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Introdução às Variáveis Instrumentais (VI)

  • 0:00 - 0:05
    O caminho para criar
    e gerar efeito é obscuro e perigoso.
  • 0:05 - 0:08
    Mas as armas
    da econometria são fortes.
  • 0:08 - 0:12
    Ataque com intensidade
    e com variáveis instrumentais flexíveis
  • 0:12 - 0:16
    quando a natureza te abençoar
    com uma atribuição aleatória fortuita.
  • 0:19 - 0:21
    (Som de um gongo)
  • 0:24 - 0:26
    Os ensaios randomizados
    são o caminho mais seguro
  • 0:26 - 0:29
    para a comparação
    da ceteris paribus.
  • 0:29 - 0:33
    Infelizmente, essa ferramenta poderosa
    não está sempre disponível.
  • 0:33 - 0:37
    Mas às vezes, a randomização
    acontece por acidente.
  • 0:37 - 0:41
    E asim chegamos
    às variáveis instrumentais --
  • 0:41 - 0:42
    VI como abreviação.
  • 0:42 - 0:45
    -[Sussurros]
    -Variáveis instrumentais.
  • 0:45 - 0:48
    A primeira aula de hoje
    é a primera de duas sobre VI.
  • 0:49 - 0:53
    Nossa primera aula de VI,
    começa com uma história sobre escolas.
  • 0:53 - 0:54
    [Sino escolar tocando]
  • 0:54 - 0:56
    Escolas Charter
    são escolas públicas
  • 0:56 - 1:00
    livres da supervisão diária dos distritos
    e de contratos sindicais de professores.
  • 1:01 - 1:04
    E questiona-se se o impulso
    de conquistas das Charters
  • 1:04 - 1:05
    são um dos mais importantes
  • 1:05 - 1:08
    na história
    da reforma educacional americana.
  • 1:08 - 1:13
    As escolas charter mais populares
    têm mais candidatos do que vagas,
  • 1:13 - 1:16
    Então a sorte de um sorteio de loteria
    decide quem ficará com a vaga.
  • 1:17 - 1:21
    Há muita coisa em jogo para os alunos
    que esperam sua chance,
  • 1:21 - 1:25
    e ter de esperar pelos resultados
    traz à tona muitas emoções,
  • 1:25 - 1:28
    como foi registrado
    no documentário premiado
  • 1:28 - 1:30
    "Esperando pelo Superman."
  • 1:30 - 1:33
    "Não chore. Você vai fazer
    a mamãe chorar. Ok?"
  • 1:37 - 1:41
    As Charters realmente fornecem
    uma melhor educação?
  • 1:41 - 1:43
    Os críticos dizem que não,
  • 1:43 - 1:47
    argumentando que as charters
    matriculam os melhores alunos,
  • 1:47 - 1:50
    mais inteligentes e motivados;
    então as diferenças em resultados futuros
  • 1:50 - 1:52
    refletem em um viés de seleção.
  • 1:53 - 1:55
    -[Kamal] Espera aí,
    essa parece ser fácil.
  • 1:55 - 1:58
    Na loteria, ganhadores
    são escolhidos aleatoriamente,
  • 1:58 - 2:00
    -Então é só comparar ganhador e perdedor.
    -Exato.
  • 2:00 - 2:02
    É isso aí, Kamal,
  • 2:02 - 2:04
    mas as loterias da charter
    não forçam as crianças
  • 2:04 - 2:08
    à entrarem ou não
    em uma escola particular --
  • 2:08 - 2:11
    eles tornam as vagas
    da charter aleatórias.
  • 2:12 - 2:13
    Algumas crianças dão sorte.
  • 2:13 - 2:15
    Outras não.
  • 2:15 - 2:17
    Se quiséssemos
    saber os resultados
  • 2:17 - 2:19
    que as escolas charter oferecem,
  • 2:19 - 2:22
    poderíamos tratar isso
    como um ensaio randomizado.
  • 2:23 - 2:25
    Mas estamos interessados
    nos resultados
  • 2:25 - 2:27
    do público das escolas charter,
  • 2:27 - 2:28
    não nas vagas.
  • 2:29 - 2:32
    E não é todo mundo que aceita
    quando lhe são oferecidas.
  • 2:32 - 2:37
    A VI torna o resultado de ganhar
