A epidemia de doenças crônicas e a compreensão da epigenética | Kent Thornburg | TEDxPortland
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0:13 - 0:16Coloquei um blazer para
vocês confiarem em mim. -
0:16 - 0:18(Risos)
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0:24 - 0:28Se quisesse que me achassem
criativo, teria colocado um jeans. -
0:28 - 0:30(Risos)
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0:31 - 0:35Mas tenho uma história
pra contar sobre doenças crônicas, -
0:35 - 0:38e vocês são a primeira geração
que irá ouvir essa história, -
0:38 - 0:40porque antes não a conhecíamos.
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0:42 - 0:45Quero que cheguem junto
pra pensarmos "com empenho". -
0:45 - 0:48Vou contar umas coisas legais
pra vocês se sentirem bem, no início, -
0:48 - 0:52mas temos que encarar coisas sérias
então também vou falar delas. -
0:52 - 0:57Espero que gostem e sintam
que fazemos parte de uma só equipe -
0:57 - 0:59que vai tornar nosso mundo melhor.
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1:00 - 1:04Quando eu falo com vocês, quero
que respondam essa pergunta sinceramente: -
1:04 - 1:11Respondam: quando vamos decidir
acabar com as doenças crônicas? -
1:12 - 1:16Nós podemos fazer essa pergunta hoje
porque conhecemos suas causas, -
1:17 - 1:19e sabemos como corrigir isso.
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1:19 - 1:22Espero que quando terminar minha palestra,
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1:22 - 1:26vocês saibam que podem fazer
uma grande diferença quanto a isso. -
1:26 - 1:28Vamos às boas notícias.
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1:28 - 1:31As boas novas são:
se observarmos o século passado, -
1:31 - 1:36notaremos que em 1900
a expectativa de vida era de 50 anos. -
1:36 - 1:38E agora, no final do século,
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1:38 - 1:42na verdade em 2010,
quando recalculamos, -
1:42 - 1:45a expectativa de vida subiu para 80.
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1:45 - 1:46Acreditam?
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1:46 - 1:51Nossa expectativa de vida aumentou
em 30 anos em um século. -
1:52 - 1:54Tem outro fato interessante:
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1:54 - 1:56as doenças crônicas,
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1:56 - 2:00como problemas cardíacos,
infarto e câncer, -
2:00 - 2:04matam cada vez menos pessoas, a cada ano.
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2:04 - 2:09Devíamos ficar felizes,
estamos ficando mais saudáveis. -
2:09 - 2:13E se observarem esses dois fatos,
poderão pensar: -
2:13 - 2:16"Ah, vou relaxar, porque olha só
-
2:16 - 2:20nossa raça humana, e nós, americanos,
estamos ficando mais saudáveis!" -
2:20 - 2:23Se pensarem assim,
estarão redondamente enganados. -
2:23 - 2:25[Mas estamos ficando mais doentes.]
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2:25 - 2:31Isso porque nossa saúde vem
piorando nos últimos 25 anos. -
2:32 - 2:34Então, por que isso é verdade?
-
2:34 - 2:37Temos alguns dados,
e alguns já leram nos jornais. -
2:38 - 2:42Por exemplo, mais pessoas
estão ficando obesas, -
2:42 - 2:46mais pessoas desenvolvem diabetes,
-
2:46 - 2:50mais pessoas têm descontrole
da pressão arterial, -
2:50 - 2:55e essas três coisas são a base
das doenças cardíacas. -
2:55 - 2:59E a parte interessante disso
é que ainda não aparece nas estatísticas -
2:59 - 3:03porque está afetando pessoas
mais jovens, principalmente, -
3:03 - 3:07e elas ainda não morreram
pra nos provar que as coisas mudaram. -
3:08 - 3:12Então, entendam, estamos num novo dilema,
-
3:12 - 3:16pois podemos prever o que irá
nos acontecer no futuro. -
3:17 - 3:21Tenho algo mais a dizer
que podem não ter pensado: -
3:21 - 3:25nossos filhos são a primeira geração
-
3:27 - 3:33que representa a terceira geração
comendo comidas industrializadas. -
3:34 - 3:38E, por isso, agora temos
nas mãos um enorme trabalho -
3:38 - 3:42que é entender o que isso
causou à raça humana, -
3:42 - 3:44nas três últimas gerações.
