqui está ela: "Olá, eu sou a Alyssa. Fui eu que te contactei para fazer-mos a conferência",
  • 0:27 - 0:30
    e os colegas atentos dela que me
    ouviram a falar um bom bocado sobre
  • 0:30 - 0:33
    todo o tipo de direitos
    animais e tópicos vegan
  • 0:33 - 0:35
    Isto foi parte duma
    disciplina única chamada
  • 0:35 - 0:39
    "Tópicos Contemporâneos Através de Videoconferência", gerida por Kathleen Menake
  • 0:39 - 0:44
    Os alunos convidam pessoas a utilisar tecnologia
    para criar uma aula interativa
  • 0:44 - 0:47
    e falar com indivíduos sobre vários tópicos de todo o mundo.
  • 0:47 - 0:50
    Eu queria partilhar convosco
    uma parte duma das aulas.
  • 0:50 - 0:53
    peço desculpa pela velocidade a que estou a falar:
  • 0:53 - 0:58
    estava muito entusiasmada a tentar encaixar tantos 'nuggets' quanto possível nestes 45 minutos.
  • 0:58 - 1:02
    Legendas estão disponíveis e,
    como sempre, para mais informações
  • 1:02 - 1:04
    por favor, veja a descripção
    em baixo e o post no blog.
  • 1:04 - 1:09
    Agora está na hora de voltar ao liceu,
    onde sempre fui a miúda fixe...
  • 1:12 - 1:16
    Seria possível explicar um pouco
    a relação que o nosso governo --
  • 1:16 - 1:23
    ou os governos em geral -- têm com as
    indústrias da agricultura, pecuária e lacticínios
  • 1:23 - 1:28
    o dinheiro que pode estar em jogo ou
    o poder envolvido e esse tipo de coisas.
  • 1:28 - 1:30
    Ok, adoraria falar sobre isso.
  • 1:30 - 1:33
    O governo, especialmente na América --
    mas acho que noutros países
  • 1:33 - 1:36
    que investiguei també, -- as organizações
    que supostamente regulam
  • 1:36 - 1:41
    pecuária -- por exemplo na América, o
    USDA -- têm interesses próprios: o USDA também
  • 1:41 - 1:45
    beneficia se mais produtos animais forem vendidos,
    por isso eles regulam-se a si mesmos.
  • 1:46 - 1:51
    O que faze-mos na América -- pararam de fazer isto
    na Europa -- mas na América para galinhas,
  • 1:51 - 1:54
    depois de as matar-mos e tirado as penas delas
    e isso tudo,
  • 1:54 - 1:56
    mergulhamos as carcassas nestas coisas
    chamadas ... são como tanques.
  • 1:56 - 2:03
    Eles deitam-nos nesta água que um
    especialista da indústria chama de 'sopa fecal'
  • 2:03 - 2:06
    porque as galinhas ainda têm muitas das suas
    fezes e elas não foram bem "limpas" --
  • 2:06 - 2:08
    normalmente penduram-nas
  • 2:08 - 2:12
    matam-nas, enfiam a mão
    nas cavidades do corpo delas e
  • 2:12 - 2:13
    removem os órgãos delas e tudo isso.
  • 2:13 - 2:15
    É suposto limparem-nas,
    tirarem as fezes e tudo.
  • 2:15 - 2:18
    Nem sempre funciona, uma vez que agora
    é tudo feito numa linha de produção
  • 2:18 - 2:22
    cada vez mais rápido -- é assim que os trabalhadores perdem braços e tudo.
  • 2:22 - 2:26
    Por isso, quando elas chegam à água, elas
    ainda têm matéria fecal e outras coisas.
  • 2:26 - 2:29
    Mas, os produtores de galinhas são
    maioritariamente pagos ao peso,
  • 2:29 - 2:32
    por isso quanto mais pesado for a ave melhor.
  • 2:32 - 2:34
    Por isso, eles até as injectam com mais água
  • 2:34 - 2:36
    ou deixam-nas ficar lá e [a indicar a
    expansão da carcassa com gestos].
  • 2:36 - 2:41
    Por isso, fica mais galinha --
    só está inchada com água fecal!
  • 2:41 - 2:44
    É um pouco surpreendente,
    mas o USDA diz que
  • 2:44 - 2:47
    "Bom, um certo nível de matéria fecal não faz mal. Só tem que a cozinhar."
