-
Vamos supor que você seja alguém como um engenheiro de tráfego e
-
que você está tentando resolver isso, quantos carros passam por
-
um determinado ponto da estrada em um determinado período de tempo?
-
E você está tentando descobrir a probabilidade de que
-
100 carros passem ou 5 carros passem em uma dada hora.
-
Então um bom modo de começar é justamente definir uma variável
-
aleatória que essencialmente representará o foco do seu problema.
-
Então digamos o número de carros que passa em certo
-
período de tempo, digamos, em uma hora.
-
E o seu objetivo é determinar a distribuição de probabilidades
-
desta variável aleatória e uma vez que você conhecer a
-
distribuição de probabilidades então você poderá determinar
-
qual a probabilidade de que 100 carros passem em 1 hora ou a probabilidade
-
de que nenhum carro passe em uma hora e você será demais!
-
E um pouco fora do assunto, apenas para avançar com este
-
vídeo, porquê há duas pressuposições que nós teremos que fazer porquê
-
nós estamos estudando a distribuição de Possion.
-
E para estudá-la há duas pressuposições que
-
nós precisamos fazer:
-
Que em qualquer horário neste ponto da estrada não há
-
diferença para qualquer outro horário.
-
E nós sabemos o quanto esta pressuposição é falsa.
-
Durante o horário de pico você provavelmente terá
-
muito mais carros do que em qualquer outro horário.
-
E você sabe, se você quiser ser mais realista provavelmente
-
você o fará por dia dia porquê em um dia qualquer período de tempo --
-
neste caso, não.
-
Eu não poderia fazer por dia.
-
Nós teremos que assumir que cada hora é exatamente como
-
qualquer outra hora e neste caso, mesmo dentro de uma hora
-
que não existe nenhuma diferença de um segundo para outro em
-
termos das probabilidades de que passe um carro.
-
Isso é uma hipótese simplificora muito forte que
-
provavelmente não se aplica ao tráfego, mas eu penso
-
que teremos que fazer esta presunção.
-
E outra coisa que nós teremos que presumir é a de que se
-
um bocado de carros passar em determinada hora isso não significará que menos
-
carros passarão na próxima.
-
De que de nenhuma maneira o número de carros que passa em um período
-
afeta ou está relacionado ou de alguma maneira influencia o número de carros
-
que passará no próximo.
-
Que eles sejam realmente independentes.
-
Dado isso, nós podemos ao menos tentar usar a proficiência
-
que temos para modelar algum tipo de distribuição.
-
A primeira coisa que eu faço é recomendar que você proceda assim para qualquer
-
distribuição é que talvez nós possamos estimar a média.
-
Vamos nos ater nesta curva e mensurar quanto é o valor desta variável
-
depois de um bocado de horas e depois tirar a média disso, e isso será
-
um ótimo estimador para a média existente
-
da nossa população.
-
Ou, uma vez que isto é uma variável aleatória, o valor da esperança
-
desta variável aleatória.
-
Digamos que você fez isso e que você obteve que melhor estimativa para o
-
valor da esperança da sua variável aleatória é -- eu usarei
-
a letra [grega] lambda.
-
Você sabe, isso podem ser 9 carros por hora.
-
Você se sentou lá -- isso pode ser 9,3 carros por hora.
-
Você se sentou lá por horas e você apenas contou
-
o número de carros há cada hora e você tirou a média disso tudo.
-
Você diz, na média, são 9,3 carros por hora e você sente
-
que esta é uma estimativa bastante boa.
-
Então é isso que você tem aqui.
-
E vamos dizer que isso nós possamos fazer.
-
Nós conhecemos da distribuição binomial.
-
A distribuição binomial nos diz que o valor de esperança de
-
uma variável aleatória é igual ao número de tentativas da qual
-
esta variável aleatória é composta por, correto?
-
Antes, em vídeos anteriores nós estivemos contando o número
-
de caras em lançamentos de moedas.
-
Então isso poderia ser o número de lançamentos de moedas, vezes
-
a probabilidade de sucesso em cada lançamento.
-
E isso é o que nós fizemos na distribuição binomial.
-
Então talvez nós possamos modelar nossa situação de tráfego
-
de uma maneira similar.
