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Seis maneiras de salvar a internet

  • 0:01 - 0:06
    Vocês já estiveram na posição
    de assistir o Vale do Silício decolar
  • 0:06 - 0:10
    e gostariam de ter sabido
    o que estava prestes a acontecer?
  • 0:10 - 0:12
    (Risos)
  • 0:14 - 0:17
    Então, estou aqui para falar
    sobre o que acho que vai ser
  • 0:17 - 0:22
    a ruptura mais intensa
    do mundo da tecnologia
  • 0:22 - 0:24
    que ocorreu nos últimos 15 anos.
  • 0:25 - 0:30
    E eu acredito que o produto final terá
    a ver inteiramente com participação.
  • 0:30 - 0:35
    Na verdade, acho que é possivelmente
    uma mudança transformacional
  • 0:35 - 0:37
    na maneira em que vamos
    pensar em participação.
  • 0:37 - 0:43
    Então, o que fariam se soubessem hoje
  • 0:44 - 0:46
    que haverá um grande ciclo tecnológico
  • 0:46 - 0:48
    começando nos próximos anos
  • 0:48 - 0:50
    e que poderiam participar?
  • 0:50 - 0:52
    O que vocês fariam?
  • 0:53 - 0:54
    Plateia: Participaríamos!
  • 0:54 - 0:57
    Esta é a situação em que me encontro:
  • 0:58 - 1:01
    sou investidor profissional
    cerca de metade do dia,
  • 1:02 - 1:04
    a metade diurna.
  • 1:04 - 1:05
    Analisei bem
  • 1:05 - 1:08
    e agora sei que preciso
    de dez horas de sono à noite,
  • 1:08 - 1:11
    o que é complicado,
    porque ontem o show acabou
  • 1:11 - 1:14
    por volta da meia-noite e meia,
  • 1:14 - 1:17
    e isso foi em Santa Rosa,
    cheguei em casa um pouco tarde.
  • 1:17 - 1:20
    Quero que vocês entendam
    que estudo o mundo da tecnologia
  • 1:20 - 1:23
    e as coisas já começaram a mudar.
  • 1:23 - 1:24
    Mas a mudar de jeitos
  • 1:24 - 1:27
    que não vejo literalmente nenhum
    comentarista se referindo atualmente.
  • 1:28 - 1:31
    Há seis coisas acontecendo
    nas quais vou me concentrar.
  • 1:31 - 1:34
    Eu quero que vocês entendam,
    cada uma delas é uma hipótese,
  • 1:34 - 1:36
    está sujeita à revisão.
  • 1:36 - 1:38
    Pode até estar sujeita à eliminação.
  • 1:38 - 1:39
    Quero que entendam
  • 1:39 - 1:43
    que tenho trabalhado com este grupo
    de hipóteses há cerca de dez meses,
  • 1:43 - 1:46
    e é realmente interessante
    que eu as tenho exposto
  • 1:46 - 1:48
    para muitas pessoas na indústria
  • 1:48 - 1:51
    e elas têm achado
    muito difícil desacreditá-las.
  • 1:51 - 1:52
    Vou compartilhá-las com vocês hoje
  • 1:52 - 1:56
    porque acho que, coletivamente,
    temos uma chance de entender isso.
  • 1:56 - 1:59
    A primeira coisa,
    e acho que é bastante óbvia,
  • 1:59 - 2:01
    é que o Windows está morrendo.
  • 2:02 - 2:04
    (Aplausos)
  • 2:04 - 2:06
    Sem querer desrespeitar a Microsoft,
  • 2:06 - 2:10
    porque acho que, como empresa,
    ela tem muitas coisas que pode fazer
  • 2:10 - 2:11
    para manter o crescimento,
  • 2:11 - 2:14
    mas desktops não seria uma delas.
  • 2:14 - 2:17
    E o indicador chave aqui,
    o único que precisam conhecer
  • 2:17 - 2:19
    para entender o que está acontecendo,
  • 2:21 - 2:25
    é que os smartphones
    basicamente tiraram o Windows
  • 2:25 - 2:29
    de 96% de dispositivos conectados
    à Internet 3 ou 4 anos atrás,
  • 2:30 - 2:32
    para menos de 50% agora.
  • 2:32 - 2:34
    E está caindo bruscamente,
  • 2:34 - 2:37
    estará abaixo de 30%, provavelmente
    cerca de um ano e meio a partir de agora.
  • 2:38 - 2:40
    A Microsoft pode fazer muitas coisas.