  • 2:47 - 2:50
    Uma das minhas palestras mais
    recentes foi em Dublin, Irlanda.
  • 2:50 - 2:52
    A Irlanda é um pouco --
    as pessoas falam sobre
  • 2:52 - 2:56
    criação "ao ar-livre", em pasto, quintas pequenas --
    a Irlanda é a personificação disso:
  • 2:56 - 2:59
    todo o país fá-lo dessa forma.
  • 2:59 - 3:03
    Por isso, todo o gado leiteiro lá -- eles
    gostam muito de laticínios -- todo o gado
  • 3:03 - 3:08
    é alimentado nos belos campos irlandeses.
    No entanto, o que eles não referem,
  • 3:08 - 3:11
    eles têm pecuária industrial
    para porcos e galinhas.
  • 3:11 - 3:15
    Mas o que fiz nessa palestra -- e vou
    ligar àquilo que me perguntaste
  • 3:15 - 3:22
    em breve -- é algo que gosto de fazer: existem tantas histórias horríveis que eu posso mostrar.
  • 3:22 - 3:27
    Posso mostrar abuso explícito de animais que
    até os carnistas pensam "Isto é errado.
  • 3:27 - 3:28
    Não deviamos de fazer-lhes isto."
  • 3:28 - 3:32
    Às vezes, isso pode chocar
    as pessoas e acordá-las.
  • 3:32 - 3:35
    Mas acho que também deixa em aberto a ideia de:
    "Só temos que os tratar melhor".
  • 3:35 - 3:38
    Por isso, acho que o mais eficaz é dizer:
    "Ok, vamos olhar para o ideal.
  • 3:38 - 3:43
    Vamos olhar para o que
    a sociedade diz ser aceitável."
  • 3:43 - 3:47
    Por isso, se olhar-mos para o ideal,
    e nem isso for aceitável para nós
  • 3:47 - 3:49
    então, pode estar na hora de mudar.
  • 3:49 - 3:53
    Uma das coisas que tenho feito muito na minha pesquisa, especialmente em Portugal,
  • 3:53 - 3:58
    na Irlanda, mas também na América, é olhar
    para a legislação e às vezes é preciso
  • 3:58 - 4:01
    meses a ler a legislação da UE,
    porque ainda não encontrei nenhum país
  • 4:01 - 4:04
    que facilite encontrar o que for preciso.
  • 4:04 - 4:07
    Por exemplo, na América, uma coisa que acho
    que as pessoas nem sempre percebem é que
  • 4:07 - 4:13
    nós não temos qualquer lei federal que protege o tratamento de animais de pecuária, nada,
  • 4:13 - 4:15
    não há qualquer regulação a nível federal
    relativamente a como devem ser tratados
  • 4:15 - 4:20
    Também há algo chamado "Isenções Comuns de Pecuária", que basicamente significa que se algo
  • 4:20 - 4:25
    for feito suficientemente na indústria --
    se pessoas suficientes fizerem isto,
  • 4:25 - 4:31
    mesmo se for horrível -- vamos chamá-lo
    prática comum e isso não faz mal.
  • 4:31 - 4:36
    Nesta palestra na Irlanda, eu explorei
    imenso a legislação -- porque a UE
  • 4:36 - 4:43
    tem alguma da legislação protetora de
    animais considerada mais abrangente --
  • 4:43 - 4:47
    porque no Tratado de Lisboa, a UE
    foi basicamente o primeiro
  • 4:47 - 4:52
    corpo governamental a dizer que os animais são sentientes, por isso está mesmo na legislação deles
  • 4:52 - 4:53
    "os animais são sentientes".
  • 4:53 - 4:56
    Então, o que decidiram -- agora que eles
    são sentientes e nós reconhecemos isso
  • 4:56 - 5:01
    que eles conseguem sentir estas emoções e dor --
    a conclusão não foi "agora, talvez
  • 5:01 - 5:03
    não deviamos de os matar" -- não -- "agora vamos assegurar-nos
  • 5:03 - 5:06
    que criamos as formas
    certas de os matar".
  • 5:06 - 5:09
    Então, começaram vários estudos e tudo para tentar descobrir como
  • 5:09 - 5:13
    é que os matamos e depois escreveram o que se chama 'Proteção para Animais na
  • 5:13 - 5:17
    Hora do Abate' -- que é absurdo --
    e, se procurar bem, uma das coisas
  • 5:17 - 5:20
    que gosto de falar é sobre os
    pintainhos machos na indústria dos ovos.