    uma vaga na charter, no resultado
  • 2:37 - 2:40
    de na verdade, estar,
    em uma escola charter.
  • 2:40 - 2:42
    -[Aluno] Legal.
    -Ah, bacana.
  • 2:46 - 2:49
    Vamos ver um exemplo.
    Uma escola charter
  • 2:49 - 2:52
    do Knowledge Is Power Program,
    ou KIPP para abreviar.
  • 2:53 - 2:55
    Essa escola KIPP fica em Lynn --
  • 2:55 - 2:59
    uma cidade industrial
    na costa de Massachusetts.
  • 2:59 - 3:02
    A escola tem mais candidatos
    do que vagas,
  • 3:02 - 3:06
    e então escolhe seus alunos
    usando uma loteria.
  • 3:06 - 3:12
    De 2005 a 2008, 371 alunos
    das quartas e quintas séries
  • 3:12 - 3:15
    colocaram seus nomes
    na loteria da KIPP em Lynn.
  • 3:15 - 3:19
    253 alunos ganharam uma vaga na KIPP,
  • 3:19 - 3:22
    118 alunos perderam.
  • 3:22 - 3:26
    Um ano depois, os ganhadores da loteria
    tinham maiores notas em matemática
  • 3:26 - 3:28
    em relação aos que perderam.
  • 3:28 - 3:30
    Mas lembrem-se,
    não estamos tentando descobrir
  • 3:30 - 3:34
    se ganhar a loteria
    o faz melhor em matemática.
  • 3:34 - 3:38
    Queremos saber se estar na KIPP
    o faz melhor em matematica.
  • 3:39 - 3:46
    Dos 253 ganhadores da loteria,
    só 199 foram de fato para a KIPP.
  • 3:46 - 3:49
    Os outros escolheram
    uma escola pública tradicional.
  • 3:50 - 3:56
    Similarmente, dos 118 que perderam,
    alguns até acabaram indo para a KIPP.
  • 3:56 - 3:57
    Eles ganharam uma vaga depois.
  • 3:57 - 4:00
    Então qual foi o efeito
    que as notas dos exames
  • 4:00 - 4:02
    para entrar na KIPP tiveram?
  • 4:03 - 4:05
    Por que não avaliamos
    suas notas de matemática?
  • 4:06 - 4:07
    Boa pergunta?
  • 4:07 - 4:09
    Com quem você os compararia?
  • 4:09 - 4:11
    Com aqueles que não entraram.
  • 4:11 - 4:13
    Os alunos são aleatórios?
  • 4:14 - 4:16
    -[Camila] Não.
    - Há um viés de seleção.
  • 4:16 - 4:18
    -Correto.
    -[Otto] Quê?
  • 4:18 - 4:22
    As vagas da KIPP são aleatórias,
    então podemos ter certeza
  • 4:22 - 4:26
    da ceteris paribus.
    Mas os candidatos não são aleatórios.
  • 4:27 - 4:31
    A escolha para aceitar a vaga
    pode ser devido a características
  • 4:31 - 4:33
    que se relacionam
    com os feitos em matemática --
  • 4:33 - 4:36
    digamos, que por exemplo,
    pais mais dedicados
  • 4:36 - 4:39
    são mais propensos
    à aceitaram a vaga.
  • 4:39 - 4:43
    É muito provável que seus filhos
    também sejam melhores em matemática,
  • 4:43 - 4:44
    independente da escola.
  • 4:44 - 4:45
    -[Aluna] Exato.
  • 4:45 - 4:48
    A VI converte
    o resultado da vaga
  • 4:48 - 4:51
    no resultado dos alunos da KIPP,
  • 4:51 - 4:53
    então, alguns ganhadores
    vão para outros lugares
  • 4:53 - 4:57
    e alguns perdedores
    vão para a KIPP de alguma maneira.
  • 4:57 - 5:01
    Basicamente, a VI pega
    uma randomização incompleta
  • 5:01 - 5:03
    e faz os ajustes apropriados.
  • 5:04 - 5:07
    Como? A VI descreve
    uma reação em cadeia.
  • 5:08 - 5:10
    Por que as vagas
    afetam as conquistas?
  • 5:10 - 5:13
    Provavelmente, porque elas afetam
    os alunos que vão à charter,
  • 5:13 - 5:17
    e os alunos da charter melhoram
    suas notas em matemática.
  • 5:17 - 5:21
    A primeira ligação da cadeia,
    chamada de primeiro estágio,
  • 5:21 - 5:24
    é o efeito da loteria