  • 2:40 - 2:43
    Pode recuar para o Exchange
    e seu respectivo preço.
  • 2:43 - 2:46
    Mas a razão disso ser tão significativo
  • 2:46 - 2:49
    é que o Windows e o software Enterprise,
    que está relacionado a ele,
  • 2:49 - 2:52
    acho que a SAP e outras como ela,
  • 2:52 - 2:56
    essas empresas representam centenas
    de bilhões de dólares em receita.
  • 2:56 - 3:00
    Estou sugerindo que vamos ter
    uma disputa para essa receita.
  • 3:00 - 3:03
    Num mundo onde a economia dos EUA
    não está crescendo tão rapidamente,
  • 3:05 - 3:10
    alguém se retirando é o jeito mais simples
    de criar espaço para novas indústrias.
  • 3:10 - 3:12
    E é daí que as receitas virão.
  • 3:12 - 3:16
    Mas adivinhem! Como num comercial
    das facas Ginsu, tem mais!
  • 3:16 - 3:18
    (Risos)
  • 3:18 - 3:21
    A Microsoft não é a única empresa
  • 3:21 - 3:24
    cujo corpo está deitado
    nos trilhos da ferrovia hoje.
  • 3:26 - 3:27
    Outra empresa é o Google.
  • 3:29 - 3:31
    Vocês podem não ter focado isso,
  • 3:31 - 3:35
    mas a pesquisa no índice foi responsável
    por 90% de todo o volume de pesquisa
  • 3:35 - 3:37
    cerca de 4 anos atrás.
  • 3:38 - 3:40
    Algo interessante aconteceu.
  • 3:40 - 3:46
    O Google teve tanto sucesso
    que o indicador ficou cheio de lixo.
  • 3:46 - 3:50
    De fato, toda a rede ficou cheia de lixo.
  • 3:50 - 3:54
    Se vocês pensarem nisso, a rede
    se tornou quase uma Detroit digital.
  • 3:54 - 3:55
    (Risos)
  • 3:55 - 3:56
    Se olharem com bastante atenção,
  • 3:56 - 3:59
    podem encontrar coisas
    realmente interessantes lá.
  • 4:00 - 4:04
    Mas se não forem muito cuidadosos,
    vocês podem ser assaltados.
  • 4:04 - 4:05
    (Risos)
  • 4:05 - 4:07
    E não é um choque
  • 4:07 - 4:09
    que cada um de nós e todo mundo lá fora
  • 4:09 - 4:13
    procuremos outras maneiras
    de encontrar as coisas que queremos.
  • 4:13 - 4:15
    Nós começamos com a Wikipedia,
  • 4:15 - 4:18
    mas então o Facebook apareceu
    para assuntos de preferências e dinheiro,
  • 4:18 - 4:20
    Twitter para notícias em tempo real,
  • 4:20 - 4:22
    LinkedIn para coisas profissionais,
  • 4:22 - 4:25
    Match.com para coisas menos profissionais,
  • 4:25 - 4:28
    TripAdvisor para viagens,
    Yelp para restaurantes,
  • 4:28 - 4:32
    Realtor.com para encontrar uma casa,
    Dictionary.com para palavras,
  • 4:32 - 4:34
    Wordnik para toda uma linguagem.
  • 4:34 - 4:36
    Então a coisa realmente mudou.
  • 4:36 - 4:37
    O que é interessante:
  • 4:37 - 4:41
    como a Microsoft, o Google
    tem muitas maneiras de reagir
  • 4:41 - 4:43
    no crescimento dos negócios.
  • 4:43 - 4:46
    Mas o que não pode fazer
    é recuperar a posição
  • 4:46 - 4:48
    de operador dominante na Internet.
  • 4:49 - 4:53
    Acho que quando o Google surgiu em 1998,
  • 4:53 - 4:56
    a Internet era um mundo de código aberto,
  • 4:56 - 4:59
    de "cauda longa", sem líder.
  • 4:59 - 5:02
    E o Google preencheu esse espaço,
    estabeleceu a liderança
  • 5:02 - 5:03
    e implementou uma estratégia
  • 5:03 - 5:07
    que sistematicamente "comodotizou"
    todas as formas de conteúdo.
  • 5:08 - 5:10
    Basta olhar para uma página
    de resultados do Google:
  • 5:10 - 5:15
    o único logotipo nessa página é do Google,
  • 5:15 - 5:17
    todo o resto está na mesma fonte.