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3:45 - 3:49Nesse slide, vejam que a primeira linha
é aquela que já mostrei -
3:49 - 3:51são 100 anos de aumento
-
3:51 - 3:54perfeitamente linear nesse período.
-
3:55 - 3:57E se fizermos tudo certinho,
-
3:57 - 4:01vamos ganhar mais 30 anos
no próximo século, certo? -
4:02 - 4:03É isso que nós queremos.
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4:04 - 4:06Mas, na verdade,
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4:06 - 4:11a medicina nos mostra que,
por causa do diabetes e da obesidade -
4:11 - 4:13que estão afetando nossos jovens,
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4:13 - 4:19eles serão a primeira geração nos EUA
que viverá menos do que os seus pais. -
4:20 - 4:25Isso significa que hoje
nossa trajetória é descendente. -
4:25 - 4:27E nós nem sabemos disso.
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4:27 - 4:32Nós, que estudamos as doenças,
podemos prever o que irá acontecer -
4:32 - 4:35às pessoas que têm essas doenças.
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4:35 - 4:36Estão felizes agora?
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4:36 - 4:37(Risos)
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4:37 - 4:39Só checando o pulso de vocês.
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4:40 - 4:42Então, precisamos descobrir uma forma
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4:42 - 4:45de mudar essa seta descendente
e fazer com que ela suba. -
4:45 - 4:51Se fizermos isso, poderemos
ter um século de saúde melhor, -
4:51 - 4:53e de mais longevidade.
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4:54 - 4:57Agora quero falar
do meu amigo, David Barker. -
4:57 - 5:00David Barker é um inglês brilhante,
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5:01 - 5:05que veio para Portland para trabalhar
conosco há dez anos. -
5:05 - 5:07Ele morreu no ano passado, em agosto.
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5:07 - 5:10E há 25 anos, ele iniciou
todo esse movimento -
5:10 - 5:13para entendermos como
funcionam as doenças crônicas. -
5:14 - 5:16Ele nos mostrou essa curva,
-
5:16 - 5:19e se esquecerem tudo o que eu disser hoje,
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5:19 - 5:22levem essa curva pra casa, na memória,
porque ela explica tudo. -
5:23 - 5:24Ele demonstrou
-
5:24 - 5:29que, se você nascer na parte inferior
da escala de peso ao nascer, -
5:29 - 5:31isso já foi testado em sete países,
-
5:31 - 5:35se você estiver do lado da escala
próximo a 2,5 kg, -
5:35 - 5:39você terá um risco de três a cinco vezes
maior de morrer de doenças do coração -
5:39 - 5:42do que quem nasceu entre 4 a 4,5 kg.
-
5:45 - 5:49E, mais ainda, se você
estiver na parte superior -
5:50 - 5:52bem na parte mais alta da escala,
-
5:52 - 5:55digamos, acima de 4,5 a 5 kg,
-
5:55 - 5:59seu risco é tão alto quanto
o dos bebês pequenos. -
6:00 - 6:04Então, de repente, temos
algo muito profundo a dizer -
6:04 - 6:08sobre as doenças crônicas,
que não sabíamos antes: -
6:08 - 6:14como você cresce antes de nascer importa.
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6:15 - 6:17E não é só antes de nascer,
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6:17 - 6:20mas também são os dois
primeiros anos de vida. -
6:20 - 6:24Assim, a nutrição,
e suas condições de vida, -
6:24 - 6:27nos seus primeiros momentos de vida,
-
6:27 - 6:31determinam se você terá ou não
um risco maior de doenças mais tarde. -
6:32 - 6:34E como isso funciona?
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6:34 - 6:39Preciso contar a vocês algo simples
pra que acreditem como isso funciona: -
6:39 - 6:44isso signfica que os bebês
que têm baixo peso ao nascer -
6:44 - 6:46são pequenos por duas razões.
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6:46 - 6:48Uma: não tiveram nutrição
suficiente de suas mães. -
6:48 - 6:50Isso ocorre por várias razões:
-
6:50 - 6:52o que ela comia, por exemplo,
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6:52 - 6:57ou a placenta que ela criou para
passar os nutrientes não funcionou. -
6:57 - 7:01Esses bebês são muito diferentes, e ficam
vulneráveis pelo resto de suas vidas. -
7:01 - 7:03Por que vulneráveis?