  • 5:20 - 5:25
    Na indústria dos ovos, as galinhas
    que põe ovos para consumo humano,
  • 5:25 - 5:26
    os machos não conseguem fazer isso.
  • 5:26 - 5:29
    E a forma como especializamos as coisas:
    temos 'galinhas poedeiras'
  • 5:29 - 5:31
    e temos 'galinhas para frango'.
  • 5:31 - 5:34
    Por isso, as galinhas que comemos são
    diferentes das galinhas que têm ovos.
  • 5:34 - 5:39
    As galinhas macho da indústria dos ovos, não tem
    qualquer utilidade para eles, por isso as indústrias --
  • 5:39 - 5:41
    todas elas por todo o mundo independentemente do quão grandes ou pequenas --
  • 5:41 - 5:44
    têm que decidir o que fazer
    com todos estes pintainhos macho.
  • 5:44 - 5:46
    Em todos os países, eles são mortos.
  • 5:46 - 5:47
    Quero dizer, não há mais nada
    que se possa fazer com eles!
  • 5:47 - 5:51
    E faz-se ou através de gaseamento,
    sufocação ou triturando-os vivos.
  • 5:51 - 5:52
    A trituração parece
    ser a forma preferida.
  • 5:52 - 5:56
    Na legislação da UE -- esta coisa histórica
    de que se ouve nas notícias -- "maceração"
  • 5:56 - 5:58
    é difícil matar pintainhos,
    deite-os na trituradora!
  • 5:58 - 5:59
    Na América também é o padrão.
  • 5:59 - 6:00
    Na Irlanda, é o padrão.
  • 6:00 - 6:03
    E a razão porque fizeram isto -- eu procurei o
    suficiente para encontrar o que se chama
  • 6:03 - 6:06
    'Avaliação do Impacto' -- onde eles decidem
    como vão matar estes animais.
  • 6:06 - 6:11
    E, é claro, as pessoas no painel são das indústrias
    dos ovos, lacticíneos, uma empresa
  • 6:11 - 6:14
    chamada Butina -- de que vou falar em breve -- e eles dizem lá,
  • 6:14 - 6:18
    se gasear-mos os pintainhos,
    vai-nos custar isto... e isso é caro!
  • 6:18 - 6:22
    Se os triturar-mos, os estudos dizem que é um
    custo desprezível -- é bastante barato.
  • 6:22 - 6:24
    Por isso, o que é que eles põe
    na legislação de humanidade?
  • 6:24 - 6:25
    Triturem-nos!
  • 6:25 - 6:26
    Triturem os pintainhos macho.
  • 6:26 - 6:28
    Existem agora várias empresas que
    gastaram pelo menos um milhão --
  • 6:28 - 6:29
    não sei se já chegaram aos
    milhares de milhões -- a tentar investigar
  • 6:29 - 6:31
    uma forma de determinar
    o sexo dos ovos antes de chocarem.
  • 6:31 - 6:34
    De forma que podemos determinar quais
    vão ser macho e deitar fora esses ovos
  • 6:34 - 6:37
    de forma a não chocarem
    e não termos que os matar.
  • 6:37 - 6:41
    Porque a legislação normalmente diz -- se
    houver alguma -- que têm que ser mortos
  • 6:41 - 6:43
    dentro dos primeiros três dias de vida.
  • 6:43 - 6:48
    Agora, vamos passar anos e provavelmente no final de contas pelo menos mil milhões de dolares a tentar
  • 6:48 - 6:50
    descobrir como
    diferenciar se é um macho,
  • 6:50 - 6:53
    tal que quando eclodir,
    não termos que o matar.
  • 6:53 - 6:56
    E se dermos um passo atrás, talvez simplesmente
    não devessemos comer ovos!
  • 6:56 - 7:00
    Ainda não conheci ninguém que coma
    ovos, que acordaria de manhã, pegaria num
  • 7:00 - 7:04
    pintainho fof, atiraria-o num triturador
    e o tritura-se para o pequeno-almoço!
  • 7:04 - 7:07
    Isso é horripilante! Mas, quando se
    come ovos, é isso que está a acontecer!