  • 5:17 - 5:21
    Essa forma de comoditização
    foi extraordinária para o Google
  • 5:21 - 5:23
    e horrível para quase todo o resto.
  • 5:23 - 5:26
    E eu acredito que,
    como uma primeira ordem, acabou;
  • 5:26 - 5:31
    não porque a pesquisa esteja acabando,
    mas porque, como o processamento de texto,
  • 5:31 - 5:33
    passou do aplicativo mais importante
    que todos usávamos,
  • 5:33 - 5:35
    para apenas outra coisa que fazemos.
  • 5:36 - 5:38
    E vemos isso no celular em especial.
  • 5:38 - 5:43
    Porque no celular as pessoas encontraram
    outras maneiras de achar o que querem.
  • 5:43 - 5:46
    A pesquisa no índice é muito problemática
    em um telefone celular,
  • 5:46 - 5:50
    então o índice de busca
    é uma pequena fração nos celulares
  • 5:50 - 5:52
    em relação aos desktops.
  • 5:52 - 5:56
    E esse é o principal indicador de que
    a recuperação do Google, por assim dizer,
  • 5:56 - 5:59
    estará em algo diferente da pesquisa.
  • 5:59 - 6:04
    A terceira hipótese que tenho
    já não é controversa,
  • 6:04 - 6:06
    mas é importante entender o que aconteceu.
  • 6:06 - 6:10
    Se o lado esquerdo desta equação
    for a Internet de código aberto,
  • 6:10 - 6:12
    com sua crença na cauda longa,
  • 6:12 - 6:15
    na ausência de regulamentação,
  • 6:15 - 6:17
    na falta de segurança e controle,
  • 6:17 - 6:19
    é realmente uma fronteira.
  • 6:19 - 6:21
    A Apple veio com uma visão diferente.
  • 6:21 - 6:23
    Dizendo: "Achamos
    que a Internet está morta.
  • 6:23 - 6:26
    Continuaremos com a Internet,
    que armazena todos os dados,
  • 6:26 - 6:32
    e forneceremos conteúdo ponderado,
    protegido por direitos autorais,
  • 6:32 - 6:35
    com valor agregado e de marca".
  • 6:36 - 6:39
    E as pessoas a preferiram esmagadoramente
  • 6:39 - 6:40
    ao invés da visão do Google.
  • 6:40 - 6:42
    Nos últimos três anos,
  • 6:42 - 6:46
    a Apple deixou de ser
    a soberana dos computadores
  • 6:46 - 6:52
    para, neste ano, ter aproximadamente
    100 milhões de dispositivos conectados.
  • 6:53 - 6:54
    Cem milhões.
  • 6:54 - 6:56
    Eles provavelmente esgotarão tudo.
  • 6:57 - 7:00
    O mundo é da Apple.
  • 7:02 - 7:03
    Temos sorte de fazer parte,
  • 7:03 - 7:06
    porque Steve é bastante intolerante
    sobre quem deixa entrar.
  • 7:06 - 7:07
    (Risos)
  • 7:07 - 7:10
    Imaginem a Geórgia na Guerra Civil.
  • 7:11 - 7:13
    A Apple é o Sherman,
  • 7:13 - 7:15
    a Internet é o Joe Johnston.
  • 7:15 - 7:16
    E eles perderam.
  • 7:17 - 7:20
    A Internet está vendo isto e pensando:
    "Meu Deus, nós temos que voltar".
  • 7:21 - 7:25
    E o custo para fazer isso
    é sacrificar o Google.
  • 7:25 - 7:28
    O Google empurrou o pêndulo da tecnologia
  • 7:28 - 7:31
    até o limite máximo da comoditização,
  • 7:31 - 7:34
    até o ponto em que as pessoas
    que passaram a vida inteira
  • 7:34 - 7:38
    desenvolvendo entretenimento
    realmente valioso e interessante,
  • 7:38 - 7:40
    jornalismo valioso e interessante
  • 7:40 - 7:42
    e romances valiosos e interessantes,
  • 7:42 - 7:44
    não podem mais ganhar
    dinheiro fazendo isso.
  • 7:44 - 7:48
    Então a Internet disse:
    "Certo, se o Google e a Apple estão aqui,
  • 7:48 - 7:52
    o HTML5, a próxima geração,
    vai estar do outro lado da Apple".