    nos alunos da charter.
  • 5:24 - 5:28
    O segundo estágio é a ligação
    entre ir para a charter
  • 5:28 - 5:30
    e um resultado variável
  • 5:30 - 5:32
    Neste caso, notas em matemática.
  • 5:33 - 5:36
    A variável instrumental,
    ou "instrumento" para abreviar,
  • 5:36 - 5:40
    é a variável que inicia
    a reação em cadeia.
  • 5:41 - 5:44
    O efeito do instrumento
    no resultado
  • 5:44 - 5:47
    é chamado de forma reduzida.
  • 5:48 - 5:52
    Essa reação em cadeia pode ser
    representada matematicamente.
  • 5:52 - 5:54
    Multiplicamos o primeiro estágio,
  • 5:54 - 5:56
    o resultado da vitória
    dos alunos,
  • 5:56 - 5:58
    pelo segundo estágio,
  • 5:58 - 6:01
    o resultado dos alunos nas notas.
  • 6:01 - 6:03
    E temos então a forma reduzida,
  • 6:03 - 6:06
    o resultado que a vitória da loteria
    gerou nas notas.
  • 6:07 - 6:12
    A forma reduzida e o primeiro estágio
    são visíveis e fáceis de calcular.
  • 6:12 - 6:15
    Porém, o resultado que os alunos
    tiveram nas conquistas
  • 6:15 - 6:17
    não é diretamente visível.
  • 6:17 - 6:20
    Este é o efeito causal
    que estamos tentado determinar.
  • 6:21 - 6:24
    Dado à hipóteses importantes,
    discutiremos brevemente,
  • 6:24 - 6:26
    encontramos o resultado
    dos alunos da KIPP
  • 6:26 - 6:29
    dividindo a forma reduzida
    pelo primeiro estágio.
  • 6:29 - 6:33
    Isso ficará mais claro
    com um exemplo
  • 6:33 - 6:34
    -Ok
    -Vamos lá.
  • 6:37 - 6:39
    Só uma palavrinha sobre medição.
  • 6:39 - 6:42
    Medimos as conquistas
    usando desvios padrões,
  • 6:42 - 6:45
    frequentemente ilustrada
    pela letra grega sigma (σ).
  • 6:45 - 6:49
    Um σ é uma grande mudança,
    dos 15% da parte inferior
  • 6:49 - 6:52
    para a parte do meio,
    com mais distribuições de conquistas.
  • 6:52 - 6:55
    Até mesmo ¼ ou ½
    de uma diferença σ é grande.
  • 6:56 - 6:58
    Agora já podemos colocar
    alguns números
  • 6:58 - 7:02
    na equação que introduzimos antes.
  • 7:02 - 7:03
    Primeiro, qual o resultado
  • 7:03 - 7:06
    de ganhar a loteria
    sob as notas em matemática?
  • 7:06 - 7:10
    As notas em matemática dos candidatos
    da KIPP são 1/3 do desvio padrão
  • 7:10 - 7:12
    abaixo da média estadual,
  • 7:12 - 7:14
    um ano antes
    de se candidatarem à KIPP.
  • 7:14 - 7:18
    Mas um ano depois, os ganhadores
    tiveram notas bem na média estadual,
  • 7:18 - 7:21
    enquanto que os perdedores
    ainda estão bem abaixo,
  • 7:21 - 7:25
    com uma nota média
    em cerca de -0.36 σ.
  • 7:26 - 7:30
    O resultado de ganhar a loteria
    sob as notas, é a diferença
  • 7:30 - 7:33
    entre as notas dos ganhadores
    e as notas dos perdedores.
  • 7:33 - 7:36
    Pegue as notas médias
    em matemática dos ganhadores,
  • 7:36 - 7:38
    e subtraia pelas notas médias
    dos perdedores,
  • 7:38 - 7:42
    então teremos 0.36 σ.
  • 7:42 - 7:47
    Póximo: Qual é o resultado
    de ganhar a loteria para os alunos?
  • 7:47 - 7:49
    Em outras palavras,
    se você ganhá-la,
  • 7:49 - 7:52
    o quão mais provável fica
    para você em ir para KIPP
  • 7:52 - 7:53
    do que se perder?
  • 7:54 - 7:58
    Qual é a porcentagem de ganhadores
    da loteria que vão para a KIPP?
  • 7:58 - 8:01
    Divida os números de ganhadores
    que vão para a KIPP
  • 8:01 - 8:05
    pelo número total de ganhadores