-
Este é o número de carros que passa em uma hora.
-
Então talvez possamos dizer lambda carros por hora é igual
-
a -- eu não sei.
-
Vamos fazer cada experimento ou cada lançamento da moeda igual a
-
quando passar um carro em um dado minuto.
-
Então como há 60 minutos numa hora, então
-
haverão 60 tentativas.
-
E então, a probabilidade que nós tenhamos sucesso em cada uma
-
dessas tentativas, se nós modelarmos isso como uma distribuição binomial
-
será lambda sobre 60 carros por minuto.
-
E isso poderá ser uma probabilidade.
-
Isso poderá ser n, e isso poderá ser a probabilidade, se dissermos
-
que isso é uma distribuição binomial.
-
E esta probabilidade não poderá ser uma aproximação tão má assim.
-
Se você neste caso disser, oh, esta é uma distribuição
-
binomial, então a probabilidade da nossa variável
-
aleatória irá ser igual a algum valor dado, k.
-
Você sabe, a probabilidade de que 3 carros, exatamente 3 carros passem
-
em uma dada hora, nós poderíamos igualar isso a n.
-
Então n seria 60.
-
Escolhido k, e como você sabe, eu tenho 3 carros vezes a
-
probabilidade de sucesso.
-
Então é a probabilidade de que um carro passe em qualquer minuto.
-
Então isso será lambda sobre 60 elevado ao número de
-
sussessos que nós precisamos.
-
Então à potência de k, vezes a probabilidade de não haver sucesso ou
-
de que nenhum carro passe, elevado a n menos k.
-
Se nós tivermos k sucessos nós teremos 60 menos k insucessos.
-
Haverá 60 menos k minutos nos quais nenhum carro passou.
-
Isso realmente não será nada mal para uma aproximação na qual
-
você possui 60 intervalos e você afirma que isso é uma distribuição
-
binomial.
-
E você provavelmente terá resultados razoáveis.
-
Mas á uma questão chave aqui.
-
Neste modelo em que nos a modelamos como uma distribuição binomial,
-
o que acontece se mais de um carro passar em determinada hora?
-
Ou se mais de um carro passar em determinado minuto?
-
Uma maneira que nós temos agora é chamar de sucesso se um
-
carro passar em um determinado minuto.
-
E você terá que realizar uma contagem do tipo, um sucesso mesmo
-
que 5 carros passarem naquele minuto.
-
Então você dirá, ok, OK Sal, eu sei a solução aqui.
-
Eu apenas tenho que trabalhar com grãos mais finos.
-
Ao invés de dividir por minutos porquê eu não
-
divido isso por segundos?
-
Então a probabilidade de que eu tenha k sucessos -- ao invés de 60
-
intervalos, eu terei agora 3.600 intervalos.
-
Então a probabilidade de k segundos com sucesso, então em um segundo
-
ocorreu de um carro passar naquele instante entre 3.600 segundos.
-
Então isto é 3.600 escolhido k, vezes a probabilidade de que um carro
-
passou em qualquer dado segundo.
-
Isso será o número esperado de carros numa hora dividido por
-
tantos segundos em uma hora.
-
Nós iremos ter k sucessos.
-
E isso são os insucessos, a probabilidade de um insucesso
-
e nós iremos ter 3.600 menos k insucessos.
-
E isso será uma aproximação ainda melhor.
-
Isso aqui não será tão ruim assim, mas ainda, você terá esta
-
situação na qual 2 carros podem vir num intervalo de meio
-
segundo um do outro.
-
E você irá dizer, oh, OK Sal, eu vejo o padrão aqui.
-
Nós apenas temos que tornar isso mais e mais granular.
-
Nós apenas temos que tornar este número grande e
-
sempre maior e maior.
-
E a sua intuição está correta.
-
E o que você terá no final será a
-
distribuição de Poisson.
-
E isso é realmente interessante porque por muitas vezes o pessoal
-
lhe dará a fórmula da distribuição de Poisson e você
-
poderá fazer algo como acrescentar os números a a utilizar.
-
Mas é muito interessante saber que isso é realmente apenas a distribuição
-
binomial e a distribuição binomial realmente vem
-
de algo como o senso comum de lançar moedas.