  • 7:52 - 7:56
    Então a nova batalha, em vez de ser
    a comoditização contra a App Store,
  • 7:56 - 8:00
    vai estar entre a App Store
    e conteúdo altamente diferenciado.
  • 8:00 - 8:04
    Se não sabem o que é HTML5,
    deixem-me ajudá-los a entender.
  • 8:04 - 8:06
    É uma linguagem de programação.
  • 8:06 - 8:08
    Mas é uma linguagem profunda.
  • 8:08 - 8:10
    Porque, pela primeira vez,
  • 8:10 - 8:13
    seremos capazes de fazer uma página web
  • 8:13 - 8:17
    em que a coisa toda pode ter
    interatividade embutida,
  • 8:17 - 8:20
    pode ter vídeo, áudio, o que quisermos.
  • 8:20 - 8:22
    Mas não mais caixas Flash.
  • 8:22 - 8:24
    E é uma mudança enorme,
  • 8:24 - 8:27
    porque essencialmente abre uma nova tela.
  • 8:27 - 8:30
    E isso não apenas
    para o "The New York Times",
  • 8:30 - 8:32
    abre para todos no "WordPress",
  • 8:32 - 8:34
    abre para todas as bandas...
  • 8:35 - 8:40
    Porque, de repente, a capacidade
    de fazer um produto diferenciado,
  • 8:40 - 8:43
    altamente atraente, de valor agregado;
    talvez até monetizável;
  • 8:43 - 8:44
    estará lá.
  • 8:44 - 8:48
    É realmente interessante que,
    graças à Apple,
  • 8:48 - 8:51
    os "comoditizadores" não podem fazer nada.
  • 8:52 - 8:55
    A Apple pode tentar nos impedir,
    mas acho que não vai.
  • 8:55 - 8:57
    Acho que são espertos demais pra isso.
  • 8:57 - 9:00
    Então, o ponto-chave é,
    não sei onde estaremos
  • 9:00 - 9:02
    quando o pêndulo balançar de volta.
  • 9:02 - 9:05
    Mas acho que os dias
    de hipercomoditização ficaram para trás.
  • 9:06 - 9:07
    E todos nós podemos participar.
  • 9:07 - 9:10
    Daqui a pouco contarei como estou
    fazendo isso pessoalmente.
  • 9:10 - 9:12
    Tablets.
  • 9:12 - 9:15
    Este é o outro lado da razão
    do Windows estar morto.
  • 9:16 - 9:18
    Se algum de vocês não possui um iPad...
  • 9:18 - 9:21
    Não tenho nenhuma ação da Apple,
    então não tenho motivação pessoal nisso;
  • 9:21 - 9:26
    mas sério, se vocês não têm
    um iPad, não podem entender
  • 9:26 - 9:28
    as coisas importantes acontecendo agora.
  • 9:28 - 9:29
    (Risos)
  • 9:29 - 9:30
    Estou falando sério.
  • 9:30 - 9:34
    E eu acho que o ponto mais importante
    é que os outros participantes nessa coisa,
  • 9:34 - 9:36
    no momento,
  • 9:36 - 9:38
    não causaram impacto.
  • 9:38 - 9:40
    E tenham em mente,
  • 9:40 - 9:44
    foi o nosso investimento que produziu
    o webOS da Palm que a HP lançará
  • 9:44 - 9:46
    em breve, finalmente, algum dia.
  • 9:48 - 9:51
    Acho que é muito provável
    que a Apple ganhe essa coisa
  • 9:51 - 9:54
    com participação de mercado
    mais próxima do que tem no iPod
  • 9:54 - 9:56
    do que o que tem no iPhone.
  • 9:57 - 9:59
    Isso seria 70 ou 80%.
  • 9:59 - 10:03
    Se isso estiver certo, a Apple
    vai ser US$ 50 a 100 bilhões maior
  • 10:03 - 10:04
    daqui a alguns anos do que é hoje.
  • 10:05 - 10:08
    E eu literalmente não vejo
    mais ninguém a desafiando.
  • 10:09 - 10:10
    É importante entender
  • 10:10 - 10:14
    que a estrutura de custos da Apple é tão
    privilegiada em relação a todos as outras,
  • 10:14 - 10:17
    que é quase impossível imaginar
    qualquer dos "caras do celular",
  • 10:17 - 10:19
    especialmente os caras
    do Android, acompanhando.
  • 10:19 - 10:23
    Porque as margens brutas da Apple
    excedem o preço de varejo
  • 10:23 - 10:25
    de quase todos os telefones Android.