    da loteira -- isso dá 78%.
  • 8:06 - 8:09
    Para achar a porcentagem dos perdedores
    da loteria que vão para a KIPP,
  • 8:09 - 8:12
    dividimos o número de perdedores
    que vão para a KIPP
  • 8:12 - 8:17
    pelo número total de perdedores
    da loteria -- isso dá 4%.
  • 8:17 - 8:22
    Subtraia 4 de 78, e descobrimos
    que ganhar a loteria
  • 8:22 - 8:26
    deixa você 74% mais provável
    de ir para a KIPP.
  • 8:26 - 8:29
    Agora podemos encontrar
    o que realmente queremos --
  • 8:29 - 8:35
    o resultado dos alunos nas notas,
    dividindo 0.36 por 0.74.
  • 8:35 - 8:38
    Ir para a KIPP aumenta
    as notas em matemática
  • 8:38 - 8:42
    por 0.48 desvios padrão na média.
  • 8:42 - 8:45
    Esse é um ganho de conquista incrível,
  • 8:45 - 8:47
    Igual a sair do terço
    da parte inferior
  • 8:47 - 8:50
    para a parte do meio,
    das distribuições de conquistas.
  • 8:50 - 8:51
    -[Sussurros].
  • 8:51 - 8:54
    Essas estimativas
    são para as crianças que optam
  • 8:54 - 8:55
    pela loteria da KIPP,
  • 8:55 - 8:58
    onde o status de inscrição
    é mudado pela vitória.
  • 8:58 - 9:01
    Esse não é necessariamente
    um exemplo aleatório
  • 9:01 - 9:02
    de todas as crianças em Lynn.
  • 9:03 - 9:05
    Não podemos supor
    que veríamos o mesmo resultado
  • 9:05 - 9:07
    -com outros tipos de estudantes.
    -Aha.
  • 9:07 - 9:10
    Mas esse resultado
    para as crianças da KIPP
  • 9:10 - 9:13
    é provavelmente um bom indicador
    das consequências
  • 9:13 - 9:16
    de abrir vagas adicionais nas charters.
  • 9:16 - 9:17
    -Legal.
    -Entendi.
  • 9:20 - 9:23
    A VI elimina o viés de seleção,
    mas como todos os nossos métodos,
  • 9:23 - 9:26
    a solução constroe-se
    através de suposições
  • 9:26 - 9:28
    que não devem ser tomadas
    como certas.
  • 9:28 - 9:31
    Primeiro, deve haver
    um primeiro estágio substancial --
  • 9:31 - 9:36
    isso é, a variável instrumental,
    ganhar ou perder a loteria,
  • 9:36 - 9:39
    deve realmente mudar a variável
    dos resultados que estamos interessados --
  • 9:39 - 9:41
    aqui, os alunos da KIPP.
  • 9:41 - 9:45
    Neste caso, o primeiro estágio
    não está de fato incerto.
  • 9:45 - 9:48
    Ganhar a loteria tornam
    os alunos da KIPP bem mais capazes.
  • 9:48 - 9:51
    Nem todas as histórias
    de VI são assim.
  • 9:51 - 9:54
    Segundo, o instrumento
    deve ser tão bom
  • 9:54 - 9:55
    como os aleatórios,
  • 9:55 - 9:59
    indicando que ganhadores e perdedores
    tenham características iguais.
  • 9:59 - 10:02
    Este é o pressuposto de independência.
  • 10:02 - 10:06
    É claro que os ganhadores da loteria
    são de fato atribuídos aleatoriamente.
  • 10:06 - 10:10
    Ainda assim, devemos buscar equilíbrio
    e confirmar que ganhadores e perdedores
  • 10:10 - 10:11
    tenham a mesma base familiar,
  • 10:11 - 10:14
    aptidões similares e etc.
  • 10:14 - 10:17
    Nosso foco é tentar garantir
    que as loterias da KIPP sejam justas.
  • 10:17 - 10:20
    Com nenhum grupo de candidatos
    com chances suspeitas de ganhar.
  • 10:21 - 10:24
    Finalmente, exigimos
    que o instrumento mude resultados
  • 10:24 - 10:26
    só pela variável de interesse --
  • 10:26 - 10:28
    neste caso, ir para a KIPP.
  • 10:28 - 10:31
    Esta suposição é chamada
    de restrição de exclusão.