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7:03 - 7:05Porque eles têm menos células cardíacas,
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7:05 - 7:09eles têm menos unidades
de filtragem em seus rins, -
7:09 - 7:14e também têm outro problema:
o seu pâncreas, que produz insulina, -
7:14 - 7:17tem menos células produtoras de insulina.
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7:17 - 7:21Por isso, eles ficam vulneráveis
a doenças quando crescem. -
7:21 - 7:23E aqueles bebês no extremo oposto?
-
7:23 - 7:28Esses bebês são vulneráveis
porque obtiveram nutrição exagerada -
7:28 - 7:32e isso ocorre quase sempre porque
suas mães não controlaram a glicose, -
7:33 - 7:36tinham muito açúcar no sangue,
e esse açúcar atravessou a placenta -
7:36 - 7:40e o bebê recebeu aquela energia,
e depositou em forma de gordura. -
7:40 - 7:42Esses bebês têm muita gordura,
-
7:42 - 7:46e quero contar a coisa mais
interessante que descobrimos: -
7:46 - 7:49os bebês muito pequenos ou grandes demais
-
7:49 - 7:51têm quase os mesmos riscos.
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7:52 - 7:54E a parte interessante desses riscos
-
7:54 - 7:58é que causam uma reação inflamatória
de baixa qualidade, -
7:58 - 8:02e isso torna essas pessoas
vulneráveis por toda a vida. -
8:02 - 8:04Se está se sentindo mal com isso,
-
8:04 - 8:07vou tentar piorar as coisas um pouquinho.
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8:07 - 8:08(Risos)
-
8:08 - 8:10E o porquê de piorar
as coisas um pouquinho -
8:10 - 8:15é que, nesses casos,
-
8:15 - 8:18os bebês pequenos e grandes,
-
8:18 - 8:22podem passar esse efeito
aos seus bebês na próxima geração. -
8:25 - 8:28Primeiro, vou contar
uma história sobre mim. -
8:29 - 8:32Estou tentando convencer vocês, aí vai.
-
8:33 - 8:38Estou com 60 e muitos anos,
não faltam muitos meses. -
8:38 - 8:42O óvulo do qual eu fui formado
-
8:43 - 8:49foi feito pela minha mãe; ela tem
90 e tantos anos, e está viva. -
8:50 - 8:55Ele foi feito no ovário dela
quando ainda estava na barriga da vovó. -
8:56 - 8:57Entenderam isso?
-
8:57 - 8:59O óvulo que me formou foi feito
no ovário da minha mãe, -
8:59 - 9:02quando ela era um feto na minha avó.
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9:02 - 9:06Isso significa que o óvulo que me formou
foi nutrido pela minha avó. -
9:07 - 9:11Essa nutrição mudou os riscos
-
9:11 - 9:14que eu terei na minha vida.
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9:14 - 9:16Também fui nutrido por minha mãe,
-
9:16 - 9:19então essa nutrição é afetada
por duas gerações. -
9:20 - 9:22Deixem-me contar sobre essa foto.
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9:22 - 9:26Ela foi tirada em 1931,
e olhando para a mulher à direita -
9:26 - 9:30ela é bonita, e tem 86 anos de idade.
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9:30 - 9:34Quando ela era um bebê,
em 1931, a sua mãe a carregava. -
9:35 - 9:39O ovário que a formou
-
9:39 - 9:42foi feito no útero da mãe dela
-
9:42 - 9:44quando a mãe dela estava
no útero da avó dela, -
9:44 - 9:47que nasceu em 1897.
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9:47 - 9:49Tem outro fato interessante a respeito:
-
9:49 - 9:52olhando para a senhora à esquerda,
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9:53 - 9:56ela é filha da mulher
sentada bem à frente. -
9:56 - 9:58Essa senhora está meio emburrada.
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9:58 - 10:00(Risos)
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10:03 - 10:05Eu não sei qual é o problema dela,
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10:05 - 10:07(Risos)
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10:07 - 10:12mas acho que parte dele é que ela
nasceu antes da Guerra Civil, certo? -
10:13 - 10:14Eram tempos difíceis.