  • 10:27 - 10:29
    Quero deixar vocês,
  • 10:29 - 10:31
    primeiro, com uma ideia de investimento.
  • 10:31 - 10:34
    A mania em Wall Street é o "social".
  • 10:34 - 10:37
    O social é um show secundário.
  • 10:37 - 10:41
    E digo isso como alguém cujo fundo tem
    a maior parte do dinheiro no Facebook.
  • 10:42 - 10:43
    É um caso único.
  • 10:43 - 10:45
    Isso não é...
  • 10:46 - 10:48
    Emprestando uma frase de Star Wars:
  • 10:48 - 10:51
    esta não é a mania que estão procurando.
  • 10:52 - 10:55
    Estamos falando de algo que será
    muito maior do que isso.
  • 10:55 - 10:57
    O Facebook ganhou.
  • 10:57 - 10:59
    É o novo Windows, certo?
  • 10:59 - 11:04
    Alguns outros caras;
    Twitter, Yelp, Skype, LinkedIn;
  • 11:04 - 11:08
    estão construindo plataformas de sucesso
  • 11:08 - 11:11
    que são muito menores do que o Facebook.
  • 11:11 - 11:13
    E serão bem-sucedidos.
  • 11:13 - 11:16
    Mas todo mundo que vier junto
    terá que seguir o modelo da Zynga.
  • 11:16 - 11:20
    Terão que se subordinar
    à plataforma do Facebook.
  • 11:20 - 11:24
    E a incapacidade da Zynga de construir
    algo bem-sucedido fora do Facebook
  • 11:24 - 11:29
    é o principal indicador da razão
    dessa plataforma ser tão poderosa.
  • 11:29 - 11:32
    Se criarem uma start-up no mundo social,
    façam em cima do Facebook.
  • 11:32 - 11:34
    É o único conselho que posso dar.
  • 11:34 - 11:36
    Mas o conselho mais importante é:
    esqueçam o social.
  • 11:36 - 11:40
    O social agora é um recurso,
    não é uma plataforma.
  • 11:40 - 11:41
    Então, incorporem o social,
  • 11:41 - 11:44
    da mesma forma que Catherine disse:
    "Incorporem a 'gamificação' em tudo".
  • 11:45 - 11:47
    É uma questão de participação.
  • 11:48 - 11:52
    O futuro será diferente.
  • 11:53 - 11:54
    E a questão central é:
  • 11:54 - 11:56
    "O que todos vamos fazer sobre isso?"
  • 11:56 - 12:00
    O que eu faço é muito simples:
    acredito em investimento de contato total.
  • 12:01 - 12:04
    Olhei para o HTML5 há um ano e disse:
  • 12:04 - 12:07
    "Isso pode ser muito importante.
    Como eu descubro?"
  • 12:07 - 12:09
    Minha banda, Moonalice,
  • 12:09 - 12:12
    há alguns anos fez um álbum
    com o T-Bone Burnett,
  • 12:12 - 12:15
    que pensamos que seria
    um enorme sucesso e blá, blá, blá...
  • 12:15 - 12:20
    Descobrimos que ninguém se importava
    com música hippie feita por velhos...
  • 12:20 - 12:21
    (Risos)
  • 12:21 - 12:24
    Colocamos tudo na Internet,
    fomos para o Facebook e o Twitter.
  • 12:24 - 12:26
    Fizemos coisas chamadas "Twittercasts",
  • 12:26 - 12:28
    os primeiros concertos
    ao vivo e depois pré-gravados,
  • 12:28 - 12:30
    distribuídos pelo Twitter.
  • 12:30 - 12:33
    Usamos a transmissão ao vivo,
    a mesma que fazemos aqui hoje,
  • 12:33 - 12:35
    para fazer vídeos ao vivo
    na Internet dos nossos shows.
  • 12:35 - 12:38
    E então, recentemente,
    compramos uma rede de satélites.
  • 12:38 - 12:43
    Por quê? Porque custa três meses menos
    do que nosso empresário custava.
  • 12:43 - 12:44
    (Risos)
  • 12:44 - 12:47
    E agora, transmitimos
    todos os nossos shows;
  • 12:47 - 12:48
    exceto o show do U2;
  • 12:48 - 12:51
    ao vivo, em HTML5,
  • 12:51 - 12:52
    via satélite,
  • 12:52 - 12:54
    em um sistema que controlamos totalmente.
  • 12:55 - 13:00
    Temos um aplicativo que está prestes
    a ser lançado no próximo mês.