  • 7:07 - 7:10
    Simplesmente não se vê,
    e não se quer fazer a ligação.
  • 7:10 - 7:12
    Mas não há forma de se ter
    ovos sem que isso aconteça.
  • 7:12 - 7:16
    Porque os pintainhos
    macho são desperdício.
  • 7:16 - 7:18
    Eles assumem que cerca de 3200 milhões
  • 7:18 - 7:21
    de pintainhos são mortos
    por ano no mundo inteiro.
  • 7:21 - 7:28
    Por isso, quando se olha para este tipo de
    legislações, isto é o nosso ideal de como
  • 7:28 - 7:30
    tratar estes animais.
  • 7:30 - 7:34
    Na indústria dos lacticíneos, os
    bebés machos também são desperdício
  • 7:34 - 7:37
    porque as vacas
    leiteiras produzem leite.
  • 7:37 - 7:38
    Os machos não vão produzir leite.
  • 7:38 - 7:44
    A vaca tem um bebé, e, se for rapaz, é levado para a indústria de vitelo, --
  • 7:44 - 7:48
    que até muitos carnistas às vezes dizem
    "Não vou comer vitelo, é simplesmente cruel".
  • 7:48 - 7:51
    Por isso, ele é mandado para a indústria de vitelo,
    onde é amarrado, sem se poder mexer,
  • 7:51 - 7:53
    e depois morto quando
    tem alguns dias de vida,
  • 7:53 - 7:55
    ou, às vezes, simplesmente
    dão-lhe um tiro na cabeça ou
  • 7:55 - 7:59
    simplesmente batem-lhe na esperança
    que a certo ponto morra --
  • 7:59 - 8:01
    eles não se preocupam em verificar.
  • 8:01 - 8:03
    Eles são um desperdício.
  • 8:03 - 8:08
    O vitelo é o ideal uma vez que pelo menos
    alguém consegue tirar lucro deste bebé.
  • 8:08 - 8:13
    E na indústria do porco, na América também --
    é outra coisa humana que se vê na UE --
  • 8:13 - 8:18
    uma das formas de matar os porcos bebés que
    são deformados, ou raquíticos ou estão doentes,
  • 8:18 - 8:24
    não há razão ou ganho financeiro,
    ou é demasiado caro curá-los.
  • 8:24 - 8:25
    É algo chamado 'força brusca'.
  • 8:25 - 8:29
    O que fazem é pegar nos porcos bebés
    pelas pernas e bater com a cabeça deles no cimento,
  • 8:29 - 8:34
    e essa é a forma aprovada.
  • 8:34 - 8:38
    Por isso na América -- nós temos esta exposição
    de vídeos de infiltrações a acontecer --
  • 8:38 - 8:44
    e muitos artigos de notícia disseram coisas como "os trabalhadores foram filmados a"
  • 8:44 - 8:47
    bater porcos bebés contra o pavimento e ainda estavam a mexer uns dias depois." --
  • 8:47 - 8:50
    porque haviam pessoas infliltradas
    que documentavam quanto tempo
  • 8:50 - 8:52
    demoravam os porcos bebés a morrer.
  • 8:52 - 8:54
    Mas as coisas que os artigos nunca lhe vão
    dizer, porque também se encontram
  • 8:54 - 8:59
    artigos sobre vídeos de infiltração a mostrar
    pintainhos a serem atirados na trituradora.
  • 8:59 - 9:03
    E é obsceno e as pessoas dizem "Oh meu Deus!
    Isto é horrível! Temos que parar isto!"
  • 9:03 - 9:06
    Mas continuam a comer ovos, e continuam a comer bacon,
  • 9:06 - 9:08
    e continuam a comer porco, e continuam a beber leite.
  • 9:08 - 9:13
    A ligação que não é feita é que isto não é
    abuso escondido,
  • 9:13 - 9:15
    isto é a prática comum da indústria.
  • 9:15 - 9:18
    Simplesmente, não é algo
    que os artigos normalmente tratam.
  • 9:18 - 9:23
    Por isso, ficamos com a ideia que é só um sítio onde as pessoas estavam a fazer
  • 9:23 - 9:26
    esta coisa horrível.
    Não, não há nada de ilegal nisso.
  • 9:26 - 9:30
    E nesta exposição deste sítio, os trabalhadores também estavam a abusar as mães, porque
  • 9:30 - 9:34
    era uma instalação de procriação de porcos.