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10:15 - 10:17Então, acontece que
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10:22 - 10:24eu, que tenho agora 60 e tantos,
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10:25 - 10:29o óvulo que me gerou foi feito
em minha mãe há quase 100 anos. -
10:29 - 10:32Em termos de anos de ovário, eu tenho 100.
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10:32 - 10:34(Risos)
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10:37 - 10:44E essa senhora, que está à direita,
tem 110 anos de ovário. -
10:45 - 10:47Chamamos isso de "Efeito dos 100 Anos",
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10:47 - 10:51o que significa que a nutrição
perpassa gerações -
10:51 - 10:54de uma pessoa à outra, através das mães,
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10:55 - 10:57a cada geração que se segue.
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10:57 - 11:02E esse fluxo nutricional significa
que você tem que se nutrir bem -
11:02 - 11:07a cada geração, para evitar
que ocorram doenças crônicas. -
11:08 - 11:13Agora a história vai ficar mais
complicada do que vocês achavam. -
11:13 - 11:18Isso porque a nutrição que uma mãe dá
a seu bebê quando está grávida, -
11:18 - 11:21não vem apenas da comida
que ela come, da sua dieta, -
11:21 - 11:26mas também vem do corpo
no qual ela foi formada quando criança, -
11:26 - 11:28enquanto crescia.
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11:28 - 11:31Também tem uma história para os homens.
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11:31 - 11:36Porque os homens também influenciam
a saúde de seus filhos: -
11:36 - 11:41tanto homens quando mulheres fazem isso
através do que chamamos "epigenética". -
11:41 - 11:46Se não conhecem essa palavra,
aprendam agora: epigenética. -
11:47 - 11:50Aprendam, digam e usem-na com seus amigos.
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11:50 - 11:52(Risos)
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11:52 - 11:55Vai enfraquecer em algumas gerações,
mas agora está na moda. -
11:56 - 11:57(Risos)
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11:57 - 11:59Essa é a palavra.
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11:59 - 12:02Epigenética significa:
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12:03 - 12:06o código genético que você obteve
de sua mãe e do seu pai -
12:06 - 12:08determina muitas coisas em você.
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12:08 - 12:11Esses genes que você obteve
se expressam o tempo todo, -
12:11 - 12:14e são feitos de um código de DNA,
que você aprendeu na biologia. -
12:15 - 12:17Na verdade, não dá para mudar esse código.
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12:17 - 12:23O código é encontrado em todos
os cromossomos e células de seu corpo. -
12:23 - 12:25E isso não muda.
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12:25 - 12:29No entanto, talvez vocês não saibam,
a epigenética significa -
12:29 - 12:32que antes de você nascer
alguns desses genes, nem todos eles, -
12:32 - 12:38são muito sensíveis ao estresse
da mãe e à dieta da mãe, -
12:38 - 12:41e você pode alterar esses genes
que mudarão a forma -
12:41 - 12:44como você crescerá pelo resto da sua vida.
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12:46 - 12:49Então não se pode culpar as mulheres
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12:49 - 12:53pela má saúde de todos.
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12:54 - 12:56Nem tente.
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12:56 - 12:57Por quê?
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12:57 - 13:01Porque tanto as mulheres
quanto os homens desse país, hoje, -
13:01 - 13:05se alimentam pior que qualquer
país ocidental no mundo. -
13:06 - 13:11Comemos fast food, e fomos treinados pela
indústria a amar o que eles nos empurram. -
13:11 - 13:15E muitos de nós têm
dificuldade de se livrar dela. -
13:15 - 13:19Então não culpem as mulheres,
culpem nossa cultura alimentar, -
13:19 - 13:22pois ela está nos matando.
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13:22 - 13:24O que acontecerá se não mudarmos?
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13:24 - 13:29Bem, em 1960, uma pessoa
em 100 era diabética. -
13:29 - 13:33Em 1995, uma pessoa
em 50 era diabética. -
13:33 - 13:37Hoje, em 2015, uma pessoa
em cada oito é diabética. -
13:37 - 13:43E a previsão é que em 2050,
uma pessoa em cada três seja diabética. -
13:43 - 13:46Por que nos importamos com essa epidemia?