  • 13:00 - 13:04
    "Aplicativo" é o termo errado, nosso site
    está sendo atualizado para o HTML5.
  • 13:04 - 13:08
    E nele vocês poderão,
    de qualquer telefone, em qualquer lugar,
  • 13:08 - 13:10
    ouvir qualquer música
    que já tocamos ao vivo,
  • 13:10 - 13:12
    ver qualquer vídeo ao vivo nosso,
  • 13:12 - 13:14
    de 150, 200 shows.
  • 13:15 - 13:18
    Não custa praticamente
    nada para fazer isso.
  • 13:19 - 13:21
    E nós somos essa bandinha minúscula.
  • 13:22 - 13:25
    Sei mais sobre tecnologia
    do que a maioria das pessoas,
  • 13:25 - 13:29
    mas isso é só porque eu sei mais
    do que a maioria das pessoas com 55 anos.
  • 13:29 - 13:32
    Pessoas de 18 a 20 anos
    que vivem neste mundo
  • 13:32 - 13:33
    poderão usar essas plataformas
  • 13:33 - 13:35
    na música e em qualquer outro lugar
  • 13:35 - 13:37
    de um jeito totalmente diferente.
  • 13:38 - 13:40
    A criatividade está voltando.
  • 13:40 - 13:42
    A Moonalice é algo
    construído em torno disso.
  • 13:42 - 13:45
    Temos cartazes de artistas para cada show.
  • 13:45 - 13:48
    Temos fotógrafos que trabalham
    em todos os shows, temos pintores.
  • 13:48 - 13:53
    Acredito que a criatividade
    tem sido sufocada,
  • 13:53 - 13:55
    não tanto pela tecnologia,
  • 13:56 - 14:00
    mas pela deterioração geral
    da cultura norte-americana;
  • 14:00 - 14:02
    a relutância das pessoas em aprender,
  • 14:02 - 14:08
    por essa noção de que temos que recorrer
    a rituais e crenças, em vez de fatos.
  • 14:08 - 14:11
    Mas acho que a tecnologia
    finalmente nos fará um favor.
  • 14:12 - 14:17
    Acho que finalmente vai nos dar
    ferramentas para nos tornar independentes.
  • 14:17 - 14:18
    E há pequenos vislumbres.
  • 14:18 - 14:20
    Nós vemos a Primavera Árabe
  • 14:20 - 14:23
    e o impacto que o Twitter
    e o Facebook tiveram.
  • 14:24 - 14:26
    Muito emocionante.
  • 14:26 - 14:28
    Mas imaginem um mundo
  • 14:29 - 14:33
    em que tudo é um aplicativo.
  • 14:33 - 14:37
    Em HTML5, a Detroit digital
    é substituída por essa coisa
  • 14:37 - 14:39
    em que cada tuíte é um aplicativo,
  • 14:39 - 14:42
    todo anúncio é uma instância de uma loja.
  • 14:43 - 14:45
    Pensem no que isso significa.
  • 14:45 - 14:47
    Ao invés de um anúncio gráfico da Amazon,
  • 14:47 - 14:50
    vemos a loja, por exemplo,
    no "New York Times Book Review".
  • 14:51 - 14:55
    Podemos criar demanda
    e satisfazê-la no mesmo lugar.
  • 14:55 - 14:57
    Por quê?
  • 14:57 - 14:59
    Porque isso é melhor para todos.
  • 14:59 - 15:01
    Economiza tempo, aumenta a participação,
  • 15:01 - 15:03
    porque nos mantém na página.
  • 15:03 - 15:07
    Estamos indo de uma rede de elevadores,
  • 15:07 - 15:11
    em que vamos a lugares diferentes,
    saímos de sites e perdemos pessoas,
  • 15:11 - 15:13
    para um painel de controle.
  • 15:13 - 15:15
    E adivinhem quem vai fazer isso?
  • 15:16 - 15:17
    Vocês.
  • 15:17 - 15:18
    Muito obrigado.
  • 15:18 - 15:21
    (Aplausos)
Title:
Seis maneiras de salvar a internet
Speaker:
Roger McNamee
Description:

A próxima grande mudança é agora e não é o que você pensa: o Facebook é o novo Windows, o Google deve ser sacrificado. O investidor de tecnologia Roger McNamee apresenta seis maneiras ousadas de se preparar para a próxima internet.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
15:33

Portuguese, Brazilian subtitles

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