    Por isso, estavam a bater nas porcas grávidas,
  • 9:34 - 9:37
    a enfiar-lhes hastes nos
    orifícios delas, coisas horríveis.
  • 9:37 - 9:42
    E uma das especialistas de humanidade
    do país é Temple Grandin.
  • 9:42 - 9:47
    Ela comentou num desses
    artigos, "isto é abuso inadmissível"
  • 9:47 - 9:51
    -- ela está a falar das mães -- eles dizem
    alguma coisa sobre os porcos bebés,
  • 9:51 - 9:54
    "isso é prática comum, não faz mal,
    mas o que estão a fazer às mães, horrível".
  • 9:54 - 10:00
    Por isso, num dos meus vídeos mais
    recentes, eu listo todas estas coisas
  • 10:00 - 10:05
    que foram descobertas
    dos porcos bebés e das mães.
  • 10:05 - 10:09
    Se não soubesse as leis e olhasse
    para ambos, não sei se alguém
  • 10:09 - 10:12
    seria capaz de dizer "isto não faz mal,
    este faz, isto não faz mal, este faz"
  • 10:12 - 10:15
    Arrancar os testículos dos
    bebés machos sem anestesia?
  • 10:15 - 10:18
    Oh isso não faz mal nenhum -- porque é isso
    que acontece -- cortam-se as caudas,
  • 10:18 - 10:24
    os dentes, arrancam-se
    os testículos, sem anestesia.
  • 10:24 - 10:28
    E acho que se as pessoas não conhecem
    a lei, elas assumem que é algum tipo de abuso
  • 10:28 - 10:30
    que vai ser corrigido. Mas
    não é. É completamente legal.
  • 10:30 - 10:35
    Outra coisa que eles também
    referem neste documento da UE, são as
  • 10:35 - 10:39
    câmaras de CO2 -- e isso é a Butina, a
    empresa de que falei antes -- é a forma
  • 10:39 - 10:43
    de matar os porcos de hoje,
    é vista como a forma mais humana.
  • 10:43 - 10:47
    Os porcos são postos nesta câmara de CO2 --
    as maiores são quase como
  • 10:47 - 10:52
    uma rotisseria gigante --
    são postos lá, e basicamente são queimados
  • 10:52 - 10:54
    por dentro e gritam.
  • 10:54 - 11:00
    Eu estive nestes lugares, estive num em Manchester
    no Reino Unido, as paredes eram finas
  • 11:00 - 11:03
    o suficiente para se ouvir as máquinas,
    os trabalhadores a bater nos porcos,
  • 11:03 - 11:08
    os porcos a gritar a quarteirões
    e é assustador quando eles gritam.
  • 11:08 - 11:12
    Por isso, não é uma morte calma.
  • 11:12 - 11:12
    Não é uma morte amigável.
  • 11:12 - 11:14
    Não é uma morte humanitária!
  • 11:14 - 11:16
    Isso não existe.
  • 11:16 - 11:17
    Mas é isto que vemos.
  • 11:17 - 11:22
    "Ok, o gás é a coisa mais humanitária",
    mas é exatamente o contrário!
  • 11:22 - 11:25
    Mas é claro, naquela Avaliação
    de Impacto, a Butina diz:
  • 11:25 - 11:29
    "Hey! Estamos aqui a ajudar a descobrir
    a melhor forma de matar estes porcos.
  • 11:29 - 11:32
    E também, se comprarem muitas destas
    câmaras, vamos fazer um monte de dinheiro.
  • 11:32 - 11:34
    Mas não se preocupem,
    não somos parciais."
  • 11:34 - 11:37
    Na legislação, as câmaras
    de CO2 são a escolha.
  • 11:37 - 11:40
    Mas há uma coisa na legislação
    que vamos reconsiderar a certo ponto.
  • 11:40 - 11:44
    Isto, e banhos elétricos para matar
    galinhas, vamos reconsiderar isso.
  • 11:44 - 11:47
    Mas a Avaliação de Impacto afirmou que
    não era financialmente viável neste momento.
  • 11:47 - 11:51
    As leis que temos -- mesmo quando ideais,
    mesmo se não olharmos para o abuso -- as leis
  • 11:51 - 11:57
    que os nossos governos têm, as regulações
    que temos, são bastante horripilantes.