-
É disso que tudo isso está vindo.
-
Mas antes disso fizemos uma prova de como trabalhar com limites
-
de maneira a -- deixe-me mudar de cor.
-
Anteriormente nós provamos que se pegássemos o limite como este número
-
aqui, o número de intervalos aproxima o infinito
-
e isso se torna a distribuição de Poisson.
-
Estou me assegurando de que temos um bocado de ferramentas
-
matemátcas no nosso cinto de trabalho.
-
Assim a primeira é algo que você já está razoavelmente
-
familiarizado, mas eu apenas gostaria de assegurar que
-
o limite quando x se aproxima do infinito de 1 mais a/x à potência de x é
-
igual a e elevado a ax -- não, desculpe-me.
-
É igual a e elevado a a e agora apenas para provar isso para você,
-
deixe-me fazer uma pequena substituição aqui.
-
Digamos que este n é igual a -- deixe-me dizer 1 sobre
-
n é igual a a sobre x.
-
E isso então será x que irá equivaler a na.
-
x vezes 1 é igual a n vezes a.
-
E então o limite com x convergindo ao infinito,
-
o que a converge?
-
a é -- desculpe-me.
-
Com x indo ao infinito para onde n converge?
-
Bem n é x dividido por a.
-
Então n pode também convergir ao infinito.
-
Então isso será a mesma coisa que simplesmente fazer nossa
-
substituição do limite com n aproximando o infinito de 1
-
mais -- a/x, eu fiz a substituição como 1/n.
-
E x é, por esta substituição, n vezes a.
-
E isso está para ser a mesma cosa que o limete com n
-
indo ao infinito de 1 mais 1/n elevado a n, tudo
-
isso elevado a a.
-
E uma vez que não há n aqui nós podemos simplesmente pegar o limite
-
disso e então pegar isso à potência de a.
-
Então isso irá ser igual ao limite com n indo ao
-
infinito de 1 mais 1/n elevado à enésima potência, tudo
-
isso elevado a a.
-
E essa é a nossa definição, ou uma das maneiras de se chegar a
-
se você for assistir aos vídeos de interesse composto e tudo isso.
-
Isso é como nós chegamos ao e.
-
E se você testar isso na sua calculadora, apenas tente n´s
-
maiores e maiores aqui e você chegará a e.
-
Esta parte interna é igual a e, e nós elevamos isso à potência
-
de a, então isso será igual a e elevado a a.
-
Então espero que você fique bastante satisfeito de que este
-
limite seja igual a e elevado a a.
-
E então uma outra ferramenta que eu gostaria de colocar no seu cinto de trabalho, e eu irei
-
provavelmente realizar a prova no próximo vídeo.
-
A outra ferramenta é reconhecer que x fatorial sobre
-
x menos k fatorial é igual a x vezes x menos 1 vezes x
-
menos 2, por todo o caminho de vezes x menos k mais 1.
-
E nós fizemos isso por muitas vezes, mas isso é da maneira
-
mais abstrata que nós já escrevemos.
-
Eu posso lhe dar um bocado de -- e apenas para você saber,
-
haverão exatamente k termos aqui.
-
1, 2, 3 -- Então o primeiro termo, o segundo termo, o terceiro termo, por todo
-
sempre, e este é o k-gésimo termo.
-
E isso é importante para nossa dedução da
-
distribuição de Poisson.
-
Mas apenas para fazer isso em números reais, se eu tiver 7 fatorial
-
sobre 7 menos 2 fatorila, isso será igual a 7 vezes 6
-
vezes 5 vezes 4 vezes 3 vezes 2 vezes 1.
-
Sobre 2 vezes -- não desculpe-me.
-
7 menos 2, isso é 5.
-
Então iso sobre 5 vezes 4 vezes 3 vezes 2 vezes 1.
-
Isso se cancela e você terá apenas 7 vezes 6.
-
E então isso são 7 e então o último termo é 7 menos
-
2 mais 1, que é 6.
-
Neste exemplo, k era 2 e você teve exatamente 2 termos.
-
E uma vez que nós saibamos estas duas coisas agora estamos
-
prontos para deduizir a distribuição de Possion e isso eu farei
-
no próximo vídeo.
-
O vejo em breve.