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A Conversation With My Black Son | Op-Docs | The New York Times

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    A conversa do meu pai
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    comigo era diária.
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    Meu avó conversava comigo
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    como um negro
    de Augusta, Georgia,
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    crescido no
    interior do Sul.
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    É certamente provável
    que meu irmão mais velho
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    tenha tido essa conversa
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    mas então, isso é mais como...
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    você sabe...
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    usar camisinha, fazer isso...
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    essas coisas, como aulas
    de como ser um homenzinho.
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    Quando um policial
    te aborda...
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    QUANDO você for abordado,
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    não SE você for abordado.
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    Em algum momento você
    será abordado.
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    E é assim como você age.
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    Como um jovem negro
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    crescido em Nova Iorque
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    Eu tive, você sabe,
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    alguns desentendimentos
    com a polícia
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    e sendo completamente
    inocente.
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    Algumas pessoas nos puxam
    para fora do carro,
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    nos jogam no chão...
    isso em fevereiro,
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    tem neve,
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    lama e outas coisas
    no chão...
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    colocam os joelhos
    em nossas costas,
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    colocam as armas
    em nossas cabeças...
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    Com eu colocando minhas mãos
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    sobre o volante,
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    Eu não deixo
    o policial nervoso,
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    Eu percebi o quanto
    eu estava nervoso
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    e então eu percebi que
    meus filhos estavam nervosos...
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    Aquela coisa que as
    pessoas falam é
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    Você tem que
    falar com ele
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    antes que
    ele próprio
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    vivencie o racismo.
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    Mas quando é isso?
  • 1:24 - 1:26
    Ele vai se transformar em
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    um adulto negro medroso
  • 1:30 - 1:33
    e isso não é o que ele é
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    mas isso é como ele
    vai ser notado.
  • 1:35 - 1:36
    E eu sei o que essa
    criança vai ser...
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    por causa de tudo
    o que aconteceu...
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    Sabe, eu sei o que
    ele vai se parecer.
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    Eu sou um adulto
    medroso?
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    Você é um grande
    medroso, OK?
  • 1:44 - 1:46
    Isso é...
    E isso é um problema...
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    Eu não sou grande.
    Nem medroso.
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    Não posso fazer
    nada por isso.
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    Tenho certeza...
    De qualquer forma, siga em frente.
  • 1:52 - 1:55
    É assustador.
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    E eu estou sendo muito educado
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    quando eu uso a
    palavra educado.
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    Se alguma coisa vai errado
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    sua primeira linha
    de defesa...
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    você sabe, seus pais
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    não vão estar lá,
    é ir com a polícia.
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    Isso é para os brancos.
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    É isso o que você
    ensina a seus filhos.
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    Infelizmente, isso não
    funciona com as crianças negras.
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    Isso não significa
    que todo
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    policial seja
    uma má pessoa.
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    Mas o que isso significa é
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    que a força policial,
    a instituição,
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    não zela pelo
    seu melhor interesse.
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    Há um código tático
    sobre racismo
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    e a supremacia branca
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    diz que minha vida
    não importa.
  • 2:35 - 2:37
    Você pode colocar suas mãos para cima
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    e cooperar
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    e falar que eu sou estrangulado
    e ainda assim ser morto
  • 2:41 - 2:42
    e ainda assim não
    há repercussão.
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    É de enlouquecer.
    Eu fico tão frustrado
  • 2:44 - 2:45
    e nervoso
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    sobre ter que
    preparar meus filhos
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    para algo como isso
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    em que eles não
    são os responsáveis.
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    Quero dizer que essas
    são conversas que
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    as pessoas de outras
    raças não
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    tem que ter
    com seus filhos.
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    A conversa com ele
    foi realmente apenas:
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    "Olhe,
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    você é um jovem
    bonito..."
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    Ser um afro-americano
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    é algo maravilhoso,
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    é um benção
    maravilhosa.
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    Você veio de
    boas pessoas.
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    Mas isso também
    é algo difícil.
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    Na América,
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    por causa da cor
    de sua pele
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    como um garoto negro
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    e como um homem negro
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    nós vamos lidar
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    com muitos riscos.
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    Sob nenhuma circustância
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    é pra você falar
    com a polícia
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    se você for preso
    até que eu chegue lá.
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    Faça o que eles mandam.
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    Não entre em
    quaisquer argumentos.
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    Tenha certeza de que
    suas mãos estejam visíveis
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    para fora dos bolsos,
    assim eles podem vê-las.
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    Estas são as questões
    que você pode fazer.
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    THIS IS para quem ligar.
  • 3:43 - 3:45
    É assim como acontece
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    se esta coisa ruim
    acontecer.
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    "Por favor, senhor,
    não me chicoteie." Não!
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    É assim: "Com licença, senhor,
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    qual é o seu número
    de registro?
  • 3:51 - 3:52
    Eu estou filmando isso."
  • 3:52 - 3:55
    Se você quiser que a
    brutalidade da polícia pare.
  • 3:55 - 3:56
    Se você quiser que a poícia
  • 3:56 - 3:58
    te trate como
    um ser humano
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    Você tem que ser ver
    como um ser humano.
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    Você tem todo o direito
    nesse mundo
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    como todos têm.
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    O que eu amo em você
    como meu filho
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    é que eu me lembro
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    quando nós
    pensamos em tê-lo
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    e, sabe, sabendo
    que nós queríamos você.
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    E vendo você crescer.
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    Você é Muhammad Ali,
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    você é Malcolm X,
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    você é Martin Luther
    King.
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    Você é um rapaz
    surpreendente.
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    e o futuro é seu.
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    ... e eu vou fazer o meu melhor
    para assegurar que você esteja seguro.
  • 4:34 - 4:38
    É isso aí.
    Eu te amo.
Title:
A Conversation With My Black Son | Op-Docs | The New York Times
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Video Language:
English
Duration:
05:16

Portuguese, Brazilian subtitles

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