  • 11:57 - 12:01
    Não há forma de fazer laticíneos sem separar
    os bebés macho das suas mães, e até as
  • 12:01 - 12:03
    bebés fêmeas são separadas,
    imediatamente depois de nascerem.
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    São levadas para outro sítio e depois podem
    crescer e tornar-se noutra máquina de leite.
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    E as vacas podem viver até 20, 25 anos.
  • 12:10 - 12:14
    Na indústria dos laticínios,
    normalmente esgotam-se
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    com cerca de 4 a 5 anos, porque estão
    continuamente a ser engravidadas
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    Logo que dão à luz,
    inseminação artificial mais uma vez.
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    E depois, os bebés
    são-lhes sempre tirados.
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    Tenho uma amiga que era criadora de gado -
    ou melhor casou com um de várias gerações -
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    houve demasiadas ocasiões em
    que tiveram que tirar os bebés
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    e as mães vão a correr atrás do atrelado
    à medida que o bebé é levado.
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    E depois choram por dias -
    chamam pelos bebés até ficarem roucas
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    e não conseguirem chorar mais.
  • 12:48 - 12:50
    E ela disse "Não posso fazer isto.
  • 12:50 - 12:51
    Não posso continuar a fazer isto".
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    Há um artigo que encontrei de Massachusetts,
    onde falavam de Sunshine Dairy Farms,
  • 12:55 - 12:56
    uma pequena quinta de lá.
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    Os vizinhos estavam a chamar a polícia
    porque as vacas não paravam de gritar.
  • 12:59 - 13:01
    E a polícia reportou: "Ok,
    falamos com os criadores de gado.
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    Não se preocupem!
  • 13:02 - 13:03
    As vacas estão bem.
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    É só uma parte normal da
    indústria dos laticíneos, porque
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    estão abaladas por
    lhes terem tirado os bebés
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    Não se preocupem. Está tudo bem. Elas estão bem.
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    Até quando reconhecemos o facto de que
    estão a chorar a perda dos seus filhos,
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    o facto de ser prática padrão
    faz com que não haja problema.
  • 13:15 - 13:19
    Por isso, é interessante termos tamanha
    discrepância nas nossas cabeças.
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    Por exemplo, os porcos têm manerismos muito parecidos com os dos cães -
  • 13:22 - 13:24
    nunca fariamos aos cães as
    coisas que fazemos aos porcos.
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    E os americanos ficam extremamente indignados
    com o Festival de Carne de Cão de Yulin.
  • 13:29 - 13:31
    As pessoas nesse país a
    comer cães, isso não é bom.
  • 13:31 - 13:33
    E nunca diria que é.
  • 13:33 - 13:39
    Mas se quem podemos ou não
    comer é ditado por onde vivemos.
  • 13:39 - 13:42
    Isso mostra que isto não é
    uma decisão baseada em lógica.
  • 13:42 - 13:46
    Só queria agradecer-lhe novamente por falar hoje connosco.
  • 13:46 - 13:47
    Obrigado a todos.
    O prazer foi meu.
  • 13:47 - 13:50
    Nós consideramo-los legalmente sentientes.
  • 13:50 - 13:56
    E apesar disso, temos a audácia de tomar este reconhecimento de senciência não-humana
  • 13:56 - 14:00
    como um passo em frente
    gigante para os direitos animais.
  • 14:00 - 14:06
    Como se a exploração sistemática de indivíduos com completo e reconhecido conhecimento e compreensão
  • 14:06 - 14:09
    da sua capacidade de
    sofrer fosse algo a louvar.
  • 14:09 - 14:14
    Reparem o que usamos como prova de
    progresso: um artigo louvou a redução
  • 14:14 - 14:19
    no número de animais que escorregaram ou cairam a caminho da morte num matadouro num país.
  • 14:19 - 14:24
    Quando olhamos para as nossas ações da outra perspectiva, a peversão e o absurdo
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    da nossa auto-congratulação
    iludida é surpreendente.
  • 14:27 - 14:33
    Se estivesse no lugar destes seres, quão
    grato se sentiria se o seu sequestrador
  • 14:33 - 14:38
    pusesse um tapete de banho
    na rampa para a sua execução?
Title:
Vegan Ruins School Lunch
Description:

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Duration:
14:41

Portuguese (Portugal) subtitles

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