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13:47 - 13:51Tem uma razão: não nos importamos apenas
com aqueles que vão sofrer essa doença, -
13:51 - 13:53mas também vamos ter que pagar por isso,
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13:53 - 13:57porque 70% das pessoas que têm diabetes
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13:57 - 13:59também terão doenças cardíacas.
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13:59 - 14:05E doenças cardíacas são terríveis,
e caras, e em 2026, -
14:05 - 14:10estimamos que o fardo financeiro
será de US$ 650 bilhões por ano. -
14:10 - 14:13E a propósito, hoje ele é
de US$ 1 bilhão por dia, -
14:13 - 14:15e então será de US$ 2 bilhões por dia.
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14:16 - 14:17Não podemos pagar isso.
-
14:18 - 14:22E porque estamos ficando diabéticos,
principalmente os mais jovens, -
14:22 - 14:25vamos ter que pagar essa conta no futuro.
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14:26 - 14:27Então, o que é uma boa alimentação?
-
14:27 - 14:31Não precisa ler nenhum
livro bobo pra entender: -
14:31 - 14:34só precisa comer frutas
e verduras, feijões, -
14:34 - 14:36frutas secas, e grãos integrais.
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14:36 - 14:40Se comer isso nas refeições, todos
os dias, terá uma boa alimentação. -
14:40 - 14:41Se você está grávida,
-
14:41 - 14:44recomendo que coma peixe,
duas a três vezes por semana, -
14:44 - 14:48porque o desenvolvimento do cérebro do
bebê precisa dos óleos que os peixes têm. -
14:48 - 14:50Senão, a perspectiva é simples.
-
14:51 - 14:55Então, como vamos melhorar?
O que vamos fazer a respeito disso? -
14:55 - 14:58Porque estamos em uma epidemia.
-
14:58 - 15:02E é claro, a resposta é você,
e a resposta sou eu. -
15:03 - 15:05Temos que trabalhar juntos,
e como podemos fazer isso? -
15:06 - 15:12Podemos fazer isso influenciando
nossa família, nossas escolas, -
15:12 - 15:14e as políticas que criamos.
-
15:15 - 15:18Então deixem-me sugerir uma coisa:
-
15:18 - 15:20se você se importa consigo
e com sua família, -
15:20 - 15:24vão para casa e vejam quanta comida
processada vocês comem. -
15:24 - 15:27Sabem, aquelas que têm rótulos?
-
15:29 - 15:32E gradualmente, encontre alimentos
que são saudáveis, -
15:32 - 15:36e os substitua, e pare de comprar
as comidas com rótulos. -
15:37 - 15:39(Aplausos)
-
15:45 - 15:48E depois temos que assegurar
que as crianças que amamos -
15:48 - 15:51comam alimentos saudáveis na escola.
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15:51 - 15:54(Aplausos)
-
15:56 - 15:59Influencie o seu local de trabalho,
-
15:59 - 16:01e tenha sempre comidas
saudáveis ao alcance, -
16:01 - 16:05e por último, não esqueça
de falar com quem cria as leis: -
16:05 - 16:08precisamos de políticas que impeçam
o que está acontecendo, -
16:08 - 16:10e envenenando nosso corpo.
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16:10 - 16:11(Aplausos)
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16:18 - 16:21E quando decidiremos eliminar
as doenças crônicas? -
16:21 - 16:23Hoje.
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16:23 - 16:25Quando entendermos que a nossa sociedade
-
16:25 - 16:30está oferecendo a nutrição
aos nossos filhos e futuros netos, -
16:30 - 16:34se todos trabalharmos juntos,
poderemos melhorar o futuro. -
16:34 - 16:36Obrigado.
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16:36 - 16:38(Aplausos)
- Title:
- A epidemia de doenças crônicas e a compreensão da epigenética | Kent Thornburg | TEDxPortland
- Description:
-
Quando vamos decidir vencer as doenças crônicas? Quando descobrirmos que o futuro não depende somente de nossa genética, mas também de nossas escolhas, que fazemos a respeito de alimentos e da nutrição.
Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx
- Video Language:
- English
- Team:
closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 16:49