  • 10:33 - 10:38
    A VI só funciona se você puder
    atender essas três suposições.
  • 10:38 - 10:40
    Eu não entendo
    a restrição de exclusão.
  • 10:41 - 10:44
    Como ganhar a loteria
    afeta mais nas notas de matemática,
  • 10:44 - 10:45
    do que ir para a KIPP?
  • 10:45 - 10:47
    -É mesmo.
    -Boa pergunta.
  • 10:47 - 10:51
    Suponha que os ganhadores da loteria
    estejam felizes só por ganhar,
  • 10:51 - 10:55
    e que essa felicidade os motiva
    a estudar e aprender mais matemática.
  • 10:55 - 10:57
    independente de onde
    eles vão estudar.
  • 10:57 - 11:00
    Isso violaria
    a restrição de exclusão,
  • 11:00 - 11:04
    porque o efeito motivacional
    de ganhar é um segundo meio
  • 11:04 - 11:07
    pelos quais as loterias
    podem afetar as notas dos testes.
  • 11:07 - 11:10
    Ainda que seja difícil
    julgar isso por completo,
  • 11:10 - 11:13
    não há evidências
    de meios alternativos
  • 11:13 - 11:14
    nos estudos da KIPP.
  • 11:18 - 11:21
    A VI resolve o problema
    do viés de seleção
  • 11:21 - 11:25
    em cenários como as loterias da KIPP,
    onde os sistemas de vagas são aleatórios,
  • 11:25 - 11:27
    mas alguns que as ganham, não querem.
  • 11:28 - 11:32
    Este tipo de atribuição aleatória
    intencional e ainda incompleta,
  • 11:32 - 11:33
    é surpreendentemente comum.
  • 11:33 - 11:36
    Até os ensaios clíncos randomizados
    têm essa característica.
  • 11:37 - 11:40
    A VI resolve o problema
    de aceitação não aleatória
  • 11:40 - 11:43
    em loterias ou pesquisas clínicas.
  • 11:43 - 11:47
    Mas as loterias não são as únicas fontes
    de instrumentos convincentes.
  • 11:47 - 11:49
    Muitas questões causais
    podem ser abordadas
  • 11:49 - 11:51
    pela ocorrência natural,
  • 11:51 - 11:54
    tão bem quanto as variações
    das atribuições aleatórias.
  • 11:55 - 11:57
    Aqui vai uma questão causal para você:
  • 11:57 - 11:59
    As mulheres que têm filhos
    no iníco de suas careiras
  • 11:59 - 12:02
    sofrem grandes punições
    em relação ao salário
  • 12:02 - 12:03
    como resultado disso?
  • 12:03 - 12:05
    Afinal, elas ganham menos
    do que os homens.
  • 12:06 - 12:09
    É claro que poderíamos
    comparar os salários de mulheres
  • 12:09 - 12:11
    com mais e menos filhos.
  • 12:11 - 12:14
    Mas tais comparações
    estão repletas de viés de seleção.
  • 12:15 - 12:17
    Só se pudéssemos
    aleatoriamente atribuir os bebês
  • 12:17 - 12:19
    para diferentes famílias.
  • 12:19 - 12:22
    Sim, é isso,
    soa muito fantasioso.
  • 12:22 - 12:27
    Nossa próxima história de VI --
    fantástica, mas não fantasiosa --
  • 12:27 - 12:30
    Ilustra um instrumento
    de ocorrência natrual incrível
  • 12:30 - 12:32
    para o tamanho da família.
  • 12:33 - 12:35
    ♪ [Música] ♪
  • 12:35 - 12:38
    Você está no caminho
    para dominar a econometria.
  • 12:38 - 12:40
    Fixe o que aprendeu neste vídeo
  • 12:40 - 12:43
    fazendo algumas
    questões práticas.
  • 12:43 - 12:46
    Ou, se já está pronto.
    Clique no próximo vídeo.
  • 12:47 - 12:50
    Você também pode visitar
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  • 12:50 - 12:52
    conteúdo de professores, e mais.
  • 12:52 - 12:54
    ♪ [Música] ♪
  • 12:54 - 12:56
    Tradução: John Silva.
Title:
Introdução às Variáveis Instrumentais (VI)
Description:

Josh Angrist do MIT apresenta uma das ferramentas econométricas mais poderosas: variáveis ​​instrumentais.

Variáveis ​​instrumentais (VI, para aqueles que sabem), permitem que mestres em econometria tirem conclusões causais convincentes quando um tratamento de interesse é incompleta ou imperfeitamente randomizado.

Por exemplo, as discussões sobre a qualidade da escola americana muitas vezes esquentam, fervendo com o viés de seleção. Ver uma escola com altas taxas de graduação e resultados de testes atraentes? É uma boa escola ou apenas uma escola comum fortuitamente localizada em um bom bairro?

As loterias que distribuem aleatoriamente as ofertas de vagas escolares em escolas com demanda devem desvendar o dilema da qualidade da escola. Mas as loterias oferecem apenas vagas. As famílias são livres para aceitar ou ir para outro lugar e essas opções estão longe de ser aleatórias.

VI fornece um caminho para conclusões causais, mesmo em face desse tipo de randomização incompleta.

Neste vídeo, cobrimos o seguinte:

- Atribuição aleatória incompleta

- Terminologia VI: primeiro estágio, segundo estágio, instrumento, forma reduzida

- Três principais premissas IV: primeiro estágio substancial, premissa de independência, restrição de exclusão

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Video Language:
English
Team:
Marginal Revolution University
Project:
Mastering Econometrics
Duration:
12:57

Portuguese, Brazilian subtitles

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